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Será que Roberto vai grudar em "Manga"?
Será que Roberto vai grudar em “Manga”?

Circula nos bastidores da política itabunense a versão de que o pré-candidato a prefeito pelo PR, Roberto José, estuda a possibilidade de se aliar ao médico Antônio Mangabeira, do PDT.

Chamado de “Manga” pelos amigos, o pedetista anda animado com a aceitação de seu nome e tem intensificado a presença nos bairros da cidade. Curiosamente, ele e Roberto lançaram suas pré-candidaturas no mesmo dia, quem sabe um sinal de sincronia entre as campanhas.

Por enquanto, obviamente, ambos afirmam que serão candidatos. Alguns pedetistas, no entanto, dizem que Roberto tenta se aproximar de “Manga”.

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diario 1973O PIMENTA teve acesso a um acervo de jornais que circularam em Itabuna nas décadas de 70 e 80 do século passado e experimentou uma verdadeira viagem no tempo. Fatos curiosos, momentos históricos e costumes um tanto diferentes dos atuais se revelam em páginas amareladas, que trazem aquela sensação curiosa de quem se depara com um álbum de fotografias antigas.

O contato com esse material nos trouxe a ideia de compartilhá-lo com nossos leitores. Para quem viveu naquele tempo, será uma experiência nostálgica; para os mais novos, será uma descoberta.

Na estreia deste espaço, a gente compartilha a primeira página do jornal Diário de Itabuna, do dia 31 de janeiro de 1973, portanto há mais de 43 anos. Na manchete, em clima de euforia, a notícia é a posse do empresário José Oduque Teixeira como novo prefeito de Itabuna (empolgação talvez explicada pelo fato de o prefeito e o dono do jornal serem a mesma pessoa).

A foto de um ainda jovem Oduque (ele está para completar 93 anos)  ilustra a matéria, que anuncia uma folia momesca fora de época para celebrar o triunfo do empresário, muito antes de outro prefeito inventar o famoso e já finado “Carnaval Antecipado de Itabuna”.

Segundo o Diário, “o Clube de Diretores Lojistas e a Associação Comercial de Itabuna decidiram encaminhar apelo ao comércio, indústria e entidades bancárias, no sentido de que não funcionem”.

Oduque ficou marcado como gestor honesto. Em 1992, então aos 69 anos, ele voltaria a se candidatar a prefeito, mas foi derrotado pelo petista Geraldo Simões.

A REVIRAVOLTA DOS BARBEIROS – Não passou despercebida nessa edição histórica uma chamada menor, porém inusitada. Segundo a publicação, os barbeiros de Itabuna também estavam em festa naquele histórico final de janeiro de 1973, e não era por causa da posse de Oduque.

Ocorre que naquela época, a cultura hippie estava em alta e um de seus símbolos eram os cabelos longos. Em consequência dessa moda, a juventude não queria saber de tesoura e os barbeiros se viram em situação complicada. Segundo dizem, os piolhos também proliferaram naqueles anos de cabeleiras selvagens.

Justamente por esse motivo, a chamada do Diário era motivo de alegria para os profissionais que faziam barba, cabelo e bigode, pois ela anunciava – viva! – que os cabelos curtos estavam de volta à moda. O jornal destaca o barbeiro José Lino (Zequinha) que se refere à nova tendência como “uma salvação para muitos profissionais da sua classe”.

Sejam os governos, sejam os modismos, esse recorte histórico reforça a certeza de que tudo muda. E a cada sexta-feira, você irá confirmar isso no Baú do Pimenta.

Atualizado às 16h39

 

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Do Portal UOL

O MBL (Movimento Brasil Livre), entidade civil criada em 2014 para combater a corrupção e lutar pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), recebeu apoio financeiro, como impressão de panfletos e uso de carros de som, de partidos políticos como o PMDB e o Solidariedade. Quando fundado, o movimento se definia como apartidário e sem ligações financeiras com siglas políticas. Em suas páginas em redes sociais, fazia campanhas permanentes para receber ajuda financeira das pessoas, sem ligação com partidos.

Em uma gravação de fevereiro de 2016 a que o Uol teve acesso, Renan Antônio Ferreira dos Santos, um dos três coordenadores nacionais do MBL, diz em mensagem a um colega do MBL que tinha fechado com partidos políticos para divulgar os protestos do dia 13 de março usando as “máquinas deles também”.

Renan diz ainda que o MBL seria o único grupo que realmente estava “fazendo a diferença” na luta em favor do impeachment de Dilma Rousseff.

Em nota enviada ao Uol, Renan Santos confirmou a autenticidade do áudio e informou que o comitê do impeachment contava com lideranças de vários partidos, entre eles, DEM, PSDB,  SD e PMDB.
“As manifestações não são do MBL. 13 de Março pertence a todos os brasileiros, e nada mais natural que os partidos de oposição fossem convidados a usar suas redes de divulgação e militância para divulgar a data. Não houve nenhuma ajuda direcionada ao MBL. Pedimos apenas que divulgassem com toda energia possível. Creio que todos o fizeram”, informa nota do MBL.
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violencia mulherA ONU Mulheres Brasil divulgou, ontem (26), nota em que se solidariza com as jovens do Rio de Janeiro e do Piauí que foram vítimas de estupros coletivos e pede ao poder público dos dois estados que seja incorporada a perspectiva de gênero na investigação, processo e julgamento dos casos. A organização também pede à sociedade brasileira “tolerância zero” a todas as formas de violência contra as mulheres e a sua banalização.

Ontem (26), a Polícia Civil do Rio de Janeiro tomou depoimento de uma jovem de 16 anos que informou ter sido drogada e estuprada por diversos homens. O crime foi denunciado após um vídeo com imagens da jovem desacordada e com órgãos genitais expostos ter sido postado na internet. No vídeo, um homem diz que “uns 30 caras passaram por ela”.

Em Bom Jesus, sul do Piauí, uma jovem de 17 anos afirmou ter sido violentada por quatro adolescentes e um rapaz de 18 anos, na madrugada do dia 20. Após uma briga com o namorado, a jovem teria ingerido bebida alcoólica e os suspeitos se aproveitaram da embriaguez para cometer o crime. A jovem foi encontrada amarrada dentro de uma obra abandonada.

A nota, assinada pela representante da ONU Mulheres Brasil, Nadine Gasman, observa que os dois casos “bárbaros” se assemelham pelo fato de que as duas adolescentes teriam sido atraídas pelos algozes em tramas premeditadas e por terem sido violentamente atacadas num contexto de uso de substâncias com álcool e drogas.

“Como crime hediondo, o estupro e suas consequências não podem ser tolerados nem justificados sob pena do comprometimento da saúde física e emocional das mulheres, as quais devem dispor de todas as condições para evitar a extensão do sofrimento das violências perpetradas”, registra o texto. Da Agência Brasil