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A água deve ficar sempre disponível, mas a alimentação deve ser retirada horas antes da queima de fogos, para que não haja complicações como torção gástrica e vômitos.

Hannah Thame || hannahthame@hotmail.com

É importante que os animais estejam identificados, se possível com coleiras com o nome e telefone do proprietário, para que, no caso de fuga, ele seja identificado e devolvido aos proprietários;

Se o proprietário for sair e precisar deixar o animal sozinho, é muito importante que o animal fique dentro da casa, em um compartimento com o cheiro do dono, um lugar onde ele possa se esconder, com as janelas e portas fechadas, luz ligada e, se possível, deixar alguns brinquedos e objetos que os animais gostem. É importante retirar objetos que possam ser derrubados no ambiente em que ele ficará, principalmente os objetos cortantes e de vidro;

Caso o dono fique em casa, ele pode também ficar próximo do animal e tentar chamar a atenção pra algo que seja bom ao animal, como um petisco ou brinquedo que goste, é importante que não se demonstre medo para o animal. O proprietário também pode fazer o que foi dito no caso de o animal ficar sozinho em casa;

A água deve ficar sempre disponível, mas a alimentação deve ser retirada horas antes da queima de fogos, para que não haja complicações como torção gástrica e vômitos;

Não deixar o animal preso em coleiras, pois dependendo da reação do animal, ele pode se machucar ou até mesmo se enforcar.

A técnica da amarração em tecido, muito difundida atualmente, pode funcionar, pois faz com que o animal se sinta abraçado. Mas é necessário executar a amarração com cautela, sempre com um pano macio e maleável, que o animal consiga se movimentar sem problemas.

É importante não deixar nenhuma ponta do pano pendurada para que não tenha a possibilidade de alguém ou o próprio animal pisar ou se prender em algo. Há vários tutoriais e cartazes na Internet que explicam como a amarração é feita, por onde deve passar e tudo mais. Lembrando que a técnica pode ajudar a amenizar o medo do animal, mas não vai fazer desaparecer esse medo.

Hannah Thame é médica veterinária e mestre em Ciência Animal com ênfase em Sanidade Animal pela Uesc e diretora do Centro de Especialidades Veterinárias em Vitória da Conquista.

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