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Clébia está desaparecida há 16 dias.

O funcionário público federal Crispiniano Lisboa tem a triste convicção de que sua filha, Clébia Lisboa, está morta. A estudante de Administração da Faculdade de Tecnologia e Ciências (FTC) e ex-funcionária da sucursal do jornal A Tarde em Itabuna desapareceu há 16 dias e o pai acredita que o namorado dela, Sílvio Paulo Maciel, é responsável pelo que tenha ocorrido com a jovem.
Clébia passaria o Réveillon com amigas em Ilhéus, mas sumiu no dia 30 de dezembro, após sair de casa para comprar verduras. Amigas dizem que ela começaria em um novo emprego na primeira semana de janeiro.
Crispiniano recebeu informações de que Sílvio Paulo batia em Clébia. “Colegas de faculdade dizem que ele batia nela e até teria lhe dado uma surra”. O pai da jovem desaparecida foi avisado pelo próprio Sílvio Paulo sobre o desaparecimento, mas apenas sete dias depois. “Ele ligou por pressão das colegas dela. Para mim, ele está enterrado nisso até o pescoço”, afirma.
O pai de Clébia também observa que o carro que Sílvio Paulo utilizava está em nome da estudante. Segundo colegas, ela utilizou o dinheiro da rescisão do jornal A Tarde para pagar a entrada no financiamento do veículo. Depois, Sílvio Paulo teria exigido que Clébia passasse o carro para o nome dele, o que era motivo de muitas brigas.
À polícia e à nossa reportagem, Sílvio Paulo disse que não era namorado de Clébia e tinha com ela apenas uma relação casual (reveja aqui). Também afirmou que está rezando para que ela apareça. Confira a entrevista.
PIMENTASenhor Crispiniano, há alguma novidade em relação ao caso?
Crispiniano Lisboa – Nenhuma novidade. Já dei queixa, concedi entrevistas e até agora nada. Clébia está desaparecida há 16 dias, o celular dela continua na caixa de mensagem. Esse rapaz que é suspeito… Acho que ele está enterrado nisso até o pescoço.
Por que o senhor acha isso?
Ele telefonou para mim depois de sete dias que ela havia desaparecido. Colegas de faculdade dizem que ele batia nela e até teria lhe dado uma surra. Clébia telefonou para uma ex-mulher minha em Portugal dizendo que ele tinha dado uma surra nela. Minha ex-mulher ficou horrorizada e disse para eu tomar conta da minha filha, tirar de lá por que senão esse rapaz iria matá-la. Ela ficou de mandar um documento, que deve estar chegando nessa semana, para que eu leve à delegada Sione Porto, que investiga o caso.
A sua filha era agredida pelo Sílvio há muito tempo?
Era, mas escondia isso de mim. Não telefonava para mim para não me deixar preocupado. Esse foi o relato dela para colegas. Inclusive, comentou isso com a minha ex-mulher que mora em Portugal. Ela ligou pra mim quando soube do desaparecimento.
O senhor já conhecia o namorado da sua filha?
Eu só o vi uma vez. Estava em Teixeira de Freitas, onde trabalho, sou servidor federal. Chegaram umas 16h20min e ela apressada para poder ir a Prado, para a casa da mãe dela. Mas eles não ficaram lá. Foram para [a praia de] Guaratiba. Não retornaram para Teixeira. Ela vivia para ele. Não era viver para ela. Ele [Sílvio] tem carro financiado em nome dela, tem dívidas pagas por ela.
É a primeira vez que ela desaparece?
É sim, é a primeira vez. Ela cursa Administração e sempre ligava para pedir dinheiro para pagar faculdade, pagar aluguel de um quartinho na casa da avó [do Sílvio]. Clébia sempre se preocupou comigo.
No depoimento à polícia, o que o senhor disse?
Falei tudo que aconteceu e disse que achava que ele era suspeito. A delegada falou para ele: “o senhor sabe que o senhor é suspeito?”. Ele baixou a cabeça.
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Alisson Mendonça foi visto coladinho no prefeito durante a Lavagem das escadarias da Catedral de São Sebastião, no sábado, 14. Teria aproveitado para lavar roupa suja com água de cheiro? (Foto Andrei Sansil)

Informações do Blog do Gusmão dão conta de que Alisson Mendonça deverá em breve deixar a Secretaria de Governo da Prefeitura de Ilhéus. Mendonça teria perdido a queda de braço travada com o secretário de Finanças, Jorge Bahia.
A informação é de que o titular da Secretaria de Governo sofre boicote de Bahia, tido como eminência parda da administração Newton Lima.
Além de Mendonça, os secretários Alexandre Simões Saúde), Murilo Brito (Ações Regionais) e Fernando Hughes (Administração) também enfrentariam a má-vontade de até mesmo gestos de sabotagem do homem que gerencia o cofre da Prefeitura.

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Da coluna De Rodapés e de Achados, d´O Trombone
A Difusora está sendo adquirida por Geraldo Simões ou por interposta pessoa a ele vinculada. As tratativas serão consolidadas na próxima segunda-feira, no encontro que ocorrerá entre Geraldo, Fernando, o empresário e, naturalmente, Raimundo Vieira, em Salvador.
Como moeda entram, de um lado, a emissora, o prédio, os estúdios no Jardim do Ó e o terreno onde está instalada a antena. Envolve um universo de três milhões de reais. E, o que muito interessa a Fernando, a promessa de intervenção de GS junto ao Judiciário para aliviar um determinado processo criminal que incomoda FG.
Nesse particular FG ficou comovidamente agradecido a GS.
Confira a íntegra

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Policiais da delegacia de Gandu descobriram, na noite deste sábado, um buraco na parede de uma das celas e, com a descoberta, impediram a fuga dos presos. Segundo informações da Polícia Civil, os detentos já haviam cerrado grades de três celas e o buraco já estava grande o suficiente para passar uma pessoa.
Durante o dia, o carcereiro da delegacia notou uma movimentação diferente entre os presos e algumas batidas que vinham de uma das celas e avisou aos policiais. Em uma revista na carceragem, os agentes descobriram que o plano dos presos era uma fuga marcada para a madrugada deste sábado (15).
Depois de frustrado o plano de fuga, quatro dos 18 presos da delegacia foram transferidos. Três homens seguiram para o presídio e Valença e outro para a carceragem de Wenceslau Guimarães. Informações do Correio da Bahia.

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Da Malha Fina d´A Região
O projeto de fazer carnaval para encher os cofres da reeleição de Zé Nilton foi por água abaixo. Depois de Petrobras e Bahiatursa, os outros possíveis patrocinadores viram que era malandragem e abandonaram o barco. 
Fonte próxima ao prefeito conta que a ideia era tirar “pelo menos um milhão para a campanha”, gastando R$ 500 mil mas divulgando um custo de R$ 1,5 milhão na festa. Hoje, o prefeito já promete uma micareta que não vai fazer. 

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Obras começaram em meados de junho e pararam poucas semanas depois

Em meados do ano passado, a Prefeitura de Itabuna iniciou “escavações” no bairro São Roque, prometendo que aquilo seria o início de uma grande obra de pavimentação, melhorando a ligação entre aquele bairro e o Santo Antônio.
Já se passaram quase sete meses desde que os serviços foram interrompidos. Em junho de 2011, a Prefeitura retirou máquinas e operários da área, sob a alegação de que teria de mobilizá-los na aceleração das obras na Avenida Pedro Jorge, então atrasadas.
Agora, moradores do São Roque se queixam de que a interrupção  deixou ruas do bairro na maior desordem. Além disso, quando forem retomadas, as obras ficarão mais caras, em função da necessidade de recuperar a rede de drenagem, que deixaram exposta às enxurradas e à lama.
Tem morador indignado com a situação, e já disposto a entrar com representação no Ministério Público a fim de forçar o prefeito a fazer aquilo com o que ele se comprometeu em campanha: trabalhar. Só isso.

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O Globo
O crescente interesse de estrangeiros em vir para o Brasil, aproveitando o bom momento econômico do país, levou o governo a encomendar um projeto para alterar a política de imigração: a meta é flexibilizar as regras de concessão de vistos de trabalho e facilitar a entrada de profissionais qualificados.
De janeiro a setembro de 2011, o governo concedeu 51 mil autorizações de trabalho para estrangeiros, 32% a mais do que em 2010. Só uma multinacional de recrutamento on-line tem cadastrados 400 mil currículos de pessoas interessadas em trabalhar no Brasil, dos quais 80 mil foram enviados ano passado.
Coordenador da equipe da Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE) que elabora a nova política, Ricardo Paes de Barros diz que a ideia é estender tapete vermelho para os europeus desempregados pela crise e estabelecer limites para a entrada de imigrantes que fogem da pobreza – como vem acontecendo com os haitianos.