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O Vitória colocou, praticamente, as duas mãos na taça do Baianão 2013, hoje, ao vencer o Bahia por 7 a 3, na Fonte Nova. Somente o atacante Dinei marcou quatro dos sete gols rubro-negros. Em menos de dois meses, o Vitória bateu o Tricolor três vezes. E duas foram de goleada: 5 a 1, na reinauguração da Fonte Nova, e 7 a 3 hoje.

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uesc 2O Núcleo de Estudos Sociedade, Educação e Políticas Públicas (Nesep), da Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc), promove ciclo de debates, na próxima terça, 14. Fernando Tula Molina e Gesil Amarante participam de mesa redonda com o tema Políticas Científica e Tecnológicas e Práticas Cidadã, a partir  das 19h, no auditório de Direito, no campus da Uesc.
Fernando Molina abre a série com a abordagem “A responsabilidade tecnológica: um desafio contemporâneo”. Gesil Amarante falará sobre “Inovação tecnológica e cidadania”.
As inscrições podem ser feitas no local.

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MANCHETE: MORRE O FUNDADOR DE A TARDE

Ousarme Citoaian | ousarmecitoaian@yahoo.com.br
1Um século de jornalismoRecebi o belo trabalho da Solisluna Editora/2012, Um século de jornalismo na Bahia, indispensável para quem quiser conhecer a história baiana, tendo como pano de fundo o matutino A Tarde. Curioso, colhi várias expressões referentes ao velho jornal, e que aqui exponho: … feição principal d´A Tarde, … editando A Tarde, … o fundador de A Tarde, … na sua sala em A Tarde, … estreia de A Tarde, … primeiro decênio de A Tarde, … anunciou A Tarde, noticia A Tarde, … registra A Tarde, … dedicou A Tarde, … matéria de A Tarde – e, para encerrar a lista, a manchete principal de 25 de novembro de 1957, sobre a morte de Simões Filho, tratado como … fundador de A Tarde.

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Comer o salsinha e estudar no Piedade
“E por que essa procura aparentemente insana?” – indagariam, em uníssono, a gentil leitora e o atônito leitor. Pois eu lhes explico, em feitio daquele psicanalista tido como vienense, mas que nasceu na Checoslováquia: eu procurava, em tão alentado volume, alguma coisa que justificasse chamar a veneranda publicação de “o A Tarde”, conforme vejo (e me arrepio!) com frequência na mídia regional. Não sei de onde vem a invenção, mas de A Tarde, com certeza, não é. Chamar o A Tarde (ou o A Gazeta, o A Região, o Folha de S. Paulo) remete à anedota do alemão que diz “o salsicha”. Já contei aqui: vi jornalista tratar o Instituto Nossa Senhora da Piedade como… o Piedade. Pode?
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Não mais se pode resistir aos bárbaros
3Carlos RibeiroAo encerrar esta coluna, surpreendeu-me uma estranha chamada de primeira página (que eles agora chamam de capa!) no referido diário: “Em entrevista ao A Tarde, o deputado federal e ex-boxeador Popó…”. Em suma, gastei tempo e latim para demonstrar meu respeito pelo velho jornal, enquanto seus jovens redatores e editores faziam, para citar um lugar-comum, as ossadas de Simões Filho, Ranulpho Oliveira e Jorge Calmon dar cambalhotas na tumba. O jornalista e escritor Carlos Ribeiro (foto), autor do cuidadoso texto de Um século de jornalismo…, foi acometido de um ataque de urticária e uma certeza: diante da invasão dos bárbaros, não há mais resistência possível.
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GILBERTO FREIRE E O AMOR AO PICILONE

O sociólogo Gilberto Freire (1900-1987), aquele do clássico Casa grande & senzala, parecia se ter em grande conta. Vaidoso de sua origem e formação, não admitia, por exemplo, ter o nome grafado como acabo de fazê-lo (de acordo com as regras da ortografia): queria que fosse Freyre – e chegou a publicar laudatório artigo no Diário de Pernambuco, para explicar esse exacerbado apego ao picilone. É curiosa a tendência brasileira de escrever nomes próprios de variadas formas, sem atentar para o que diz a norma. Eu me sinto confuso quanto ao ípsilon de Freyre e de Ruy (nome frequente na Bahia), mas acho que agora pode, pois tal letra está de volta com o Acordo Ortográfico.
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Bahia de Gregório a Ariovaldo “Mattos”
Ariovaldo MatosPor aqui nós gostamos muito também das consoantes dobradas, uma excrescência do ponto de vista da ortografia: conheço Vianna, Joanna, Mello, Castello, Zagallo, Netto – e por aí vai. Na Bahia parece haver um acordo tácito, pois todo Matos de que tenho notícia grafa seu nome como Mattos, mesmo que não se veja nenhum motivo para isso. De famosos a nem tanto, passando pelos meramente anônimos, cito de memória Gregório (aquele mesmo, o Boca do Inferno), Cyro, Florisvaldo, Rogério, Julivânia e Humberto, todos Mattos. A exceção, nem sempre observada, é Ariovaldo Matos – que, devido ao hábito, muita gente boa chama de Ariovaldo Mattos.
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“Eras real, um homem verdadeiro”
Querido e respeitado, Ariovaldo (1926-1988) ganhou do seu quase homônimo colega Florisvaldo Mattos soneto clássico, decassilábico, de bela tessitura, que releio em Caligrafia do soluço: “Nem (abra-se o caderno do passado)/ se fôssemos parentes saberias/ o que guardava-me a mente a teu lado/ pelo correr das noites e dos dias, # quando, sôfrego, à máquina escrevias/ páginas de um jornal – ou quase um brado/ que ia e voltava a teu convívio, alado/ tropel sobre impassíveis geografias. # Como decifrador de calendários,/ a batalha dos signos açulava-te/ a matilha de ventos operários. # Eras real, um homem verdadeiro./ Mais não pude guardar, se o que eu sonhava/ era ser aprendiz de feiticeiro”.

BETTY CARTER: O “SUCESSO” APÓS 40 ANOS

7Charlie ParkerSe existe jazz puro, deve chamar-se Betty Carter (1930-1998). Menina, em Detroit, ela foi convidada a se apresentar ao lado de famoso jazzman que passava por ali, e não se fez de rogada – antes, alterou os documentos, pois era muito novinha. Mais tarde, vendo-a melhor, o mesmo astro (nada menos do que Charlie Parker) foi direto: “Você vai demorar a alcançar o topo, por ser inflexível”. Bird foi profético: Betty Carter se manteve intransigente com relação à sua música, e só quarenta anos depois foi reconhecida pela crítica  como o mais puro estilo vocal do jazz de todos os tempos – com o aval de Carmen McRae, numa frase dura: “É a única de nós que não se prostituiu”.
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Grande melodia, mas versos medíocres

How high the moon teve gravações de Ella Fitzgerald, Benny Goodman, Dave Brubeck, Harry James, Sarah Vaughan, Armstrong, Ellington, Chet Baker, Gloria Gaynor, Nat King Cole, Stan Kenton, Errol Garner – e mais. É a fórmula americana, de boa melodia em letra medíocre: depois de dizer que em “algum lugar existe música” (somewhere there’s music) e “em algum lugar é o céu” (somewhere there’s heaven) conclui-se que “a lua é muito alta” – enfim, uma coisa ininteligível para quem não é especialista nessa língua de barbares. Na companhia de Hank Jones (piano), Christian McBride (baixo), Hoy Hargrove (trompete) e Al Foster (bateria), Betty Carter mostra sua leitura da canção famosa.

(O.C.)

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facebook mães e filhosDo TechMestre
Uma pesquisa realizada pelo Facebook com usuários brasileiros revelou que um em cada sete adolescentes na faixa etária entre 13 e 18 anos adiciona a mãe como amiga na rede social.
Alguns filhos acreditam ser necessário ter coragem para efetuar tal ação. Isso porque as mães podem promover situações como comentar um apelido de infância, publicar uma fotografia constrangedora, entre outras atitudes comuns nesse tipo de relacionamento.
 

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Tiroteio nesta madrugada deixou cinco pessoas feridas no Espora (Foto Oziel Aragão/Plantão Itabuna).
Equipe do Samu socorre uma das vítimas (Foto Oziel Aragão/Plantão Itabuna).

Cinco pessoas foram baleadas nesta madrugada de domingo, 12, em frente ao espaço de shows Espora de Ouro, em Itabuna. As vítimas não correm risco de morrer e foram identificadas como  mototaxista Cleiton Luiz Santos Lima, Wilson Menezes Alvarenga Neto, Carla Costa Ribeiro e Larissa Oliveira Palmeira, além do policial militar Márcio José Silva Guimarães.
Todas vítimas foram levadas para o Hospital de Base. Segundo apurou o site Plantão Itabuna, o alvo dos atiradores era o mototaxista Cleiton Luiz Santos Lima. A suspeita foi levantada por agentes do Serviço de Investigação em Local de Crime, da Polícia Civil.
A motivação para o crime, no entanto, não foi revelada pela polícia. As vítimas participavam de uma das festas de forró mais tradicionais do sul da Bahia, o Forró da Jacutinga.

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Helicoverpa causa prejuízos de aproximadamente R$ 1 bilhão no oeste baiano.
Helicoverpa causa prejuízos de aproximadamente R$ 1 bilhão no oeste baiano.

Uma espécie de lagarta está destruindo plantações de soja e algodão no oeste baiano e em quatro estados brasileiros. O ataque da lagarta Helicoverpa armigera, segundo o secretário estadual de Agricultura (Seagri), Eduardo Salles, é suspeito. A desconfiança das autoridades é de que a praga que já resulta em prejuízos de R$ 1 bilhão tenha sido introduzida nas lavouras baianas numa ação bioterrorista.
Por meio de sua assessoria, Salles disse que a suspeita de ação criminosa está sendo investigada pela Polícia Federal e pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin). O caso foi discutido por autoridades, em Barreiras, neste fim de semana.
Além do municípios de Barreiras, São Desidério, Luís EduardoMagalhães, Baianópolis, Formosa do Rio Preto, Riachão das Neves, Correntina, Jaborandi e Cocos, na Bahia, a praga já se dissemina por plantações de soja e algodão nos estados de Goiás, Mato Grosso, Paraná e Piauí.
Na reunião deste final de semana, produtores e autoridades sanitárias trataram de definir ações e regras para aplicar um produto, o Benzoato de Amamectina, inicialmente, em 10 propriedades atingidas na região.