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Vandalismo: sala foi completamente revirada pelos menores (Foto Eric Thadeu).

Cinco menores foram apreendidos ontem à tarde ao invadirem o Centro de Atenção Integral à Criança (Caic) Jorge Amado, no Jardim Primavera, em Itabuna. Com idade variando entre 9 e 15 anos, os menores arrombaram portas e janelas da escola e da unidade de saúde que funciona na área do Caic.
Um homem denunciou a ação dos menores, que foram surpreendidos pela Guarda Municipal (Polícia Administrativa) e encaminhados à delegacia pela Polícia Militar. O diretor do Caic, Carlos Marques, diz que esta não foi a primeira vez que a escola sofreu ação de vândalos. Metade da escola conta com sensores de segurança. A escola conta com apenas um agente da Guarda Municipal por turno, apesar da área construída da escola ser grande.
A comunidade denuncia que a Guarda Civil Municipal disponibiliza somente um agente em cada turno, para vigiar uma escola que possui dois grandes prédios, não possui nenhum muro de proteção e está num local em que fica facilmente visada. No dia em que os menores infratores invadiram o Caic, a escola ficou por 24 horas sem segurança.

0 resposta

  1. Infelizmente já vi apenas uma agente neste colégio. Não é preconceito, mas acredito que nessas situações uma pessoa do sexo feminino leva desvantagem ainda mais significativa contra vários vandalos.

  2. Reflexão, Sugestão…
    Cabe a escola fazer parceria com a comunidade, abrir os muros, derrubar obstáculos, que impedem que a escola seja amada pela comunidade.
    Elaborar um projeto, que faça interação com as comunidades do entorno da escola, convidar associação de moradores dessas localidades, convidar as famílias desses menores para que matriculem seus filhos no CAIC, só assim, a partir daí, construiremos mecanismos de diálogo com as comunidades.
    É sabido que as quadras do CAIC só são liberadas para as comunidades com retorno em forma de recursos, material de limpeza, material de expediente etc… talvez esteja aí uma das razões que induziram os menores a destruírem a escola. São excluídos de utilizar os espaços públicos!
    Não adianta envolver Conselho Tutelar, Polícia, MPE, juíz da Vara da Infância e Adolescência, que não alcançarão os menores e suas famílias, a escola precisa ser amada pela comunidade, na verdade é problema é da escola.
    Não me venham condenar os vigilantes, graças a Deus poderiam estar mortos.
    A Guerra está declarada, a primeira batalha é da escola, polícia e escola não se coadunam, dá prá se resolver sim, é possível sim.
    Gostaria de ver a escola com projetos no Núcleo da CEPLAC, no Gogó da EMA, na Invasão do Jardim Primavera etc… dessa forma, estaremos sim, inserindo essas comunidades no contexto escolar.
    Os Dirigentes escolares devem sair dos gabinetes e visitar esses bairros.
    Essa cartilha já faz parte da realidade atual da Escolas no Brasil, estranhamos as razões que impedem os professores do CAIC de desenvolverem ações desse nível.
    Peceberam como no texto há redundancia no uso das terminologiass Comunidade/Escola/Família? Não pode ser diferente… é um trabalho árduo: da Escola, da família e da comunidade, em educação não se pode envolver polícia/Juíz/MPE.
    É o nosso ponto de vista, eles sabem que só existe essa saída!
    Abraços,
    Professor

  3. Esse professor é de gabinete ou ainda é do tempo que as crianças brincavam com coisas que não eram droga, nem armas de verdade. Acorda, rapaz, pense nas crianças, o que será delas, se agora acham simples cometerem as piores agressões?

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