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Aécio Neves se compromete a demarcar terras indígenas (PSDB).
Aécio Neves se compromete a demarcar terras indígenas (Foto Pimenta).

O candidato do PSDB à Presidência da República, Aécio Neves, divulgou neste sábado (11), no Recife (PE), documento em que acata parte das exigências feitas pela ex-candidata Marina Silva (PSB) antes de decidir seu apoio ao tucano no segundo turno.
Ao lado de dirigentes do PSB e de três filhos do ex-governador Eduardo Campos – morto em um acidente de avião em agosto durante a campanha presidencial –, Aécio apresentou documento com novos compromissos, caso seja eleito.“Eu me sinto, a partir deste instante, responsável dentre tantas expectativas que a mudança gera na sociedade brasileira, para levar a cada canto deste país, no limite das minhas forças, o legado e os sonhos de Eduardo Campos, governador dos pernambucanos e símbolo da boa política”, disse Aécio, segundo informações de sua assessoria.
O documento cita, entre outros compromissos, a defesa do fim da reeleição para cargos executivos, a manutenção das prerrogativas do Poder Executivo na demarcação de terras indígenas, a ampliação da reforma agrária e a sustentabilidade das políticas do governo, todas bandeiras defendidas por Marina Silva.No entanto, o documento não cita mudanças sobre a posição de Aécio sobre a redução da maioridade penal em casos de crimes hediondos, item que Marina também questionou antes de decidir seu apoio no segundo turno.
Depois de alguns adiamentos, o posicionamento da ex-candidata do PSB, que ficou em terceiro lugar no primeiro turno, deve ser anunciado neste domingo (12).Segundo Aécio, “um programa de governo é uma obra em eterna construção”.
Após o ato político com as lideranças do PSB pernambucano e representantes de movimentos sociais, o tucano almoçou com a viúva de Campos, Renata Campos, e hoje participará de uma carreata e um ato político no município de Sirinhaém, a cerca de 70 quilômetros do Recife, onde Marina teve a maior votação em todo o país no primeiro turno, com 74,19% dos votos. Informações da Agência Brasil.

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Dilma e Aécio se enfrentam na Band na terça (Foto Felipe Redondo/Band).
Dilma e Aécio se enfrentam na Band na terça (Foto Felipe Redondo/Band).

Do Comunique-se
Marcado para terça-feira (14), o primeiro debate entre os presidenciáveis Aécio Neves (PSDB) e Dilma Rousseff (PT) pelo segundo turno da eleição será mediado pelo jornalista e âncora do ‘Jornal da Band’ e da ‘Bandnews FM’, Ricardo Boechat. O encontro definiu por meio de sorteio as posições dos candidatos no estúdio e a ordem de cada participação.
De acordo com a Band, os políticos ficarão frente a frente: Dilma à esquerda do vídeo e Aécio à direita. Para o diretor de jornalismo da Band, Fernando Mitre, o debate terá regras eficientes que permitirão ao telespectador condições para avaliar os candidatos e fazer as comparações. “A sequência de confrontos terá uma intensidade que o Brasil ainda não viu”, explicou.
O confronto direto entre Aécio e Dilma começa no primeiro bloco: candidato pergunta para candidato. No segundo, terceiro e quarto blocos a dinâmica se repete. No quinto e último, eles fazem suas considerações finais. O debate será transmitido pela Band, Bandnews, Band.com.br, rádios Bandeirantes (AM 840 e FM 90,9) e Bandnews FM 96,9, e também pelo aplicativo da emissora.

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Panorâmica do comércio de Itabuna.
Panorâmica do comércio de Itabuna.

Patrões e empregados não chegaram a acordo e o comércio de Itabuna funcionará em horário normal neste sábado, véspera do Dia das Crianças.
Com isso, as lojas do comércio central e dos bairros fecharão às 13 horas hoje. As lojas do Shopping Jequitibá funcionarão até as 22 horas.
O Sindicato dos Comerciários avisou que jogará duro contra lojistas que desrespeitarem o horário. A orientação aos comerciários é para que lojas que avançarem no horário sejam denunciadas ao sindicato pelo telefone 3043.8536 ou ao Ministério Público do Trabalho.

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O Ministério da Saúde informou neste sábado (11) que o exame do paciente suspeito de infecção pelo vírus ebola teve resultado negativo. A confirmação, no entanto, só deve ocorrer após um segundo exame comprovar que o paciente realmente não tem o vírus, informou o Ministério. O estado de saúde de Souleymane Bah, de 47 anos, é bom e ele não apresenta febre.
Ainda de acordo com o ministério, ele está em “isolamento total” no Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas, no Rio de Janeiro (RJ).A Guiné, país de origem do paciente, é um dos três países africanos onde ocorre transmissão intensa de ebola no momento, ao lado de Libéria e Serra Leoa. A epidemia já matou 4.033 pessoas, de acordo com balanço divulgado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) nesta sexta-feira.
Guiné, país de origem do paciente, é um dos três países africanos onde ocorre transmissão intensa de ebola no momento, ao lado de Libéria e Serra Leoa. A epidemia já matou 4.033 pessoas, de acordo com balanço divulgado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) nesta sexta-feira.Souleymane Bah sairá do isolamento se o segundo exame também excluir a possibilidade de contaminação pelo vírus.
Uma nova amostra de sangue será colhida no domingo, e também será enviada para o Instituto Evandro Chagas, no Pará.”Ele confirma que na Guiné não teve contato com casos nem com óbitos e que, quando desceu no aeroporto, ele foi entrevistado pelas autoridades sanitárias e não tinha nenhuma queixa”, explicou na sexta-feira o ministro da Saúde, Arthur Chioro.
O secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa, disse que ninguém mais no Brasil precisou ficar em isolamento por causa da suspeita de ebola. “Nem mesmo os três profissionais que tiveram contato com ele, porque não tiveram contato com secreções”, disse. Informações do G1.

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ricardo bikeRicardo Ribeiro | ricardo.ribeiro10@gmail.com
 

Não é por outra razão que hoje muitos dos que ascenderam votam na oposição, seja por comoções passageiras ou argumentos falaciosos de quem se apresenta como novo, mas esconde a receita velha dos compromissos com quem contesta exatamente a opção feita pelo atual governo.

 
Até os adversários não alienados reconhecem que o PT deixará um belo legado ao país. Tirar mais de 30 milhões de brasileiros da pobreza extrema foi a maior contribuição do partido, embora haja outras, que irão se desdobrar pelas próximas décadas. O investimento na ampliação do acesso ao ensino técnico e superior e a redução do déficit habitacional incluem-se nessa conta. Mas a legenda errou feio ao permitir a atrofia de sua formação política, e quem faz essa avaliação é um tal Luiz Inácio Lula da Silva.
Muita gente melhorou de vida, mas não faz a menor ideia de por que isso aconteceu. Uns atribuem à sorte, outros ao próprio esforço e há, é claro, um grupo expressivo que reconhece as políticas públicas desenvolvidas na última década como um forte indutor de seu progresso pessoal. Estes se enquadram naquela parcela que o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, do PSDB, classifica preconceituosamente como “os desinformados dos grotões”.
O certo é que, ao priorizar a ascensão da turma do andar de baixo e fazer do Brasil um dos poucos países que conseguiram proteger o emprego em um cenário de crise, o governo adotou uma opção que nenhuma outra gestão tupiniquim admitiu antes.
A muitos, falta esse discernimento, bem como uma compreensão básica do que significa luta de classes. Não é por outra razão que hoje muitos dos que ascenderam votam na oposição, seja por comoções passageiras ou argumentos falaciosos de quem se apresenta como novo, mas esconde a receita velha dos compromissos com quem contesta exatamente a opção feita pelo atual governo.
É certo que boa parte do eleitorado acalenta um sentimento de mudança. De alguma forma, todos querem sempre mudar, até porque, vide Adam Smith, as necessidades humanas são infinitas e ilimitadas. Quem subiu de patamar na pirâmide social tem hoje outras demandas. Além de casa própria e comida na mesa, por que não almejar diversão, arte, o fim da corrupção, juros baixos e um iPhone 6?
O problema não é o natural e saudável desejo de mudar, mas a ingenuidade de apostar em um caminho já percorrido no passado, e que não deixou saudade. Infelizmente, pela falta de formação política e conhecimento da história, uma expressiva parcela do eleitorado pode cair na esparrela.
Um fato emblemático: o jovem que defende a refundação da Arena é aluno do Prouni. Quer mais?
Ricardo Ribeiro é advogado e blogueiro.