Tempo de leitura: 16 minutos

Geraldo Simões 3Geraldo Simões, ex-deputado federal e ex-prefeito de Itabuna, concedeu sua primeira entrevista, após mais de dois meses de reflexões. O petista deixou o parlamento federal em janeiro e, hoje, começa a trabalhar a pré-candidatura a prefeito de Itabuna. Por ela, disse, pode até sair do PT, mas afirmou estar tranquilo. A tranquilidade talvez tenha vindo depois de longa conversa com o ministro da Defesa, o ex-governador Jaques Wagner.

Se vai sair do PT, é algo que será definido até o outubro. É o prazo máximo. Pode ir para o PMDB ou PSB. Nesta entrevista ao PIMENTA, Geraldo fala de alianças para 2016 (disse que irá além do centro), dos próprios erros que resultaram em não reeleição, futuro de Itabuna e diálogo com o PT e partidos. Também aborda acenos de alianças com partidos como Pros, Solidariedade e PTB. Revelou que pode até conversar com Fernando Gomes e Azevedo por 2016, “pensando em Itabuna”.

Confira.

BLOG PIMENTA – O senhor não conseguiu ser reeleito para deputado federal em 2014 e de lá para cá disse que entraria em um momento de reflexão. Fez essa reflexão?

GERALDO SIMÕES – Tenho refletido muito. Primeiro, pela situação da cidade, a situação da região. O que foi feito no mandato, o que poderia ter sido feito e que não foi, o que podemos fazer daqui pra frente e onde eu cometi erros que não me ajudaram na reeleição.

E dessa reflexão, a que conclusão o senhor chegou?

Foi uma eleição difícil, em que as realizações, os feitos de um parlamentar tiveram um peso pequeno. O peso maior foi o dos recursos volumosos nas campanhas. E eu nunca tive relação com pessoas que financiam campanhas. As minhas sempre foram modestas. Eu sempre me elegi deputado federal com R$ 300 mil, que é um valor de eleição de vereador. Esse é um erro que eu acho que vou continuar com ele, não ter relações com grandes financiadores de campanha. Acho que poderia ter mais aliados e também poderia, antes da campanha, ter trabalhado mais em Itabuna.

O senhor falou em ter mais aliados. O que faltou? Foi um erro seu, de movimentação do próprio mandato?

Eu perdi aliados exatamente porque a concorrência ganhou de mim na ajuda financeira. Foi uma eleição difícil, do ponto de vista de financiamento

Então, hoje, o senhor diria que para se eleger é dinheiro?

Espero que Brasília mude. O PT tomou uma decisão de não receber dinheiro de empresas. O PT. Os candidatos ainda podem receber dinheiro de empresas, e isso vai ser decidido no congresso do partido. Mas o PT decidir sozinho não é bom, porque fica uma luta desigual. Como é que o PT não vai receber dinheiro de empresários e outros partidos vão receber? Tinha que ter uma mudança na legislação eleitoral que se proíba financiamento de empresas nas campanhas. Poderia até pessoa física, mas pessoa jurídica jamais.

O senhor vê saída para o PT?

Vejo, sim. Nós já passamos por dificuldades – claro que nenhuma com essa dimensão. É a gente corrigir os erros, mudar comportamentos e práticas, principalmente nessa relação com os empresários, e colocar o país para gerar empregos e melhorar a vida das população.

 ______________

É o pior momento da história do PT e muito desgaste de nosso partido. E com muita dificuldade de governar da presidenta Dilma, por conta do aumento da inflação, do desemprego, de promessas de campanha que ela ainda não teve condições de cumprir.

 

Como o senhor está enxergando os governos de Rui e de Dilma?

Nós estamos passando pelo pior momento do Partido dos trabalhadores em toda sua existência, muito desgaste de nosso partido. E com muita dificuldade de governar da presidenta Dilma, por conta do aumento da inflação, do desemprego, de promessas de campanha que ela ainda não teve condições de cumprir, enfim, um momento difícil do governo. Aí, junta a crise do PT com o momento difícil do governo e dá uma situação ruim. E na Bahia, o que tenho notícias, é que Rui, em reuniões que realiza, diz que não tem dinheiro para investir esse ano. Para se ter ideia, o reajuste do funcionalismo, que seria a correção da inflação, está sendo dividido em duas parcelas. Isso é uma situação concreta da situação financeira do estado e do país. Então, tudo isso atrapalha o PT.

O senhor fez uma reflexão de resultado eleitoral. Mas, em relação aos seus mandatos, no que eles ajudaram mudar a vida da cidade e da região?

Em Brasília, eu votava nos grandes temas. Mas eu apenas votava. Os temas regionais eu tomava a frente, encampava, propunha. Hoje, vejo colegas meus querendo ir em frente da Petrobras, frente do Banco do Brasil, disso, daquilo. Não vejo ninguém falando em frente do cacau, da Ceplac, a frente para o terreno da Universidade Federal do Sul da Bahia. [O último].

Mas como avalia a sua atuação parlamentar?

Foi meu melhor mandato. Começo pela Universidade Federal do Sul da Bahia, que não vinha para Itabuna. Dilma, Haddad, Mercadante, queriam em Porto Seguro. Ela dormiu em Porto Seguro e amanheceu em Itabuna. Veja o Preço mínimo do cacau. A política de preço mínimo existe desde 1940 no Brasil, e o cacau nunca havia sido incluído, por que Brasília pensava que cacau era produto de gente rica. Eu convenci a presidenta Dilma a incluir o cacau e nunca mais teremos a arroba de cacau sendo vendida a R$ 50,00, como foi há oito anos. Veja a proposta de demarcação de terras indígenas ali em Ilhéus, Buerarema, Una. É uma barbaridade. São 47 mil hectares, demarcar significa expulsar 20 mil agricultores e trabalhadores rurais. A demarcação está prontinha lá em Brasília. Não saiu, pode ter certeza, pelo meu trabalho. E espero que não saia, porque seria uma demarcação injusta. Emendas de bancadas para a rodovia Ilhéus/Itabuna, para a barragem do rio Colônia e recursos, como ninguém nunca botou, para cidades da região. Nunca vi outros deputados, nesses últimos 50 anos, fazer tanto quanto eu fiz nesse último mandato. Mas é o que eu disse: os feitos nessa eleição pesaram menos que os financiamentos de campanha.

______________

Eu pretendo ser candidato a prefeito nas eleições de 2016 em Itabuna. Vou manter a minha candidatura

No cenário mais próximo, o senhor é pré-candidato a prefeito?

Eu pretendo, com um conjunto de amigos meus e em torno de 70% do Diretório do Partido dos Trabalhadores, ser candidato a prefeito nas eleições de 2016 em Itabuna.

O PT, pelo menos parte dele, não apoia o governo municipal, que é da base do governo estadual e também do federal. O senhor iria para o enfrentamento para garantir…

Vou manter a minha candidatura.

CONFIRA a íntegra da entrevista clicando no link

Por que o senhor negaria um apoio ou até um acordo político que garantisse Vane ou mesmo algum membro do governo como o candidato de consenso?

Se o governo estivesse indo bem em Itabuna, ouvisse sugestões, atendesse melhor a população, seria possível um apoio. Mas o governo está muito ruim. O governo está no terceiro ano, não tem uma realização importante, e ainda diminuiu a qualidade de serviços públicos, como a educação, a saúde e o cuidado com os bairros. Sem contar a ausência do prefeito e um pouco de falta de vontade de governar. Não tem como apoiar a reeleição do prefeito Claudevane. Tem que ter uma alternativa a esse governo. É por isso que sou candidato.

______________

Vane trabalhou comigo quando eu era prefeito, e foi vereador por dois mandatos. E você não via uma realização de Vane como vereador em Itabuna.

O senhor se arrepende de não ter dado espaço ou mesmo apoiado a eleição de Vane em 2012?

Não me arrependo. Vane trabalhou comigo quando eu era prefeito, e foi vereador por dois mandatos. Tem um ditado que diz que o espinho que fura, desde novo sai com uma pontinha… E você não via uma realização de Vane como vereador em Itabuna. Como teria realização em um cargo mais complexo, como é o cargo de prefeito? Além do mais, quero dizer que nós tínham os informações, pesquisas, que diziam que Juçara poderia ganhar a eleição. E chegou na reta final, na última semana, pesquisa mostrando que estava todo mundo empatado: Vane, Juçara e Azevedo.

Que pesquisa?

Pesquisa que Marcelo Fialho fez. O que aconteceu? Juçara não tinha recursos para a campanha, e Vane teve, e mostrou mais volume de campanha na reta final. Aí, teve o voto útil que derrotou Azevedo. As pessoas queriam mudar Azevedo de qualquer forma, e estavam em dúvida entre Vane e Juçara. Na reta final Vane teve mais recurso, portanto mais volume de campanha, e eleitores de Juçara votaram em Vane para tirar Azevedo. Foi isso que aconteceu. Juçara era uma boa candidata.

E até quando o senhor estará com essa “varinha de pescar”, que é o descanso, a sua reflexão?

Estou de licença da Ceplac, onde sou técnico agrícola, e retorno em 1º de junho. Vou ficar por aqui, por Itabuna e região. Acho que de junho em diante começo a fazer visitas a meus amigos em Itabuna.

______________

Tenho desejo de ser candidato a prefeito em 2016, preferencialmente pelo PT. Se não puder ser pelo PT, vou conversar com outras opções.

O senhor recebeu um convite do PMDB. Foi um convite mesmo?

Fui honrado pelo deputado Lúcio Vieira Lima com um convite, assim como a senadora Lídice da Mata [do PSB] também já me convidou. Eu tenho dificuldade de ser candidato por outro partido. Eu sou fundador do PT há 35 anos. Eu tenho isso comigo. Torço pro América (RJ) há 46 anos –hoje está na segunda divisão do Rio –, casado com Juçara há 33 anos e com o PT há 35 anos. Então, tenho dificuldade de ser candidato por outro partido. E, pelas regras do PT, os documentos do PT, quem decide o candidato local é o diretório local com seus filiados em encontro. Mas, como disse, tenho desejo de ser candidato a prefeito em 2016, preferencialmente pelo PT. Se não puder ser pelo PT, vou conversar com outras opções.

Já se viu situações parecidas, como em Juazeiro, que acabaram tirando do páreo o candidato do PT…

Mas o candidato de Juazeiro não tinha apoio da maioria do diretório. Se você me perguntar outro, eu falo de Recife. Teve intervenção e acabou o PT lá. O PT não elegeu nenhum candidato em Pernambuco. Teve intervenção no Rio de Janeiro e o partido nunca mais se recuperou. O PT tem regras e o resultado não é bom qundo alguém, de última hora, quer violentar essas regras.

Hoje, no diretório, o senhor tem 70% dos votos?

Por aí. Em torno de 70%.

______________

Eu não sou dono do PT. As pessoas me respeitam pelas minhas posições políticas, pela minha história pelo que eu tenho feito. Eu fui o primeiro prefeito do PT em cidades grandes na Bahia.

O senhor não acha que isso também atrapalha o partido, porque não permite uma renovação…

Lula tem mais do que isso no Brasil todo e não tem atrapalhado no crescimento do partido… Eu fui o primeiro presidente do PT em Itabuna. Fui duas vezes, e entendi que não deveria ser a terceira, e apoiei outro candidato. E sempre tenho trabalhado pela renovação. Eu não sou dono do PT. As pessoas me respeitam pelas minhas posições políticas, pela minha história pelo que eu tenho feito. Eu fui o primeiro prefeito do PT em cidades grandes na Bahia. E nunca fiz nada na vida que não seja aplicar o programa do Partido dos Trabalhadores. Isso que fez o PT crescer e ganhar outras cidades da Bahia.

Caso o senhor seja eleito prefeito, o que pensa para desenvolver Itabuna?

Eu nunca governei Itabuna com apoio do governador do estado, mas já coincidiu de eu ser prefeito com apoio do governo federal, em 2003 e 2004. Você há de lembrar que aqui, ministros e diretor de estatal dava no meio da canela. O ministro da Saúde esteve aqui por duas ou três vezes, ministro da agricultura esteve aqui, dos Direitos Humanos, do Trabalho, da Defesa, diretor da Petrobras, presidente do Banco do Nordeste. Todo mês tinha gente do governo federal aqui, e não vinham com as mãos vazias. Então, Itabuna perdeu muito prestígio, tanto junto ao governo estadual quanto ao governo federal. Temos que recuperar isso o mais rápido possível. A partir daí é recuperar os serviços públicos.

______________

Nós estamos estagnados, não acontece nada na cidade e isso precisa ser mudado, para que Itabuna volte a crescer e retomar seu prestígio, junto aos governos estadual e federal.

Quais são os pontos críticos, os gargalos, na sua avaliação?

A saúde está uma vergonha, sem necessidade, porque saúde são R$ 10 milhões por mês. É muito dinheiro. Não tem cidade do mesmo porte no Brasil que tenha a mesma estrutura de saúde. Quatro hospitais, clínicas, laboratórios. Quatro faculdades de Enfermagem, uma de Farmácia, uma de Medicina, quase dois mil profissionais da área médica. E não se consegue com tudo isso botar a saúde para funcionar em Itabuna. Isso não existe. Então, à medida que você resolva essas questões dos serviços públicos, temos que retomar o crescimento da cidade o mais rápido possível, porque essas cidades ao redor de Itabuna estão crescendo muito. Conquista já nos dá um banho, Santo Antônio de Jesus está crescendo, Ilhéus, com esses investimentos, vai crescer muito, Eunápolis está disparada, Teixeira de Freitas, Jequié. E nós estamos estagnados, não acontece nada na cidade e isso precisa ser mudado, para que Itabuna volte a crescer e retomar seu prestígio, junto aos governos estadual e federal.

Como é que uma cidade, tão próxima a uma universidade estadual, com uma federal nascendo, além de várias faculdades particulares, presenciais e a distância, não consegue ultrapassar um pensamento dos anos 80, 70?

Eu já pensei muito sobre isso, e nunca consegui saber. Eu vinha de um governo vitorioso, em 2004, e não consegui a reeleição. Eu também procuro resposta pra isso. Essa disputa política acirrada, ninguém consegue uma continuidade, e essas interrupções de fato atrapalham o desenvolvimento da cidade. O que eu penso para isso é fazer um governo de união da cidade, de juntar até adversários, colocando como principal objetivo não as eleições, mas o desenvolvimento da cidade. Sem muito aprofundamento e sem muitas respostas sobre o que você perguntou.

______________

Eu sempre fazia minhas alianças até o centro. Eu, como Wagner fez e como Lula fez, hoje iria mais além nas alianças em Itabuna, para acabar essa conflagração que tem na cidade, ou para diminuir esse sentimento de conflagração.

Na verdade, nem seria a questão do projeto político, mas o fato de você estar “cercado” pelo conhecimento e não conseguir usar isso para romper esse pensamento atrasado em décadas.

Isso. Já tive essa experiência, em 2004. Hoje, eu ousaria mais. Eu sempre fazia minhas alianças até o centro. Eu iria como Wagner fez e como Lula fez. Eu iria mais além, nas alianças em Itabuna, para acabar essa conflagração que tem na cidade, ou para diminuir esse sentimento de conflagração, juntar a cidade naquilo que pode unir, que é o desenvolvimento, a melhoria dos serviços públicos e a cidade voltar a ser respeitada, na Bahia e no Brasil.

O que o senhor pensa para seduzir o eleitor, em termos de projeto para 2016, levando em conta até essa sua possível dificuldade, saindo pelo PT, pegando o desgaste dos governos estadual e federal?

Eu preciso trabalhar uma aliança com partidos que vá além do centro. Eu fiz aliança sempre com esquerda até o centro. Aliança não só com partidos, mas também com personalidades. Intelectuais, profissionais liberais lideranças, mesmo que tenham uma posição mais à direita, E, depois, chamar a cidade para uma reflexão. Quer ver uma coisa: Ninguém mais quer andar no centro de Itabuna. Hoje é impraticável andar no centro de Itabuna. Então, se a gente que é de Itabuna não quer andar no centro, por que pessoas de outras cidades vão querer vir pra cá e usar nossos serviços, se o trânsito não funciona e não tem estacionamento? Isso tem que ser mudado o mais rápido possível.

E como o senhor pensa em fazer isso?

Com uma intervenção maior do que as que já fiz, nas duas vezes em que fui prefeito. Os primeiros semáforos com contagem regressiva fui eu quem botei, mudança no transporte coletivo, sinalização. Mas isso não funciona mais, pois o volume de carros cresceu tanto que isso não funciona mais, já cumpriu sua função. Nós vamos ter que pensar em outras avenidas, viadutos, vamos precisar de intervenções pesadas. Por exemplo, essas avenidas Cinquentenário, Juracy Magalhães, avenida Ilhéus não podem ter interrupções para o trânsito fluir. Falo ali na avenida Amélia Amado. Tem que ter um viaduto, como tem em Salvador e demais capitais. Eu estou falando isso, mas vou querer ouvir os entendidos. Tem a necessidade, eu tenho o desejo, tem os recursos, dá para mudar, mas quem vai dizer como mudar são as pessoas que estudaram para isso. Mas que tem que tomar essas medidas, tem. Não tem jeito.

Pensar em futuro passa, também, pela geração de empregos. Como resolver, minimizar essa equação?

A outra coisa são os empreendimentos. Itabuna nunca mais recebeu um empreendimento. A Coca Cola esteve para vir para Itabuna, até o terreno foi disponibilizado. E, teve essa crise e a Coca Cola suspendeu esse investimento que era uma fábrica da Del Vale, que não veio para cá nem foi para nenhum outro lugar. Mas nós temos que ter outra atividade econômica em Itabuna, além do comércio e do setor de serviços. E além dessas duas outras fábricas que temos. A têxtil está em crise e a Nestlé, vai e vem está ameaçando que vai embora, por causa da falta de oferta de leite na região. Então, temos que resolver quais os investimentos que o governo do estado pode bancar para Itabuna, porque tenho visto muitos investimentos irem para o extremo-sul, para a Região Metropolitana.

______________

Temos que resolver isso, porque entendo que Rui tem uma oportunidade de fazer algo que Wagner não conseguiu fazer, que é a barragem do rio Colônia.

Dá para mudar essa preferência dos governos?

Temos que resolver isso, porque entendo que Rui tem uma oportunidade de fazer algo que Wagner não conseguiu fazer, que é a barragem do rio Colônia. Essa barragem tem que ser feita, assim como a duplicação da rodovia Ilhéus-Itabuna, a conclusão do Centro de Convenções, que não pode ficar aquela obra inacabada. Aquilo é dinheiro público, não pode ficar daquela maneira.

O senhor fala em coisas já dadas, já definidas. Mas o estado pode fazer mais por Itabuna, não?

Pode. Mas eu já me daria por satisfeito com a construção da barragem, a duplicação da rodovia BR-415, a conclusão desse centro de convenções e com as indústrias que o governo vai mandar pra cá. Pronto. Aí, já valeu o governo de Rui. Estaríamos todos trabalhando para sua reeleição, com esses investimentos que ele faça.

O senhor fala em indústrias, mas a vocação aqui é essencialmente serviços. Não pensa em algo que estimulasse mais isso? Você tem a universidade federal…

Então. Uma universidade federal que não tem sequer um terreno ainda, que tem que ser em Itabuna. De vez em quando vejo alguém querendo levar para Ilhéus…

Mas houve a assinatura do decreto que doa um terreno em Itabuna e Ilhéus mesmo…

Veja: Ilhéus tem a universidade estadual, vai ter uma ponte, um porto e uma ferrovia. Essa universidade, está na lei – eu fui o relator da lei – é para ter sede em e campus em Itabuna. Azevedo não deu esse terreno, Vane ainda não deu esse terreno… Aquilo é um terreno pequeno em Itabuna, mas anexo a 700 hectares da Ceplac. As pessoas, com a ideia de que a Ceplac vá fechar, e ali vai ser um campus da universidade. Então, você pode ter aqui um polo de serviços nas áreas de saúde e da educação, de comércio, que é importante na medida em que você resolva o trânsito, mas não vamos abrir mão das indústrias.

______________

Me incomodou um pouco a declaração de pessoas do PT de que o partido não teria candidato aqui. Mas conversamos [com Wagner] e eu saí de lá tranquilo, por que isso não existe. A decisão quem vai tomar é o diretório local.

O senhor teve um encontro com Wagner na semana passada, e a gente viu notas, alguns comentários, mas ninguém sabe o que o se conversou lá. Pode revelar?

Wagner, na minha avaliação, é o ministro mais importe do governo Dilma. Eu digo por quê: porque deu 3 milhões de votos de diferença a Dilma aqui na Bahia, em uma eleição apertada como foi a dela. Ganhou duas vezes no primeiro turno, e elegeu o sucessor no primeiro turno. E foi fundamental para a reeleição de Dilma. E, como ministro, tem um preparo extraordinário e tem ajudado muito a presidenta na área política. Eu fui conversar com ele sobre a situação nacional, situação do estado da Bahia e também sobre a situação de Itabuna, porque me incomodou um pouco a declaração de pessoas do PT de que o partido não teria candidato aqui. Mas conversamos e eu saí de lá tranquilo, por que isso não existe. A decisão quem vai tomar é o município de Itabuna, como sempre foi.

O senhor diz que saiu tranquilo. Isso quer dizer que a candidatura está encaminhada?

Estamos trabalhando. Foi uma conversa boa. Claro que vou continuar conversando com as pessoas aqui da Bahia. Mas eu fui conversar com Wagner porque com ele eu tenho uma amizade antiga, de eu ir na casa dele e ele vir na minha. Fui secretário dele. Esteve em minha posse quando fui prefeito pela primeira vez – ele ainda com cabelos pretos –, fomos deputados ao mesmo tempo.

E com Rui, como é sua relação?

É uma boa relação. Claro que minha relação primeira é com Wagner, Rui conheci depois. Trabalhei muito na eleição de Rui, que estava ruim aqui na região. Era a pior região pra ele, aqui, o sul da Bahia. E nós revertemos, perdemos em uma ou outra cidade. Em Itabuna a diferença era grande, era 40% a 8% , e terminou embolado.

Mas, no período eleitoral, e até na reta final, o que se dizia era que você, no popular, fez corpo mole com a eleição de Rui…

Poxa… Andei 50 bairros em Itabuna. Pegando seguro. E minha campanha é de chapa completa.

Uma das referências eram as placas publicitárias. As pessoas falavam que só havia referência a sua candidatura e à de seu filho, Tiago.

Eu não olho muito para placas, não. Pergunta para as pessoas dos bairros o que era que eu fazia. Teve placa que nem fui eu que fiz. O meu material de campanha era todo com Dilma Rui e Otto. Nosso senador também estava ruim aqui na região. Peguei seguro com Otto também. Claro que eu sei que não fui só eu que fez campanha, mas não teve quem fizesse mais campanha do que eu pra Dilma Rui e Otto na região.

Falando um pouco dessa pesquisa que foi feita pela Sócio Estatística, dá para a base aliada reverter essa situação?

Eu disse há pouco que estamos passando por um momento difícil do governo federal, do estadual e do PT. Então, é natural que candidaturas que tenham ligações com o PT, com o governo estadual e também o federal sofram essas consequências. Mas eu tenho uma esperança enorme que isso seja alterado até o ano que vem. E, no meu caso, foi mais agravado ainda porque eu estou recolhido desde outubro. Acabou o segundo turno, me recolhi. Outros estão andando, fazendo campanha e eu recolhido. Vou alterar isso a partir de junho, quando vou começar a andar mais em Itabuna, falar com meus amigos nos bairros e discutir a cidade.

______________

O limite não será o centro, como sempre fiz. No ano 2000, já foi um parto para fazer aliança com o PSDB, por conta da disputa nacional.

 

Um dos seus problemas na campanha de deputado foi a perda de bases e de aliados. O que o senhor pensa em fazer para reconquistar esses aliados e conquistar novos em Itabuna?

Eu penso em manter e reconquistar o que sempre tive e ampliar. O limite não será o centro, como sempre fiz. No ano 2000, já foi um parto para fazer aliança com o PSDB, por conta da disputa nacional. E agora vou trabalhar para ampliar mais.

Essa ampliação pode significar uma aliança com o DEM, por exemplo?

O DEM, não. Existe uma proibição no PT de fazer aliança com o DEM. Mas com pessoas do DEM pode.

Azevedo?

Azevedo, também.

Do mesmo campo, mas em outra legenda, faria com Fernando Gomes?

Com esse, tenho mais dificuldade. Mas na minha cabeça está: quem quiser participar de um processo para tirar Itabuna dessa situação, que vem em dificuldade há 12 anos, buscando recursos e quiser mudar isso, eu estou disposto.

Culturalmente, essas alianças são baseadas na distribuição de cargos. Dá para mudar isso, pensar Itabuna de forma mais altruísta?

Não é fácil. Aí, vai ter composição da chapa, discussão sobre eleição de 2018, cargos. Eu só faço acordo naquilo que eu possa defender perante a sociedade. Bem transparente. Fiz esse acordo e ele implica que fulano vai ser secretário,beltrano vai nosso candidato a deputado em 2018. Meu limite do acordo é aquilo que eu possa defender perante a sociedade de Itabuna. O Fernando Gomes eu falei que tenho dificuldade na composição, mas não estou dizendo que é impossível, da minha parte.

______________

Vamos botar a cidade para crescer e, depois, cada um que apresente seu projeto pessoal, mas nesse momento tem que ter um projeto para a cidade.

O senhor ou a família esteve próximo a fechar um acordo com ele no campo empresarial. É daí que o senhor fala que não é impossível um acordo político?

Não, não. De fato, a rádio Difusora foi comprada por uma sociedade da qual Tiago fez parte. Esse negócio foi fechado. Falo que não é impossível pelo amadurecimento, pela situação que a cidade se encontra, essa conflagração, com duas metades, cada uma puxando para um lado e a cidade não sai do lugar. A cidade está estagnada. Compare Itabuna com outras cidades médias, que eu até já citei o nome delas. Então, está difícil. Vamos botar a cidade para crescer e, depois, cada um que apresente seu projeto pessoal, mas nesse momento tem que ter um projeto para a cidade. E esse projeto passa por uma composição política mais ampla do que aquelas que eu sempre fiz em Itabuna, que era esquerda com o centro. Agora, essa composição pode ir além do centro.

Ainda no campo das composições, o senhor está conversando com quais partidos?

Olha, tenho conversado bastante. Já conversamos com PMDB, PSB, Pros, Solidariedade, PRP e PSL, além de PTC, PRTB e PEN.

31 respostas

  1. Como tem facilidade de mentir esta pedinha|… Durante a campanha política, ele não tinha nada a ver com a negociação da Rádio de Fernando Gomes. Agora, o filho faz parte de uma sociedade na compra da emissora. Diz que conversa com o outro mentiroso Wagner por serem amigos de longas datas e que um come na cozinha do outro, e com o Ruy não tem isso. Vai mentir assim lá no raio que o parta.Se tudo isso fosse verdade, inclusive que foi quem mais trabalhou a campanha do atual governador, é muito cara de pau e merecedor de muito óleo de peroba. Na verdade, nem só o Wagner como o Ruy, atiraram esse mentiroso no ostracismo, não acreditam nele, e a prova disso, é que pedinha, não tem cargo no governo nem na esfera federal, nem estadual e para comprovar o que digo neste comentário,não deram e ele nem oportunidade de indicar um garí para trabalhar no atual governo. Agora vem com a ambição dizer que até com Azevedo e Fernando Gomes ele é capaz de fazer alianças para salvar Itabuna. Vai aquí uma sujestão para o pinóquio.
    -Pinóquio, o que você deve fazer, é retornar para o seu emprego na Ceplac onde você não precisou fazer concurso para integrar, pegar sua pazinha de apanhar lixo, executar a limpeza dos pátios da instituição antes que ela feche as portas.

  2. Concordo que o melhor mandato de Geraldo foi o último, UFSB, foi o relator, conflito entre índios e produtores, recursos para a Ceplac.
    Resultado, não reeleito. Entenda a cabeça do eleitor da região.

  3. O Partido dos Trabalhadores.

    Só votei neste rapaz uma vez,quando o mesmo era um Zé Ninguém,sendo empurrado e impedido de adentrar na então embasa,uma vez que era candidato a prefeito de Itabuna e foi xotado como se xotar o cachorro.

    Foi a primeira eleição e foi eleito prefeito de Itabuna,o então Zé Ninguém,tal fato de ser botado pra fora da então embasa como se bota pra fora um cão,episodio mostrado pela televisão.

    A cena mim comoveu pela brutalidade do então prefeito de Itabuna,que era o Sr.Fernando Gomes,o que leva me a crer,que a legião dos votos que o então Zé Ninguém teve,não foi votos comprados.

    A segunda eleição que o ex-Zé ninguém foi eleito prefeito de Itabuna,não votei
    no mesmo e penso que,outra legião de votos não foram pra o ex-Zé Ninguém, são eleitores que têm caráter e dignidade e ninguém compra à consciência de um homem ou uma mulher.

    Mas um fato quero registra,o ex-Zé ninguém,estava exercendo o ofício de prefeito
    de Itabuna com dois anos no cargo mais alto de Itabuna e outro então Zé Ninguém
    é eleito Presidente da República do Brasil.

    Portanto o ex-Zé ninguém ainda resta 2 anos no ofício de prefeito de Itabuna,o então Zé Ninguém,que se tornara o Homem mais poderoso do Brasil e é compadre do
    ex-Zé Ninguém prefeito de Itabuna, o mesmo tinha tudo pra ser reeleito ao mais elevado cargo de Itabuna, que é o de prefeito.

    Era somente construir a barragem de Itabuna,as verbas vinha direto do governo federal, que é compadre do mesmo e então Zé Ninguém,uma vez vindo em Itabuna,se hospedava na casa do então Zé Ninguém e comia farofa, tal fato eu comentei com os amigos.

    Portanto,acabara as desculpas das perseguições sofridas pelo então Imperador da Bahia,o inesquecível Cabeça Branca.

    Você se lembra de mim,eu nunca vi você tão só ou meu amor o meu xodó,minha Bahia
    tá faltando homem dotou,que saiba governar,A A A ACM meu amor, Quem gosta da Bahia quer,A C M Meu amor….

    Veja o que se tornou a Bahia,uma Província de Trevas,4º Lugar na economia,entre
    os estados do nordeste,o que predomina na Bahia é a corrupção,assassinatos,uso de crack,noias inundando e andando pelas ruas como mulambos,falta saúde,educação e segurança,a Bahia é o centro do caos para o Brasil.

    Eu não as condeno este ex-Zé Ninguém,o que eu as condeno e que vá pra as profundezas do 5ª do inferno é o Partido dos Trabalhadores.

  4. tdos os políticos da bahia são um lixo só esse Geraldo é uns dos piores políticos que conheço. tô fora PT nunca mais.

  5. Posando de vitima este escroque, a falta de aliados não foi por questões financeiras como vc. colocou aqui, mais sim por falta de respeito para com os mesmos, vc. nunca foi aliado de ninguém, mais sim dos seus interesses e de sua família e de um grupo inexpressivo que hoje e o que lhe resta, continue em sua reflexão pelo resto de sua vida seu mascate!!!

  6. Parabéns ao blog pela excelente entrevista com o futuro candidato do PT à prefeitura de Itabuna. Duvido que Itabuna possua um candidato mais preparado do que Geraldo. Sou de Conquista mas acimpanhei muito de perto os períodos em que esta cidade foi administrada por Geraldo Simões e posso citar diversos progressos que a cidade obteve.
    Fiquei feliz em saber que Geraldo, como eu, também torce para o América do Rio. Conte comigo meu amigo nesta sua nova jornada. A cidade de Itabuna precisa de ti.

  7. De uma coisa tenho certeza: Se não fosse a sabotagem no cacau, Itabuna, e região, seriam hoje uma cidade e região das mais desenvolvidas do Brasil.
    Sendo assim, ficaríamos livres de ter que ficar ouvindo um discurso como desculpas esfarrapadas, como o deste cidadão, e estaríamos usufruindo o que, o melhor da nossa região, sempre nos proporcionou!
    Enfim; não foram as cidades citadas por ele, que se desenvolveram; mas, as nossas que pararam no tempo, por causa da culpa, que Deus sabe, de quem.

  8. Não tenho dúvida de que não basta ser bom deputado para ser reeleito.
    Tem muita gente que entra em Brasília mudo e sai calado e se reelege muitas vezes. Tem muita gente que fez mandado propositivo e perderam a eleição. O povo acompanha, forçosamente, atos dos deputados federais, pelo jornal nacional e outros.

  9. Sai pra lá assombração! Será que os itabunenses ja esquecerão o maior crime de terrorismo biológico do planeta terra? Será que os itabunenses esqueceram que Itabuna, devido a esse crime, é a cidade mais violenta do Brasil para jovens?. Se esqueceram, realmente merecem um candidato desse.

  10. O MAIOR ERRO DE GERALDO, FOI QUERER SER A ÚNICA LIDERANÇA DO PT NA REGIÃO SUL,O QUE ELE FEZ , PROVOCOU UMA BRIGA , COM JOSIAS GOMES,EVERALDO ANUNCIAÇÃO,QUE NO ENTENDER DELE, SERIAM AMEAÇA PARA ELE NO FUTURO,E DEPOIS, ELE COMEÇOU A BRIGAR E ESQUECER OS LIDERES DE BASE DO PT NOS BAIRROS DA CIDADE,QUE SEMPRE APOIO ELE,NO ENTENDER DELE COM MANDATO ELE PODIA TUDO,E AI, ELE A CADA DIA ESTAVA CRESCENDO O ORGULHO E IGNORÂNCIA COM SORRISO ,E AI,DEPOIS ,LOGO, LOGO, ELE RECEBEU N USA VIDA DE PRESENTE, A LEI DO RETORNO,JOSIAS GOMES HOJE, É O POLITICO MAIS FORTE DO PT DA BAHIA E NO GOVERNO VITORIOSO DE RUY COSTA, EVERALDO ANUNCIAÇÃO É O PRESIDENTE DO PT DA BAHIA, E MUITO COMPETENTE.EM FIM,FALTO HUMILDADE COMUNHÃO COM PRÓXIMO E COMPANHEIRISMO.GERALDO SAINDO DO PARTIDO , CASO ISSO ACONTECER, O PT DE ITABUNA CONTINUARÁ FAZENDO POLÍTICA, NÃO TENHA DUVIDA AMIGOS DE ITABUNA,QUE O PT FICARA MAIS FORTE ,E RETOMARÁ A RELAÇÃO POLITICA COM NOSSO LIDERES DE BASE DO PARTIDO, QUE SE AFASTARAM POR CONTA DE GERALDO SIMÕES E JUÇARA.

  11. O PT estadual vai fazer besteira em não apoiar Geraldo. VANE/WENCESLAU estão com uma rejeição enorme. Basta ver as últimas pesquisas. O Secretário de comunicação Giorlando viu que o barco está afundando e já pulou fora. Quem sair por último que apague a luz desse DESgoverno de Vane.

    Eu achando que não existia prefeito pior que Azevedo. VANE está conseguindo ser porque esta fechando escolas e massacrando os professores da rede municipal.

  12. Fi duma… cuspindo no prato que enriqueceu ele!!!! Só por ambição e por não querer largar o osso!!!! Os malandros querem se ap
    osentar na política!!!!

  13. Seria interessante a candidatura desse Geraldo, vai perder de novo..Pior deputado e prefeito que Itabuna conheceu…..#forageraldo #geraldonuncamais #forapt

  14. Não sou Geraldista e não tenho nenhuma ligação pessoal com ele, mas penso que Itabuna está em um momento que precisará de um prefeito com experiência de gestão e que conheça a fundo os problemas e as soluções para cidade. Nos últimos anos pagamos muito caro por causa de gestores inexperientes e irresponsáveis. Geraldo reúne a qualidade de saber administrar em situações adversas e tirar muito de pouco. Foi assim que entre 1992-1996 e de 2001 até meados de 2003, se não estou enganado, governou sem apoio algum dos governos federal e estadual, e fez muito mais por Itabuna do que os últimos mandatos: Fernando, Azevedo e Vane. É bem verdade de que certas movimentações políticas de GS nos últimos anos passou a impressão de que ele estaria desligado do interesse coletivo, o que não acredito. Mas uma coisa é certa, Geraldo Simões é hoje o melhor quadro político dentre os que postulam o Centro Administrativo Firmino Alves e por isso pretendo voltar nele.

  15. Nas últimas tres desastrosas administrações, Itabuna regrediu. Sucessivas epidemias de dengue (inclusive com várias mortes), greves de professores, desvios de milhões de reais na saúde e vários outros desmandos.

  16. Esse rapaz se notabilizou por ser mascate de emendas e tomar posse da ideia alheia. Não quero aqui ser Advogado de ninguem, mas ele mente quando diz que foi ele o criador do preço minimo do cacau. Na realidade e ele sabe disso, que quem brigou por esse preço minimo foi o Dep Felix Mendonça Junior, que ate o ano passado era o presidente da Frente em Defesa da Lavoura na Camara Federal, Geraldo era o vice presidente, que alias não compareceu em nenhuma audiencia publica realizada, que inclusive teve uma na Camara de Itabuna, nem deu o ar da graça nem tao pouco avisou pela sua ausencia. Depois sobre essa Universidade, essa conversa é pra boi dormir, e mais uma mentira. Essa criação da então Universidade foi a partir do Projeto 4533/2006 do então Deputado Felix Mendonça, e que ja tinha passado por diversas comissões e não tinha mais nada a fazer então a partir desse projeto foi instituida o que hoje é a Universidade Federal do Sul da Bahia, ele devia ter a ombridade de falar a verdade dos fatos, claro, ele como representante do sul da Bahia poderia e teria o dever de colaborar pela a sua implantação, mas querer esconder de onde partiu ai é ser no minimo ingrato. E quanto sair do PT isso mostra o grau de prestigio que esta no partido. Mostra que esta sem espaço e sem moral. Alias, nós itabunenses temos que tomar vergonha na cara e esquecer Geraldo e Fernando, por conta disso nossa cidade esta do jeito que esta…sem rumo, sem perspectivas e uma violencia absurda. Precisamos escolher outros nomes, esquecer esse saudosismo idiota que nos persegue…Acorda Itabuna !!!

  17. Gostaria de afirmar,o que foi dito por Geraldo Simões,de que visitou 50 bairros no período eleitoral,estive em vários e testemunhei o desempenho de forma respeitosa,séria e comprometido dele,de fazer a campanha de Dilma,de Rui e de Otto.Pena que existem pessoas,q nao conseguem respeitar o seu semelhante e assim,preferem se manterem no disse e me disse.Parabéns a Pimenta pela entrevista e a vc Geraldo siga em frente,porque o maior segredo do homem é começar sempre de novo

  18. Podem até não gostar de Geraldo, mas é preciso admitir que ele tem posição política,contrário de outros inexpressivos que temos por aqui na região.
    Apesar de todas as dificuldades, representa uma linha de governança que me agrada.

  19. O PT é um partido em extinção, foi assim com a ARENA que virou PFL, que também acabou. Quem não se lembra de ACM que varria a Bahia e elegia quem ele indicasse, partidos associados a conchavos, corrupção tem vida curta na politica brasileira, o PT agora com a pecha de corruptos, que dilapidaram a Petrobras, que agem contrario ao discurso fácil e vota medidas contra o trabalhador terá vida difícil, será mais do mesmo, acabou o discurso da ética, da boa pratica na politica, se torna agora pior que os demais e enta a todo custo não mais se fingir de bonzinho mas de tragar os demais para sua vala de lama.
    GS carregará o peso de ser petista mesmo se sair , assim será com Marta Suplicy que também abandonou o barco, Estamos próximo de uma virada, o PT irá para a oposição, quanto mais longe os companheiros estiverem do poder melhor para o contribuinte, uma vez que lá estando roubam, dizem que é pela causa, os bobos acreditam.

  20. ESSE AI TA MORTO ASSIM COMO O Pt O DINHEIRO QUE VEIO PRA FAZER O MONTE CRITO O GATO COMEU ARRUME SUA MALA E SAIA DE MANSINHO VC JÁ ERA!

Deixe aqui seu comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *