A falta de medicamento em unidades de saúde, a violência contra a mulher e a excessiva demora na marcação de consultas e exames pelo SUS em Itabuna foram discutidos na “Conversa com o Ministério Público”, hoje pela manhã, no auditório da FTC. Das discussões, participaram diversas autoridades e o chefe do Ministério Público estadual, o itabunense Márcio Fahel.
Cerca de 180 pessoas participaram da conversa. Durante mais de três horas, a comunidade pôde conhecer mais sobre o Ministério Público e suas atribuições, conhecer seus projetos estratégicos e apresentar ao chefe da instituição e aos promotores de Justiça da região quais são suas principais demandas.
Durante a reunião pública, os membros do MP também destacaram a necessidade de promover uma aproximação maior com as comunidades. “Estamos aqui para apresentar à população o que é o Ministério Público e para ouvi-la. Nenhuma instituição pode pretender sozinha resolver os problemas da sociedade. Precisamos nos unir”, afirmou o coordenador da Promotoria Regional de Itabuna, promotor de Justiça Patrick Pires da Costa.
O procurador-geral de Justiça falou sobre a necessidade de fortalecer parcerias com as instituições e com a sociedade civil, por isso a importância de melhorar cada vez mais a comunicação social. O chefe do MP frisou, ainda, que os problemas sociais não podem ser resolvidos como em uma mágica, mas que é possível obter êxitos progressivamente. Para que isso aconteça de forma mais abrangente, ele pediu o apoio da comunidade ao trabalho dos promotores de Justiça.