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O vereador Claudevane Leite (Vane do Renascer) é o único nome do PT na Câmara itabunense, mas – de olho na sucessão municipal – não esconde que pode mudar de partido até setembro.

A mudança vai depender do que disserem as pesquisas sobre a sucessão municipal e, claro, do tratamento que lhe for dispensado pelo cacique do PT itabunense, o deputado federal Geraldo Simões.

O vereador evangélico que ficou conhecido por desenvolver trabalho de ressocialização de dependentes químicos ainda disse que seu nome não será imposto:

– Se eu ver que o meu nome está melhor do que o de Juçara [Feitosa, nas pesquisas], eu naturalmente serei candidato. Ou pelo PT ou por outro partido.

Confira a entrevista concedida há pouco ao PIMENTA.

PIMENTA – A filiação do senhor ao PRB será definida mesmo no sábado?
Vane do Renascer – Muitos partidos têm me procurado, mas eu, apesar de estar na política, tenho só uma palavra. Digo a todos que estou trabalhando para sair candidato a prefeito pelo PT.

E o convite do PRB?
Eu tenho conversado com muita gente. Conversamos com o PV, PSB, outros partidos e vamos conversar com o PRB.

Tendo em vista o cenário de hoje, quais as chances de o senhor sair do PT?

Eu não trabalho com esse cenário. Estou trabalhando para ser candidato a prefeito pelo partido. As intenções de voto, as pesquisas vão nos dar um norte. Se eu tiver densidade [eleitoral] e não puder ser o candidato, aí vou procurar outro partido.

E qual seria o prazo fatal para o senhor tomar essa decisão?

Será setembro, quando abre-se uma janela para mudar de legenda. Mas reafirmo que trabalho para sair candidato pelo meu partido.

O senhor permanece no partido só se for candidato a prefeito? Descartaria disputar um novo mandato legislativo?
Eu não tenho interesse em ser candidato a vice de ninguém. Posso até ser, mas quero ser prefeito de Itabuna. Agora, não tendo como ser candidato a prefeito, sairia novamente a vereador. A minha pretensão é real.

Então…
(…interrompe) Nenhuma candidatura pode ser imposta. Mas o que eu tenho recebido de apoios me faz caminhar nesse sentido, da disputa pela prefeitura. Muitas pessoas de vários segmentos da sociedade têm me procurado para me apoiar. Essa procura está sendo maior ainda agora.

Internamente, o senhor vê possibilidade de ter o apoio do deputado Geraldo Simões ou acha que ele vai impor o nome da esposa?
Há essa disputa interna, não é? E se for para a disputa interna, eu levo uma desvantagem monstruosa [em relação ao grupo geraldista].

E mesmo assim vai para a disputa?
Se eu ver que o meu nome está melhor do que o de Juçara [Feitosa], eu naturalmente serei candidato. Ou pelo PT ou por outro partido. Sair ou não do partido vai depender do respaldo popular.

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