Fase atual da campanha inclui profissionais de educação e rodoviários
Tempo de leitura: 2 minutos

A Secretaria de Saúde de Itabuna divulgou o calendário de vacinação desta semana contra a Covid-19 e o vírus Influenza (gripe). Esta fase inclui rodoviários e profissionais de educação e saúde.

A vacinação contra a gripe é para idosos acima de 60 anos, crianças de 6 meses a 6 anos, gestantes e puérperas, além dos profissionais de saúde e educação. O atendimento ocorre das 8h às 11h, nas Unidades Básicas de Saúde (UBS).

Já a imunização contra a Covid-19 é feita no período vespertino, das 13h às 16h, também nas UBS e nas Unidades de Saúde da Família (USF).

Nesta quarta-feira (26), Itabuna vacina contra a Covid-19 adultos com 59 anos, nascidos entre setembro e dezembro. As pessoas que têm doenças crônicas e, pelo menos, 30 anos também já podem ser vacinadas, desde que apresentem laudo médico com a Classificação Internacional de Doenças (CID).

Amanhã (27) será a vez das pessoas com 58 anos que nasceram entre maio e agosto, além dos portadores de doenças crônicas.

De acordo com a Secretaria, para receber a vacina, é necessário apresentar Carteira de Identidade (RG); CPF ou Cartão do SUS e comprovante de residência. Já os doentes crônicos devem portar também relatório médico produzido há até seis meses.

PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO

Hoje (26) é dia de vacinação contra a Covid-19 para os professores e demais trabalhadores da Rede Municipal de Educação. O atendimento começou às 8h30 e seguirá até as 14 horas, no Imeam.

Já na sexta-feira (28) o público-alvo será o de trabalhadores da Educação da Rede Estadual e da Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB), com idade de 30 a 44 anos. O atendimento ocorrerá das 8h30min às 14h, no CEEP.

Aos profissionais de Educação de todas as redes e da UFSB será exigida a apresentação da Carteira de Identidade (RG); CPF ou Cartão do SUS e contracheque impresso.

RODOVIÁRIOS

Os rodoviários vão ser imunizados contra a Covid-19 nesta quinta-feira (27), com atendimento no Sest/Senat, no bairro Lomanto. Será necessária a apresentação da Carteira de Identidade, CPF ou Cartão do SUS, contracheque impresso ou fotocópia da Carteira de Trabalho.

Associação critica falta de plano estratégico do Governo Federal para o setor, um dos mais impactados pela pandemia de Covid-19
Tempo de leitura: 2 minutos

O agravamento da situação de crise enfrentada pelos sistemas de transporte público por ônibus no Brasil, nos últimos 14 meses, resultou num prejuízo de R$ 14,24 bilhões ao setor até o momento, sem que tenha sido adotada qualquer ajuda emergencial federal para o conjunto das empresas. O monitoramento, realizado pela Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU), traz dados sobre o impacto da pandemia no período de 16 março 2020 a 30 de abril de 2021.

Destacam-se a interrupção da prestação dos serviços de 25 operadoras e 1 consórcio operacional e demissões de 76.757 trabalhadores. Observa-se também a insatisfação da população com a redução ou interrupção da oferta de transporte público.

“Esses dados confirmam o cenário de colapso que a NTU vem alertando há alguns meses ao poder público, em vão”, desabafa Otávio Cunha, presidente-executivo da NTU. E reforça que esse contexto evidencia ainda mais a necessidade de ação imediata para que os serviços de transporte público por ônibus sejam preservados.

O estudo detalhado com os impactos da pandemia no setor de transporte público destaca também que, nesses 14 meses, 88 sistemas de transporte público por ônibus em todo o país foram atingidos por 238 movimentos grevistas, protestos e/ou manifestações que ocasionaram a interrupção da oferta de serviços em várias cidades. Na maioria dos casos, os protestos foram motivados pela falta de caixa nas empresas para o pagamento de salários e benefícios para os colaboradores, devido ao desequilíbrio econômico-financeiro causado pela forte queda na demanda de passageiros.

SUSPENSÃO DOS SERVIÇOS NA PANDEMIA

Quanto à suspensão da prestação do serviço, a pandemia também deixou um grave saldo negativo. No período avaliado, 13 operadoras e 1 consórcio suspenderam as atividades; duas operadoras, 1 consórcio operacional e 1 sistema BRT (do Rio de Janeiro) sofreram intervenção na operação; cinco operadoras encerraram as atividades; e quatro tiveram seus contratos suspensos.

“É muito importante destacar que, lamentavelmente, esse cenário só tende a piorar, enquanto o Poder Público nas três esferas de governo – federal, estadual e municipal – não atentar para as necessidades desse sistema. Há uma necessidade emergencial, de ajuda financeira imediata, e uma necessidade de longo prazo, de reestruturação total da forma de contratação e operação dos serviços, como já foi proposto ao Governo Federal.

Essas mudanças são consenso entre todas as entidades do setor, especialistas e organizações da sociedade civil ligadas ao transporte público”, complementa o presidente da NTU.

Ele enfatiza que, se nada for feito, o transporte público, em especial o ônibus coletivo urbano, não se sustentará por muito tempo e não sobreviverá após a pandemia, especialmente se for mantido o atual modelo de remuneração do serviço.