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O presidente local do PMDB, ex-deputado Renato Costa, está fora do páreo em 2012, mas diz que trabalha pela candidatura própria do partido. Até aqui, a legenda possui quatro pré-candidatos: Maruse Xavier, Ruy Côrrea, Edmilton Carneiro e Leninha Duarte.
O partido define até o final deste mês qual deles será o pré-candidato. O escolhido terá até maio para viabilizar-se, segundo Renato, que não descarta aliança com o PT itabunense, embora haja acordo antipetista firmado entre os diretórios estaduais do PMDB, PSDB e DEM. “Nosso plano “A” é viabilizar nossa candidatura própria”, diz o presidente, que completa: ‘Estaremos abertos a aliança com quem quer que seja”.
Confira bate-papo do PIMENTA com o presidente do PMDB itabunense.
Como o partido se posicionará em 2012?
O PMDB trabalha pela candidatura própria. Definiremos até o fim deste mês quem será o pré-candidato. Enquanto isso, vamos manter conversa com os outros partidos, com a Terceira Via, para ver se a gente apoia ou será apoiado. E, por outro lado, caso não consiga viabilizar candidato ou não compor com a Terceira Via, estaremos abertos a aliança com quem quer que seja.
O PMDB seguirá a orientação da estadual para fechar com o DEM e o PSDB?
O PMDB, por tradição, não costuma agir assim, empurrando goela abaixo. Evidentemente que se for por esse caminho, de fazer alianças, passaremos pelo crivo da Estadual. Não há obrigatoriedade [de compor com o DEM e o PSDB]. Caso a candidatura própria não se viabilize, estaremos livres para fazer aliança com quem acharmos melhor.
Na eleição a governador em 2010, havia expectativa de Geddel ter o apoio de Azevedo, o que não aconteceu. Esse fato atrapalharia o diálogo com o DEM em Itabuna?
Isso foi o que eu disse ao prefeito, de que não haveria nenhuma obrigação de apoiá-lo, pois ele não criou essa obrigação. Ele não se definiu na eleição a governador. Além do mais, Geddel trouxe para Itabuna a maior obra, a mais visível [a cobertura do Canal da Amélia Amado]. Agora essa história de verticalizar as decisões, isso é complicado, não existe. Se fosse para alinhar [de cima], nós já temos o PMDB aliado ao PT no plano nacional. Cada município tem sua realidade, suas diferenças. É muito difícil [verticalizar], não há isso de não pode apoiar esse, não pode aquele. Nós não temos nenhum veto. Nosso plano “A” é viabilizar nossa candidatura própria.
Qual será o nome do partido?
Nós temos Ruy Correa, Maruse [Xavier], Leninha [Duarte] e [Edmilton] Carneiro. Dentro de 15 dias, teremos só um nome.

Essa aliança de Salvador [com o DEM e o PSDB] não será obrigatória aqui. Pode até acontecer, mas não é obrigatória.

E a aliança com o PT, está descartada?
Não há proibição nem obrigação de apoiar. A primeira opção é com os partidos menores, com Vane, PCdoB, Acácia Pinho. Caso não seja possível, a gente vê. Mas isso é lá para maio ou junho. Nós vamos trabalhar pela candidatura própria. Essa aliança de Salvador [com o DEM e o PSDB] não será obrigatória aqui. Pode até acontecer, mas não é obrigatória.
O PMDB tem orientado os diretórios a não se aliar ao PT no interior?
Não, eles apenas dizem que aliar-se ou não com o PT é uma decisão nossa, do diretório. Se a candidatura própria não ganhar musculatura, nós buscaremos aliança. Mas agora vamos decidir o nome do PMDB de forma consensual, apoiar quem tem mais visibilidade.
Juvenal Maynart, do diretório estadual, falou que, dos nomes postos, Leninha seria o melhor do PMDB por ter os três Dês: dimensão, densidade, democracia.
E vocês até falaram do outro D, de dinheiro, né? (risos). Mas os outros nomes também têm simpatia.

0 resposta

  1. Como é coerente o Dr. renato Costa. Tem convicções sólidas e consistentes. Consegue levar a ética para este campo tão emblemático.
    Quanto a definição do nome, está bem visível a liderança de Leninha. Ela é a única capaz de aglutinar novas forças como Vane, Acácia Pinho e Wenceslau, além de sua boa relação tanto com Juçara como de Maria Alice.
    Agora é trabalhar até maio para ver se emplaca de uma vez seu nome como candidata a prefeita ou como vice das forças progressistas.

  2. Quem era o MDB hoje PMDB,tem esses nominhos para “canidatos”,pois, juntando os 4,não tem a quantidade de voto nem p/ vereador,vai ser igual a Adervan,menos voto até que solon,assim vão esses do PMDB

  3. O engraçado é que esse povo acredite realmente que ainda caímos nessa conversinha. Está falando isso só pra dizer que tem uma autonomia que não tem. A Leninha fica a todo tempo trabalhando para ser vice do PT, ou então se aproximar da “tereceira via”(como mandou seu cabo eleitoral escrever acima), para depois dar uma rasteira inviabilizando uma possível candidatura do grupo, só para ficar bem com Geraldo Simões e barganhar melhores condições para as suas empresas lucrarem mais. De resto é só balela e seguir o que os Viera Lima mandarem.

  4. Dr. Renato é um homem de centro-esquerda. É um político progressista, portanto sua ética o coloca ao lado dessas forças.
    Um bom nome para um governo de coalizão avançada.

  5. Se formarem uma chapa com Juçara e Leninha, esta vai ser o equilíbrio entre notoriedade por competência e notoriedade por carisma. E as duas com um toque feminino numa gestão municipal apoiadas por Dilma. Duas guerreiras unidas pelas questões sociais e pelo futuro de Itabuna. Anotem aí: a chapa será Juçara e Leninha.

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