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O Itabuna não se cansa de perder. Há pouco, o Azulino sofreu a nona derrota em 14 jogos no Baianão 2012 e complicou-se ainda mais no campeonato. O time é o lanterna da competição com apenas 7 pontos e volta a jogar no próximo domingo (18), às 16h, no estádio Luiz Viana Filho, contra o Feirense.
O Dragão do Sul conseguiu dominar o Bode no primeiro tempo e até fez um gol, aos 35min, marcado por Wagner e anulado pela arbitragem. Na etapa final, falta e sorte: o time começou a etapa final tomando gol. Marcos Pantera abriu o placar para o Vitória da Conquista aos 3min.
Estreante, o goleiro Pedro Henrique evitava o pior, mas o time perdeu o jogador Diego, expulso. O Dragão até conseguiu o empate aos 40min, com Gazinho, ajudado pela zaga conquistense. E como alegria de lanterninha dura pouco, o Itabuna cedeu empate aos 44 min, gol de Mica, que aproveitou vacilo do jogador Murilo.
A situação do time no campeonato não piorou porque dois dos adversários diretos na luta contra o rebaixamento também perderam: Fluminense e Camaçari. O time do Polo foi goleado por 4 a 1 pelo Vitória e o Flu tomou  4 a 2 do Feirense. Ambos têm 11 pontos, quatro a mais que o Itabuna. O Azulino tem oito jogos para evitar a degola. Vai conseguir?

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Aleluia assegura apoio a Cacá (à esq.) e confirma candidatura de Déu de Aurino em Itapitanga.

O DEM praticamente selou união com o PMDB na sucessão municipal em Ilhéus. No final de semana, o presidente estadual do Democratas, José Carlos Aleluia, disse que o peemedebista Cacá Colchões é aliado do DEM e que a oposição deve se unir para fazer frente ao PT. Cacá é o prefeiturável do PMDB na disputa ilheense.
Aleluia diz que 2014 passa pela sucessão municipal. “Não estamos discutindo candidatura do DEM, mas procurando organizar candidaturas do PMDB, PSDB, dos partidos que possam fazer oposição ao desastre em que a Bahia se encontra nas mãos do PT”, disse, tratando de posar para fotos ao lado do peemedebista.
O dirigente partidário também reforçou apoio à pré-candidatura de Déu de Aurino em Itapitanga, onde o DEM trabalha pela união das oposições para tentar derrotar o nome governista.

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O Itabuna terminou o primeiro tempo do jogo contra o Vitória da Conquista no 0 a 0, no estádio Lomanto Júnior. O atacante Wagner até marcou um gol, mas foi anulado pela arbitragem. Na sequência, o estreante Pedro Henrique fez duas belas defesas e evitou vitória parcial do adversário. Jogo está no intervalo. O Azulino precisa vencer, pois tem apenas sete pontos em 13 jogos.
Conquista na frente – Nem bem começou o segundo tempo e o Itabuna cumpre a sina. Tomou gol aos 3º. Pantera carimbou, colocando o Vitória da Conquista na frente.

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Política com Vatapá (A Tarde)
Essa quem conta é o jornalista Jeremias Macário, o expert da alma do sudoeste baiano.
Era o ano de 1962. Em Vitória da Conquista, José Fernandes Pedral Sampaio disputava a prefeitura contra  Jesus Gomes dos Santos.
Campanha, José Pedral, o progressista, enfrentando a oligarquia coronelista de Jesus.
Os jornais locais se deleitavam:
Pedral crucifica Jesus. Ou então: Discípulos abandonam Jesus. Ou ainda: Jesus é traído na ceia. Ou Povo renega Jesus, e por aí ia.
O padre Palmeira, aliado do grupo de José Pedral, a ‘esquerda subversiva’, mas comedido na sua campanha para deputado estadual, estava num evento, alguém provocou:
– Padre, o senhor está contra ou a favor de Jesus?
O padre olhou, respondeu com desdém:
– Eu estou com o pai, José.
Pedral ganhou a eleição disparado, mas foi cassado em maio de 1964. Os adversários disseram que foi castigo de Jesus, o verdadeiro, pelos ataques a Jesus, o genérico.

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Florence: degola por baixa produtividade (foto Wilson Dias/ABr)

Coluna Tempo Presente (A Tarde)
Mário Negromonte pediu demissão do Ministério das Cidades, José Sérgio Gabrielli foi demitido da Petrobras e Afonso Florence deletado do Ministério do Desenvolvimento Agrário. O que é que o baiano tem no governo de Dilma? Quase nada.
Só restou Luiza Bairros na Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, o que já é pouca coisa e mesmo assim ela está balançando, mais para cair.
Dela se diz que o ‘Planalto acha o desempenho fraco’, ou que tem ‘uma performance apagada’. Está sendo fritada por brigas internas no movimento negro e no PT.
No conjunto da obra, abacaxis (no mau sentido) para o governador Jaques Wagner.
Nunca a Bahia teve um governador tão amigo de um presidente da República como Wagner é de Dilma. Nunca a Bahia esteve tão mal representada no plano federal.
Se Wagner não tem apetite para entrar na refrega desenfreada por cargos da forma tradicional, como diz, os aliados dele, petistas ou não, são o inverso, têm a gula exacerbada.
Por isso fica difícil entender que com a amiga Dilma ele só tenha a perder.

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Patury: absolvição por falta de provas.

A Justiça Federal em Sergipe rejeitou ação de improbidade administrativa (0003355-04.2010.4.05.8500) movida pelo Ministério Público Federal contra Rubem Patury Filho, delegado aposentado da Polícia Federal. O delegado era acusado de receber R$ 7 mil  da Construtora Gautama, do empresário Zuleido Veras, para bancar sua festa de posse na superintendência da PF em Sergipe, em 2005, sendo um dos envolvidos na Operação Navalha.
Ainda de acordo com a acusação do MPF, Rubem Patury teria recebido dinheiro da Gautama para bancar a própria campanha a deputado estadual em Tocantins. O juiz Edmilson da Silva Pimenta, da 3ª Vara da Justiça Federal em Sergipe, rejeitou a ação civil por falta de provas envolvendo Rubem Patury e a esposa dele, Magna Soraya da Silva Patury, além do empresário Zuleiro Veras e os lobistas Francisco de Assis Borges Catelino, Joel Almeida de Lima e Florêncio Brito Vieira, funcionários da Gautama.
Os procuradores federais trataram a relação do delegado federal com a Gautama como “escusa’, mas o magistrado afirmou que se tratava de ilações, suposições. “O que se vê nesta demanda (ação civil) são apenas suposições desprovidas de elementos probatórios mínimos aptos a demonstrarem a prática de improbidade administrativa por parte dos réus”.
Com base em depoimentos, o juiz federal diz que as investigações não apontavam para ato delituoso de Patury. Um dos denunciados pelo MPF, Francisco Catelino, fez o depósito de R$ 7.000,00 na conta da esposa de Patury e afirmou que o dinheiro teria sido um empréstimo ao delegado federal, com quem disse ter “uma sólida amizade”, conforme consta na ação. O empréstimo, segundo Catelino, foi pago em duas parcelas, “pouco tempo depois”.
Livre da acusação de improbidade, o delegado disse ao PIMENTA que a sentença proferida pelo juiz Edmilson da Silva Pimenta foi “digna e louvável”. À época que estourou o caso Gautama, o delegado aposentado trabalhava como procurador-geral do município de Ilhéus e hoje comanda escritório de advocacia em Itabuna.
Um dos fatos que colaboraram para que a justiça rejeitasse a ação do MPF foram os depoimentos de dois delegados federais que investigaram os esquemas da Gautama e também o delegado Patury. Andrea Tsuruta e Antônio de Pádua Vieira Cavalcanti afirmaram à Justiça nada terem encontrado além de “suposições” ou “indícios” de corrupção.