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José Carlos Almeida

O Rei durante show em Itabuna (Foto José Carlos Almeida).

Aquele dia chuvoso de dezembro de 2000, mais precisamente o dia 03, definitivamente entrou para a história de Itabuna. Naquele dia, nada menos que o Rei Roberto Carlos se apresentou aqui, pela terceira vez nesses 50 anos de carreira. Foi um show emocionante em vários aspectos. O principal foi a tensão dos fãs, que não tinham certeza se o show iria ou não acontecer. A incerteza explica-se pelo fato de que aquele seria um dos primeiros shows de Roberto Carlos após a perda da esposa Maria Rita, falecida quase um ano antes (19 de dezembro de 1999).
O último show de Roberto Carlos antes da perda ocorrera em 26 de novembro daquele ano, no interior de São Paulo. Depois da morte de Maria Rita, Roberto Carlos reservou-se, e não aparecia mais em momento algum fora de casa. Mas, com muita insistência dos amigos mais próximos, que alegavam que uma turnê era tudo de que Roberto precisava para se recuperar da perda, finalmente no dia 11 de novembro de 2000, ele iniciou a turnê “Amor sem Limite” em Recife (PE).
Após a dramática estreia, em que Roberto Carlos não conseguia conter as lágrimas em alguns momentos, o show seguiu por várias cidades do Nordeste: Fortaleza (23/11), Natal (24/11), João Pessoal (25/11), Maceió (28/11), Aracaju (30/11), Feira de Santana (02/12) e… Itabuna (03/12).
Foi no estacionamento lateral do Shopping Jequitibá que os milhares de fãs puderam desfrutar de um dos melhores shows que a cidade já presenciou nesse seu primeiro século de vida. Pouco antes do show, a chuva – que ameaçava o brilho do evento – parou e por volta das 20h começou aquela inconfundível introdução instrumental que marca todos os shows, um mix de antigos e novos sucessos, com clímax na introdução de Emoções. E lá está ele, todo de branco e azul: o Rei tomava novamente o microfone para soltar sua voz na terra do cacau.
Ainda fragilizado, Roberto Carlos chorou pelo menos 3 vezes durante o show, principalmente na música Amor Sem Limite, durante a qual apareceram várias fotos de Maria Rita no Telão. Difícil apontar os melhores momentos em um show como esse, tão histórico, tão importante e tão musical. Não faltaram as obrigatórias, como Detalhes, Outra Vez etc.
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FEIJOADA COMPLETA
Foi ouvindo Chico Buarque que este blogueiro recebeu a notícia de que o afastamento do prefeito de Ilhéus, Newton Lima, vai durar pelo menos três meses, e que o cargo será assumido pelo vice Mário Alexandre.
(Cantando Feijoada Completa , Chico avisa: “Bota cerveja estupidamente gelada pra um batalhão / E vamos botar água no feijão…”).
Há uma impressão generalizada de que os problemas estomacais, hepáticos e cardíacos do titular foram causados exatamente pelas exigências da vida pública. De modo que a família de Newton Lima exige que ele não retorne ao cargo, mas tem um irmão que o quer no palácio de qualquer jeito…
(Segue Chico: “Eles vão com uma fome que nem me contem / Eles vão com uma sede de anteontem…”.)
Deus tome conta desse palácio!
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REI AFASTADO, REI POSTO
Dois dias após o internamento do prefeito de Ilhéus, teve início o “beija-mão de Marão”. E o primeiro da fila foi o secretário de Desenvolvimento Urbano, Carlinhos Freitas. Como escapou há pouco da tábua de graxa, o secretário quis logo ficar na boa com o novo chefe para não ser a primeira vítima da caneta.
Está previsto que Newton Lima fique afastado por pelo menos três meses. Mas é capaz dele voltar no dia seguinte caso alguém mexa em Carlinhos, seu amigo do coração.
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COM RONALD NÃO
O jornalista Eduardo Anunciação vive provocando o presidente do PSDB de Itabuna, José Adervan, que cismou de lançar Ronald Kalid, o sisudo, como candidato a prefeito. Adervan fica retado e devolve as cutucadas.
Segundo o tucano, Anunciação só não tem coragem de provocar o próprio Ronald, que teria temperamento pouco conciliador. Portanto, para não levar uma “voadora”, é bom o velho articulista político manter em seu alvo apenas o baloeiro…
Deixa o balão de ensaio quieto!
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VALE A PENA (?) VER DE NOVO…
Falou-se que a região sul-baiana tem uma das piores safras de prefeito de todos os tempos… A análise é generosa porque esse grupo que está aí não é flor que se cheire e está mais para uma nuvem de gafanhotos do que para safra de qualquer coisa.
O negócio está tão ruim, que a desconfiança é geral e o povo tem medo de falsas novidades. A previsão indica que o tempo não anda favorável para (pseudo) salvadores da pátria e não duvidem de que os eleitores acabem optando por velhos conhecidos.
Vejam as movimentações. No noticiário, quem aparece como candidata a prefeita de Itajuípe é a veterana Gilka Badaró… Em Ilhéus, quem está na dianteira é o vetusto Jabes Ribeiro… Em Itabuna, se bobear, a disputa acaba com jeito de remake estrelado por Fernando Gomes e Geraldo Simões.
Votar nos políticos já testados (nem sempre aprovados) tem uma vantagem: como seus vícios já são conhecidos, não há risco de decepção. Se repetirem suas atuações, somente irão confirmar as expectativas…
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QUEM RECLAMOU FOI O BISPO
A buraqueira em Itabuna levou até o calado bispo Dom Ceslau Stanula a botar a boca no trombone, numa bronca que ajudou a enfraquecer o secretário de Desenvolvimento Urbano, José Alencar. Ele esteve por um triz, perdeu o apoio do próprio partido que o indicou (o PP), mas conseguiu sobrevida com o aval do PTB.
O avalista de Zé Alencar é o vereador Ruy Machado.

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Depois de 16 anos de jejum, a Seleção Brasileira sentirá novamente o gostinho de participar de uma edição das Olimpíadas. Há pouco, a equipe verde-amarela venceu a República Dominicana por 83 a 76 e garantiu vaga em Londres-2012. A classificação veio com os Marcelinhos Huertas e Machado destruindo no ataque. E sob vaias dos eternos rivais argentinos, em Mar del Plata.
Logo depois, a Seleção Argentina entrou em quadra contra Porto Rico e, empurrada pela torcida, bateu os adversários por 81 a 79, garantindo a segunda vaga olímpica e a final contra o Brasil, neste domingo, às 21h45min (transmissão pelos canais Esporte Interativo e Sportv)
Confira alguns dos melhores lances da partida do Brasil:

Atualizado às 23h45min

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Do G1:
O resultado do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2010 mostra que o desempenho médio dos alunos regularmente matriculados naquele ano melhorou em relação ao ano de 2009, conforme dados do Ministério da Educação. A nota média nas provas objetivas passou de 501,58 pontos para 511,21 pontos em 2010.
A nota leva em conta a média obtida nas disciplinas de ciências da natureza, ciências humanas, matemática e língua portuguesa. As notas de redação, segundo o ministério, não são comparáveis com as dos anos anteriores porque falta “respaldo metodológico”.
A nota média de cada escola do país no Enem 2010 será divulgada nesta segunda-feira (12).

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Walmir Rosário | wallaw2008@hotmail.com
O Partido dos Trabalhadores (PT) em Ilhéus até que tenta, mas não consegue fazer decolar uma candidatura majoritária ao Palácio Paranaguá. O que temos visto é que o partido ensaia, patina, porém não sai do lugar. Nem mesmo após o seu principal parceiro, o Partido Socialista Brasileiro (PSB), colocar “a bola na marca do pênalti e mandar o PT chutar em gol”. Não se o porquê, mas não tem dado certo.
Atônitos, os petistas não conseguem esboçar uma reação à altura. Talvez porque as facilidades têm sido tamanhas e eles ainda não conseguiram lidar com a nova situação. Ser governo não é nada fácil, notadamente quando o principal executivo é de outro partido, o que causa a falsa impressão de continuar na oposição, apesar do contracheque no final de cada mês.
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Para seguir com sua estratégia política, sem causar estremecimentos nos aliados, o ex-prefeito de Ilhéus, Jabes Ribeiro, agora afirma que não recusaria uma aliança com o PT em 2012. O político diz que só não conversa com o governo “de Newton Lima, Mário Alexandre e Ângela (Sousa)”, evitando mencionar os petistas, que também fazem parte da administração.
Apesar das bravatas anteriores, Jabes sonha em firmar aliança com  o PT, mas enfrenta barreiras das lideranças do partido em Ilhéus. Os petistas locais se recusam a apoiar a eleição do ex-prefeito, embora ele não veja isso como obstáculo.
“Ilhéus não é uma ilha política”, filosofa Jabes, que diz estar negociando com a cúpula do PT no estado, o que incluiria o governador Jaques Wagner. “Chega dessa conversinha pra boi dormir. Estou conversando com o PT estadual e com os líderes do PT local, e posso dizer que estou muito otimista”, declarou o ex-prefeito.