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Efigênia OliveiraEfigênia Oliveira | ambiente_educar@hotmail.com

 

Crescente número de mães sofre infinitas vezes, vendo o filho caído na teia da violência que arrebata jovens vidas para situações infelizes.

 

Homenagem às Mães deve ser todos os dias, mas o segundo domingo de maio convida a refletir sobre a incumbência natural de quem traz à luz a continuidade da espécie. Não seria demais dizer que mães de todas as espécies merecem respeito e consideração por igual motivo das mães humanas. Elas passam, também, pelos processos de concepção, gestação, parição e amamentação, após o que, a mamãe-bicho se desincumbe dos cuidados com o filho.

A mãe humana, porém, sente a verdade de que filho é para sempre, e que chegado à vida adulta encarna ele o velho adágio: filho criado, trabalho dobrado. É a vez da preocupação. Emancipado, o ser incondicionalmente amado é um pedaço da mãe, com liberdade para fazer o que quiser, sem pedir licença e consentimento.

Nesses tempos em que os perigos se acentuam, a mãe vê o filho emancipar-se sem a devida maturidade para lidar com os desafios que o meio impõe. Iludidos por companhias, também pueris, ou mal intencionadas, ou ainda por campanhas midiáticas que cobram dos adolescentes atitudes para as quais muitos ainda não estão preparados, eles acreditam em qualquer caminho apontado. Com o senso crítico em formação, o filho precisa conduzir-se com autonomia, frequentemente confundida com liberdade.

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Fernando Gomes em inserção do DEM na televisão (Reprodução Pimenta).
Fernando Gomes em inserção do DEM na televisão (Reprodução Pimenta).

As últimas aparições de Fernando Gomes em inserções do seu partido, o Democratas, na televisão, deram um gás ao político. Sondagens eleitorais deixam o ex-prefeito em situação confortável na corrida eleitoral. Antes, Fernando aparecia em situação de empate técnico com o tucano Augusto Castro, embora percentualmente à frente. Hoje, o quadro é ainda mais favorável.

A expectativa agora é quanto à divulgação de pesquisa feita por respeitado instituto sul-baiano, sob encomenda de um grupo que investe em agropecuária e no varejo. Além da televisão, outro fator são as ruas. FG tem feito piseiro nos bairros e na região central da cidade, após “exílio” em Vitória da Conquista.

Porém, nem tudo são flores.

Preocupação maior de Fernando é com a justiça, que pode tirá-lo do páreo por crimes cometidos em mandatos anteriores. Adversários acreditam que o quadro muda com as convenções em julho e a proximidade do pleito. Neste momento, ele surfa – sem a lembrança dos desmandos administrativos.

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Almir trata de liberação de recursos em Brasília.
Almir trata de liberação de recursos em Brasília.

O prefeito de Canavieiras, Almir Melo, irá a Brasília para tratar da liberação de recursos para a execução de obras de infraestrutura na cidade. As verbas já estão empenhadas, algumas delas em andamento, mas se encontram paralisadas devido a falta de repasse para a Caixa Econômica Federal, segundo Almir, e outras dependen da liberação da primeira parcela.

Dentre as obras que estão em andamento, cujos recursos são oriundos do Ministério do Turismo, estão a primeira etapa da urbanização da orla de Canavieiras, o Caminho da Fé e a Passarela do Robalo. Junto ao Ministério das Cidades, o prefeito irá tratar da liberação de R$ 625.215,00, referentes às obras da segunda etapa da pavimentação do bairro Cidade Nova e Augusto Reis. De acordo com Almir, os R$ 329.915,00, para a pavimentação do bairro Cidade Nova foram colocados no Orçamento da União por meio de Emenda do deputado federal Lúcio Vieira Lima.

Conforme o plano de trabalho, os valores se destinam à pavimentação da rua Osvaldo Pereira de Souza e adjacências.
A outra obra é a pavimentação das travessas Nicolau e J. de Deus e rua João Rodrigues de Deus, no bairro Augusto Reis, no valor de R$ 295.300,00, cuja Emenda ao Orçamento foi apresentada pelo deputado federal Paulo Magalhães. Assim que o ministério autorizar, a Prefeitura de Canavieiras irá realizar a licitação para a contração da empresa construtora. Todas as duas obras terão contrapartida da Prefeitura de Canavieiras para a sua execução.

As três obras que estão sendo executadas em Canavieiras com recursos do Ministério do Turismo também serão motivos da ida do prefeito a Brasília. Trata-se da primeira etapa da Urbanização da Orla e a urbanização do Parque Recreativo e Ecológico Luiz Eduardo Magalhães, que compreendem os projetos da Passarela do Robalo e do Caminho da Fé.

Mesmo com as medições realizadas e aprovadas pela Caixa Econômica Federal, essas três obras se encontram paralisadas, à espera do repasse de verba para que o pagamento seja efetuado. A 1ª Etapa da Urbanização do Parque Recreativo e Ecológico Luiz Eduardo Magalhães, referente à Passarela do Robalo, já foi feito o repasse de 50% da obra. No que se refere ao Projeto Caminho da Fé, o Ministério do Turismo prorrogou a liberação da obra para o ano de 2016, liberando uma pequena parcela.

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Rui e G
Rui e Gustavo Queiróz, novo dirigente do Sinapro/Bahia.

Os novos dirigentes do Sindicato das Agências de Propaganda da Bahia/Sinapro, que tem como presidente  Gustavo Queiróz, da Agência Moria, tomaram posse na quinta (12), em Salvador. Ele assumiu em lugar de Laura Passos, que foi homenageada pelo mercado publicitário.

O presidente da Federação Nacional de Propaganda/Fenapro, Glaucio Binder, que representa 14 mil agências de propaganda do país, também participou da solenidade.

O publicitário Rui Carvalho, da RCM Propaganda, assumiu o cargo de Delegado Regional Sul da Bahia e disse que vai trabalhar pelo “fortalecimento do mercado publicitário numa região que concentra grande número de veículos de mídia”.

A primeira visita dos novos dirigentes do Sinapro Bahia, antecipou Rui, será ao eixo Ilhéus-Itabuna.

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danielthameDaniel Thame | danielthame@gmail.com

O time de camisa vermelha jogou contra o time de camisa azul.

Comandado por uma menina sem muita técnica, mas com espírito guerreiro, o time de camisa vermelha, mesmo tendo toda a crônica esportiva contra, ganhou do time de camisa azul, comandado por um menino mimado, que só entrou no jogo por causa do avô famoso.

Ganhou apertado, mas ganhou.

Mas aí o menino mimado do time de camisa azul decidiu que a menina guerreira do time de camisa vermelha poderia até ganhar, mas não iria levar.
Mau perdedor, protegido pela crônica esportiva que ignora ou reduz a pó todas as suas estripulias, e diante da complacência dos juízes que só dão cartão vermelho pro time de camisa vermelha e não dão nem cartão amarelo pro time de camisa azul, o menino mimado entrou em campo pra tumultuar, travar o jogo. Jogar sujo.

O time de camisa vermelha, que pra ganhar quatro títulos seguidos teve que se reforçar com jogadores que não estão nem ai para a cor da camisa, foi descobrindo aos poucos que o jogo era pesado demais.

E, pior, que o segundo principal jogador do time, aquele do grupo dos que vestem qualquer camisa mas sempre estão de olho na faixa de capitão, estava se bandeando para o lado dos caras de camisa azul, que não aguentavam mais perder títulos para o time de camisa vermelha e queriam ganhar um título nem que fosse no tapetão.

Sem nenhum fair play, jogadores que sempre tiveram as maiores vantagens por se aliarem ao time de camisa vermelha, foram montando o próprio time, que hoje joga de azul, mas amanhã pode jogar com qualquer cor, desde que possa ficar a mão no troféu.
Com a crônica esportiva martelando que tapetão era jogo limpo e a maior parte da torcida, até então mais propensa ao time de camisa vermelha, passando pra arquibancada do time azul, só restava apelar para o Supremo Tribunal Futebolístico.

Mas qual o quê? Os juízes do Supremo simplesmente lavaram as mãos, deixando o time de camisas vermelhas com os calções na mão. Cegos, surdos e mudos.

Daí que o resultado dentro de campo foi solenemente ignorado, o jogo sujo permitido, a traição virou regra e numa madrugada cinzenta jogadores de times de várias camisas se uniram e deram um chute no traseiro do Campeonato Brasileiro de Democracia.
Assim, eles roubaram o jogo.

E já podem roubar o país inteiro, porque o negócio era lavar a jato e tirar de campo o time de camisa vermelha.
O resto, bem o resto não vem a caso, torcida brasileira.

7×1, 7×1, 7×1, 7×1.

E tome gol da Alemanha!

Daniel Thame é jornalista e editor do Blog do Thame.