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Humberto Cavalcante lançou terceiro livro

O drama vivido pelo pai e formas de enfrentamento do câncer de próstata são abordados pelo advogado Humberto Cavalcante em livro. Com edição da Via Litterarum, Desafiando o câncer de próstata é a terceira obra de Humberto.

O livro, de acordo com o editor Agenor Gasparetto, que assina o prefácio, revela o drama do pai de Humberto, vitimado por esse tipo de câncer, numa época em que o toque retal (ainda hoje indispensável ao diagnóstico da doença) era algo impensável para o homem latino.

“Os homens são os principais interessados neste livro”, afirma Gasparetto, em particular os que já estejam acometidos desse mal, que Humberto define como “traiçoeiro, silencioso, sorrateiro e que não apresenta sintomas no início”.

Também acometido pelo “caranguejo”, o autor mostra formas de enfrentamento da doença, valorizando as ações de controle da moléstia capazes de prolongar a vida. “Prefiro viver menos, mas com qualidade de vida, do que viver um pouco mais como um trapo humano, atirado a um leito, caquético, inválido, sem controle de nenhuma das necessidades fisiológicas básicas, dando uma trabalheira infernal aos que estão à minha volta.” Ele acrescenta, como evidência da eficácia dos cuidados que o doente deve ter: “É muito comum o sujeito idoso morrer com câncer de próstata, porém nem sempre por causa deste.”

Autor de dois outros livros publicados pela Via Litterarum (Reminiscências/2015 e licença, Doutor/2016), Humberto Cavalcante destaca em Desafiando o câncer de próstata que, pela sua condição de agnóstico, descrê da figura folclórica da “velha esquelética envolta num manto preto, com a sua foice ou cutelo afiado no ombro”, mas que, mesmo assim, o trabalho dela não deve ser facilitado”. Seu livro é uma tentativa nesse sentido.

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Campanha nacional de tratamento do câncer

O câncer é uma das principais causas de morte por doença de crianças e adolescentes de 1 a 19 anos no Brasil, segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA). Mas se diagnosticada precocemente e tratada corretamente, a doença pode ser curada em cerca de 80% dos casos, – e a maioria das crianças e adolescentes terá boa qualidade de vida após o tratamento.  Esse alerta é reforçado dia 23 de novembro, data em que ocorre o Dia Nacional de Combate ao Câncer Infantojuvenil (DNCCI).

A Confederação Nacional das Instituições de Apoio e Assistência à Criança e ao Adolescente com Câncer (CONIACC) alerta a população para a importância do diagnóstico precoce da doença. A entidade, que reúne 53 instituições de apoio à criança com câncer espalhadas pelo País, reforça que, quando descoberto cedo, o câncer em crianças e adolescentes tem mais possibilidade de cura.

Apesar de o tratamento do câncer infantojuvenil ter avançado nas últimas décadas, a taxa de cura no Brasil está abaixo do esperado, de acordo a Sociedade Brasileira de Oncologia Pediátrica (SOBOPE).  “Uma criança, quando tem a doença diagnosticada precocemente, pode ser tratada com a possibilidade de ter menos sequelas. Por isso, é tão importante a família ficar atenta aos sinais e sintomas que podem ser do câncer e procurar um médico”, informa Teresa Fonseca, presidente da SOBOPE e GACC Sul Bahia.

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Hospital Geral será transformado em maternidade
Vilas-Boas nega fechamento || Foto Alfredo Filho

O secretário estadual da Saúde, Fábio Vilas-Boas, desmentiu, na manhã de hoje (17), boato de que o Hospital Geral Luiz Viana Filho, de Ilhéus, será fechado, após a inauguração do Hospital da Costa do Cacau, no próximo dia 15. Vilas-Boas reafirmou que, em parceria com o município, o Regional será transformado “em um moderno hospital-maternidade”, com uma grande estrutura de obstetrícia e acompanhamento neonatal de média e alta complexidade.

Entre as intervenções, estão previstos investimentos na “requalificação da atual estrutura, a fim de oferecer à população o principal hospital-maternidade e pediátrico da região”. Os investimentos preveem a construção de UTI neonatal, unidade semi-intensivas e canguru, além das chamadas PPPs – pré-partos, partos e pós-partos.

Vilas-Boas acrescenta que também a reforma vai requalificar todo setor de hotelaria da unidade, a fim de garantir maior funcionalidade e conforto para as famílias regionais. “Outro investimento será a implantação, ao lado do hospital, de uma unidade do Hemoba, para coleta e transfusão de sangue para toda região”.

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Luiz Conceição

 

 

Sebastião Magali jamais confessou de onde teria partido a ordem e quem teria financiado o ataque. Presos, achavam-se tranquilo, conversando e rindo. A calma do líder impressionava, mas quebrou-se quando confrontado com telegrama em que pediu mais cartuchos, armas e até canhões de tiro rápido.

 

Em novembro de 1907 um fato insólito aconteceu em Ilhéus. Decorridos 110 anos, tem pitoresco sabor de faroeste.

Chegaram à cidade, no dia 22, na lancha União 3ª, procedente de Salvador, aonde desembarcara dois dias antes do navio inglês Byron, nove indivíduos que se diziam de nacionalidade inglesa, americana e canadense: George Gordon, Baker, Parcker, Davies Gruthorp, Wilson, Rice, Pfannebecker e Borer, liderados por Sebastião Magali.

Munidos de pesada bagagem, traziam malas de couro próprias para viagens terrestres, alforjes, etc. O grupo dizia que tinha Caravelas como destino, de onde passaria a Minas Gerais. Mas, como tivesse enjoado na travessia entre a capital e Ilhéus, resolveu pernoitar. Alugou um andar térreo de um sobrado da Fazenda Pimenta, no subúrbio. Também se disseram artistas de circo.

Mas não traziam animais nem os apetrechos necessários à montagem de espetáculos, o que causou desconfiança aos então moradores da antiga Capitania de São Jorge dos Ilhéus. Coube ao promotor público Afonso de Carvalho intimar o chefe do grupo à delegacia. Lá reafirmou serem seus colegas e ele artistas circenses. A partir daí, Magali apressou-se a comprar animais de montaria e carga com a promessa de pagar no dia 26, quando receberia dinheiro vindo da capital.

Porém, na véspera, chegou ao conhecimento de um dos vendedores dos animais e mercadorias que cedo o grupo de Sebastião Magali encilhava a tropa no pátio da fazenda sem nada pagar. Dirigiu-se ao local para reclamar. Os gringos entraram na casa e começaram a se armar. Prezilino Azevedo apoderou-se de dois dos três cavalos e saiu em disparada, tendo chegado à delegacia.

Voltando à fazenda para recuperar mais mercadorias deu de encontro com os nove sujeitos, armados e em disparado galope disparando tiros a torto e a direito, tendo um projétil lhe atingido. O bando trajava uniforme cáqui do exército americano, perneiras e grossas blusas. À frente, seguia Magali que, ao entrar na Praça da Câmara de Vereadores, bradava: “Este é o circo!” ao mesmo tempo em que atirava de carabina.

A população de Ilhéus entrou em pânico, mas a reação popular foi imediata, já que cresceu o número de pessoas que saiu no encalço do bando disparando tiros de revolver. Narra João da Silva Campos no livro Crônica da Capitania de São Jorge dos Ilhéus[1], que até crianças e mulheres se envolveram no episódio digno das fitas de cinema nos bons tempos de Hollywood.

O destacamento policial, composto de seis soldados, delegado à frente, tomou o caminho no encalço do bando de Magali, tendo abatido um dos seus integrantes ao que se apurou um homem de 38 anos. O tiro foi disparado por um soldado que descia da Conquista para recolher-se ao quartel, mas ouviu o tiroteio. O bando então tomou o rumo da praia.

O sargento alvejou outro deles, que caiu do cavalo, mas conseguiu fugir em direção à casa do coronel Eustáquio Bastos, que o prendeu. Não foi linchado pela ação do advogado João Mangabeira que o protegeu da massa exaltada.  Os demais fugiram pela praia rumo norte, em linha reta, deitados sobre os cavalos a fim de fugir das balas que choviam sobre eles. Além de dois mortos, houve três ou quatro feridos. Um dos quais perdeu a perna, conseguindo sobreviver até 1934.

Uma expedição dirigida pelo inspetor de polícia Balduíno Pereira Duarte seguiu em perseguição dos sete sujeitos restantes. “Ao mesmo tempo, o coronel Domingos Adami de Sá avisava seus parentes e amigos em Almada de quanto se passava, concitando-os a se armarem e saírem em busca dos aventureiros. Então, reuniram-se ali mais de 200 homens armados de repetições, dirigindo-os o capitão João Bastia Homem d El- Rei, chefe da tropa, Durval Hohlenwerger e Argélio Dórea, aos quais se uniu o inspetor Balduíno. Levam ordem de evitar mortes”, narra o cronista.

Os fugitivos foram alcançados no dia 26 na fazenda Mocambo, 14 léguas de distância de Ilhéus, o equivalente a 84 quilômetros. O bando repousava, mas mantinha sentinela avançada. Dado o alarme, tomaram das carabinas e fuzilaram a expedição, que prontamente revidou a agressão, ferindo dois aventureiros. Para evitar mortes, acaso o tiroteio continuasse, o capitão Durval deu a ordem: “Peguem à unha!” A tropa avançou e dominou o bando a coronhadas e panaços de facão.

De joelhos, três pediram clemência. Magali, porém, e os outros se bateram como loucos do começo ao fim da rápida ação. Mas acabaram presos. Chegaram a Ilhéus às 19h30min do dia 27, rodeados de numerosa escolta montada, tentando grosso magote de populares linchá-los. Magali estava ferido na cabeça, na perna e com um braço fraturado. Havia recebido três balaços de máuser, uma carga de chumbo, coronhadas e um golpe de facão.

Outros dois, seriamente feridos, foram trazidos em canoas. Dos atacantes também saíram feridos outras três pessoas. Então, perguntavam constantemente a Sebastião Magali se não havia notícia de movimentos iguais em outros pontos do Estado. Na fuga, Magali foi inutilizando a linha telegráfica. Como indagassem dele se aquilo era o circo que trouxera a Ilhéus, respondeu com sorriso zombeteiro. Depois de fotografados foram ouvidos pela polícia com o auxílio de Henry Dunningham, contador da estrada de ferro.

Sebastião Magali e os remanescentes do seu bando foram submetidos a dois julgamentos. Ficaram presos na cadeia de Ilhéus, fizeram muitos amigos, ganharam presentes e atenções. Parker ficou na Bahia, atuou na profissão de engenheiro eletricista. Magali tornou-se popular, lendário. Enlouqueceu, sendo recolhido a um asilo.

Houve a individualização dos indivíduos, ficando constatado que eram Cecil Bore, ator, inglês, ex-tenente exercito blanco na derradeira guerra civil do Uruguai; Hubert Wilson e George Kincaid, irlandeses, da Polícia Montada do Canadá; Samuel R Parker, engenheiro eletricista; Herbert Pfannebekcer, do Brooklyn; George Gordon, escocês; George H. Vice, de New York. Todos jovens entre 21 e 30 anos, à exceção de Norl Philp Davies Gruthorp, sexagenário, da reserva do exército inglês.

Sebastião Magali jamais confessou de onde teria partido a ordem e quem teria financiado o ataque. Presos, achavam-se tranquilo, conversando e rindo. A calma do líder impressionava, mas quebrou-se quando confrontado com telegrama em que pediu mais cartuchos, armas e até canhões de tiro rápido.

Mas, as investigações provaram ser Magali brasileiro, natural de Porto Alegre e ex-marinheiro tendo servido a bordo do navio de guerra Comandante Freitas. Além disso, seria Sebastião Magalhães o seu nome civil. Os comparsas americanos teriam sido contratados a um dólar por dia. Queriam repetir aqui que se dera na Venezuela.

O fato repercutiu na imprensa, inclusive no New York Herald, com transcrição no Brasil pelo Jornal de Notícias, editado em Salvador.  Também foi tema de reportagens no Jornal do Brasil e The Sun, de Nova York. Olavo Bilac fez crônica sobre a malograda aventura. Sebastião Magali e os remanescentes do seu bando foram submetidos a dois julgamentos. Ficaram presos na cadeia de Ilhéus, fizeram muitos amigos, ganharam presentes e atenções. Parker ficou na Bahia, atuou na profissão de engenheiro eletricista. Magali tornou-se popular, lendário. Enlouqueceu, sendo recolhido a um asilo.

Luiz Conceição é jornalista.

[1] Obra editada em 1947; reedições em 1981 e 2006, esta pela Editus (editora da Uesc).

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Mutirão será realizado na Beira-Rio no próximo sábado (25) || Imagem Divulgação

Dois dos principais hospitais especializados em oftalmologia no Estado se uniram na realização do maior mutirão de prevenção ao diabetes no Brasil, realizado anualmente em Itabuna, no sul da Bahia. Realizado há 12 anos pelo Hospital de Olhos Beira Rio e Associação dos Diabéticos de Itabuna (Asdita), o Mutirão do Diabetes ganhou o reforço do DayHorc, que possui unidades em Itabuna, Salvador e Eunápolis.

Além de iluminar a fachada das quatro unidades com iluminação temática na cor azul, o DayHORC participará do mutirão, no próximo dia 25, com a triagem do glaucoma, por meio dos serviços de tonometria, fundoscopia e orientações oftalmológicas.

A programação do evento é voltada para a educação e orientação em diabetes e contará com atividades educativas, material informativo, entretenimento, orientação física e nutricional, além de medidas da pressão arterial e da glicemia, entre outras atividades.

Rosemeire Correia e Rafael Andrade: unidos pelo mutirão || Foto Pedro Augusto

Para a gestora da unidade de Itabuna do DayHorc, Rosemeire Correia, a participação do hospital fortalece o trabalho preventivo contra uma das doenças que em dez anos cresceu no Brasil cerca de 61,8%, de acordo com pesquisa divulgada em abril deste ano pelo Ministério da Saúde.

– Para combater uma doença como a diabetes é imprescindível unir forças e destacar a prevenção como bandeira principal. O mais importante é que a população atenda ao alerta e se conscientize sobre os cuidados com a saúde – disse Rosemeire.

O mutirão do Diabetes será realizado no próximo sábado (25), a partir das 8h, na Praça Rio Cachoeira, no Góes Calmon, em frente ao Hospital de Olhos Beira Rio. O atendimento é gratuito.

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Ex-assessor de Lúcio quer fazer delação

Ex-assessor do deputado Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA), Job Brandão indicou ao STF (Supremo Tribunal Federal) que tem a intenção de negociar um acordo de delação premiada. Job foi um dos alvos da Polícia Federal em outubro, quando trabalhava como assessor de Lúcio.

A suspeita da PF é de que ele atue como “laranja” do deputado federal. A PF identificou fragmentos de digitais de Job no “bunker” em que foram encontrados R$ 51 milhões. Ele já trabalhou também para Geddel.

Na sexta-feira (17), a defesa de Job enviou ao ministro Edson Fachin um pedido para revogar sua prisão domiciliar e para retirar a tornozeleira eletrônica. Na petição, manifestou que o ex-assessor tem o “desejo de colaborar com as investigações”. Leia mais na Folhaonline

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Mais de 1,5 milhão fazem prova neste domingo

Mais de 1,5 milhão de pessoas que ainda não concluíram os cursos do ensino fundamental e médio terão neste domingo (19) mais uma oportunidade para atingir esse objetivo. O Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja) 2017 será realizado em 564 municípios. De acordo com o Ministério da Educação (MEC), este ano serão 301.583 participantes do ensino fundamental e 1.272.279 do ensino médio.

O exame será aplicado em dois turnos. De manhã, os portões abrirão às 8h e serão fechados às 8h45, os testes começam às 9h e terminam às 13h, no horário de Brasília. Os candidatos do ensino fundamental farão provas de ciências naturais, história e geografia. Para o ensino médio, as provas serão de ciências da natureza e suas tecnologias, além de ciências humanas e suas tecnologias.

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Mega-Sena acumula deve pagar R$ 33 milhões

Com uma nova sequência de prêmio principal acumulado, a Mega-Sena deverá distribuir R$ 33 milhões para quem acertar as seis dezenas neste sábado (18). O sorteio, às 20h (horário de Brasília), é válido pelo concurso 1.989.

O apostador poderá fazer a fezinha com o mínimo de R$ 3,50 para jogo com seis dezenas. De acordo com a Caixa, a aposta pode ser feita até as 19h (horário de Brasília).