A Prefeitura de Ilhéus pediu 15 dias à Câmara de Vereadores para analisar a viabilidade fiscal da criação de auxílio financeiro para pessoas em situação de vulnerabilidade socioeconômica.
Na tarde desta segunda-feira (15), o secretário de Gestão e Tecnologia, Bento Lima, reuniu-se de forma remota com o presidente da Câmara, Jerbson Moraes (PSD), e os vereadores Fabrício Nascimento (PSB), Enilda Mendonça (PT), Éderjunior dos Anjos (PSL), Luca Lima (PSDB), Kaíque Souza (Podemos) e Ivo Evangelista (Republicanos).
O secretário informou aos parlamentares que o prefeito Mário Alexandre, Marão (PSD), autorizou estudo técnico-financeiro para avaliar se o município pode assumir a despesa com o pagamento do auxílio.
De acordo com Bento Lima, a discussão está em fase “embrionária, sem definição de valor, de público-alvo e da quantidade de parcelas”.
CUIDADO COM A EXPECTATIVA
O presidente da Câmara de Vereadores, Jerbson Moraes, ressaltou que o tema é muito delicado, pois mexe com a situação das pessoas que vivem momento difícil e, portanto, não pode ser usado politicamente. “O intuito deste encontro é unir forças e criar condições neste momento de extrema incerteza”. Para Bento Lima, é necessário lembrar que é difícil, neste momento da crise, saber como as contas públicas deverão se comportar nos próximos meses. “É esta crise que afeta a arrecadação municipal”, lembrou.
Por isso, Bento pediu cautela quanto a este tema para não criar uma expectativa na população e, depois, não poder correspondê-la. “Precisamos estudar, saber de onde estes recursos poderão vir, dar segurança jurídica e orçamentária à iniciativa”, disse, elogiando a postura da Câmara em se unir à gestão municipal em busca de alternativa para minorar o sofrimento da população que mais precisa de ajuda.