O município de Alagoinhas (BA) ganhará a primeira unidade industrial da Cerâmica Rocha fora de São Paulo. O grupo Rocha Forte, detentor da marca, anunciou hoje a escolha pelo município do nordeste baiano.

Segundo o diretor do grupo, Rui Donizete da Rocha, a Bahia foi escolhida pelo grande avanço nas pesquisas e administração dos recursos minerais. Já a decisão por Alagoinhas está relacionada a fartura da matéria prima da cerâmica (argila) e posição geográfica privilegiada do grupo, que focará o Nordeste brasileiro com a nova planta.

As obras para instalação da indústria devem ser concluídas num prazo de 18 meses. A unidade deve produzir 12 milhões de metros quadrados de cerâmica por ano. Quando a unidade estiver com capacidade máxima, a produção saltará para 30 milhões de metros quadrados, anualmente.

O grupo político que domina Itapitanga há oito anos e conseguiu vencer a disputa eleitoral deste ano rachou. Acusando o prefeito Dernival Dias (PSB) de interferência excessiva na formação da equipe do futuro governo, Joaquim Babo (PP) deu cartão vermelho ao agora ex-aliado.

Dernival havia escolhido Cristina Moitinho (PSB), a ex-esposa, para disputar o pleito. A Justiça Eleitoral considerou que ainda havia vínculo entre os dois, obrigando-os a procurar um novo candidato. Babo foi o escolhido, a 48 horas do eleitorado ir à urna. A jogada garantiu ao grupo o domínio na política de Itapitanga, mas as investidas de Dernival após a vitória levaram o escolhido nas urnas a dar um “chega pra lá” no dono do consórcio.

A Câmara de Vereadores aprovou por 9 a 0 as contas do período de 2009 do prefeito Capitão Azevedo (DEM). A votação foi encerrada há pouco. Apenas os vereadores da bancada governista compareceram à sessão.

Para aprovar as contas de Azevedo, os vereadores ignoraram parecer do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM), que apontou diversas irregularidades no primeiro ano da gestão do prefeito, derrotado em outubro.

Dentre as irregularidades, desvio de aproximadamente R$ 10 milhões relacionado ao contrato do lixo firmado com a Construtora Marquise. O contrato já havia levado a Justiça Eleitoral a não conceder o registro de candidatura de Azevedo em primeira instância em julho.

Os vereadores Gerson Nascimento (PSB), Vane do Renascer (PRB), Wenceslau Júnior (PCdoB) e Ricardo Bacelar (PSC) não participaram da sessão.

Os vereadores que votaram pela aprovação das contas de Azevedo foram Raimundo Pólvora (DEM), Solon Pinheiro (DEM), Ruy Machado (PTB), Milton Gramacho (PRTB), Milton Cerqueira (PRB), Roberto de Souza (PR), Rose Castro (PSDB), Didi do INSS (PDT) e Clóvis Loiola (PSDC). Atualizada às 11h