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Marco Wense

Luiz Inácio Lula da Silva, em conversas reservadas, restritas a pessoas de sua inteira confiança, não cansa de dizer que só se elegeu presidente da República depois que conseguiu se livrar da ala do PT contrária a qualquer tipo de aliança.

O governador Jaques Wagner também se queixa dos petistas que só pensam no próprio umbigo, deixando o projeto maior – sua reeleição para o Palácio de Ondina – em segundo plano.

O grande perdedor do definitivo acordo do PMDB de Geddel com o PR do senador César Borges é, sem dúvida, o governador Jaques Wagner. Quem “ganha” são os petistas que fizeram de tudo para evitar uma coligação do PT com o PR.

Agora, com o PMDB e o PR unidos, junto com o PTB, PSC e o PRTB, a possibilidade de Wagner ser reeleito logo no primeiro turno fica mais difícil. A expectativa em torno de uma nova pesquisa de intenção de voto é grande.

Uma coisa é certa: o governador Jaques Wagner tem que assumir pessoalmente o comando das negociações políticas em torno da sua reeleição, sob pena de ressuscitar a hipótese de um segundo turno com Souto e Geddel.

É o PT versus PT, para o desespero do presidente Lula e do governador Jaques Wagner.

PS – O ex-prefeito de Itabuna, Geraldo Simões, foi o principal protagonista do movimento “Fora César Borges”.

RENATO COSTA

O bom médico Renato Costa, pré-candidato a deputado estadual, pode, mais uma vez, ser prejudicado pelo partido pelo qual tenta retornar ao Parlamento estadual.

Na eleição passada foi prejudicado pelo PSB de Lídice da Mata.  Agora, com a coligação na proporcional do PMDB com o PR, corre o risco de não se eleger, o que seria uma grande perda para a Região, principalmente para o sul da Bahia.

Vale ressaltar que Renato, que é o presidente do diretório do PMDB de Itabuna, já foi eleito o melhor deputado estadual pela imprensa baiana.

Às 11h56min – A assessoria da presidenta do PSB, Lídice da Mata, entrou em contato com o Pimenta e nega que a coligação PMDB-PSB tenha prejudicado o ex-deputado Renato Costa. “Ele já concorreu pelo PMDB”, observou a assessoria.

Marco Wense também é articulista do Diário Bahia.

6 respostas

  1. Essa é a visão pelo lado do PT. Já pelo lado do PR, a chance de Borges se eleger senador é mínima, com ou sem o PT. A coligação com PMDB facilita um pouco aos candidatos a deputado pelo PR.

  2. Zelão diz: – Partidos a serviço de quem?

    Quais serão os objetivos principais de uma sigla partidária, em uma eleição para diversos cargos? Devem os seus membros, priorizar um determinado cargo – no caso o executivo – em detrimento da formação de uma bancada forte, para o legislativo?

    É o que me parece estar acontecendo com o PT, em relação às eleições de 2010, na Bahia. Alguns querem priorizar de maneira escancarada a reeleição do Governador Jaques Wagner, de preferência já no primeiro turno, em detrimento da possibilidade de eleger um maior número de deputados federais e estaduais.

    Ao que parece, o projeto pessoal do governador Wagner, se sobrepõe aos interesses estaduais e nacionais do PT, fato negado pelos que possuem cargos no governo do estado e que; pretendem mantê-los.

  3. No segundo turno, se houver, estarão todos reunidos para eleger Wagner.

    É uma exigência, até mesmo imposição, da candidatura nacional que, certamente, terá segundo turno entre Zé Alagão e Dilma.

  4. Quanto ao Ilmº Sr. Geraldo Simões, depois do resultado das últimas eleições municipais aqui na centenária cidade de Itabuna não deve causar-nos admiração sua imensa capacidade em sabotar candidaturas.
    Seus semelhantes petistas certamente estudaram na mesma escola e lêem na mesma cartilha.
    NO TOCANTE A RENATO COSTA, quem é ele na história política de Itabuna e região ???????????

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