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O Bahia conseguiu bater o Paraná nesta noite e, a depender de combinação de resultados, duas vitórias bastam para garantir, matematicamente, o retorno do time à Série A do Campeonato Brasileiro em 2011.
O gol foi marcado logo no início do jogo, disputado em Curitiba. Ávine sofreu falta e, na cobrança, Arilton mandou na cabeça de Jael, que não se fez de rogado. Mandou ver. 0x1.
Com o resultado, o time baiano alcançou, provisoriamente, a vice-liderança da Série B, pois o Figueirense ainda joga amanhã e pode superá-lo adotando o critério de desempate. Se ganhar do Sport, retoma a segunda colocação.
Uma vitória do time catarinense diante do Leão pernambucano seria o melhor resultado, amanhã, para o Bahia. O Sport é o quinto colocado até aqui e acumula 50 pontos. Quanto mais distante o pelotão intermediário ficar do G-4, melhor.

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O secretário José Formigli.

O Restaurante do Povo (Restaurante Popular) não abre as portas há quatro dias porque a prefeitura de Itabuna deixou de fazer o repasse mensal de apenas R$ 40 mil. O valor se refere ao subsídio do município para a manutenção do restaurante.
Somente o Frigorífico Frigobom levou prejuízo de R$ 80 mil segundo reconhece o secretário de Assistência Social, Formigli Rebouças. Há dois meses que a prefeitura não paga à empresa, que decidiu cortar o fornecimento de carne bovina e derivados.
Outras empresas vítimas do calote também decidiram suspender o fornecimento à prefeitura. Apesar de ainda não ter saldado as dívida com os fornecedores, o Restaurante do Povo será reaberto na próxima quarta-feira, 3, segundo afirmou ao Pimenta o secretário Formigli Rebouças.
A saída encontrada foi usar os recursos do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), do Ministério do Desenvolvimento Social, para garantir o fornecimento de frutas, legumes, verduras e carnes ao Restaurante do Povo.
O programa PAA atende creches, escolas e entidades assistenciais. A prefeitura não explica, ainda, quais as entidades ou creches e escolas que deixarão de receber os produtos para que o Restaurante do Povo seja abastecido.
No PAA, agricultores familiares cadastrados pelo Governo Federal recebem pelo que produzem e os alimentos são repassados a entidades assistenciais e escolas sem custos para a prefeitura.
Ainda conforme o secretário, a decisão foi tomada em reunião, hoje, com prefeito Capitão Azevedo (DEM). O prefeito pensou em fechar definitivamente o Restaurante do Povo se não houvesse uma saída. Alegava crise financeira para tal.

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O produtor João Tavares tá numa alegria que só. Não é pra menos. Hoje ele teve a felicidade de ver as amêndoas de cacau da sua fazenda serem consideradas as melhores do mundo.
O título foi conquistado no Concurso Internacional de Amêndoas de Cacau, em Paris, na categoria “Cacau Chocolate”. A competição selecionou amêndoas de 150 produtores de 20 países.
– Isso é fruto do trabalho que estamos realizando há três anos. Plantamos aqui uma semente e abrimos as portas do mundo para o nosso cacau – festeja João Tavares.
Eduardo Salles, secretário estadual de Agricultura, diz que a vitória no concurso internacional “é o reconhecimento de que a Bahia produz cacau de qualidade e que está entre os melhores do mundo”.

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Situação de Augusto Macedo no governo se tornou delicada

O prefeito Newton Lima pode até mudar de ideia (porque as pressões da deputada Ângela Sousa estão fortes), mas até a tarde desta sexta-feira, 29, ele estava bem decidido a mudar o comando da Secretaria da Assistência Social. A insatisfação com o atual secretário, Augusto Macedo, ganhou status de insuportável.
A provável queda de Macedo tem a ver com uma auditoria feita recentemente na SAS por técnicos do Governo do Estado. A inspeção teria revelado desmandos e contas que não fecham, o que irritou Newton Lima.
Para completar, o prefeito teve esta semana uma conversa bombástica com uma figura que já foi íntima do secretário. E o que ela disse já ter visto na Secretaria de Assistência Social tirou o sono do prefeito ilheense.
Mesmo com todas as pedras no caminho de Augusto Macedo, o grupo da deputada está empenhando todo o seu prestígio para manter o apadrinhado no cargo. Se vai conseguir…

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Marco Wense
Se alguém ainda tem dúvida sobre o voto na disputa pelo Palácio do Planalto, basta lembrar que a incerteza com o tucano José Serra é muito maior do que com a petista Dilma Roussef.
O enigmático candidato do PSDB não apresentou uma linha sobre o seu plano de governo, o que é lamentável.  A candidata do PT esboçou uma lista de diretrizes dando ênfase ao combate a pobreza.
É incrível. Mas o ex-governador de São Paulo continua achando que os brasileiros viviam melhor no governo Fernando Henrique Cardoso, que foi marcado pelo aumento do desemprego, arrocho salarial e entrega do patrimônio público.
Para Serra, tudo é uma farsa. O tucano integra os 3% que acham o governo Lula péssimo. O engraçado é que 67% dos eleitores de Serra estão satisfeitos com o atual governo, que tem um índice de aprovação de 83%.
José Serra não consegue esconder o seu preconceito com os nordestinos.  Na discussão sobre segurança pública, no debate da TV. Bandeirantes, o tucano escolheu um baiano para ilustrar o seu pensamento: “Hoje, um criminoso da Bahia que está andando na Rua do Rio de Janeiro, se pedir o documento não acontece nada”.
Agora, sem mostrar nenhum constrangimento, o presidenciável do PSDB quer que suas eleitoras conquistem os votos dos indecisos através dos atributos físicos. O candidato implora: “Se é menina bonita, tem que ganhar 15 votos”.
O enigmático José Serra, cada vez mais surpreendente, ainda passa a receita para a sedução eleitoral: “É muito simples: faz a lista de pretendentes e manda e-mail dizendo que vai ter mais chance quem votar no 45”.
Esse Serra é uma figura, digamos, inominável. É de um cinismo impressionante. O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso tem toda razão quando diz que “o Serra tem uns demônios dentro dele que, às vezes, nem ele mesmo controla”.
Marco Wense é articulista do Diário Bahia.

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Beleza natural é atrativo da Ilha do Mel, onde criança morreu.

Um passeio ao ponto turístico conhecido como Ilha do Mel, em Una, acabou em tragédia para uma turma de alunos do Colégio Municipal Alice Fuchs de Almeida, ontem à tarde. A estudante Amanda Bispo dos Santos, 11 anos, morreu afogada no rio que corta a Ilha.
A menor foi socorrida e levada para o Hospital Municipal de Una, falecendo antes de receber socorro médico. O corpo de Amanda foi encaminhado ao Departamento de Polícia Técnica (DPT) de Itabuna.
A delegada da Polícia Civil, Norma de Freitas Santos, vai instaurar inquérito para apurar as circunstâncias do acidente. Na noite anterior à excursão choveu forte na região de Una. Não havia proteção para os alunos, a exemplo de boias ou coletes.
(Confira vídeo pessoal com imagens da Ilha do Mel).

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Um curso realizado na Vila Juerana, zona norte de Ilhéus, ensina cerca de 30 pessoas a preparar a boa comida de boteco. No cardápio, filezinho, caldos diversos, risoto e muitos outros pratos que vão bem na mesa de bar.
Quem ministra o curso é o chefe Eraldo Pereira, que vê uma tendência de profissionalização cada vez maior na culinária dos barzinhos. “Os clientes estão cada vez mais exigentes, principalmente com o crescimento do turismo em Ilhéus”, explica.
O treinamento está incluído no Projeto Transformar, uma iniciativa da Bahia Mineração em parceria com o Instituto Aliança.

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O sindicalista Jairo Araújo, liderança dos comerciários no sul da Bahia, prefere não levar em conta as pesquisas divulgadas nos últimos dias. Ontem, o Ibope dava 14 pontos de vantagem para Dilma Rousseff (PT) e o Datafolha de hoje revela um diferença parecida em relação a José Serra – uma frente de 12 pontos. E explica a descrença:
– Pra mim, há uma massa de eleitores que ainda está entre um e outro.
Jairo tem preferência por Dilma e participa de mobilizações para atrair mais votos para a petista. Há pouco, estava na praça Adami, centro de Itabuna, participando de um bandeiraço. Para ele, é essa massa “volátil” que decidirá se teremos um presidente ou uma presidenta.

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O título da nota poderia ser “o Burro e a Formiga”, com o primeiro personagem representando, naturalmente, a estupidez, e o segundo, a fragilidade, a incapacidade de vencer uma força que se impõe a tudo no governo do prefeito de Itabuna, Capitão Azevedo.
A história tem a ver com a sucessão de calotes que resultaram no fechamento do Restaurante do Povo. Segundo o site Cia da Notícia, há tempos o secretário da Ação Social, José Formigli Rebouças, vinha reclamando ao secretário da Fazenda, Carlos Burgos, dos atrasos de pagamento. E este, como de praxe, fazendo ouvidos de mercador.
A situação de desabastecimento chegou a tal ponto, que a coordenação do Restaurante passou a utilizar o “pinga-pinga” de R$ 2,00 deixado pelos clientes para comprar alimentos em Sacolões. Era uma compra irregular, pois esse dinheiro deveria ser depositado em uma conta do município, mas foi o jeito para dar uma sobrevida ao estabelecimento.
Não deu mais. A burrice, como tem frequentemente ocorrido neste governo, venceu.

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Pelo menos seis vereadores da Câmara de Itabuna estão sendo fortemente pressionados para dar uma virada de mesa e impedir que o primeiro-secretário Roberto de Souza (PR) assuma a presidência da casa a partir de janeiro. Quem ousa esboçar alguma independência é imediatamente enquadrado e colocado em seu devido lugar, como aconteceu esta semana com o vereador Raimundo Pólvora (PPS).
Pólvora deixou escapar, nos bastidores, que não participaria da operação para detonar o colega Roberto de Souza. A demonstração de rebeldia foi fulminada em uma conversa no gabinete do prefeito, no qual estavam presentes a toda-poderosa secretária Joelma Reis e o vereador Ruy Machado (PRP).
Durante o diálogo (na verdade, foi mais um monólogo), Pólvora foi advertido de que o futuro de suas demandas perante o Executivo está intimamente relacionado à sua atuação no combate a Roberto de Souza.
Pólvora tinha 11 indicados no governo, os quais foram exonerados no início de setembro. Desde então, ele tenta se recompor com o prefeito Azevedo, que estaria submetendo o vereador a uma espécie de “período de experiência”. Tipo assim: “se fizer tudo que o chefe mandar, os bezerrinhos voltarão a mamar…”.

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Daniel Thame

Quando ainda nem se falava em responsabilidade social, Manoel Chaves financiou através de suas empresas cursos de nível superior para funcionários e seus filhos

Num de seus mais belos poemas, Carlos Drummond de Andrade, ao relembrar a cidade de sua infância, escreveu, num misto de saudade e melancolia, que Itabira era apenas um retrato amarelado na parede.
Em Itabuna, cidade que não tem entre suas virtudes preservar a memória de personagens que foram protagonistas de sua história, um de seus maiores empreendedores tornou-se um retrato abandonado num corredor obscuro.
Manoel Chaves foi um empreendedor no sentido exato da palavra. A partir de um pequeno negócio, à custa de muito trabalho e com visão de futuro, montou um império que se estendeu pelos ramos de produção, comercialização e industrialização de cacau, setor imobiliário, comércio, construção civil e telecomunicações.
Manoel Chaves, numa época em que muitos transformavam as riquezas do cacau em apartamentos de luxo em Salvador, Rio de Janeiro e na Europa, investiu na modernização de uma cidade que ele adotou como sua. Plantou prédios, lojas, indústrias e semeou desenvolvimento.
Quando ainda nem se falava em responsabilidade social, Manoel Chaves financiou através de suas empresas cursos de nível superior para funcionários e seus filhos e ofereceu-lhes condições para que pudessem melhorar de vida, apoiou artistas de muito talento e poucos recursos, manteve creches e colaborou com instituições beneficentes. Além disso, concedia aos colaboradores de suas empresas vantagens que iam além das leis trabalhistas. Tudo isso sem fazer alarde ou marketing pessoal.
Manoel Chaves é, seguramente, um dos principais personagens de Itabuna nesse seu primeiro século de vida. Se algum reconhecimento público ganhou, foi o nome de uma avenida no bairro São Caetano, que muitos ainda chamam pelo nome anterior, presidente Kennedy.
Merecia mais, muito mais.
Não o teve em vida porque sempre foi uma figura discreta, de mais ação e menos exposição.
Não o tem depois que faleceu, pela falta de memória da cidade.
Gente como Manoel Chaves, e também Firmino Alves, José Soares Pinheiro, JJ Seabra e outros personagens marcantes de Itabuna, deveriam merecer bustos em praças públicas, darem nome a escolas e serem lembrados às novas gerações como exemplos para uma cidade que, a despeito de todas as crises por que passou e passa, é capaz de se redescobrir e dar a volta por cima, justamente por conta dessa chama empreendedora, dessa força atávica de superar desafios.
Uma chama que Manoel Chaves simbolizou como poucos.
Manoel Chaves não merece ser apenas um retrato amarelado na parede da memória itabunense.
E, menos ainda, ser um retrato abandonado num corredor de um dos prédios que ele construiu como mostra a foto que ilustra esse texto.
Daniel Thame é jornalista, blogueiro e autor do livro Vassoura.

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Um cidadão capixaba que fixou residência em Ilhéus resolveu comprar um GPS para não se perder na Terra da Gabriela. Optou pela internet, mais precisamente pelo site da Ricardo Eletro, e o equipamento – um Tracker Multilaser – chegou no dia 9 de agosto. Mas infelizmente estava com defeito.
Desde então, o consumidor se vê num mato sem cachorro para fazer com que a Ricardo Eletro mande um novo GPS. Já foi à loja, mas disseram que a responsabilidade era do site. Em seguida, fez dezenas de ligações interurbanas e finalmente foi orientado a mandar o aparelho quebrado pelo Correio.
Conforme comprovante de envio que a vítima tem em mãos, o GPS seguiu de volta no dia 14 de setembro, mas até hoje – passados 45 dias – a Ricardo Eletro não resolveu o problema. Pior: seu serviço de atendimento ao cliente informa que o GPS  quebrado ainda não foi devolvido à empresa.
Deve estar indo de jegue, ou se perdeu no caminho. Assim como está perdido o pobre consumidor que confiou na Ricardo Eletro.

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O Ministério Público está atento para o caso do sequestro de um bebê de apenas 12 dias, no interior da Maternidade Santa Helena, da Santa Casa de Misericórdia de Ilhéus. De acordo com o Blog do Gusmão, o MP vê o precário controle da entrada e saída de pessoas na unidade como uma verdadeira ameaça à segurança, o que aliás ficou comprovado no último domingo, dia em que a filhinha de Luziene Oliveira Gonçalves foi surrupiada por duas meliantes.
As autoras do sequestro teriam ensaiado o crime diversas vezes, entrando e saindo do hospital na maior tranquilidade, até o dia em que consumaram o ato.
Assustador.