Governo diz que FIOL é prioridade, mas só prevê 400 milhões de reais
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A Companhia Baiana de Pesquisa Mineral (CBPM) participou domingo (5) de reunião virtual com o ministro de Minas e Energia do Governo Federal, Bento Albuquerque, e mais 30 entidades da área de mineração. Em pauta, a união de esforços para atuar frente aos desafios do Covid-19.

O presidente da CBPM, Antonio Carlos Tramm, mencionou as ações adotadas pelas empresas de mineração da Bahia para evitar a contaminação dos funcionários e falou também sobre a importância da infraestrutura para o setor no estado.

“A Bahia está tomando todas as providências para evitar a contaminação. Mas precisamos pensar também no pós-momento. Não existe mineração sem logística. Estamos há muito tempo esperando uma posição de governo para liberar a Ferrovia Oeste-Leste (Fiol). Esse projeto representará para a Bahia uma grande exportação de minério de ferro. Vai representar emprego, renda e sustentabilidade”, disse Tramm.

Nesta segunda-feira (6), o secretário de Geologia, Mineração e Transformação Mineral do Ministério das Minas e Energia, Alexandre Vidigal, solicitou a Tramm que encaminhasse informações complementares sobre o andamento das obras da Fiol.

PROJETO DE 6,4 BILHÕES DE REAIS

O corredor logístico vai ligar o Porto Sul, em Ilhéus, a Figueirópolis, no Tocantins. A estimativa de investimento na sua construção é de R$ 6,4 bilhões. Quando estiver concluída, a ferrovia vai permitir o escoamento de minério de ferro e também de grãos.

O ministro Bento Albuquerque disse que o encontro, apesar de ter um tema excepcional, faz parte do contínuo diálogo e da transparência com o setor produtivo, pontos basilares de sua gestão. “A mineração é um setor vital para o Brasil, que é um País privilegiado pela quantidade de minerais que fazem parte do nosso patrimônio. Não sabemos quando esse período vai acabar, mas tenho certeza que a mineração é essencial”.

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