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Imbassahy diz que Serra é forte e a campanha, fraca.

O ex-prefeito de Salvador, Antônio Imbassahy (PSDB), está inclinado a entrar na disputa por uma das duas vagas baianas ao Senado Federal. Ou, até, ser vice de Paulo Souto (DEM) na corrida ao Palácio de Ondina. Foi o que ele deixou escapar numa entrevista ao repórter Fábio Luciano.

“Tem muita gente que deseja que eu aguarde um pouco mais para me candidatar na chapa majoritária”. Presidente estadual dos tucanos, Imbassahy diz que o crescimento de Dilma Rousseff nas pesquisas não preocupa o tucanato. “José Serra não está fazendo campanha eleitoral. Serra está preocupado em administrar São Paulo. Temos candidato forte e campanha fraca”.

Imbassahy ressaltou que Serra começará a campanha em abril (a campanha, oficialmente, começa em julho). O lançamento do nome do governador para a sucessão de Lula será no dia 10 de abril, em Brasília. Na entrevista, o tucano também ironizou a propaganda institucional baiana.

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Rapidinho, a itabunense Brisa Dalila tornou-se famosa nacional e mundialmente. É atração no Kibeloco. A blogueira, publicitária e, agora, administradora de empresas nem liga para o motivo que a içou ao estrelato no You Tube. O vídeo, aliás, passou das 40 mil exibições em menos de dois dias. Confira o motivo logo abaixo. Aperte play.

Agora, dê uma passadinha lá no blog da Dalila, o www.entojo.blogspot.com

Parabéns, Brisa Dalila Maria Leopoldina Terra Marialda Segunda Mendonça Barrêto Marques de Leão e Sousa.

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A Associação das Empresas de Transporte Urbano de Itabuna (Aetu) está deixando na mão estudantes da educação básica. Quem solicitou o smart card (passe estudantil) no início deste mês, ainda espera a boa vontade da associação. Os cartões estão sendo entregues com atraso de mais de 30 dias, segundo as ‘vítimas’.

Estudantes que passaram a morar no município neste ano estão sendo obrigados a também apresentar comprovante da sua residência anterior – em outra cidade, quando o necesssário é a informação da residência atual e comprovação da matrícula em escola de Itabuna.

O problema é que, sem o cartão, o estudante se vê obrigado a pagar a passagem inteira. Se tem malandragem na jogada, só as empresas de transporte coletivo podem responder. Mas que a demora dá margem a várias interpretações, lá isso dá!

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Consumidores que têm o hábito de fazer suas compras bem cedo, na feira livre do Centro Comercial de Itabuna, ficaram assustados com a sujeira que imperava no local neste sábado (20). A quantidade de lixo bem perto dos alimentos é um verdadeiro atentado à saúde pública.

O mesmo vale para as outras duas maiores feiras da cidade: as do São Caetano e da Califórnia. Urge que seja tomada alguma providência.

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A Polícia Federal prendeu neste sábado (20), em Buerarema, um homem identificado como “Gil”, que é irmão de Rosivaldo Ferreira da Silva, o Cacique Babau.

Gil teria participado, juntamente com o irmão, de invasões de terras e descumprimento de mandados de reintegração de posse. Babau está preso desde o dia 10 de março.

Gil, o irmão do cacique, foi levado para a carceragem da PF em Illhéus.

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O deputado federal Geraldo Simões (PT) iria à missa em louvor a São José em Itabuna, nesta sexta-feira (19). Desistiu quando lhe avisaram que a igreja estava coalhada de membros do DEM.

Já na hora da procissão, o deputado preferiu acompanhar o cortejo de longe, enquanto à frente o bloco dos políticos era dominado por Azevedo e seus “aprochegados” e, a certa distância, um time composto por Paulo Souto, ACM Neto, Antônio Imbassahy, José Ronaldo e outros “alienígenas”.

Indagado por uma repórter se ele acompanhava o evento a distância por causa dos políticos do DEM, Geraldo Simões respondeu:

– São José tem o coração grande e haverá de perdoar os que estiverem aqui por puro oportunismo político!

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ACM Neto, Solon Pinheiro e Paulo Souto

Ficou sacramentado nesta sexta-feira (19) o apoio do neto de ACM ao neto de Maria Pinheiro, figura emblemática na história de Itabuna. Solon Pinheiro, vereador do PSDB, é pré-candidato a deputado estadual e demonstrou prestígio com figuras da cúpula tucano-democrata na Bahia.

Estavam presentes no evento realizado na Câmara de Vereadores de Itabuna, além de ACM Neto, o ex-governador Paulo Souto, o ex-prefeito de Salvador Antônio Imbassahy, os deputados federais Fábio Souto e José Carlos Aleluia, o estadual Heraldo Roha e o ex-prefeito de Feira de Santana José Ronaldo. De Itabuna, a presidente do DEM, Maria Alice Pereira, o prefeito Azevedo e o vice Antônio Vieira.

Até agora, entre os apoios manifestados por Azevedo, o prometido a Solon foi o mais cercado de pompa. Só faltou mesmo um um tabelião para oficializar o ato.

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Azevedo, secretários municipais e o deputado Argôlo participaram de reunião com os produtores (foto Pedro Augusto)

Um grupo formado por 14 cacauicultores fez ontem (dia 19) um pedido especial ao prefeito de Itabuna, Capitão Azevedo. Eles querem que o chefe do executivo municipal entregue ao presidente Lula uma carta, relatando os erros cometidos pela Ceplac nas duas primeiras fases do Plano de Recupração da Lavoura Cacaueira.

Como se sabe, o órgão do Ministério da Agricultura recomendou medidas de combate à vassoura-de-bruxa que se reveleram ineficazes. E os cacacuicultores assumiram dívidas para implementar as más providências. Por isso, lutam para que os débitos sejam anulados.

Caberá a Azevedo e ao deputado estadual Luiz Argôlo, que também entrou na roda, passar a carta às mãos do presidente Lula. Será na próxima sexta-feira (26), quando o presidente virá a Itabuna inaugurar a base de distribuição do Gasene.

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Da coluna Tempo Presente (A Tarde):

Procissão de São José, padroeiro de Itabuna, ontem à tarde. A caravana do DEM, Paulo Souto à frente, puxando ACM Neto, José Ronaldo, José Carlos Aleluia, Imbassahy e outros, estava lá em peso.

O prefeito José Nilton Azevedo, o Capitão Azevedo, que é do mesmo partido, não deu bola. Se viu, fingiu que não viu.

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Fábio Lima e Azevedo: pelo jeito, apoio é só "de boca"

Na campanha, Azevedo pulou e agradou. Na política, continua pulando, mas é de galho em galho. Diversos candidatos a deputado federal e estadual já receberam a promessa de apoio incondicional e irrestrito do prefeito, o que o tornou alvo de piadas.

O último a receber o “pode contar comigo” do prefeito foi o vereador tucano Solon Pinheiro, que ontem se apresentou como pré-candidato a deputado estadual, fazendo dobradinha em Itabuna como ACM Neto (DEM).

Azevedo estava lá, fazendo estremecer outros relacionamentos. Um deles é com o pré-candidato a estadual do PTdoB, Fábio Lima, que anda choroso. Lima acreditou nas promessas, caiu no conto do capitão… E agora tem a incômoda sensação de que há um adereço estranho a “enfeitar-lhe” a cabeça.

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A propósito da inauguração da base de distribuição do Gasene na proxima sexta-feira (26), em Itabuna, um jornalista comentou que o Parque de Exposições Antônio Setenta, local do evento, pode até mudar de nome.

Passaria a ser chamado: “Parque de Exposição da Candidata Dilma 2010”.

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A articulação política do governo Newton Lima entrou em campo para debelar um princípio de incêndio no PT ilheense. O vereador Rafael Benevides e o vereador licenciado Alisson Mendonça, atual secretário municipal de Planejamento.

Alisson não queria abrir mão dos 10 cargos que o mandato lhe garante e Rafael, o suplente, queria abocanhar metade deles (confira aqui). Alisson não arredou pé e o suplente falou até em acionar a justiça para poder nomear os seus assessores.

Para pacificar o partido (seria da boquinha?), o governo entrou na parada. Alisson manterá os seus 10 cargos e Rafael terá direito a indicar cinco nomes para (bons) cargos no governo municipal. As nomeações saem assim que o governo conseguir aprovar a falada (e lenta!) reforma administrativa.

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GENOCÍDIO EM PORTO SEGURO

Ousarme Citoaian

O apresentador da TV Bahia referiu-se, no Jornal da Manhã, ao ex-secretário de Governo, Edésio Lima, como “acusado de matar os professores de Porto Seguro”. É incrível a falta de atenção dos nossos redatores (e, na televisão e no rádio, também dos apresentadores, que lêem as bobagens escritas pelos outros). O Pimenta, felizmente, não foi na mesma linha. Tratou Edésio Lima como “acusado de mandar matar os professores sindicalistas Elisney Pereira e Álvaro Henrique”. No dia anterior, estampou em manchete que saíra a preventiva “contra secretário acusado de matar professores”. O Pimenta está certo.

PROFESSORES OU “OS PROFESSORES”?

O caso é transparente. Com o artigo definido “os”, e sem complemento, a frase descreve um genocídio: em vez de a morte de dois professores, registra a de toda uma categoria profissional. Aceita-se “matar professores” ou “matar os professores etc. (etc. é especificação)”. O redator da tevê cometeu um equívoco muito comum na comunicação, que é tentar dizer uma coisa e dizer outra. O povo, na sua intuição, já explicou o mecanismo desses erros: “Quem não sabe rezar…”. E não me venham repetir, como justificativa, que “a língua é viva”. A língua é viva, sim, mas erro é erro, apesar da muleta errare humanum est.

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“É PENTA! É PENTA! É PENTA!”

O narrador da televisão, pré-apoplético e parecendo à beira de um ataque de histerismo, berra, a plenos pulmões, referindo-se à seleção brasileira de futebol: “É penta! É penta! É penta!”. Um exagero. Antes, dizia-se pentacampeão quem vencia um campeonato cinco vezes consecutivas (duas era bicampeão, três, tri etc.). A partir de 1970, quando o Brasil – com a melhor seleção de todos os tempos, a que João Saldanha (foto) montou – venceu sua terceira Copa do Mundo, popularizou-se a tendência de dizer-se tricampeão quem vence um campeonato três vezes, sem ser seguidas. Ao que me recorde, o jornalista Raimundo Galvão, que mencionamos aqui há dias, foi a primeira voz a se insurgir contra esse modo de dizer.

MENTIRA QUE VIRA VERDADE

Pouco sei de futebol (prefiro basquete e o xadrez), mas a discussão, sob o prisma da língua portuguesa, me fascina. Entendo que o Brasil é, de maneira indiscutível, bicampeão mundial, pois venceu as Copas de 1958 e 1962. Ao voltar a ganhar em 1970 (com a melhor seleção etc. etc.), tornou-se campeão pela terceira vez – e isto é diferente de ser tricampeão. Acontece que a mídia, por ignorância ou interesse, às vezes assume aquele comportamento atribuído a Goebells (ministro das Comunicações de Hitler): bate na mentira até que ela se transforme em verdade. O rito é mais ou menos este: lança-se a invenção, as ruas a adotam e ela adentra os compêndios, já travestida de verdade. A língua é viva, certo. Mas não precisa ser burra.

O FUTEBOL NO ANO 2110

É ocorrência admirável um time ser tricampeão regional (no sentido “clássico”). Mas obter três títulos não sucessivamente, convenhamos, é moleza. Depois, essa “nova” linguagem produz alguma confusão no público: como representar clubes como o Flamengo, por exemplo, que já foi trinta e três vezes campeão do Rio? Ou o Fluminense, trinta e duas vezes?  Ou o Vitória e o Bahia? Percebe-se que, na Copa do Mundo, porque são poucos os países com vários títulos, isto é possível. Mas quando se trata de certames regionais é preferível ficar com o sistema “antigo”. Especialistas afiançam que, daqui a uns cem anos, quando as grandes seleções terão muitos títulos acumulados, o sistema “moderno” será esquecido.

SALDANHA E A MODA BLACK POWER

Por falar em  futebol… Nos últimos tempos, jogadores passaram a adotar o estilo cabeça raspada. Ronaldo (foto), apelidado O fenômeno, é um dos últimos a adotar o modelo. Nos tempos em que o estilo black power estava em moda (os anos setenta), João Saldanha foi chamado à polêmica e, bem ao seu estilo, não fugiu da raia. O inventor da melhor seleção brasileira de futebol de todos os tempos foi, de novo, ao âmago da questão, mostrando que treino é treino e jogo é jogo. É engraçada sua sugestão de que os jogadores raspem a cabeça pra jogar e usem uma peruca na hora do rebolado (hoje se diz balada). Veja no vídeo.

PANACUM DE BUGIGANGAS

Como esta coluna não tem formato definido, estando mais para panacum de bugigangas, vai aqui mais uma. Para não dizerem que só falamos mal da mídia, pretendemos registrar, habitualmente, a existência de textos jornalísticos de boa qualidade – pois que os há, sem dúvida. Comecemos com Hélio Pólvora, que produz, no jornal A Tarde, aos sábados, uma crônica que compensa, por si só, o preço que pagamos. Estilo leve, criativo, econômico, sem sobras, sem concessão aos adjetivos ociosos. Não é à toa que o autor de Os galos da aurora é fã confesso de Graciliano Ramos, tendo declarado que, em tempos de juventude, quase decorou Vidas secas. Mas não se apressem em pensar que HP se dedique ao odioso esporte do pastiche.

PRECISÃO CINEMATOGRÁFICA

Hélio é senhor de sua própria forma de expressão, aprovada pela crítica e demonstrada em cerca de 30 títulos, entre contos, crônicas e análise literária (tem em preparo o primeiro romance). Seu texto equilibra simplicidade e erudição, vazadas na fórmula mágica e difícil que muitos perseguem e poucos alcançam, e que fez a glória de um gênero eminentemente brasileiro, a crônica de jornal. Sobre a linguagem de Hélio Pólvora, assim falou Aramis Ribeiro Costa (foto):  “É preciso registrar que foi o domínio da linguagem, unido à observação sagaz do ficcionista (…)  que o fez primoroso na descrição de cenas e situações, bem como na ambientação das suas histórias, resultado obtido com poucas palavras e uma precisão que se diria fotográfica, ou, considerando a dinâmica do entrecho, cinematográfica”.

OLHAR SOBRE O COTIDIANO

Hélio (A Tarde – 13.3.2010) fala, com carinho, do sambista Ederaldo Gentil (foto):

“Por acaso encontrei cópia de um CD de suas melhores composições, em que Ederaldo se diz mais amargo do que o alumã, declara que não quer o dia, só a alvorada, queixa-se que a distância o mata e a saudade o maltrata, e vice-versa, e conclui que o próprio tempo é que não lhe deu tempo. Acusa uma mulher de ter sido ´cimento fraco na construção do meu lar´, e responsável por ´um amor em demolição´. Achados, Bossas. A filosofia das ruas está inteira nesses versos”. Hélio não desmente Aramis:  espalha sobre pessoas, ações e sentimentos do cotidiano de nossas vidas a “observação sagaz do ficcionista”. É ler para crer.

“DESCENDO PARA BAIXO”

Vejo na TV Globo o sobe e desce das pesquisas eleitorais e, ao fim, ouço do apresentador William Bonner (foto) que “a margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos”. O correto editor do Jornal Nacional labora num erro daqueles que sua empresa – sabe-se lá o motivo – tenta repetir até transformar em acerto: variação de “x” pontos percentuais já diz tudo.  “Para mais ou para menos” torna-se um reforço que agride a boa linguagem – algo parecido com subir para cima, descer para baixo, entrar para dentro e sair para fora. A tevê, em vez de informar os telespectadores, contribui para deseducá-los.

ETERNAMENTE EM BERÇO ESPÚRIO

Parece-me que o nome dessa coisa é redundância (também pleonasmo ou tautologia), algo que, se bem utilizado, dá cores vivas à frase. Alberto Janes escreveu e a extraordinária Amália Rodrigues (1920-1999) popularizou “E [Deus] deu-me esta voz a mim”. Há beleza neste verso pleonástico, longe do absurdo de “para mais ou para menos”. Aliás, o berço espúrio que embala esta expressão é o mesmo que embala “récorde”, termo estranho à língua portuguesa (certamente uma macaqueação do inglês record). Lembremos Dad Squarisi (foto): “Jornalistas têm de escrever tão bem quanto romancistas”.

FADO BRASILEIRO EM LISBOA

Que a citada Amália Rodrigues é a mais ilustre das cantoras portuguesas, todo mundo sabe. Mas há quem não saiba que o fado, elemento fundamental da cultura lusitana, tem mais a ver com o Brasil do que parece. O temido crítico José Ramos Tinhorão sustenta, baseado em pesquisa por ele feita, que o gênero nasceu em terras brasileiras – e depois se fez popular em Lisboa. Está tudo no livro Domingos Caldas Barbosa – o poeta da viola, da modinha e do lundu (foto), lançado em 2004. O modinheiro Caldas Barbosa (que teve por pseudônimo Lereno Selenuntino) teria sido o grande divulgador do fado brasileiro em Portugal.

PALMAS PARA A GRANDE DAMA

Tem mais. Amália Rodrigues (foto) também “nasceu” no Brasil. Foi no Rio de Janeiro, em 1945, que ela gravou seu primeiro disco (iniciara a carreira de cantora há alguns anos e ainda não gravara, sendo convencida a fazê-lo entre nós). Aliás, na turnê brasileira Amália agradou tanto que veio para ficar quatro semanas e ficou quatro meses. Mas as coincidências ainda não terminaram: foi no Rio, naquele período, que o compositor Frederico Valério, que acompanhava a cantora, fez um dos fados mais famosos de todos os tempos: Ai, Mouraria. No vídeo, Amália Rodrigues e o mencionado Foi Deus.

(O.C.)

Pouco sei de futebol (prefiro basquete e o xadrez), mas a discussão, sob o prisma da língua portuguesa, me fascina. Entendo que o Brasil é, de maneira indiscutível, bicampeão mundial, pois venceu as Copas de 1958 e 1962. Ao voltar a ganhar em 1970 (com a melhor seleção etc. etc.), tornou-se campeão pela terceira vez – e isto é diferente de ser tricampeão. Acontece que a mídia, por ignorância ou interesse, às vezes assume aquele comportamento atribuído a Goebells (ministro das Comunicações de Hitler): bate na mentira até que ela se transforme em verdade. O rito é mais ou menos este: lança-se a invenção, as ruas a adotam e ela adentra os compêndios, já travestida de verdade. A língua é viva, certo. Mas não precisa ser burra.