Comerciante foi morto com tiro na boca e teve corpo abandonado em praia
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A justiça determinou a prisão da empresária alemã suspeita de envolvimento no assassinato do comerciante Bruno Lino de Andrade Loureiro. Corina Aracelly Retzlaff Schroder é considerada foragida porque viajou de Canavieiras para Alemanha durante as investigações conduzidas pela Polícia Civil. O nome da suspeita será incluído na lista de foragidos da Interpol.

A empresária Corina Aracelly aparece como suspeita de ajudar a planejar o crime ocorrido no mês passado em Canavieiras. Ela é proprietária da pousada gerenciada por Bruno Loureiro. A vítima tinha poderes para cuidar da parte financeira do empreendimento.

De acordo com a polícia, uma procuração foi dada a Bruno pela empresária e o então marido dela, porque eles estavam em situação irregular no Brasil. O empresário retornou para a Alemanha, mas Corina Aracelly continuou morando em Canavieiras.

Morte gerou protesto de amigos e familiares de Bruno Loureiro|| Foto Hevelem Matos/Studio FM

Segundo a polícia, a alemã começou a ter um relacionamento com Erionaldo da Cruz dos Santos, que foi preso dias depois do crime e está no Presídio Ariston Cardoso, em Ilhéus. Ele é acusado de ter planejado o assassinato para assumir o controle financeiro e administrativo da pousada em Canavieiras.

A prisão temporária de Erionaldo da Cruz foi convertida em preventiva pela justiça, conforme informou a Polícia Civil na sexta-feira (6). Um terceiro suspeito de envolvimento no crime também teve a preventiva convertida. Assim como Erionaldo da Cruz, Jailson Cruz já está detido no presídio de Ilhéus.

A polícia descobriu que um tiro foi disparado na boca de Bruno e a bala ficou alojada no crânio dele. O corpo da vítima foi encontrado numa praia de Canavieiras, no dia 6 de fevereiro. A dona da pousada viajou para Alemanha dias depois da descoberta do crime.

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