Agente federal durante busca em um dos imóveis escrutinados na manhã desta quarta-feira (11) || Foto Divulgação/Polícia Federal
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Na manhã desta quarta-feira (11), a Polícia Federal cumpriu nove mandados de busca e apreensão, em Ilhéus e Itabuna, no âmbito da Operação Nefanda, que investiga contrato milionário da Prefeitura de Ilhéus.

Segundo a PF, a licitação investigada resultou na contratação de uma empresa, por R$ 1,2 milhão, para gerir o abrigo onde pacientes com Covid-19 foram isolados. Ainda conforme a Polícia Federal, a contratada não tinha capacidade técnica e operacional para prestar o serviço.

O negócio entrou no radar da Polícia Federal por envolver recursos da União, enviados ao município para o enfrentamento da emergência sanitária causada pela Covid-19.

Nefanda, nome dado à operação, é sinônimo de coisa execrável ou abominável.

INDÍCIOS DE FRAUDE E POSSÍVEIS CRIMES

As investigações começaram em novembro de 2020. A Polícia Federal desconfia que a Prefeitura pode ter fraudado a cotação de preço do processo licitatório. Os investigadores afirmam que o objeto da licitação não foi detalhado da forma devida. Também indicam possível direcionamento do certame.

As supostas ilegalidades, segundo a PF, podem ser enquadradas nos crimes de fraude a licitação, estelionato, peculato, corrupção passiva, falsidade ideológica e associação criminosa.

Os mandados foram expedidos pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região. A Polícia Federal não divulgou os nomes dos investigados.

Na manhã desta quarta-feira, o PIMENTA telefonou para o Centro Administrativo da Conquista e o secretário de Saúde Geraldo Magela, mas as chamadas não foram atendidas.

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