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Os esquemas de Ricardo Teixeira começam a pipocar (Foto Uol).
Os esquemas de Ricardo Teixeira começam a pipocar (Foto Uol).

Parte do dinheiro pago à CBF por times de todo o mundo como cachê para enfrentar a seleção não era depositada em contas no País, mas foi direcionada para empresas com sede nos Estados Unidos, registradas em nome de Sandro Rosell, atual presidente do Barcelona, ex-representante da Nike no Brasil e amigo pessoal de Ricardo Teixeira. A prática, segundo documentos e fontes consultados com exclusividade pelo ‘Estado’, teria marcado a gestão de Teixeira na CBF a partir de 2006.

Nos últimos anos, a realização de amistosos tem sido a principal fonte de entrada de recursos de federações de futebol. No caso do Brasil, o fato de ter sido campeão em 2002, vice em 1998 e único time pentacampeão do mundo permitiu que a CBF e seus agentes aumentassem o valor do cachê para atuar pelo mundo.

Do Gabão a Hong Kong, passando pela Estônia ou Zimbábue, a seleção percorreu o mundo cobrando pelo menos US$ 1 milhão por amistoso. O detentor do direito de organizar os jogos é, desde 2006, a ISE, empresa com sede nas Ilhas Cayman.

Mas, segundo pessoas envolvidas com o pagamento desses cachês, nem todo o dinheiro que saía das federações estrangeiras, direitos de imagem ou governos de outros países era enviado ao Brasil. O destino eram contas nos EUA.

Confira a íntegra no Estadão

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