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Quase duas semanas após as mudanças no sistema de dados epidemiológicos do novo coronavírus na Bahia ainda permanece o descompasso dos números da covid-19 entre a Secretaria Estadual de Saúde (Sesab) e a Secretaria de Saúde de Itabuna. A Sesab diz que são 838 casos confirmados em Itabuna até esta segunda (25), enquanto a Secretaria Municipal aponta bem menos: 737. A diferença chega a 101 casos.

Há divergência, também, no número de óbitos pela doença no município. A Prefeitura aponta 29, dois a mais que ontem. Já a Sesab, contabiliza apenas 21. A Secretaria Estadual ainda aponta em boletim 7 casos positivos a serem examinados pelo município.

Oficialmente, a Prefeitura de Itabuna ainda não questionou a discrepância de dados que vem ocorrendo há mais de duas semanas. Antes da mudança na base de dados da Sesab, os dados do boletim municipal sempre apresentavam mais casos que o da Sesab, o que era justificado pelo tempo de inclusão das informações diárias. O boletim municipal é divulgado, em média, 2 horas depois do publicado pela Sesab.

FALTA CLAREZA À SESAB

A Sesab tem se notabilizado pela falta de clareza nas informações ao tentar explicar esta diferença. Atribui a diferença à complexidade da pandemia, o que dificulta aos veículos a publicação de informações que correspondam ao quadro apurado pelas equipes de saúde na ponta, nos municípios. Esta diferença ocorre, também, em Ilhéus, dois dos municípios onde mais ocorrem óbitos e têm casos confirmados da doença.

Ainda nesta segunda (25), a Prefeitura de Itabuna informou em boletim que até agora foram notificados 3.079 casos de covid-19, dos quais 2.029 foram descartados. Há 275 pacientes aguardando resultado do exame e o total de curados subiu de 193 (ontem) para 206 nesta segunda. Hoje, caiu para 9 o total de leitos de UTI ocupados. O município dispõe de 15, que servem também a pacientes de todo o estado – o que depende da demanda.

Feira de Santana registra novos óbitos por covid-19 e mais de 360 casos confirmados
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O novo coronavírus (Covid-19) provocou, ao menos, 477 mortes na Bahia, de acordo com boletim epidemiológico divulgado há pouco pela Secretaria Estadual de Saúde. O estado acumula total de 14.204 casos confirmados da doença até as 17h30min desta segunda (25). Ainda segundo a Sesab, as 17 mortes que constam no boletim desta segunda ocorreram no período de 20 dias.

O estado possui 3.965 recuperados e 9.762 pessoas permanecem monitoradas pela Vigilância Epidemiológica. Chega a 2.106 o número de profissionais da saúde infectados pela Covid-19. Os casos confirmados ocorreram em 249 municípios do estado, com maior proporção em Salvador (63,02%).

Até agora, os municípios com os maiores coeficientes de incidência por 1.000.000 habitantes são Uruçuca (4.483,65), Ipiaú (3.967,48), Itabuna (3.930,16), Salvador (3.084,59) e Itajuípe (2.830,51).

OCUPAÇÃO DE LEITOS

Segundo a Sesab, a Bahia dispõe de 1.576 leitos exclusivos para pacientes vítimas da Covid-19, dos quais 911 estão ocupados – o que representa 57,8% do total. A ocupação dos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) adultos e pediátrico atinge 72,2% nesta segunda. Dos 629, 454 estão ocupados.

ÓBITOS

A Sesab contabiliza 477 mortes pelo novo coronavírus desde o início da pandemia. Nesta segunda, foram registrados 17 óbitos, nenhum deles hoje (25). O histórico dos pacientes pode ser conferido no “leia mais”, abaixo.Leia Mais

Funcionária é flagrada fazendo descarte irregular de equipamentos
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A Prefeitura de Vitória da Conquista vai autuar uma empresa de Itabuna por descarte irregular de material contaminado pelo novo coronavírus. Os equipamentos de segurança individual foram usados por funcionários da empresa no transportar de um paciente Covid-19. A irregularidade ocorreu na noite de domingo (24) e foi filmada e fotografada por moradores de Conquista.

A Prefeitura de Vitória da Conquista informou que o descarte irregular foi feito por funcionários da empresa Vita Plus Ambulâncias. Eles teriam transportado um paciente Covid-19 do município de Pau Brasil, no sul da Bahia, para o Hospital das Clínicas de Conquista. O prefeito Herzem Gusmão disse que determinou a autuação tanto do hospital quanto da empresa dona da ambulância.

A prefeitura informou que o hospital será autuado com base no artigo 3° da Lei 6437 de 1977. Essa lei diz que o resultado da infração sanitária é imputável a quem lhe deu causa ou para ela concorreu. Já a empresa Vita Plus incorre tanto na Lei já referida, quanto na Resolução número 306/2004 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), segundo informou o município.

O procurador Edmundo Ribeiro Neto, que atua nas secretarias de Saúde e Meio Ambiente, explicou que serão feitas autuações de advertência, mas em caso de reincidência, o hospital pode ser obrigado a pagar multa, assim como a empresa de transporte. Os valores são altos: como a infração é considerada gravíssima, já que coloca em risco a saúde da população a multa pode variar de R$ 200 mil a R$ 1,5 milhão.

“Neste primeiro momento, entendemos que a autuação de advertência é suficiente para que tal fato não se repita mais em nossa cidade. Mas a prefeitura está atenta e não irá permitir que isto se repita! O hospital tem que verificar a atuação dos profissionais que chegam para trazer pacientes regulados pelo Governo do Estado, e as empresas de ambulância devem, por obrigação, instruir seus empregados na forma correta de descarte destes materiais”, afirmou o procurador.

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Ex-treinador da seleção feminina morre em São Paulo|| CBF
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Nesta segunda-feira (25), o  mundo do futebol despediu-se do técnico e ex-jogador de futebol, Oswaldo Alvarez, mais conhecido como Vadão, de 63 anos. Desde o último dia 12 que ele estava internado na UTI do Hospital Albert Einstein, em São Paulo, por conta de um câncer no fígado, que atingiu também outros órgãos. O corpo do técnico será enterrado em Monte Azul Paulista, sua cidade natal.

Ao longo dos 34 anos dedicados às quatro linhas, Vadão esteve no comando da Seleção Brasileira de Futebol Feminino, além de equipes como Bahia, Vitória, Atlhetico Paranaense, Corinthians, Guarani, São Paulo e Ponte Preta. O último trabalho foi a frente da equipe Canarinho na Copa do Mundo da França 2019.

Vadão teve duas passagens pela Seleção Brasileira, totalizando quatro anos e quatro meses de trabalho. O técnico foi importante peça na reestruturação da equipe feminina ao liderar um trabalho que culminou no quarto lugar nos Jogos Olímpicos Rio 2016. Além da conquista de duas Copas Américas, em 2014 e 2018, e a medalha de ouro nos Jogos Pan-Americanos de Toronto 2015.

Também liderou a Canarinho em duas Copas do Mundo, no Canadá em 2015 e França 2019. O trabalho foi reconhecido pela FIFA e, em duas oportunidades, Vadão concorreu ao título de Melhor Treinador do Mundo, nas temporadas 2015/16 e 2017/18.

Vadão foi o responsável por lançar nomes como Rivaldo, em 1992 no Mogi Mirim, Kaká, em 2001 no São Paulo, e Andressinha, em 2014 na Seleção Feminina, como fazia questão de destacar. No comando da Seleção Feminina, ele se orgulhava da missão e da responsabilidade que desempenhava sempre destacando a importância da valorização do futebol das mulheres.

Antes de se tornar técnico, Vadão foi jogador de futebol. Canhoto, atuou como meio-campista em times do interior paulista. Aos 28 anos, após encerrar a carreira dentro das quatro linhas, iniciou o curso de Educação Física pela Faculdade Fundação Karnic Bazarian, em Itapetininga (SP). O objetivo inicial era ser preparador físico, no entanto, a carreira seguiu novos rumos, primeiro como assistente técnico e, depois, como treinador.

HISTÓRIA COMO TREINADOR

O primeiro trabalho como técnico foi no Mogi Mirim, em 1992, onde fez história no futebol nacional ao implementar o famoso “Carrosel Caipira”. O estilo de jogo inovador chamou atenção no Brasil. A equipe que incomodou muitos adversários por jogar bonito, era liderada dentro de campo por Rivaldo, Válber e Leto.

O treinador também deixou sua marca e fez parte da história com a conquista de títulos em clubes como São Paulo, Atlhetico Paranaense, XV de Piracicaba e Criciúma.

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Beneficiários podem prorrogar prazo para pagar o Fies.
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Por causa da pandemia do novo coronavírus, beneficiários do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) poderão suspender o pagamento de parcelas enquanto perdurar o estado de calamidade pública. O Ministério da Educação (MEC) publicou, nesta segunda-feira (25), resolução aprovada pelo comitê gestor do programa que regulamenta as medidas definidas pela Lei nº 13.998, publicada pelo governo federal no último dia 15.

Poderão ser suspensas duas parcelas dos estudantes com contratos em fase de utilização ou carência no programa do MEC. Para aqueles em amortização, serão quatro.

O estudante interessado em suspender as parcelas deverá manifestar interesse perante o agente financeiro do Fies (Caixa Econômica Federal ou Banco do Brasil), por meio dos canais de atendimento que serão disponibilizados pelos bancos para essa finalidade. O prazo para essa solicitação vai até 31 de dezembro.

A resolução define que não serão cobrados juros ou multa por atraso de pagamento sobre as parcelas suspensas. Os valores serão incorporados ao saldo devedor do contrato do estudante, nos termos e condições contratados.

A medida vale apenas para os contratos que estavam adimplentes antes da vigência do decreto de calamidade pública, ou seja, somente para quem já estava com o pagamento em dia antes da pandemia. Financiados pelo Programa de Financiamento Estudantil (P-Fies), operado por bancos privados, não terão parcelas suspensas por essa medida.

A suspensão referente aos juros trimestrais nas fases de utilização ou carência valerá apenas para os contratos formalizados até o 2º semestre de 2017.A lei e a resolução não afetam as datas em curso das edições do Fies referentes ao primeiro e ao segundo semestres de 2020.

Vitória da Conquista tem mais de 700 casos confirmados de dengue
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A Secretaria de Saúde de Vitória da Conquista, no sudoeste da Bahia, confirmou, nesta segunda-feira (25), a notificação 3.342 casos suspeitos de Dengue, Zika e Chikungunya, doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti.  Foram confirmados 319 casos de dengue e duas mortes causadas pela doença, no período de 1º de janeiro a 22 de maio.

Até o momento, além dos 319 casos confirmados de dengue, 61 foram descartados, 416 apresentaram diagnóstico inconclusivo em relação à doença e duas moradores do município morreram. Elas tiveram dengue hemorrágica. Já foram notificados, até agora, 2.560 casos suspeitos de dengue no município e 1.762 pacientes ainda aguardam resultado laboratorial.

CHIKUNGUNYA E ZICA

Com relação a Zica, dos 481 casos suspeitos notificados, três pessoas tiveram resultados confirmados laboratorialmente, 38 foram descartados e 71 apresentaram diagnóstico inconclusivo. Outras 369 pessoas notificadas com suspeita aguardam resultado laboratorial.

No caso da Chikungunya, foram notificados 301 casos suspeitos, sendo três casos confirmados laboratorialmente e 298 que ainda aguardam resultado de exames.

Em caso de sintomas de febre, dores articulares, dores abdominais e ao redor dos olhos, diarreia ou a presença de manchas avermelhadas pelo corpo, a pessoa deve procurar atendimento médico na unidade de saúde mais próxima de casa, onde será feita a notificação, orientações de cuidado e solicitação de exames de sangue específicos para detecção da Dengue, Zika ou Chikungunya.

A amostra é enviada ao Lacen Estadual, em Salvador, que realiza o exame laboratorial e dá um prazo de, no mínimo, 30 dias para divulgação do resultado – a demora na análise é justificada pelo atual cenário de pandemia do novo coronavírus que tem sobrecarregado o serviço.

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Profissionais do Hospital Regional Costa do Cacau (HRCC), em Ilhéus, que testaram positivo para o novo coronavírus (Covid-19) já retornaram ao trabalho na unidade hospitalar, após cumprir quarentena. A maioria desses trabalhadores não apresentou qualquer sintoma da doença.

A medida de afastamento foi aplicada de forma preventiva para inibir a circulação do vírus no hospital. Também colabora para a não propagação da Covid-19 na sociedade, já que muitos funcionários trabalham em outros locais e exercem atividades sociais diversas. A direção do HRCC e colegas de trabalho comemoraram o retorno desses colaboradores e reconheceram o valor e importância de cada um deles, afirma a direção.

De acordo com o diretor assistencial do HRCC, Almir Gonçalves, o retorno desses profissionais é  momento ímpar para a instituição e toda a equipe de trabalho. “Estamos felizes com o retorno dos colaboradores. A volta desses guerreiros, com saúde, graças a Deus, nos alegra bastante e nos dá forças para continuarmos trabalhando”, disse.

Almir Gonçalves enfatiza que cada vida é extremamente importante. “Todas essas pessoas e suas vidas não são apenas números estatísticos, são seres humanos, amados por muitos. Aqui, em reconhecimento ao trabalho de toda equipe do hospital, faço uma referência à memória do meu colega e amigo, o médico Gilmar Calasans, que, infelizmente, veio a óbito lutando contra a Covid-19”, destacou.

Funcionários reconheceram o respeito às medidas adotadas pela administração do hospital diante dos cuidados necessários frente a pandemia. O enfermeiro Adernilson Alves relata que foi informado pelo gerente de enfermagem sobre o resultado do seu exame positivo para Covid-19. “A partir desse momento fui afastado do setor para passar o período de quarentena, conforme protocolo do Ministério da Saúde. Nesses dias de isolamento, recebi todo o apoio da gerência de enfermagem e dos colegas do HRCC. Agradeço a todos pelas mensagens e ligações e a gestão do IBDAH pelo apoio de sempre”.

Wanderson Aragão, encarregado administrativo, relata que houve uma grande preocupação por parte do IBDAH, Instituto que faz a gestão do HRCC. “Quando meu exame deu positivo fui para isolamento e todos os dias estava sendo monitorado por médicos ao telefone e por WhatsApp. Sempre recebendo orientações, palavras de incentivo e apoio da minha coordenadora Fabiana, e de todos da unidade. Aqui, somos uma família e saber que eles têm esse cuidado é muito gratificante”, disse.

RECONHECIMENTO

Alguns pacientes internados no HRCC avaliam a qualidade do atendimento na unidade. Luiz Carlos Santana de Oliveira, de 43 anos, morador do Teotônio Vilela, em Ilhéus, chegou ao HRCC por causa de problemas cardíacos, via emergência. “Passei mal e fui encaminhado para o hospital. Fui atendido imediatamente, de forma excelente. Todo mundo que trabalha aqui é excelente, desde a limpeza até técnicos, enfermeiros e médicos”, avaliou.

Opinião semelhante é do paciente Jorge Antônio Borges, morador de Ilhéus, que passou por cirurgia no hospital, também fez boas referências à unidade hospitalar. “Ilhéus e toda região está de parabéns por ter um hospital desse. Fui atendido com agilidade, rapidez e eficiência. Muita dedicação dos funcionários, um quadro de profissionais e médicos excelentes, nota mil. O hospital poderia ser modelo para outros estados”.

MOÇÃO DE APLAUSOS 

No início deste mês, o HRCC recebeu uma moção de aplausos da Câmara de Vereadores de Ilhéus, pelos esforços empreendidos no combate a pandemia do novo coronavírus (Covid-19). A homenagem teve a autoria do fisioterapeuta e edil Fabrício Nascimento, (PSB)

Feiras livres passam por obras e higienização para reabertura
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A Prefeitura de Itabuna informou, nesta segunda (25), que o governo estadual doará 130 barracos, equipamentos de proteção individual (EPIs) para quem trabalha nas feiras livres dos bairros Califórnia, São Caetano, Mangabinha, Pontalzinho e Centro Comercial. Há mais de 10 dias, a justiça determinou a suspensão do funcionamento das feiras até que estes espaços se adequassem às normas sanitárias em período da Covid-19.

Conforme a Prefeitura, uma equipe do Corpo de Bombeiros também fará a desinfecção destes locais, seguindo o mesmo padrão realizado no Hospital Costa do Cacau. Estas ações emergenciais do Governo da Bahia, segundo a Prefeitura de Itabuna em nota, complementam ações executadas pelo município. “No Centro Comercial, por exemplo, a Prefeitura de Itabuna implantou rede de esgotamento sanitário, pavimentou e reformou o sanitário público”.

Barracas tidas com inservíveis foram retiradas do Centro Comercial || Foto Pimenta

A higienização do local também passa pela retirada de barracas inservíveis e as que estavam nas vias de trânsito, foi instalado um lava mãos, além de reorganizar o posicionamento das barracas com o distanciamento adequado. Medidas como estas também estão sendo adotadas no São Caetano, além da reabertura do Mercado de Carnes. Já no bairro Califórnia, foram instalados banheiros químicos, lava mãos e estão sendo retirados toldos ilegais para padronizar o ambiente.

Já nas feiras dos bairros Mangabinha e Pontalzinho as barracas foram adequadas com o distanciamento recomendado pelas organizações de saúde. A Emasa, observa o governo, tem trabalhado firme nesta ação fazendo a desinfecção de todas as feiras de Itabuna. Para o prefeito de Itabuna, Fernando Gomes, medidas como estas reforçam a atenção que o Governo da Bahia tem com o município, “estando presente em todos os momentos solicitados”.

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O governo baiano anunciou nesta segunda (25), que irá antecipar a liberação do pagamento de aposentados e pensionistas estaduais em um dia. Os recursos estarão disponíveis para os cerca de 130 mil beneficiários do Estado nesta quinta-feira (28). A iniciativa visa evitar a formação de filas e aglomerações nos postos e agências bancárias, como parte das medidas adotadas para contenção da disseminação do coronavírus no Estado.

Já os servidores ativos receberão os valores relativos ao mês de maio na sexta-feira (29), conforme o calendário de pagamento divulgado em janeiro e que pode ser consultado por meio do Portal do Servidor. Mensalmente, o governo baiano desembolsa aproximadamente R$ 1,6 bilhão com o pagamento da folha de 280 mil pessoas, entre servidores ativos, aposentados e pensionistas.

Rosemberg festeja conclusão de obra em Itabuna
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O líder do Governo na Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), deputado Rosemberg Pinto (PT), reforçou nesta segunda-feira (25) a necessidade de unidade e empenho de todos os 39 deputados federais baianos aprovarem a concessão de benefícios emergenciais ao setor cultural enquanto durar o isolamento social por conta da pandemia do novo coronavírus. A votação do Projeto de Lei 1.075/20, de autoria da deputada Benedita da Silva (PT-RJ), que cria a Lei Emergencial Cultural com repasses de R$ 3,6 bilhões a Estados e Municípios para as ações emergenciais.

“Nada mais justo do que garantir aos artistas e profissionais do setor uma renda mínima mensal enquanto durar a pandemia. Na Bahia, com a suspensão do São João, por exemplo, muitos músicos, artistas e trabalhadores dos diversas setores do entretenimento perderão uma renda que estaria praticamente certa. Todos aqueles que iriam garantir a diversão e alegria do povo baiano nos festejos juninos, agora precisam da nossa ajuda”, defendeu Rosemberg.

A proposta, que conta com substitutivo da deputada federal Jandira Feghali (PCdoB-RJ), garante uma renda mínima de R$ 600 e repasse de até R$ 10 mil mensais para espaços culturais, além de conceder a suspensão do pagamento de tributos federais incidentes sobre rendimentos de artistas e atividades culturais até o fim da quarentena.

Entre os espaços culturais beneficiados estão centros artísticos e culturais afrodescendentes; comunidades quilombolas; ateliês de pintura, moda, design e artesanato; circos, espaços culturais em comunidades indígenas, escolas de música, de dança, de capoeira e de artes entre outros dedicados a realizar atividades artísticas e culturais.

TRANSFERÊNCIA

Os recursos serão transferidos da União para, preferencialmente, os Fundos Estaduais e Municipais de Cultura. Do montante previsto, 50% irão para o Estado e os outros 50% para os municípios. Para cada Estado, 20% do total transferido será com base nos critérios de rateio do Fundo de Participação dos Estados (FPE) e 80% de acordo com a população. No caso dos municípios, 20% conforme critérios de rateio do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) e 80% de acordo com a população.

“Os Municípios terão prazo máximo de 60 dias, contados da descentralização, para a destinação dos recursos previstos. Os recursos não destinados ou que não tenham sido objeto de programação publicada deverão ser automaticamente revertidos ao Fundo Estadual de Cultura do respectivo estado”, dizem os incisos do 1º e 2º do Artigo 3ª da lei.

Foto José Martins
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O novo coronavírus (Covid-19) foi a causa da morte de uma mulher de 64 anos que residia em Itacaré, no sul da Bahia. Trata-se do primeiro óbito pela doença em um dos principais destinos turísticos da Bahia.

De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde (Sesab), a vítima era hipertensa e tinha diabetes. Ela foi internada no último dia 4, no Hospital Costa do Cacau, em Ilhéus, onde faleceu no dia 16. O resultado positivo para coronavírus foi publicado no início da noite deste domingo (24).

Ainda conforme a Sesab, o município possui 14 casos confirmados da covid-19. Segundo o último boletim divulgado pelo município, seis pacientes já estão recuperados da doença.

Itacaré está próximo de três dos municípios baianos que mais preocupam as autoridades em saúde na pandemia do coronavírus – Uruçuca, Ilhéus e Itabuna.

Uruçuca tem 96 casos confirmados da doença e tem a mais alta taxa de mortalidade pela covid-19, com 9 óbitos. Itacaré é ligado a Ilhéus por uma rodovia (BA-001) e tem mais de 400 casos da doença. Polo comercial e de serviços, Itabuna, com 27 óbitos, possui mais de 700 infectados confirmados pelas secretarias estadual e municipal.

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Pesquisadores do Instituto Vital Brazil e da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) estão estudando um soro hiperimune que pode tratar a covid-19. Esse medicamento é do mesmo tipo daqueles usados contra a raiva e contra picada de animais peçonhentos.

O soro é feito a partir do plasma sanguíneo de cavalos. No caso dos soros antiveneno, o sangue equino produz agentes de defesa contra a toxina inoculada no corpo. O soro é criado a partir desse plasma com anticorpos.

O mesmo processo é usado no soro contra a raiva, aplicado em pessoas que possivelmente tiveram contato com o vírus e que impede que o agente viral se manifeste no corpo do infectado.

No estudo contra o novo coronavírus, a UFRJ isolará e inativará o vírus, para que ele possa começar a ser inoculado em cavalos do Instituto Vital Brazil. O teste começa na próxima quarta-feira (27).

“Já vimos em muitas pesquisas realizadas pelo mundo em que o tratamento a partir do plasma de pessoas curadas da covid-19 teve efeito positivo no tratamento de infectados em estado grave. A ideia é fazer um experimento agora a partir do plasma de cavalos, para que possa ser produzido em grande escala”, afirma o presidente do instituto, Adilson Stolet.

Caso os resultados sejam promissores, daqui a quatro meses o soro poderá ser testado em humanos. Em seis meses, seria possível produzir o medicamento em grande escala. A capacidade do instituto é de produzir até 100 mil tratamentos por ano.

Outra pesquisa do Vital estuda anticorpos e DNA de lhamas. Com os dois estudos, é possível apostar no processo que der resultados mais rápidos.