Efigênia Oliveira | ambiente_educar@hotmail.com
Crescente número de mães sofre infinitas vezes, vendo o filho caído na teia da violência que arrebata jovens vidas para situações infelizes.
Homenagem às Mães deve ser todos os dias, mas o segundo domingo de maio convida a refletir sobre a incumbência natural de quem traz à luz a continuidade da espécie. Não seria demais dizer que mães de todas as espécies merecem respeito e consideração por igual motivo das mães humanas. Elas passam, também, pelos processos de concepção, gestação, parição e amamentação, após o que, a mamãe-bicho se desincumbe dos cuidados com o filho.
A mãe humana, porém, sente a verdade de que filho é para sempre, e que chegado à vida adulta encarna ele o velho adágio: filho criado, trabalho dobrado. É a vez da preocupação. Emancipado, o ser incondicionalmente amado é um pedaço da mãe, com liberdade para fazer o que quiser, sem pedir licença e consentimento.
Nesses tempos em que os perigos se acentuam, a mãe vê o filho emancipar-se sem a devida maturidade para lidar com os desafios que o meio impõe. Iludidos por companhias, também pueris, ou mal intencionadas, ou ainda por campanhas midiáticas que cobram dos adolescentes atitudes para as quais muitos ainda não estão preparados, eles acreditam em qualquer caminho apontado. Com o senso crítico em formação, o filho precisa conduzir-se com autonomia, frequentemente confundida com liberdade.