Obras do Porto Sul devem gerar até 1,6 mil empregos diretos e indiretos || Foto Paula Fróes/GovBA
Tempo de leitura: 2 minutos

As obras iniciais do Porto Sul devem gerar até 1,6 mil empregos diretos e indiretos quando atingir o pico, de acordo com estimativas do governo baiano e da Bahia Mineração (Bamin). Nesta quarta (25), o governador Rui Costa e o presidente da Bamin, Eduardo Ledsham, visitaram o canteiro de obras do complexo portuário que deverá escoar a produção de grãos e minérios produzidos na Bahia e região Centro-Oeste do país.

A previsão é de que as obras desta fase, tocadas pela Bamin, sejam concluídas até abril de 2022. Elas, conforme o governo, representam o sistema viário interno e a ligação com a Ferrovia Oeste-Leste (Fiol). O cronograma das duas obras deverá ser executado em sincronia.

– Hoje é um marco para o início das obras. A ponte será a primeira edificação desse projeto e, a partir daqui, teremos todo o sistema viário que vai conectar o Porto Sul às diversas rodovias que dão acesso a essa região (BAs 262 e 001) – disse o governador Rui Costa.

O governador disse que esteve com o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, para acompanhar o processo de leilão de licitação para a conclusão da Fiol. Segundo Rui, faltam 25% das obras a serem concluídas no trecho Ilhéus-Caetité. “Essa licitação trará sentido a esse grande projeto, materializando um sonho não só da região sul mas de todo o oeste e de todo o interior da Bahia. Significa a integração do estado, que trará mais oportunidades de emprego e renda para os baianos”.

O terminal portuário permitirá a ampliação do corredor logístico na Bahia, viabilizando também a atração de novos negócios para a região. O Porto Sul é um investimento realizado pelo Governo do Estado e pela Bahia Mineração (Bamin), que conta com recursos de R$ 2,5 bilhões.

Bamin e Estado garantem que o empreendimento já possui todas as licenças ambientais necessárias. “Essa primeira fase da obra, que vai durar 22 meses, vai suportar todo o crescimento desse complexo portuário, que vai ter capacidade para operar até 40 milhões de toneladas, por ano, não só de minérios, mas também de fertilizantes, grãos e outras cargas. Esse volume, com certeza, vai alavancar o desenvolvimento do estado”, disse o presidente da Bamin, Eduardo Ledsham.

Para Marcus Cavalcanti, secretário estadual de Infraestrutura, a obra trará crescimento para o estado. “Além disso, a obra vai gerar crescimento para o Centro-Oeste do Brasil, que terá um corredor de exportação bastante competitivo e moderno. A Fiol termina no Porto Sul. Então, é por aqui que serão escoadas as cargas transportadas pela ferrovia”, explicou.

Deixe aqui seu comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *