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Animais 3A perigosa presença de animais de grande porte nas ruas de Itabuna continua a desafiar o governo e ninguém parece ter capacidade de resolver o problema.

O descaso, importante lembrar, já custou pelo menos uma vida. Em outubro de 2009, o policial Abimael Moreira morreu quando dirigia pela Avenida Manoel Chaves e o carro bateu em um cavalo (relembre).

O risco não é considerado com a devida seriedade e alguns donos de animais continuam a achar que têm o direito de deixá-los soltos pelas ruas. A foto ao lado foi tirada neste fim de semana por um leitor na Rua Bartolomeu Mariano, no Pontalzinho. A via, além de ser rota da bicharada, também está cheia de buracos.

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Dinei comemora noite especial no Barradão (Foto Vitória E.C.)
Dinei comemora noite especial no Barradão (Foto Vitória E.C.)

A noite era de Dinei. O atacante rubro-negro fez os dois gols do Vitória no triunfo por 2 a 1 em cima do Náutico, hoje, no Barradão. Os baianos tiveram que correr atrás, após levar gol de Hugo. O empate veio ainda no primeiro tempo, seis minutos após o gol dos pernambucanos. Dinei subiu e tocou no canto de Ricardo Berna.

A virada aconteceu no segundo tempo. Após cruzamento de Juan, o atacante Dinei deu toque de letra pra carimbar o resultado final: 2 a 1, placar que faz o rubro-negro saltar para o 11º lugar na classificação geral da Série A do Brasileiro de Futebol.

O time volta a jogar na próxima quarta (18) contra o Vasco, em São Januário, às 19h30min. Já o Náutico, enfrentará a Portuguesa na quinta, às 21h, no Canindé, em São Paulo. Abaixo, confira os gols de hoje.

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O Bahia teve empate com sabor de derrota contra o Coritiba, há pouco, no Couto Pereira, após estar vencendo por 2 a 0. O resultado deixou o time baiano na 13a posição. O empate do Coxa ocorreu no apagar das luzes, de bicicleta, marcado por Alex.

O Esquadrão abriu o placar com Wallyson, que recebeu passe de William Barbio e tocou no cantinho. 1 a 0, aos 19 minutos. O time parecia jogar em casa. E ampliou com Barbio, já no segundo tempo, aos 7min, após pegar sobra em lance do companheiro Obina.

O Bahia fez o terceiro… mas foi contra. Em lance pela esquerda, a bola tocou no zagueiro Titi e morreu no fundo da rede, aos 19min. O jogo caminhava para o fim quando a bola sobrou à meia altura dentro da pequena área e Alex fez um golaço, salvando o Coxa, aos 46min.

O Esquadrão volta a campo no dia 19, contra o Inter, na Fonte Nova, às 21h. No mesmo horário, dia 18, o Coritiba enfrenta o Goiás, que hoje bateu o Corinthians, por 1 a 2, no Pacaembu.

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Em postagem sobre a “criatividade” dos vereadores ilheenses (reveja nota aqui), publicamos que o projeto que obriga as academias de ginástica a informar aos clientes os riscos de anabolizantes é de autoria do vereador Gurita (PP). Embora a assessoria de comunicação da Câmara de Vereadores tenha repassado esta informação em boletim, o autor do projeto é, na verdade, Fábio Magal (PSC).

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Dinho Ouro Preto dedicou “Saquear Brasília” ao Congresso (imagem reprodução G1)

Para quem andava reclamando de certa indiferença da classe artística com relação às manifestações nas ruas do país, o Rock in Rio veio como um alento. No palco, vários músicos não perderam a oportunidade para mandar seu recado aos políticos e elogiar a juventude que protesta.

Na sexta-feira, 13, dia da abertura do festival, Roberto Frejat, em homenagem a Cazuza, disse que sempre lhe perguntam sobre o que ele acha que o velho parceiro estaria fazendo se estivesse vivo (Cazuza morreu há 23 anos). Frejat respondeu: “eu não sei o que ele estaria fazendo, mas com certeza estaria apoiando essa garotada que está nas ruas”.

Na noite de sábado, Dinho Ouro Preto, do Capital Inicial, colocou nariz  de palhaço, mencionou Natan Donadon, “nosso primeiro presidiário congressista”, e dedicou a música “Saquear Brasília” aos ilustres deputados e senadores. Um dos trechos da letra diz que “é uma maravilha fazer parte da quadrilha”.

Pouco antes, no show em homenagem a Raul Seixas, um burburinho começou em meio ao público e foi crescendo, até que milhares de vozes gritavam para o governador carioca: “Ei, Cabral, vai tomar no c…”. O cantor da banda Detonautas, Tico Santa Cruz, deixou o público à vontade:

– Vocês querem dar seu recado? Podem dar.

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baianos

O jornal A Tarde promove competição para descobrir quem foi, segundo a opinião popular, o maior baiano de todos os tempos.

A primeira fase da seleção colheu indicações espontâneas de notáveis, cada um indicando três nomes em ordem decrescente de relevância. Desta etapa, saiu vencedor o jurista e político Ruy Barbosa, seguido pelo poeta Castro Alves e pelo escritor Jorge Amado.

Entre os dez nomes mais lembrados, além dos três mestres acima, figuram, em ordem alfabética, ACM, Anísio Teixeira, Dorival Caymmi, Edgar Santos, Glauber Rocha, Irmã Dulce e Milton Santos.

A lista com os dez compõe agora em uma enquete, e qualquer pessoa pode votar no seu preferido. O resultado indicará o baiano “mais retado” de todos os tempos.

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O inspetor da Secretaria Estadual da Fazenda, Otacílio Bahiense de Brito Júnior, participa nesta segunda-feira, 16, às 19 horas, da quinta reunião ordinária da Associação Comercial e Empresarial de Itabuna (ACI), na qual irá prestar esclarecimentos sobre o Programa de Recuperação Fiscal (Refis). Será uma oportunidade para empresários saibam detalhadamente como regularizar sua situação fiscal, obtendo descontos em multas e juros.

Para o presidente da ACI, Luiz Ribeiro, o Refis é uma boa alternativa para “o empresário sair da inadimplência e voltar a realizar suas compras sem restrições”.

A reunião da associação acontece no auditório da entidade, no décimo andar do edifício União Comercial.

 

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Prefeita deve explicar aonde foi parar a verba da Educação de Jovens e Adultos

A população e principalmente os trabalhadores da educação estão intrigados em Ibicuí. Tudo por causa do mistério em torno da destinação dada a uma verba do Fundo Nacional de Desenvolvimento do Ensino (FNDE), que deveria bancar a formação de novas turmas do Programa de Educação de Jovens e Adultos (EJA).

Os recursos,  no montante de R$ 167 mil, chegaram a Ibicuí em dezembro de 2012, ainda no governo do prefeito Cláudio Dourado (PTB). Como não havia mais tempo para realizar o objeto do convênio, a execução ficou para a gestão seguinte, de Cornélio Morais (PDT).

O novo prefeito faleceu no dia 17 de junho, após firmar contrato com o Instituto Brasileiro de Cultura e Turismo Ltda. (Ibec), que tem sede em Ilhéus, para a capacitação de professores envolvidos no EJA. O valor do contrato foi de R$ 33.400,00.

O que despertou a atenção de educadores do município, no entanto, foi uma transferência de R$ 120 mil da conta específica do programa para a conta da Prefeitura. A movimentação se deu no dia 19 de junho, dois dias após a morte de Cornélio e já sob o governo da prefeita Gilnay Santana (PTN).

“Esses recursos deveriam ficar na conta específica do programa, para que haja controle de sua aplicação”, afirma uma professora que prefere não ser identificada. O receio é de que, na conta comum do município a verba seja destinada a outras ações, diferentes daquelas a que deve atender.

A preocupação aumenta ainda mais na medida em que, segundo educadores de Ibicuí, não foi criada nenhuma nova turma do EJA na cidade, apesar de o dinheiro ter sumido da conta do programa. A pergunta que mais se faz hoje à prefeita Gilnay Santana, à secretária municipal da Educação, Nilza Bidu, e ao tesoureiro do município, Ronaldo Moraes, é: “onde está o dinheiro?”.

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walmirWalmir Rosário | wallaw1111@gmail.com

Nem passava pela cabeça deles perder tudo o que fizeram ao longo dos anos para bandidos travestidos de índios, com o beneplácito governamental. Mas é a vida!

A guerra civil está perto de nós que nem notamos. Ou fazemos questão de não notar. O sentimento de sofrimento e a apreensão por que passa a população dos municípios de Ilhéus, Una e Buerarema não tem chegado aos conterrâneos vizinhos, que assistem, de camarote, a maior ação de banditismo já praticada no Sul da Bahia. Essas invasões e agressões praticadas por pseudos índios aos produtores rurais fariam corar os coronéis do cacau e seus jagunços, transformando-os em anjos de candura e bondade.

A crescente desmoralização do Estado nos traz a necessidade iminente de uma reflexão sobre tão importante tema na vida da sociedade moderna. Gerido por pessoas, o Estado, como uma instituição, deve estar acima do interesse de grupos ou partidos políticos, sob pena de ingressamos no poço sem fundo da anarquia. Mas, infelizmente, esse cuidado não tem sido objeto de preocupação do governo atual, ao contrário, é instado a servir como ferramenta para a consecução dos seus interesses.

Por uma questão de economicidade e de “não chover no molhado”, como diz o ditado popular, não entraremos no mérito de questões várias da apropriação de valores e materiais do patrimônio do Estado, como sobejamente vêm sendo divulgado na mídia. Isto porque já se encontram sob a tutela policial (investigação), Ministério Público (denúncia) e do judiciário (julgamento), como é o caso do Mensalão e de outros casos.

Aqui trataremos, apenas da atrocidade que vem sendo cometida pelos que estão à frente das instituições basilares responsáveis pela sustentação de qualquer país democrático: Executivo, Legislativo e Judiciário. No caso em questão, os agentes do Executivo cometem erros históricos, mascarando situações, elaboram relatórios mentirosos, transformando regiões produtivas em reservas indígenas, para quem não possui referência Tupinambá. Um simples exame de DNA comprovaria. E o Legislativo não está nem aí, sob os olhares complacentes do Judiciário. Uma farsa!

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AFIRMAÇÃO QUE PRECISA SER CONTESTADA

coloquioOusarme Citoaian | ousarmecitoaian@yahoo.com.br

Não usemos termos como estarrecedor, consternador ou algo desse nível dramático. Talvez surpreendente. É isto: surpreendente e injusto é um comentário do professor Arnaldo Niskier, a respeito de Marcos Santarrita, no livro 100 anos de Jorge Amado – história, literatura e cultura (Editus-UESC/2013): “Apesar de ter rejeitado a obra de Jorge Amado na adolescência, devido a seu passado comunista, o escritor Marcos Santarrita o considera o maior autor brasileiro…”, diz o ex-presidente da Academia Brasileira de Letras, à pág. 24. Preocupa-me que, devido ao peso intelectual de quem assina esta afirmação, ela passe por verdadeira.

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Frase que não foi dita, e nunca seria

Não é. É ofensa à memória do escritor de Itajuípe. Quem conhece um pouco do romancista e sua obra sabe que isto nunca foi dito, e nunca seria. A frase, que condena o passado comunista de Jorge Amado, prega no autor de A solidão dos homens uma injusta pecha de reacionário, além de uma apreciação negativa da escrita amadiana igualmente infundada. Ao contrário: MS afirmou que se descobriu escritor ao ler Jorge Amado e perceber que com pessoas “comuns” era possível fazer literatura. Antes de Jorge, o romance era de capa e espada, nos salões burgueses, algo muito “francês” para o gosto do adolescente rebelde, leitor de gibis.

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3 MarcosLamarca inspirou Danação dos justos

O educador Arnaldo Niskier (que não será molestado, pois não é leitor desta coluna) ouviu mal. Na adolescência, Marcos Santarrita (foto) cooperava com o jornal O Paladino, do único comunista de Itajuípe, Clodoaldo (o jornalzinho que queria mudar o mundo foi chamado de O Paradigma, no romance Danação dos justos/1977). Sem militância ostensiva, o escritor simpatizava com a esquerda, era entusiasta de Fidel Castro, da Revolução Cubana e da União Soviética – apesar de amigos que consideravam “romântica” sua posição. Sem valer-se do panfleto (ou do “romance proletário”), sua literatura é engajada: condena as injustiças sociais e a ditadura de 1964 – e se alguém duvida, saiba que Danação… foi inspirado em Carlos Lamarca.

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O PNEU VELHO E O RETORNO DA INFLAÇÃO

No largo espectro da minha ignorância situa-se a ciência econômica (Darcy Ribeiro dizia que economia não é ciência, pois não possui base concreta para o raciocínio, valendo-se do método de tentativa e erro, em geral começando com um “suponhamos que…”). Mas, como a Constituição me garante o direito de opinar, digo que a principal ameaça da volta da inflação é o pneu velho. Esse artigo, que até meados do ano era de serventia apenas como berçário do mosquito da dengue, ganhou status de matéria indispensável aos protestos que se repetem no País. Sem pneu velho, não há salvação para este Brasil brasileiro e protestante.
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pneusPneu novo só banqueiros podem queimar

Com tanto pneu queimado, o estoque se reduz, as borracharias esgotam as reservas, o pneu velho ficará pela hora da morte. Seremos todos vítimas da inflação de demanda (mais consumo, maior preço), sacrificados à lei da oferta e da procura. “Supondo que” (como dizem os economistas) isto aconteça, que plano B têm os manifestantes? Queimaremos pneus novos? Certamente não, pois o preço é proibitivo (a não ser para protesto de banqueiros pelo aumento das taxas do cartão de crédito). Faremos protestos a frio? Não tem graça, pois manifestação que não exala fumaça e labareda ninguém leva a sério. Urge encontrar opções.

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Protestos espantam mosquito da dengue

E assim, o pneu velho, pelo qual não se dava um real furado, deixa o anonimato do lixo e das borracharias (de que era canhestro símbolo) para se transformar em artigo de primeira necessidade. Suponho (ops!) que já exista por aí, à espera de ser regulamentada pelo Ministério do Trabalho, a profissão de “Caçador de Pneu Velho” (ou CPV, nestes tempos de amor às siglas, acrônimos e abreviaturas), uma prova da mudança que tanto se reivindica. Mas já temos um ganho, ainda não devidamente avaliado pelas autoridades: as manifestações de rua, com a queima de pneus, fizeram muito Aedes aegypti ir zumbir em outra freguesia.

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O PRIMEIRO A GRAVAR ROCK EM PORTUGUÊS

7 Minha sogra é da PMO grupo Time-Life chamou certa vez Cauby Peixoto de “o Elvis Presley brasileiro”. Exagerou, é claro: Cauby canta em nada menos do que nove línguas, canta tudo, até samba, mas o rock nunca foi sua praia. Ainda assim, foi o primeiro cantor brasileiro a gravar rock em português, Rock´n roll em Copacabana (de Miguel Gustavo), tendo entre os acompanhantes um jovem chamado Erasmo Carlos. Cantaria outro rock na chanchada Minha sogra é da polícia, de 1958 (foto), mas, mesmo assim, não é do ramo. Sua voz grave, dita “aveludada”, cai às mil maravilhas em baladas românticas, em português, francês, inglês, italiano, espanhol – e outros quatro idiomas.
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Cauby! Cauby! Cauby!… e o MPB-4

Quando se junta um cantor extraordinário e um grupo vocal igualmente invulgar cria-se, com desculpas pelo lugar-comum, o chamado “momento único”. Deve ser o que ocorreu no dia em que se encontraram o cantor Cauby Peixoto e os quatro rapazes do MPB-4. Conceição (Dunga-Jair Amorim), já interpretada por Cauby não se sabe quantas vezes, foi rearmonizada e ficou como se tivesse sido composta ontem, num exercício vocal impossível a amadores. Estes, mesmo ensaiando por muito tempo, dificilmente não chegariam a um resultado desastroso. Cauby, diante da “invenção” do MPB-4, parece sentir-se como se houvesse cantado com eles a vida inteira. Quem sabe, sabe.

                                                                                                                                                                                                                                                     O.C.