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Crianças da Aceai tiveram dia de espetáculos e ganharam brinquedos também para irmãos

Alunos da Associação Centro Educacional de Ação Integrada (Aceai) ganharam uma tarde festiva em comemoração ao Dia das Crianças nesta semana. O evento faz parte do Projeto “Adote um Sorriso”, organizado pela Cidadelle, com o apoio de funcionários e colaboradores terceirizados de construtora, de condôminos e empresas parceiras.

Os alunos de 2 a 12 anos assistiram ao espetáculo circense As Aventuras do Carrapicho e Andorinha. Todas as crianças atendidas pela Aceai ganharam brinquedos novos doados pelos funcionários da Cidadelle.

Uma equipe de colaboradores da empresa Cidadelle lançou o desafio entre os colegas para arrecadar mais de cem brinquedos. O objetivo foi alcançado e o resultado foi de quase 200 presentes. Na tarde festiva teve também lanches para serem consumidos durante o evento e kits para levar para casa, com a intenção de dividir com os irmãos.

Alunos da Aceai tiveram tarde de espetáculo com o Circo da Lua

Já os brinquedos usados arrecadados pelo projeto foram doados para a brinquedoteca da Associação. A Aceai fica localizada na Vila Celina, no bairro Nossa Senhora da Vitória, em Ilhéus, e oferece às crianças aulas de ballet, música, capoeira e reforço escolar.

Além das atividades, a Associação também dá almoço para cerca 50 crianças. A professora Larissa Lisboa agradeceu a Cidadelle por escolher a Aceai. “Me emocionei várias vezes, porque realmente foi providência de bons corações. Estamos em um momento difícil e com certeza não teríamos como proporcionar um evento como esse para as nossas crianças”, disse.

O projeto “Adote um Sorriso” contou com a solidariedade das empresas Batele Vidros, LP Cardoso Construtora, LUC – Locação de Equipamentos, Tormaq Usinagem, Lumiplack, Outplak, Núcleo Soluções Imobiliárias, P2 Buffets e Eventos, Boteco Gaúcho, Thadeu Henrique Buffet, Dissulba, Guimarães Festa Itabuna e Léo Bispo Decorações.

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Mancha de óleo avança por praias de Sergipe e da Bahia

A Justiça Federal em Sergipe determinou que a União, junto com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), implante barreiras de proteção nos rios São Francisco, Japaratuba, Sergipe, VazaBarris e Real, no litoral sergipano. A medida deve ser tomada em até 48 horas, para evitar uma contaminação maior do óleo de origem desconhecida que tem se espalhado pelo litoral do Nordeste brasileiro.

A União e o Ibama terão que pagar R$ 100 mil para cada dia de descumprimento da medida. A decisão do juiz Fábio Cordeiro de Lima atendeu a um pedido do Ministério Público Federal (MPF) no estado. Para o MPF, a União não tem tomado todas as medidas que poderia para proteger as áreas sensíveis.

“Desde o primeiro instante os Planos Estratégicos de Proteção de Áreas Vulneráveis (existentes e aprovados pelo órgão ambiental competente) poderiam ter sido acionados em Sergipe, de modo a serem implementadas todas as medidas necessárias de contenção e recolhimento do material poluente”, diz um trecho da ação do MPF.

Procurada, a Advocacia-Geral da União (AGU) afirmou que ainda não foi notificada e que, assim que isso ocorrer, analisará as medidas a serem adotadas.

Em sua decisão, o juiz afirma que não é possível colocar barreiras de contenção de óleo em toda a costa do Sergipe e que uma decisão judicial deve ser tomada considerando sua possibilidade de realização, para que não se torne uma medida inócua.Leia Mais

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Corpo da jovem foi encontrado com sinais de violência na Praia do Malhado || Foto Reprodução

Uma mulher de aproximadamente 20 anos foi encontrada morta na Praia do Malhado, zona norte de Ilhéus, neste sábado (12). Assim como em outros dois casos, a vítima apresentava sinais de violência sexual. O corpo da jovem, encontrado na praia em frente a um hotel, estava sem a parte de baixo do biquíni e espancamento da face.

A mulher ainda não havia sido identificada até o início desta noite. O corpo foi localizado no final da madrugada deste sábado e encaminhado ao Departamento de Polícia Técnica (DPT).

Das três mortes registradas até agora, apenas a investigação da morte de Juliana Vieira Lima, morta em março, chegou a um suspeito. Ricardo Benedito dos Santos, o Neguinho, de 38 anos, é apontado pela polícia como o autor do feminicídio. Ele nega (reveja aqui).

A segunda das três vítimas, Jamile Gomes, foi morta em 28 de setembro, também numa praia do Malhado, próximo à avenida Petrobras, sendo identificada há uma semana. A polícia ainda tenta identificar o autor do crime (clique aqui).

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Neste domingo (13), às 5h da manhã em Brasília (10h em Roma), a soteropolitana Maria Rita de Sousa Brito Lopes Pontes (1914–1992), Irmã Dulce desde 1933, torna-se a primeira santa nascida no Brasil reconhecida pela Igreja Católica Apostólica Romana. Torna-se Santa Dulce dos Pobres.

A canonização ocorre nove anos após o colegiado de cardeais e bispos da Congregação para a Causa dos Santos, da Cúria Romana, atestar o primeiro milagre atribuído à Irmã Dulce descrito no processo de beatificação da religiosa iniciado pela Arquidiocese de São Salvador da Bahia. A decisão do colegiado é baseada em avaliação de peritos de saber científico (como médicos) e teólogos.

O milagre que levou à beatificação foi a intercessão da freira, a pedido de orações de um padre, para salvar a vida de uma mulher que deu à luz a um menino e estava desenganada por causa de uma hemorragia depois do parto, que os médicos não conseguiam conter. O caso ocorreu nove anos após a morte de Irmã Dulce (2001), em uma cidade do interior de Sergipe.

Para a canonização, a Constituição Apostólica exige a comprovação de um segundo milagre e semelhante ritual processual e comprobatório. A segunda graça, conforme publicado pela Arquidiocese de Salvador, foi a recuperação da visão do músico e maestro José Maurício Bragança Moreira, após 14 anos sem enxergar por causa do glaucoma.

“Eu fui paciente de glaucoma muito grave que me cegou durante 14 anos. No dia do milagre, 10 de dezembro de 2014, o meu coral ia cantar, mas a minha esposa nem me deixou sair de casa por causa do derrame que eu tive nos olhos devido a uma conjuntivite viral. Eu passei a noite sem conseguir dormir e por volta das 4h eu peguei a imagem de Irmã Dulce, que fica na cabeceira da minha cama, a coloquei nos meus olhos e pedi que ela aliviasse a minha dor”, descreve Moreira em relato publicado pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).

De acordo com o músico, após colocar o santinho impresso sobre os olhos, sentiu sono e adormeceu. “Quando eu acordei de manhã, a minha esposa me deu umas compressas de gelo e foi quando eu comecei a enxergar o gelo e a ver a minha mão, e aos poucos a visão foi voltando. O momento que começou o retorno da visão foi pouco tempo depois da oração. É um milagre”, afirma. Após o reconhecimento do milagre pela Igreja, o Papa Francisco anunciou a canonização de Irmã Dulce.

Irmã Dulce durante trabalho social || Foto Acervo social

VOCAÇÃO SOCIAL

A vocação religiosa de Irmã Dulce é revelada ainda na adolescência sob influência de uma tia paterna. Ela tornou-se freira no começo da década de 1930 pela Congregação das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição da Mãe de Deus, em São Cristóvão (Sergipe).

Formada como professora, teve como primeira missão ensinar a crianças em colégio de sua congregação em Salvador. A vocação para as causas sociais teve início naquela década quando passou a prestar assistência à comunidade pobre de Alagados, e a participar da União Operária São Francisco.

Em 1937, funda o Círculo Operário da Bahia, juntamente com Frei Hildebrando Kruthaup. Em 1939, Irmã Dulce inaugura o Colégio Santo Antônio, escola comunitária voltada para operários e filhos de operários. Dez anos depois, ocupa um galinheiro ao lado do Convento Santo Antônio de Salvador para acolher 70 doentes. Em 1959, é instalada oficialmente as Obras Sociais Irmã Dulce (Osid) e no ano seguinte é inaugurado o Albergue Santo Antônio.

CELEBRAÇÃO

O Santuário de Irmã Dulce, em Salvador, ao lado da sede das Osid permanecerá aberto durante toda noite de sábado (12) e a madrugada de domingo para a vigília à espera das canonizações que o Papa Francisco presidirá no Vaticano.
Junto com a santa brasileira, serão canonizados os beatos John Henry Newman (1801-1880), cardeal, fundador do Oratório de São Filipe Néri na Inglaterra; Giuseppina Vannini, Madre Josefina (1859-1911), italiana, fundadora das Filhas de São Camilo; a Maria Teresa Chiramel Mankidiyan (1876-1926), indiana, fundadora da Congregação das Irmãs da Sagrada Família; e Margherita Bays (1815-1879), suíça, da Ordem Terceira de São Francisco de Assis.

A primeira missa em honra à Santa Dulce dos Pobres ocorrerá em Roma na igreja San’t Andrea della Valle, segunda-feira(14), 24 horas depois da canonização. No dia 20 de outubro, domingo, em Salvador, haverá a celebração pela canonização da Santa. Será no estádio de futebol Arena Fonte Nova, com abertura dos portões ao meio-dia. Os ingressos gratuitos estão à disposição nas diversas paróquias da Arquidiocese de Salvador e começaram a ser distribuídos no início deste mês.