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Timóteo em foto da Veja: bioterrorista e padrasto de Bruno.

O único réu-confesso da suposta disseminação criminosa da vassoura-de-bruxa no sul da Bahia, Luiz Franco Timóteo, voltou a ocupar espaço na mídia estadual e nacional. E por um motivo que nunca gostaria em sua vida. O administrador de empresas é casado com Sandra Cássia de Souza, mãe do goleiro Bruno, ex-atleta do Flamengo e acusado de mandar matar a ex-amante Eliza Samudio.
Hoje, Franco Timóteo apareceu em sites e redes de tevê ao lado de Luceli Alves de Souza, mãe de Sandra e avó de Bruno.
Com Sandra, Timóteo teve P., de 11 anos, e L.A., de 13, irmãos de Bruno. Os dois meninos são alvos de xingamentos e discriminação na cidade de Alcobaça, onde vivem.
O administrador de empresas disse que pretende enviar os meninos para a Suécia, para que vivam com uma tia médica no país europeu. Timóteo afirma que viu Bruno uma vez na vida, quando ele e a mãe se reconciliaram. Foi durante uma visita ao Rio de Janeiro, em julho do mês passado.

VASSOURA-DE-BRUXA

Franco Timóteo teve 15 minutos de fama em junho de 2006, quando apareceu na revista Veja confessando que ele e um grupo de petistas sul-baianos teriam introduzido o fungo da vassoura-de-bruxa no sul da Bahia, na segunda metade da década de 80.
A vassoura-de-bruxa dizimou plantações de cacau na região e afundou a economia sul-baiana. À época da confissão do “bioterrorista”, ele diz que os parceiros da atitude criminosa seriam os petistas Geraldo Simões (hoje deputado federal), Everaldo Anunciação (secretário de organização do PT baiano), Jonas Nascimento, Wellington Duarte e Eliezer Correia.
O caso foi investigado pela Polícia Federal e os acusados por Timóteo foram considerados inocentes por inexistência de provas. O inquérito correu na PF em Ilhéus e foi arquivado. Réu-confesso, Timóteo não chegou a ser preso.
A denúncia foi considerada uma arquitetação com fins políticos-eleitorais. A “bomba” da ação bioterrorista foi detonada a poucos meses da eleição de 2006. O principal alvo da denúncia, Geraldo Simões, acabou eleito deputado federal com 88.796 votos naquele ano.
Timóteo sumiu de cena após a polícia constatar vários furos na história e a omissão de nomes de pessoas na versão 2006 em relação ao que registrou em cartório no início da década de 90 passada. Mais de 20 anos depois, a região ainda sofre os efeitos da vassoura.

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A Agerba ‘canetou’ as empresas de ônibus urbano de Itabuna que faziam linha para o Atacadão, no quilômetro 24 da rodovia Ilhéus-Itabuna (BR-415). A São Miguel e a Cachoeira foram multadas porque faziam transporte na área da loja. Agora, os passageiros de Itabuna que vão às compras no Atacadão têm de andar 500 metros para pegar o ‘busão’ ou esperar ônibus da Rota, o que deixa a viagem mais cara por obrigar o passageiro a toma’r, pelo menos, dois ônibus no retorno para casa.
Há quem veja falta de bom senso por parte da Agerba ao adotar a medida e favorecimento à Rota, que joga solto no sul da Bahia e pouco é incomodada pela agência estadual de fiscalização de transporte. Não custa lembrar que o dono da Rota é Ronaldo Carletto, deputado estadual pelo PP e integrante da base de apoio ao governador Jaques Wagner. Daí que…

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Nascimento: servidores afastados.

A prefeitura de Itabuna afastou três servidores envolvidos no desvio de sucos fornecidos ao município pelo Ministério da Agricultura (relembre o caso). Os produtos teriam como destino o Restaurante do Povo, mas foram encontrados em supermercados da periferia de Itabuna.
Há pouco o secretário de Administração, Gilson Nascimento, informou ao Pimenta que dois dos envolvidos nos desvios ocupam cargo de confiança e um é servidor efetivo da Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente de Itabuna.
Os três foram afastados de suas funções. Os ocupantes de cargos de confiança devem ser exonerados nesta segunda-feira, 12, segundo Gilson. O servidor concursado responderá a processo administrativo e corre o risco de ser demitido a bem do serviço público.
“Assim que recebemos a denúncia (ontem), destacamos fiscais e um homem da Guarda Municipal para a investigação”, disse. A investigação detectou a comercialização do produto, pelo menos, em um supermercado do Pedro Jerônimo, periferia de Itabuna.

O material, confirmou Gilson Nascimento, deveria ter como destino o Restaurante do Povo. Pelo menos seis fardos de suco engarrafado teriam sido desviados ou distribuídos entre descarregadores que trabalharam a serviço do município, segundo o titular da Pasta da Administração.

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Em comentário postado aqui no Pimenta, o professor Sérgio Oliveira faz uma observação muito procedente. Ele lembra que foi só inaugurarem o Atacadão Carrefour na rodovia Ilhéus – Itabuna, que logo a prefeitura desta cidade incluiu a empresa nas rotas do serviço de transporte coletivo. Isto, independentemente do Atacadão estar situado em território ilheense.
A mesma sorte jamais teve a comunidade acadêmica da Uesc, conforme destaca o professor. Neste caso, a Prefeitura argumenta que não fornece o transporte coletivo, porque a universidade está em Ilhéus.
Resumindo, quando é para atender aos reclames do capital, o poder público se mexe ligeirinho e remove todas as barreiras. Já quando se trata de uma questão social, os caminhos se atravancam.

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Segundo Vita, a revitalização começa nas imediações do Príncipe Hotel e para neste ponto da foto, a entrada da Avenida Ilhéus

O governo Azevedo precisa urgentemente dar uma explicação sobre o projeto de revitalização da Avenida Amélia Amado. Pelo que declarou hoje o secretário municipal de Desenvolvimento Urbano, Fernando Vita, a obra será bem diferente do que vem sendo anunciado.
Em entrevista a um programa da TV Itabuna, Vita disse que o projeto foi revisto e que os recursos liberados pelo Ministério da Integração Nacional (R$ 12,8 milhões) serão utilizados apenas para reformar o trecho entre o Príncipe Hotel e a entrada da Avenida Ilhéus. É bem menos de um terço da extensão total da via, que tem cerca de dois quilômetros.
Até hoje, a Prefeitura vinha informando que toda a Amélia Amado  – da estação rodoviária até o Príncipe Hotel – seria modificada. Questionado sobre as razões que provocaram a readequação no projeto, Vita explicou que teria ocorrido uma “defasagem” em função da demora para o início das obras. Explicação pra lá de estranha, pois não consta que o País esteja vivendo em período de hiperinflação.
Segundo Vita, os R$ 12,8 milhões do Governo Federal serão “torrados” somente em um pedaço da avenida. Para revitalizar o restante, será necessária uma nova licitação (sem falar na articulação política para fazer com que os recursos apareçam).
Curioso é o fato de que o atabolhado governo do Capitão Azevedo viesse informando sobre um grandioso projeto, quando tudo não passava de uma intervenção meia-boca.
É mais um motivo de frustração para o itabunense neste melancólico centenário da cidade.

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Este é o "Geraldo Simões" que aparece no site do TSE

Em busca de informações sobre a declaração de renda dos candidatos nas eleições que se aproximam, este blogueiro navegou pelo site do TSE e deparou com uma imagem “estranha” na página onde estão armazenados os dados do deputado federal Geraldo Simões (PT). O sujeito que ali se encontra definitivamente não é o parlamentar petista, ex-prefeito de Itabuna em dois mandatos (clique AQUI e confira, antes que tirem do ar).
Até o horário desta postagem (13h46min), os técnicos do TSE ainda não haviam corrigido o erro. Fica aqui o aviso de que a “latinha” da foto é a de outra pessoa, para que ninguém pense que Simões fez plástica ou adotou algum disfarce.

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Prefeitura “desconhece” irregularidade

Sucos enviados para a Prefeitura de Itabuna pelo Ministério da Agricultura estavam sendo vendidos em supermercados na periferia da cidade. A denúncia está sendo feita pelos presidentes de oito associações de bairro.
Eles contam que fizeram o cadastramento para receber o suco para mais de mil famílias carentes, de localidades como Bananeira, Nova Ferradas e Nova Califórnia. A entrega, segundo eles, deveria ocorrer no dia 3 deste mês, mas até hoje eles esperam.
Um representante da comunidade da Bananeira conta que recebeu uma denúncia e acabou encontrando os sucos sendo vendidos em supermercados nos bairros Pedro Jerônimo e Maria Pinheiro.
A outra parte das caixas de suco teria sido enviada para o Restaurante Popular. Procurado pela reportagem do jornal A Região, o secretário municipal de Administração, Gilson Nascimento, disse desconhecer as informações dos líderes de bairro.
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Leandro Afonso | www.ohomemsemnome.blogspot.com
15 anos após a estreia no longa-metragem com o primeiro Toy Story, a Pixar, de fato, se firmou como o primeiro estúdio a ser estrela de cinema – como twittou o crítico Roger Ebert. Com o terceiro filme da franquia (Toy Story 3 – EUA, 2010), de Lee Unkrich, e toda uma indiscutível autoria construída ao longo dos anos (Procurando Nemo, Ratatouille, Wall-E), temos um compreensível mais do mesmo – só que com irresistível toque de reciclagem e reinvenção.
“Quando você não tem um dono, você para de sofrer”, por exemplo, é um raciocínio não tão assimilável para crianças, e nem é o único da mesma linha em Toy Story 3. O que não quer dizer que a Pixar (via Unkrich) intelectualize a infância e tudo que a permeia, mas sim que ela consegue trabalhar com uma orquestração que, disfarçada de filme infantil, permite interpretações que levam a simbologias e metáforas sobre crescer, sobre se relacionar, sobre a vida. E, o que é melhor, com a naturalidade de uma criança com seu brinquedo preferido.
Até o desfecho, bem magro dentro do gênero, traz no fundo uma dura sensação de inevitabilidade do caráter transitório de tudo na vida. Temos fim de um amor, de uma etapa, de ilusões; sem que a convicção da tristeza final impeça a beleza de vir à tona.
Embora talvez não tão brilhante como o melhor da Pixar, Toy Story 3, pelo menos, mantém um nível decente. É cinema de (e também para) gente grande.
Visto no Cine Orient – Shopping Barra.

Filmes da semana

1.O Professor Aloprado (1963), de Jerry Lewis (DVDRip) (***)
2. Um Americano em Paris (1951), de Vincente Minelli (DVDRip) (***)
3. A Jovem Rainha Victoria (2009), de Jean-Marc Vallée (Cinema do Museu) (**)
4. De Olhos Bem Fechados (1999), de Stanley Kubrick (DVD) (****)
5. Toy Story 3 (2010), de Lee Unkrich (Shopping Barra) (***1/2)
6. Patrick 1,5 (2008), de Ella Lemhagen (Cinema da Ufba) (**)
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Leandro Afonso é comunicólogo, blogueiro e diretor do documentário “Do goleiro ao ponta esquerda”.

<p style=”text-align: center;”><a href=”http://www.pimentanamuqueca.com.br/wp-content/uploads/70-MM2.jpg”><img title=”70 MM” src=”http://www.pimentanamuqueca.com.br/wp-content/uploads/70-MM2.jpg” alt=”” width=”559″ height=”95″ /></a></p>
<p style=”text-align: center;”><a href=”http://www.pimentanamuqueca.com.br/wp-content/uploads/Final-3.jpg”><img class=”aligncenter size-full wp-image-30092″ title=”Final 3″ src=”http://www.pimentanamuqueca.com.br/wp-content/uploads/Final-3.jpg” alt=”” width=”42″ height=”13″ /></a></p>
<p style=”text-align: center;”>
<p><strong>Leandro Afonso</strong> | <a href=”http://www.ohomemsemnome.blogspot.com”>www.ohomemsemnome.blogspot.com</a></p>
<p><em><img class=”alignright” src=”http://roteiroceara.uol.com.br/wp-content/uploads/2009/09/BLOG2_viajo_porque_preciso_volto_porque_te_amo_cultura.jpg” alt=”” width=”368″ height=”182″ />Viajo porque preciso, volto porque te amo</em> (<em>idem</em> – Brasil, 2009), de Karim Aïnouz (<em>O Céu de Suely</em>, <em>Madame Satã</em>) e Marcelo Gomes (<em>Cinema, Aspirinas e Urubus</em>), é um <em>road-movie </em>experimental (também por isso inevitavelmente irregular) que tem de melhor o que de melhor seus dois diretores podem oferecer – especialmente Aïnouz. É um filme em um meio, o semi-árido nordestino, e sobre sentimentos – carinho, amor, rejeição – já visitados por ambos, mas trata também e principalmente das divagações e aflições do personagem principal.</p>
<p>Faz sentido dizer que a maioria dos planos de <em>Viajo porque preciso…</em> não tem significado concreto ou função narrativa. Do mesmo modo, praticamente tudo aquilo que visa o horizonte e paisagens afins dura mais que o que o plano de fato mostra – mas esses fatos são menos um demérito que uma defesa da contemplação. E ainda que muitas vezes simplesmente não haja o que ser contemplado, faz parte do personagem esse sentir-se parado – a agonia e o tédio do personagem chegam a nos atingir, às vezes, sem eufemismo algum</p>
<p>Em filme que se assume tão ou mais experimental quanto narrativo, temos aí, no entanto, talvez – e paradoxalmente – uma tentativa de evitar uma monotonia que a ideia do filme sugere. Quase tudo não acontece em cena, mas na cabeça do personagem principal, a escrever suas cartas – trata-se de um filme epistolar de mão única. Como, então, filmar isso – algo tão ligado a um diário, algo a princípio tão anti-audiovisual?</p>
<p>Não temos uma resposta, mas uma opção arriscada, na qual os melhores momentos vêm de depoimentos (prostituta falando em vida-lazer, por exemplo), quando percebemos que os dois souberam extrair uma sinceridade tocante que emana daqueles que dirigem. Isso sem falar do personagem como entrevistador/provocador, em situação que nos liga inevitavelmente a ele fazendo o papel de diretor.</p>
<p>Esse caráter experimental, contudo, pode camuflar desnecessários tremeliques de câmera ao mostrar o personagem em meio à sua jornada, uma vez que não dá para chamar de experimental (ou dar qualquer mérito aqui) o que já virou um quase padrão – a câmera na mão nos dias de hoje.</p>
<p>Ainda assim, vale dizer que os altos do filme atingem um nível de sensibilidade que vem, entre outras coisas, justamente dessa abstração da narrativa convencional: da por vezes completa imersão em um mundo acima de tudo sensorial. Torto, talvez fatalmente torto, talvez o mais fraco trabalho de ambos, mas com momentos de coragem e brilhantismo bem-vindos.</p>
<h2><span style=”color: #800000;”>8mm</span></h2>
<p><strong>Paixão do visível</strong></p>
<p style=”text-align: left;”><em><img class=”aligncenter” src=”http://harpymarx.files.wordpress.com/2009/03/sylvia2.jpg” alt=”” width=”480″ height=”270″ />Na Cidade de Sylvia</em> (<em>En La Ciudad de Sylvia</em> – Espanha/ França, 2007) é meu primeiro contato com José Luis Guerín, catalão que teve três de seus longas exibidos no Panorama Internacional Coisa de Cinema. (Alguém sabe falar sobre?)</p>
<p>Guerín se mostra preocupado com a cidade, às vezes mais que com seus dois personagens principais, ou – o que pinta com alguma prioridade – as relações entre personagens diversos e o lugar onde vivem. No entanto, a busca dele (Xavier Lafitte) por ela (Pilar López de Ayala) é interessante a ponto de causar angústia quando algo foge do esperado. Ele desenha e retrata a cidade, é ele o mais afetado e sobre quem é o filme, é ele que não sabemos de fato o que sente, viveu ou viu; mas é ela que magnetiza a tela quando aparece.</p>
<p>Todavia, e felizmente, o filme vai além da contemplação de um sensacional rosto de uma boa atriz. Pode-se entrar em longas discussões e análises sobre memória e imagem, sobre miragem e dúvida; em uma palavra, sobre cinema. E, o que é melhor, através do cinema.</p>
<h2><span style=”color: #800000;”>Filmes da semana<br />
</span></h2>
<ol>
<li><strong>Viajo porque preciso, volto porque te amo (2009), de Karim Aïnouz e Marcelo Gomes (Cine Vivo) (***)</strong></li>
<li><strong>Batalha no Céu (2008), de Carlos Reygadas (sala Walter da Silveira) (***1/2)</strong></li>
<li><strong>O Refúgio (2009), de François Ozon (Espaço Unibanco – Glauber Rocha) (***)</strong></li>
<li><strong>O Profeta (2009), de Jacques Audiard (Espaço Unibanco – Glauber Rocha) (***1/2)</strong></li>
<li>O Demônio das 11 Horas (1965), de Jean-Luc Godard (DVDRip) (****)</li>
<li>Na Cidade de Sylvia (2007), de José Luis Guerín (DVDRip) (***1/2)</li>
</ol>
<p>______________</p>
<p><strong>Leandro Afonso</strong> é comunicólogo, blogueiro e diretor do documentário “Do goleiro ao ponta esquerda”.</p>
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A Bahia poderá rever os limites territoriais dos municípios. Nesta segunda-feira, 12, às 10 horas, a Comissão Especial de Assuntos Territoriais e Emancipação da Assembleia Legislativa pretende discutir o projeto do deputado João Bomfim (PDT), que trata do assunto.
Segundo informações da coluna Tempo Presente (A Tarde), a proposta é extremamente polêmica, já que existem pelo menos 100 conflitos territoriais no Estado. Há casos bastante conhecidos, como o da divisa entre Salvador e Lauro de Freitas, sendo que este último município reivindica que a área do aeroporto Luís Eduardo Magalhães está em sua circunscrição territorial.
Há também casos mais recentes, mas com igual teor explosivo, como os limites entre Itabuna e Ilhéus. Empreendimentos que estão chegando à região, como o Atacadão Carrefour e o Makro, ficam em área oficialmente ilheense, porém mais próxima do centro urbano de Itabuna e mais ligada, sobretudo pelo uso de serviços, a este município.
É, como se diz, um vespeiro.

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Coordenador da campanha do governador Jaques Wagner para as próximas eleições, o prefeito de Camaçari, Luiz Caetano, responsabilizou “o pessoal que apoia Pinheiro” pelo episódio das pichações que omitiram o nome da candidata ao Senado, Lídice da Mata (PSB). Outra explicação, no mínimo insustentável, foi a de que teria faltado tinta de determinada cor para pintar o nome da socialista.
A explicação de Caetano, dada ao site Bahia Notícias, é um pouco mais convicente, mas é também um tanto preocupante. Revela que, mesmo que este ano o eleitor vote em dois candidatos ao Senado, há uma certa preferência por um deles, o mais próximo da cozinha e, naturalmente, da panelinha.
A exclusão de Lídice gerou ruído desnecessário no grupo político liderado pelo governador Jaques Wagner. Por isso, o idealizador de tal asneira – seja por falta de tinta, juízo ou vergonha na cara –  deveria ser considerado inapto para decidir qualquer coisa na campanha. É esse tipo de olhar para o próprio umbigo que pode destruir todo um projeto político.

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A lista do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) com os nomes de políticos “fichas-sujas” fez a alegria de opositores por essa Bahia de todos os santos… e pecados!
Em Ibicaraí, no rimto do arrocha, a festa foi dos adversários de Monalisa Tavares (PMDB). A ex-prefeita teve as contas de 2005 e 2008 rejeitadas pelo TCM. O nome dela consta na lista enviada à Justiça Eleitoral.
Como a peemedebista ainda sonha retornar ao poder, a oposição acredita que Monalisa pode ter sepultado o sonho. Pra incendiar a festa, faltaria apenas uma reprovação das contas por parte da Câmara de Vereadores.

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O prefeito de Ilhéus, Newton Lima (PSB), definiu os seus apoios nas eleições deste ano. Num encontro na Terra de Gabriela, ele anunciou que apoiará a reeleição do governador Jaques Wagner, além de Ângela Souza para estadual e Domingos Leonelli federal. Os nomes ao Senado serão Walter Pinheiro (PT) e Lídice da Mata (PSB).
Ele parece ainda não ter definido o nome do candidato a presidente. O vice, Mário Alexandre, é do PSDB de José Serra.
Já em Itabuna, o prefeito Capitão Azevedo (DEM) tem definido claramente apenas o nome à Câmara Federal: vai de Luiz Argôlo, do PP. Mas o democrata estará numa encruzilhada no próximo sábado, 17, quando o presidenciável José Serra fará campanha em Itabuna. O partido de Azevedo apoia o tucano e tem candidato a governador: Paulo Souto.
Há quem sugira uma viagem “de última hora” para o prefeito evitar constrangimentos, caso ainda não tenha definido seus apoios até lá.