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Um gaiato disparou convocação de greve a partir desta terça-feira, 19, para celulares de trabalhadores da empresa RM, que presta serviços à companhia telefônica Oi. Ao final da mensagem, o autor assinou “Sinttel”, o sindicato dos trabalhadores em empresas de telefonia.

Há pouco, o sindicato (real) enviou mensagem – não por SMS, mas por email – informando que a convocação de greve foi um trote. A diretoria da entidade acredita que a ação seja mais que uma brincadeira e teria o objetivo de “tentar tumultuar as eleições sindicais que irão acontecer nos próximos dias 4, 5 e 6 de maio”.

O Sinttel esclarece ainda que dispõe de meios oficiais para divulgar todas as suas atividades.

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Da Folha

O número de homicídios dolosos –com intenção– registrados no Estado de São Paulo caiu 19% nos primeiros três meses deste ano em comparação ao mesmo período de 2010.

De acordo com dados revelados pela Secretaria da Segurança Pública nesta sexta-feira, de janeiro a março foram registrados 992 casos no Estado, contra 1.224 no ano passado.

Com os 232 casos a menos, diz a secretaria, é a primeira vez desde 1996, quando começou a série histórica, que um ano começa com uma taxa de homicídios abaixo do patamar considerado não epidêmico pela OMS (Organização Mundial da Saúde).

A taxa chegou a 9,52 homicídios por grupo de 100 mil habitantes, abaixo dos 10 por 100 mil preconizados pela OMS. Ainda segundo a secretaria, os dados também representam a menor quantidade de crimes contra a vida registrada num primeiro trimestre.

A redução dos homicídios foi maior na capital paulista, conforme anunciado pela manhã pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB). Foram 376 assassinatos nos primeiros três meses de 2010 contra 220 neste ano –queda de 41%.

Nos demais municípios da Grande São Paulo, os homicídios recuaram 11%, de 284 para 253 –31 casos a menos. No interior a queda foi mais tímida, 8%, com menos 45 homicídios.

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FICAR DIANTE DA TEVÊ É LEVAR “PEDRADA”

Ousarme Citoaian

“Com a bandeira a meio mastro…” – assim a repórter da Globo iniciou, no Jornal Nacional do dia 29 de março, a matéria sobre a morte do ex-vice-presidente José  Alencar. É impressionante como não posso permanecer uns poucos minutos diante da tevê sem levar alguma pedrada: a expressão “a meio mastro” inexiste na língua portuguesa ou na fala brasileira, seja no coloquial, seja abrigada na dita norma culta. É invenção descabida, artificial, dispensável, ociosa, inútil.  A velha expressão, consagrada em todos os níveis da linguagem (para indicar que a bandeira, em sinal de luto, foi hasteada pela metade) é “a meio pau”. Que o digam os dicionários.

SANDICE QUE JÁ VAI COMPLETAR SETE ANOS

Antigos ou modernos, os dicionários da língua portuguesa anotam, para a situação referida, “a meio pau” (no verbete pau), nunca “a meio mastro” (que deveria guardar-se no verbete mastro). A sandice foi ouvida pela primeira em 11 de novembro de 2004 (Marcos de Castro – A imprensa e o caos na ortografia), quando o correspondente da Globo em Jerusalém, a propósito do luto pela morte de Arafat, falou em bandeira hasteada “a meio mastro”. Quase sete anos depois (abril de 2011), percebo que a agressão se mantém – certamente sob a justificativa de que “a meio mastro” é expressão mais bonita do que “a meio pau” (isto é usado para récorde e recorde).

FALTA DE LEITURA, EXCESSO DE REPETIÇÃO

Todo professor de cursinho intensivo de redação aprendeu a fórmula que deve ser passada aos alunos: “”Leiam, leiam, leiam…” – mas que pouco resultado dá. O leitor sem maior conhecimento da área de comunicação tende a pensar que os operadores do setor lemos muito. Pura falácia. Nas redações, lê-se pouco, tendo como motivo a falta de tempo, não sendo raros os casos de indivíduos que abriram o último livro há alguns anos, ainda na escola, por insistência de um professor chato. Em consequência,  não se pensa, repete-se muito, sobretudo asneiras avalizadas pela Globo – a exemplo dessa injustificável “bandeira a meio mastro”, já a caminho da consagração.

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PISTOLEIROS NÃO ENXERGAM BEM NO ESCURO

Vejo em jornal de Itabuna, com referência a improvável embate nas urnas entre os ex-prefeitos Geraldo Simões e Fernando Gomes, a expressão “duelo ao pôr do sol”. Frases feitas e expressões consagradas (bebidas em literatura, cinema, música ou no seio do povo), desde que não resvalem para o lugar-comum, são de grande utilidade. Se é válido o cotejo, digo que elas adornam o texto como um colar de pérolas no colo de uma dama. Mas houve, parece-me, um equívoco: duelos não ocorrem “ao pôr do sol”, hora em que o atirador não enxerga bem, mas “ao sol”. Por certo versado em cinema, o redator parece ter embaralhados na memória Duelo ao sol/1946 e O último pôr do sol/1961.

TRAGÉDIA GREGA NAS PRADARIAS DO OESTE

Os dois têm pontos comuns (além da presença de Joseph Cotten): diferentes do faroeste habitual, melodramáticos e com clima de tragédia. Tanto em Duelo ao sol/King Vidor quanto em O último pôr do sol/Robert Aldrich há uma pitada de Shakespeare (Romeu e Julieta), enquanto o segundo nos remete também a Eurípedes (Electra). Um final trágico, de formas diferentes, aguarda os protagonistas em ambos os filmes. As direções e elencos são de primeira: em Duelo…, Vidor trabalha com Jennifer Jones, Gregory Peck, Joseph Cotten e Lillian Gish; Aldrich, em O último…, comanda Kirk Douglas, Rock Hudson, Dorothy Malone e o mesmo Joseph Cotte.

UM GÊNERO FEITO DE GRANDEZA E HEROÍSMO

 

Diante desse aparente empate, eu me volto para O último pôr do sol, que os críticos apontam como um filme menor de Aldrich, talvez um nota 7 entre seus mais de 30 trabalhos, alguns nota dez,  como Os doze condenados/1967. Já se vê que minha opinião é pessoal, intransferível e nada técnica. O western é feito de tipos impregnados de grandeza e heroísmo, ética, bravura e nobreza; o caráter dos personagens de Jones e Peck me desagrada, a sordidez do mocinho bandido não me atrai: não vejo cinema como reflexo do real, mas como fuga, uma forma de escapismo romântico. Talvez seja por isso que Tropa de elite não me empolga. De cruel já me basta o dia a dia.

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A BAHIA E NOSSAS “VOCALISTAS ANÔNIMAS”

Dia desses, um crítico mal informado lamentava-se da falta de grandes vocalistas negras na MPB. Sua comparação lacrimosa era com os Estados Unidos, o que, à primeira vista, lhe dá razão. Mas só à primeira vista.  É claro que não temos Sarah Vaughan, Ella Fitzgerald, Nina Simone, Billie Holiday, Dinah Washington e Carmen McRae (que são patrimônio dos estadunidenses), mas somos a terra de Rosa Passos, Virgínia Rodrigues, Márcia Short e da ilheense Clécia Queiroz. Se a Bahia e o Brasil não apóiam essas artistas – cujo mercado está mais no exterior do que entre nós – é outra história.

TERRA DO GARAGEM E DO CAMISA DE VÊNUS

A visão de que a Bahia pós Caymmis, Caetano, Gil e Tom Zé só produz submúsica de trio elétrico é outro equívoco. Aqui foram registradas poderosas incursões no instrumental e no pop brasileiro: no primeiro, destaque para o jazz do grupo Garagem (em atividade há mais de trinta anos); o segundo tem como principal representante o Camisa de Vênus (com quase igual longevidade, apesar de alguns períodos de saída e regresso aos palcos). E mesmo quem, como eu, não é especialista, sabe que, além das deusas eleitas pela mídia, aqui se faz arte, arte baiana e negra, sobretudo.

ALOBÊNED, O FURACÃO NEGRO DE ITABUNA

E para dizer que não falei de flores itabunenses, afirmo me faltar engenho e arte para saber se Alobêned é ou não uma grande cantora (dúvida que mantenho quanto a Maria Betânia, mas nunca tive a respeito de Gal). Sei é que esse furacão negro (assim como Betânia é uma estrela acima de qualquer suspeita) é uma força da natureza, uma rainha além da preferência de meros mortais como este colunista. Se querem compará-la, não sugiro as três cantoras brancas xodó da mídia, mas outra monarca africana: Margareth Menezes. Findo meu espaço, provoco: Quem sabe a razão do nome Alobêned?

NA POLÊMICA, VOU DE VIRGÍNIA RODRIGUES

Quando o Carnaval da Bahia entra em discussão, vou de Virgínia Rodrigues, uma das grandes vocalistas baianas “malditas”: lançou seu primeiro CD em 1997 (Sol negro), tendo as bênçãos de Caetano Veloso (direção), Gilberto Gil, Milton Nascimento e Djavan (participações) – e ainda assim se mantém quase “ilustre desconhecida”. É “uma das mais impressionantes cantoras que surgiram no Brasil nos últimos anos” – isto não foi dito pela crítica brasileira, mas pelo The New York Times. Na minha modesta cedeteca há ainda Mares profundos (com temas de Baden Powell) – “importado”, évidemment. Clique.

 

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(O.C.)

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FICAR DIANTE DA TEVÊ É LEVAR “PEDRADA”

Ousarme Citoaian

“Com a bandeira a meio mastro…” – assim a repórter da Globo iniciou, no Jornal Nacional do dia 29 de março, a matéria sobre a morte do ex-vice-presidente José  Alencar. É impressionante como não posso permanecer uns poucos minutos diante da tevê sem levar alguma pedrada: a expressão “a meio mastro” inexiste na língua portuguesa ou na fala brasileira, seja no coloquial, seja abrigada na dita norma culta. É invenção descabida, artificial, dispensável, ociosa, inútil.  A velha expressão, consagrada em todos os níveis da linguagem (para indicar que a bandeira, em sinal de luto, foi hasteada pela metade) é “a meio pau”. Que o digam os dicionários.

SANDICE QUE JÁ VAI COMPLETAR SETE ANOS

Antigos ou modernos, os dicionários da língua portuguesa anotam, para a situação referida, “a meio pau” (no verbete pau), nunca “a meio mastro” (que deveria guardar-se no verbete mastro). A sandice foi ouvida pela primeira em 11 de novembro de 2004 (Marcos de Castro – A imprensa e o caos na ortografia), quando o correspondente da Globo em Jerusalém, a propósito do luto pela morte de Arafat, falou em bandeira hasteada “a meio mastro”. Quase sete anos depois (abril de 2011), percebo que a agressão se mantém – certamente sob a justificativa de que “a meio mastro” é expressão mais bonita do que “a meio pau” (isto é usado para récorde e recorde).

FALTA DE LEITURA, EXCESSO DE REPETIÇÃO

Todo professor de cursinho intensivo de redação aprendeu a fórmula que deve ser passada aos alunos: “”Leiam, leiam, leiam…” – mas que pouco resultado dá. O leitor sem maior conhecimento da área de comunicação tende a pensar que os operadores do setor lemos muito. Pura falácia. Nas redações, lê-se pouco, tendo como motivo a falta de tempo, não sendo raros os casos de indivíduos que abriram o último livro há alguns anos, ainda na escola, por insistência de um professor chato. Em consequência,  não se pensa, repete-se muito, sobretudo asneiras avalizadas pela Globo – a exemplo dessa injustificável “bandeira a meio mastro”, já a caminho da consagração.

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PISTOLEIROS NÃO ENXERGAM BEM NO ESCURO

Vejo em jornal de Itabuna, com referência a improvável embate nas urnas entre os ex-prefeitos Geraldo Simões e Fernando Gomes, a expressão “duelo ao pôr do sol”. Frases feitas e expressões consagradas (bebidas em literatura, cinema, música ou no seio do povo), desde que não resvalem para o lugar-comum, são de grande utilidade. Se é válido o cotejo, digo que elas adornam o texto como um colar de pérolas no colo de uma dama. Mas houve, parece-me, um equívoco: duelos não ocorrem “ao pôr do sol”, hora em que o atirador não enxerga bem, mas “ao sol”. Por certo versado em cinema, o redator parece ter embaralhados na memória Duelo ao sol/1946 e O último pôr do sol/1961.

TRAGÉDIA GREGA NAS PRADARIAS DO OESTE

Os dois têm pontos comuns (além da presença de Joseph Cotten): diferentes do faroeste habitual, melodramáticos e com clima de tragédia. Tanto em Duelo ao sol/King Vidor quanto em O último pôr do sol/Robert Aldrich há uma pitada de Shakespeare (Romeu e Julieta), enquanto o segundo nos remete também a Eurípedes (Electra). Um final trágico, de formas diferentes, aguarda os protagonistas em ambos os filmes. As direções e elencos são de primeira: em Duelo…, Vidor trabalha com Jennifer Jones, Gregory Peck, Joseph Cotten e Lillian Gish; Aldrich, em O último…, comanda Kirk Douglas, Rock Hudson, Dorothy Malone e o mesmo Joseph Cotte.

UM GÊNERO FEITO DE GRANDEZA E HEROÍSMO

 

Diante desse aparente empate, eu me volto para O último pôr do sol, que os críticos apontam como um filme menor de Aldrich, talvez um nota 7 entre seus mais de 30 trabalhos, alguns nota dez,  como Os doze condenados/1967. Já se vê que minha opinião é pessoal, intransferível e nada técnica. O western é feito de tipos impregnados de grandeza e heroísmo, ética, bravura e nobreza; o caráter dos personagens de Jones e Peck me desagrada, a sordidez do mocinho bandido não me atrai: não vejo cinema como reflexo do real, mas como fuga, uma forma de escapismo romântico. Talvez seja por isso que Tropa de elite não me empolga. De cruel já me basta o dia a dia.

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A BAHIA E NOSSAS “VOCALISTAS ANÔNIMAS”

Dia desses, um crítico mal informado lamentava-se da falta de grandes vocalistas negras na MPB. Sua comparação lacrimosa era com os Estados Unidos, o que, à primeira vista, lhe dá razão. Mas só à primeira vista.  É claro que não temos Sarah Vaughan, Ella Fitzgerald, Nina Simone, Billie Holiday, Dinah Washington e Carmen McRae (que são patrimônio dos estadunidenses), mas somos a terra de Rosa Passos, Virgínia Rodrigues, Márcia Short e da ilheense Clécia Queiroz. Se a Bahia e o Brasil não apóiam essas artistas – cujo mercado está mais no exterior do que entre nós – é outra história.

TERRA DO GARAGEM E DO CAMISA DE VÊNUS

A visão de que a Bahia pós Caymmis, Caetano, Gil e Tom Zé só produz submúsica de trio elétrico é outro equívoco. Aqui foram registradas poderosas incursões no instrumental e no pop brasileiro: no primeiro, destaque para o jazz do grupo Garagem (em atividade há mais de trinta anos); o segundo tem como principal representante o Camisa de Vênus (com quase igual longevidade, apesar de alguns períodos de saída e regresso aos palcos). E mesmo quem, como eu, não é especialista, sabe que, além das deusas eleitas pela mídia, aqui se faz arte, arte baiana e negra, sobretudo.

ALOBÊNED, O FURACÃO NEGRO DE ITABUNA

E para dizer que não falei de flores itabunenses, afirmo me faltar engenho e arte para saber se Alobêned é ou não uma grande cantora (dúvida que mantenho quanto a Maria Betânia, mas nunca tive a respeito de Gal). Sei é que esse furacão negro (assim como Betânia é uma estrela acima de qualquer suspeita) é uma força da natureza, uma rainha além da preferência de meros mortais como este colunista. Se querem compará-la, não sugiro as três cantoras brancas xodó da mídia, mas outra monarca africana: Margareth Menezes. Findo meu espaço, provoco: Quem sabe a razão do nome Alobêned?

NA POLÊMICA, VOU DE VIRGÍNIA RODRIGUES

Quando o Carnaval da Bahia entra em discussão, vou de Virgínia Rodrigues, uma das grandes vocalistas baianas “malditas”: lançou seu primeiro CD em 1997 (Sol negro), tendo as bênçãos de Caetano Veloso (direção), Gilberto Gil, Milton Nascimento e Djavan (participações) – e ainda assim se mantém quase “ilustre desconhecida”. É “uma das mais impressionantes cantoras que surgiram no Brasil nos últimos anos” – isto não foi dito pela crítica brasileira, mas pelo The New York Times. Na minha modesta cedeteca há ainda Mares profundos (com temas de Baden Powell) – “importado”, évidemment. Clique.

 

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(O.C.)

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Itabuna é dos primeiros municípios do interior da Bahia onde o SUS custeará cirurgias de redução de estômago (bariátrica) para pessoas obesas. O assunto é tema de capa da revista Contudo, que destaca o esforço da ONG Casa do Obeso para que o procedimento fosse realizado no município. A instituição reúne cerca de 600 associados.

Desde o ano passado, o Hospital Calixto Midlej Filho, da Santa Casa de Misericórdia, está autorizado a realizar cirurgias custeadas pelo SUS. O Hospital de Base também poderá ser credenciado. Além do esforço da ONG, a edição da Contudo também traz uma entrevista com a psicóloga Samara Pitombo, que fala sobre a crise na (e os problemas da) adolescência. A edição desta semana já está nas bancas.

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Um traficante baleado por volta das 22h de ontem na praça José Monstans, no Santo Antônio, em Itabuna, acabou falecendo no Hospital de Base Luís Eduardo Magalhães. “Marcolino” foi atingido por seis tiros disparados por um homem conhecido como Paulo César, o Paulista, e o comparsa apenas apontado como “Bode”. De acordo com testemunhas, Marcolino havia quebrado relação de confiança que mantinha com o Paulista e viajou para São Paulo.

Ontem, Paulista aplicou a lei do tráfico e acabou tirando a vida do ex-comparsa. O assassinato deixou a comunidade ainda mais assustada, já que a praça estava movimentada. Os disparos ainda mancharam de pólvora o rosto de uma vendedora ambulante, que estava próxima ao local. Tanto Paulista como “Bode” fugiram. Ambos residem no bairro.

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Bela, mas há muito tempo esquecida e já com alguns sinais de degradação, a Lagoa Encantada, um paraíso ilheense, pode virar a página de uma história de abandono. Nesta segunda-feira, 18, às 8h30min, empresários, representantes de ONGs e de governos se reúnem na Pousada La Dolce Vita, orla sul da cidade, para conhecer um arrojado projeto de revitalização da lagoa.

A proposta é fruto de estudos da Parkia Consultoria, que tem à frente o arquiteto Frederico Costacurta. Ele delineou o que precisa ser feito para fazer com que a Lagoa Encantada possa ser explorada como destino turístico, sem que isso gere danos ao meio ambiente.

O objetivo é fazer com que governo e empresas adotem o projeto. No caso das empresas, o retorno seria com a visibilidade a partir de um investimento que sinaliza responsabilidade social e ambiental. Segundo Costacurta, após a implantação do projeto, “toda a infraestrutura e toda a operação serão assumidas gradualmente pela comunidade local”, que receberá qualificação.

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A Bahia Mineração decidiu dar nova oportunidade aos candidatos selecionados para as primeiras turmas do programa Mina de Talentos, que tenham perdido o prazo para efetuar sua matrícula. Em Ilhéus, onde ficará um dos centros de formação do programa, os interessados deverão se dirigir ao Senai, no Distrito Industrial, nesta segunda-feira, 18, das 8 às 12 horas.

As matrículas também serão reabertas para os centros de formação de Guanambi e Caetité, respectivamente nos dias 19 e 20, igualmente das 8 às 12 horas.

Para fazer a matrícula, o candidato classificado no processo seletivo deverá apresentar RG e CPF. A lista de aprovados pode ser consultada AQUI.

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Manuela Berbert | manuelaberbert@yahoo.com.br

Acho que o jornalista e o professor caminham juntos na obrigação de pautar suas informações na ética e na verdade. O grande problema é que nem sempre conseguimos.

Toda e qualquer profissão tem dois lados, um positivo e outro negativo. Os dois lados da moeda, como dizem por aí. Geralmente a gente estuda, sonha, estuda mais um pouquinho, sonha mais e, quando cai no mercado de trabalho, dá de cara com umas coisinhas que ‘não estavam no script‘. Dia desses recebi um e-mail de um ex-colega de faculdade lá das bandas sergipanas e achei interessante quando ele finalizou escrevendo “Manu, os professores só esqueceram de comentar na sala de aula que redator publicitário trabalha tanto!”. Sorri sozinha. Ah, se todo problema enfrentado fosse esse…

Uma das profissões que mais admiro é a de professor. Não aquele professor conteudista, de olhar vago, incapaz de perceber as peculiaridades de cada um. Admiro aqueles que instigam seus alunos à reflexão, que descem dos ‘tablados’ e circulam nas salas de aula, dialogam e questionam. Acho que ser professor é um dom a ser exercido com conhecimento e ética, mas, acima de tudo, com amor.

Soube pela mídia de um problema enfrentado por um professor nas dependências de uma instituição de ensino superior de Itabuna. Numa aula de Direito Eleitoral, ele citou um caso próximo – e público – para ilustrar o tema. O que ele não sabia era que ali, presente, estava um aluno diretamente ligado ao fato. Realmente não deve ter sido uma situação muito agradável para ambos, mas se o processo não correu em segredo de justiça, há de se ter um pouco de paciência e bom senso para enfrentar a situação. Concordam?

Acho que o jornalista e o professor caminham juntos na obrigação de pautar suas informações na ética e na verdade. O grande problema é que nem sempre conseguimos. Além de enfrentar os percalços diários das profissões, ainda temos que lidar com essa tentativa de censura por parte daqueles que se acham mais poderosos. E isso é frustrante para quem se prepara durante toda a vida para seguir uma profissão.

Lembrei do meu colega sergipano e vou respondê-lo assim que puder. Contarei a ele que hoje sou jornalista e que também trabalho muito, mas que o grande problema é enfrentar a força política, na tentativa cruel de manipular tudo. Vou aproveitar a oportunidade para contar que estou cursando direito, por ser inquieta e estar sempre buscando aprender mais sobre a vida. Para ilustrar, direi que sou aluna de Homens como Inocêncio de Carvalho, Jammal Amad, Josevandro Nascimento, João Netto e Paulo Afonso Carvalho, o tal professor que o poder e a arrogância estão tentando censurar, mas que eu ainda tenho a esperança de que não irão conseguir…

Manuela Berbert é jornalista e colunista da Contudo.

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Doze homens armados com escopetas e pistolas invadiram agência do Banco do Brasil em Uruçuca na madrugada deste sábado (16), por volta das 2h30min. Os bandidos explodiram com dinamite dois caixas eletrônicos e levaram todo o dinheiro. O valor não foi revelado

Na ação, os bandidos utilizaram uma picape VW Saveiro prata, um Ford Fiesta branco, um VW Fox cinza e duas motos. Um morador teria sido feito refém e obrigado a acompanhar um grupo de assaltantes até a delegacia da cidade e ao posto da PM, “para observar o movimento”, enquanto o outro grupo praticava o crime no Banco do Brasil, informou o Sport News.

Conforme uma fonte do PIMENTA, os bandidos cortaram as linhas telefônicas da agência bancária para não soar o alarme e iniciaram a ação dentro da agência logo depois. Parte do dinheiro foi queimada na explosão dos caixas eletrônicos.  A cidade contava com apenas dois policiais militares no momento do assalto.

Durante a ação, restou ao efetivo local acionar o Tático Ostensivo Rodoviário (TOR), da Polícia Rodoviária Estadual, e a Companhia Independente de Policiamento Especial (Cipe-Cacaueira). A polícia usará imagens da área externa da agência para tentar identificar os membros do bando.

Atualizado às 12h31min

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Rainha da Jordânia foi ofendida por jornalista brasileiro

O jornalista Caio Blinder, um dos debatedores do programa Manhatan Conection, do canal pago GNT, criou um desconforto diplomático entre Brasil e Jordânia, após chamar a rainha daquele país de “piranha”. A grosseria gerou manifestação veemente do embaixador da Jordânia no Brasil, Ramez Goussous.

O embaixador exigiu retratação formal. “A atitude revela uma ruptura com o código de conduta da profissão que jamais vi em mais de 30 anos de diplomacia”, afirmou Goussous.

Ainda segundo o diplomata, a rainha de seu país estaria “acima dessa baixaria”.

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O pastor evangélico Gilmar Bomfim sonha comandar a Prefeitura de Ilhéus e agora já tem um partido para dar suporte ao seu projeto. De acordo com o Jornal Bahia Online, Bomfim aceitou convite para entrar no Partido Verde (PV), após cogitar outras legendas.

Dirigentes do PV ilheense dizem que o evangélico foi motivado pelos valores e princípios éticos do partido. O presidente do diretório local, Robson Melo, assegura que a intenção é ter candidatura própria em 2012.

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Dados da Secretaria da Segurança Pública, divulgados pelo site Bahia Notícias, indicam uma redução de 13% no número de homicídios dolosos cometidos no Estado no primeiro trimestre deste ano, em comparação com o mesmo período de 2009.

De janeiro a março, a SSP contabilizou 1.175 assassinatos, 176 a menos que nos três primeiros meses de 2010.

A redução é atribuída à mudança operada na cúpula da polícia baiana, com a chegada do delegado federal Maurício Barbosa ao comando da Secretaria da Segurança Pública.

De 2009 para 2010, havia sido registrado um crescimento de 19% do número de homicídios, considerando os dados do primeiro trimestre.

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Do G1:

Dois bichos-preguiça foram capturados por biólogos, em Ilhéus, na região sul da Bahia. Os animais da espécie bradypuus torquatus, popularmente chamados de bicho-preguiça-de-coleira, estavam no bairro Banco da Vitória, perto de uma estrada, o que segundo especialistas, indica que os animais foram deixados ali por alguém.

Mãe e filhote estavam machucados e o filhote, que aparentava ter poucos dias de nascido, morreu. A mãe está com traumatismo na cabeça e outro ferimento no olho. Ela já foi medicada e está em observação na sede do Projeto Bicho Preguiça.

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Ruy Machado exercita sua verve de humorista (foto Pimenta)

O vereador Ruy Machado, presidente da Câmara de Itabuna, voltou suas baterias contra a imprensa local durante o almoço que confirmou o ingresso do sargento Gilson Nascimento nas fileiras comunistas. Em um breve,e hilário discurso (Machado tem o dom de fazer as pessoas rirem), o vereador acusou jornalistas de “receber migalhas” de seu inimigo político, o vereador Roberto de Souza. O “jabá” garantiria proteção a Roberto e artilharia pesada contra Machado.

Como não citou os nomes dos jabazeiros, o vereador fez uma crítica pela metade, capenga e leviana. Poderia ter indicado quem participa do “pegue-e-pague” de Roberto de Souza até para prestar um serviço à sociedade. Não o fez.

O PIMENTA, que acompanhou o evento comunista, ficou com uma pulga atrás da orelha. A impressão é que o discurso de Machado tem a ver com uma nota postada neste blog, que cita fato ocorrido nas dependências da Faculdade de Ciência e Tecnologia de Itabuna. Em sala de aula, no curso de direito, um professor mencionou que hoje existem “ex-presidiários” no exercício de mandatos políticos. E usou como exemplo o vereador Ruy Machado, que no passado cumpriu pena no presídio de Bangu, no Rio de Janeiro (fato, como se diz, “público e notório”). O professor só não sabia que um dos alunos na sala era a filha do vereador. Constrangimento geral!

O blog não recrimina o vereador e entende que os erros do passado estão sujeitos ao perdão e ao arrependimento. Ter cumprido uma pena não o faz inferior a ninguém, em princípio. Melhor seria que o vereador exorcizasse esse fantasma, assumindo que cometeu um erro e pagou por ele. Pronto! Por que ficar negando o que todo mundo sabe e já foi citado em diversas reportagens de jornal? Chega a ser infantil.

Assim como é infantil, além de leviano, fazer determinadas críticas porque não gostou do que viu nos jornais ou nos blogs.

Em tempo: este blog mantém o compromisso de fazer jornalismo com seriedade e não pauta sua linha editorial pelo que entra na conta bancária; por isso é lido e respeitado por tanta gente.