Aumenta a taxa de desempregados|| Foto Adenir Britto
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O número de pessoas ocupadas no Brasil teve redução recorde de 9,6% no trimestre encerrado em junho. Em relação ao trimestre anterior, a queda foi de 8,9 milhões de ocupados. Com isso, a taxa de desocupação subiu para 13,3%, uma alta de 1,1% frente ao trimestre encerrado em março.

Já o número de desocupados apresentou estabilidade e foi estimado em 12,8 milhões. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada nesta quinta-feira (6) pelo Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE).

Todos os grupamentos de atividade analisados pela pesquisa sofreram queda em relação ao número de ocupados. O comércio foi o setor mais atingido: 2,1 milhões de pessoas perderam suas vagas no mercado de trabalho, uma redução de 12,3% em relação ao último trimestre.

CONSTRUÇÃO CIVIL

O contingente de ocupados na construção teve uma redução de 16,6%, o que representa menos 1,1 milhão de pessoas trabalhando no setor. Outra perda considerável foi na categoria de serviços domésticos, em que os ocupados foram reduzidos em 21,1% frente ao trimestre encerrado em março. São 1,3 milhão de pessoas a menos nesse grupamento de atividades.

Nesse segundo trimestre, 5,2 milhões de pessoas entraram na força de trabalho potencial, que soma as pessoas em idade de trabalhar que não estavam nem ocupadas nem desocupadas, mas que possuíam potencial para estarem na força de trabalho. Agora esse grupo soma 13,5 milhões de pessoas.

Entre eles estão os desalentados, grupo de pessoas que não buscaram trabalho, mas que gostariam de conseguir uma vaga e estavam disponíveis para trabalhar. Eles foram estimados em 5,7 milhões de pessoas no trimestre encerrado em junho. É o maior número desde o início da série histórica da pesquisa, em 2012. Em relação ao último trimestre, houve um acréscimo de 19,1%, o que representa 913 mil pessoas a mais nessa situação.

A categoria dos empregados no setor privado sem carteira de trabalho assinada foi estimada em 8,6 milhões de pessoas, uma queda de 2,4 milhões em relação ao último trimestre. Já contingente de trabalhadores por conta própria teve uma queda de 10,3% e agora chega a 21,7 milhões de pessoas. São menos 2,5 milhões de pessoas nessa categoria.

Já a categoria de trabalhadores do setor privado com carteira assinada perdeu 2,9 milhões de pessoas (-8,9%). Agora o grupo soma 30,2 milhões de pessoas empregadas.

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