Brasil recebe vacina contra a Covid-19 da OMS
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Um lote com 220 mil doses da vacina Oxford/AstraZeneca chegaram ao Brasil neste sábado (1º).  Esse é o primeiro de três lotes que chegarão até o final do domingo (2) no país. Para amanhã são esperadas mais 3,8 milhões de doses do imunizantes contra a covid-19.

As vacinas foram importadas por intermédio do consórcio Covax Facility, coordenado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Com a chegada das doses deste domingo, completam-se os quatro milhões de doses previstos para maio, anunciados pelo Ministério da Saúde.

Além da OMS, fazem parte do grupo a Coalizão para Promoção de Inovações em prol da Preparação para Epidemias (CEPI), a Aliança Mundial para Vacinas e Imunização (Gavi), o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), e a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS).

10 MILHÕES DE DOSES DA OMS

O Brasil tem direito a receber 10,5 milhões de doses do consórcio. Em março, já foram enviadas ao país um total de 1 milhão de doses da vacina Oxford/AstraZeneca, cujos lotes foram fabricados na Coreia do Sul pelo laboratório BK Bioscience.

De acordo com a Opas, as vacinas AstraZeneca recebidas são do mesmo tipo que as produzidas em solo brasileiro pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). “É um produto seguro e de qualidade, tendo aprovação para uso emergencial tanto da OMS quanto da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA)”, destacou a organização, em nota.

Após o desembarque, os imunizantes foram levados à Coordenação de Armazenagem e Distribuição Logística de Insumos Estratégicos para a Saúde (Coadi) do Ministério da Saúde, em Guarulhos. As vacinas, agora, serão distribuídas conforme o Plano Nacional de Vacinação (PNI). Da Agência Brasil.

Bahia precisa vencer o Ceará fora de casa|| Foto Lucas Figueiredo
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O Bahia precisará vencer fora de casa para conquistar o título da Copa do Nordeste 2021. Jogando na tarde deste sábado (1º), no estádio do Pituaçu, em Salvador, o Tricolor levou um gol aos 47 minutos do segundo tempo e perdeu por 1 a 0 para o Ceará.

Com o resultado, o Cerará garantiu a vantagem do empate para o segundo e derradeiro confronto. As equipes voltam a se enfrentar no próximo sábado (8), em Fortaleza. Para ficar com o título no tempo normal, o Tricolor precisa vencer por dois ou mais gols de diferença. Caso o Tricolor iguale o saldo de gols do Vozão, o campeão será conhecido nas penalidades.

O Bahia teve mais a bola no ataque no início do jogo, enquanto o Ceará se manteve firme na defesa. As melhores oportunidades do Tricolor saíram dos pés de Thaciano, aos 15 e aos 16 minutos. Mas, aos 20 do primeiro tempo, o time baiano passou a jogar com um a menos, após expulsão de Luiz Otávio.

VOZÃO CRESCEU COM UM JOGADOR A MAIS

Em vantagem numérica, o Vozão apareceu mais no campo ofensivo e quase abriu a contagem com Vina. Na marca dos 40 minutos, o meia cobrou falta com muita categoria, mas viu o arremate esbarrar tanto no goleiro Matheus Teixeira quanto no travessão. Só que, já nos acréscimos, os visitantes também passaram a jogar com dez jogadores, depois que Charles recebeu o cartão vermelho.

Na volta do intervalo, o confronto ganhou em equilíbrio e as defesas continuaram se sobressaindo. Sem conseguir encontrar os espaços no ataque, as equipes optaram principalmente pelas jogadas aéreas. Aos oito, Mendoza tentou de cabeça para o Ceará, mas mandou para fora. Do lado tricolor, depois de cobrança de escanteio, Conti ajeitou para Rossi, que pegou de primeira e mandou por cima da meta adversária, aos 17 minutos.

No fim do jogo, o time da casa ainda teve uma última chance com Nino Paraíba. Mas foi o Vozão que fez a festa em Pituaçu. Aos 47, Jael soltou o pé em cobrança de falta, a bola desviou no meio do caminho e foi morrer no fundo das redes: 1 a 0.

Empresária Andiara Rodrigues foi vítima da covid-19 || Reprodução
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Isaac: homenagem à empresária Andiara Rodrigues

O médico Isaac Nery, do Hospital Costa do Cacau, disse que a empresária Andiara Rodrigues Oliveira é quem mais simboliza a luta contra o novo coronavírus no sul da Bahia. Andiara faleceu, na madrugada de sexta (30), depois de contrair o vírus e ser internada em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) em Salvador, para onde foi transferida. Ela comandava empresas de móveis e decoração em Itabuna, o Supermercado dos Colchões e a Andiara Móveis.

Numa nota de solidariedade à família da empresária, Nery lembra que Andiara instalou garrafões de água por toda a cidade, utilizando recursos próprios, para que a população tivesse um lugar acessível para lavar as mãos e fazer a higiene sanitária. “Nenhum empresário fez tanto”, disse. “[Foi] Uma grande ação de solidariedade, de amor ao próximo”.

Isaac propôs à Câmara de Vereadores de Itabuna denominar Andiara Rodrigues a localidade de Vila Paloma onde a empresária morava. Vila Paloma está situada numa das margens da BR-101, vizinha ao bairro São Lourenço. “É uma homenagem mais que merecida a uma pessoa que fez tanto, uma guerreira, trabalhadora “, diz o médico.

NOTA

Apresento nossos sentimentos de solidariedade à família da empresária Andiara Rodrigues Oliveira, morta pela COVID 19, nesse momento de profunda tristeza para todos nós. Andiara é a pessoa que melhor simboliza a luta contra essa doença. Ela fez muito mais do que governos. Instalou por toda a cidade, com recursos próprios, garrafões para que as pessoas pudessem lavar as mãos e fazer a higiene tão necessária nestes tempos de pandemia. Nenhum empresário fez tanto quanto ela. Ação de solidariedade, de amor ao próximo. Por isso proponho que a localidade onde Andiara morava, a Vila Paloma, seja denominada Vila Andiara Rodrigues.

Um reconhecimento a uma guerreira. Uma homenagem muito merecida.

Isaac Nery

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Como sempre promete o presidente da República, Jair Messias Bolsonaro, é preciso mais Brasil e menos Brasília. Pelo visto, há, em sua trupe palaciana, os que discordam dessa assertiva.

 

Walmir Rosário

O título desta crônica nos remete ao hediondo período da escravidão, em que pessoas eram condenadas ao degredo simplesmente por discordar do ponto de vista dos governantes daquela época. O Brasil e outros países vivenciaram esse crime contra a humanidade desde sua formação, mas como o costume do cachimbo deixa a boca torta, esse ato repulsivo continua entre nós até hoje. Mudou-se apenas a metodologia.

Caso mais recente entre nós grapiúnas foi o que aconteceu na Ceplac com a repulsiva decisão do diretor-geral da Ceplac, Waldeck Pinto de Araújo Junior, ao exonerar o cientista Raul Valle do cargo de diretor do Centro de Pesquisas do Cacau da Comissão Executiva Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac). Ainda por cima comunicou a decisão via telefone, atitude estranha aos princípios da administração pública. Um simples ato de provocação.

A medida de Waldeck Pinto seria corriqueira caso se tratasse apenas de uma dança das cadeiras, com a simples mudança de dirigentes. Mas não se tratava de seguir os pachorrentos trâmites burocráticos e sim transferir Raul Valle para fiscalizar porões de navios no porto de Ilhéus, pelo grave crime de não concordar com o abrupto desmonte da Ceplac, liderado pelo diretor-geral da Ceplac, desconhecedor da cacauicultura.

Nada contra ao relevante trabalho desempenhado pelos auditores-fiscais do Ministério da Agricultura na inspeção de produtos agropecuários para garantir qualidade de vida, saúde e segurança alimentar, e sim do ato de retaliação. E a reação à famigerada atitude de Waldeck Pinto veio em cadeia com o afastamento de nove servidores que ocupavam cargos relevante na direção na Ceplac.

Posso afiançar que os pedidos de afastamento não foram meros atos de defesa corporativa e em defesa do colega exonerado e, sim, da preservação da Ceplac, que já foi o maior centro de pesquisa em agricultura tropical do mundo e que há muito fadada à extinção. Os servidores ainda em atividade são responsáveis pelo desafio da renovação da cacauicultura, que se recupera da vassoura de bruxa e cerram fileiras contra a monília.

Está mais que provado que não se faz ciência da noite para o dia, especialmente num tipo de cultivo perene, a exemplo da cacauicultura, cujo conhecimento científico abrange o trabalho de pesquisa e extensão por vários anos. Matando a Ceplac por inanição, como também pretende o diretor-geral Waldeck Pinto, todo esse cabedal de conhecimento é jogado no lixo junto com os recursos humanos e financeiros dispendidos pelo contribuinte.

O que há anos promovem contra a Ceplac é um crime de lesa-pátria. Não matam apenas a instituição, mas a economia e a dignidade das populações das regiões cacaueiras, que já sofrem com a falta de uma política para esse importante segmento. Não sou contra a extinção do atual modelo de Ceplac, pensado há mais de 60 anos e que deve ser revitalizado, não importando o nome que passe a ostentar.

O que não podemos admitir é que a manipulação no orçamento da Ceplac – feito por sucessivos governos – o transforme em valores ridículos, impedindo a continuidade das pesquisas e da extensão – ou o que ainda sobra delas. A defesa desses princípios teria sido o ponto de partida das retaliações contra Raul Valle, cientista que há muitos anos lidera as pesquisas exitosas da Ceplac.

Mais inteligente seria o diretor-geral encaminhar a transferência da Ceplac para instituições análogas como a Embrapa e/ou parceria com universidades, aproveitando o corpo de cientistas à beira da aposentadoria. Solucionaria os problemas existentes na Ceplac, a exemplo da escassez de cientistas para tocar os projetos em desenvolvimento, economizando ainda, os recursos financeiros.

Temos que considerar que atualmente a Ceplac está esvaziada, em termos de especialistas em importantes áreas da pesquisa, e especialmente de fisiologistas conhecedores do cacaueiro, como é o caso de Raul Valle. Com tempo suficiente para gozar a merecida aposentadoria, Raul Valle prefere continuar a emprestar sua formação e conhecimento à Ceplac e à cacauicultura.

Mas quem é Raul Valle: Hondurenho nacionalizado brasileiro, Raul René Meléndez Valle é graduado em Agronomia e Fitotecnia pela Faculdade de Agronomia e Zootecnia Manoel Carlos Gonçalves (1972); mestre em Plant Physiology – University of Florida (1978); doutor (1982) e pós-doutor (1984) em Crop Physiology – University of Florida. “Era” pesquisador principal da Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira e revisor de várias revistas nacionais e internacionais. Tem experiência na área de Ciências Biológicas, com ênfase em Fisiologia da Produção e Ecofisiologia de Plantas Cultivadas, atuando principalmente nos seguintes temas: trocas gasosas, fisiologia da produção, indução de resistência sistêmica, vassoura de bruxa e cultura de tecidos no cacaueiro.

Como sempre promete o presidente da República, Jair Messias Bolsonaro, é preciso mais Brasil e menos Brasília. Pelo visto, há, em sua trupe palaciana, os que discordam dessa assertiva.

Walmir Rosário é radialista, jornalista e advogado.

 

Procon aumenta fiscalização para as vendas no Dia das Mães|| Foto Camila Souza
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Com a proximidade do Dia das Mães, comemorado sempre no segundo domingo do mês de maio, a Superintendência de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon-BA) reforçou a fiscalização do comércio em toda a Bahia.

Até a próxima semana, os fiscais do órgão irão percorrer shoppings e lojas em busca de fraudes ou condutas ilegais que possam lesar os consumidores. O Procon também recebe denúncias anônimas por meio do aplicativo Procon BA Mobile, que pode ser baixado gratuitamente para Android e IOS, ou pelo e-mail denuncia.procon@sjdhds.ba.gov.br.

O diretor de fiscalização do Procon, Iratan Vilas Boas, informa que a Operação Bem Me Quer 2021 tem o objetivo de fiscalizar lojas, grandes shoppings e centros comerciais, entre outros. “O objetivo do Procon é retirar as práticas abusivas do mercado e orientar os fornecedores em relação aos procedimentos que possam lesar os consumidores. A operação vai até o final da próxima semana. Temos a expectativa de melhorar o comércio para que os consumidores façam boas compras”.

MULTA DE ATÉ 6 MILHÕES DE REAIS

Iratan afirma que o quando o Procon recebe uma denúncia, a fiscalização verificará in loco. “Se a gente constatar a irregularidade, vamos tomar as providências para garantir o respeito às regras consumeristas”. O diretor afirma que a empresa que for pega cometendo irregularidades será autuada, responderá um processo administrativo e que poderá incorrer em multa administrativa, que vai de R$ 400, podendo chegar até a R$ 6 milhões.

Este ano, o Procon manteve a fiscalização iniciada no ano passado, sobre o comércio eletrônico. “Também estamos fiscalizando redes sociais, buscando retirar práticas abusivas para que o consumidor não sofra golpes na internet. Orientamos que os consumidores que optam pela compra através de comércio virtual coletem os dados cadastrais das empresas, guardem consigo os comprovantes de pagamento e verifiquem o CNPJ válido do fornecedor antes de efetivar uma compra, para evitar que enfrentem problemas futuros”.

Comerciante autônomo, Hernandes Santos está visitando shoppings e lojas em busca de preços mais em conta, e aprova a fiscalização. “É importante porque muitas vezes existe a promoção enganosa, na etiqueta é uma coisa, quando chega no caixa é outra. E muitas vezes isso ilude, faz com que os consumidores façam uma opção ruim de compra, pela propaganda enganosa”.

Taxa de desempregados segue alta no Brasil || Foto Adenir Britto
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O número de desempregados no Brasil foi estimado em 14,4 milhões no trimestre encerrado em fevereiro, o maior contingente desde 2012, início da série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (30) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O resultado representa uma alta de 2,9%, ou de mais 400 mil pessoas desocupadas frente ao trimestre anterior (setembro a novembro de 2020), ocasião em que a desocupação foi estimada em 14,0 milhões de pessoas. Mesmo assim, a taxa de desocupação ficou estável em 14,4% em relação ao trimestre anterior (14,1%), mas apresentou alta de 2,7 pontos percentuais na comparação com igual trimestre do ano passado, que foi estimada em 11,6%.

A analista da pesquisa do IBGE, Adriana Beringuy, destaca que quase todos os indicadores se mantiveram estáveis frente ao trimestre imediatamente anterior, mas na comparação com o mesmo trimestre do ano anterior, houve redução na maior parte deles, seja de posição no mercado de trabalho ou de grupamentos de atividades, refletindo os efeitos da pandemia.

AUMENTO DA INFORMALIDADE

De acordo com o IBGE, a estabilidade do contingente de pessoas ocupadas – cerca de 85,9 milhões no trimestre encerrado em fevereiro de 2021 – é decorrente da informalidade, com o crescimento dos trabalhadores por conta própria. Em relação ao mesmo trimestre do ano anterior, o contingente de pessoas ocupadas apresentou queda de 8,3%, representando uma redução de 7,8 milhões de pessoas ocupadas.

O nível de ocupação, que é o percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar, ficou em 48,6% no trimestre de dezembro de 2020 a fevereiro de 2021, apresentando estabilidade frente ao trimestre de setembro a novembro de 2020. Em relação a igual trimestre do ano anterior, quando o nível da ocupação no Brasil foi de 54,5%, este indicador apresentou variação negativa (-5,9%.).

Apenas a categoria de trabalhadores por conta própria, que totaliza 23,7 milhões de pessoas, apresentou crescimento (3,1%) na comparação com o trimestre anterior (setembro a novembro de 2020), significando a adição de 716 mil pessoas neste contingente. Em relação ao mesmo período do ano anterior, o indicador apresentou uma redução de 824 mil postos.

As demais categorias apresentaram estabilidade em relação ao trimestre anterior. Os trabalhadores do setor privado com carteira de trabalho assinada foram estimados em 29,7 milhões de pessoas. Os empregadores e trabalhadores do setor privado sem carteira assinada somam 9,8 milhões de pessoas. E os empregadores são 3,9 milhões de pessoas.

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