Bahia tem menor número de pacientes em isolamento ou internados pela covid-19 desde maio de 2020
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A Bahia registrou, nesta terça-feira (7), o mais baixo número de pacientes em isolamento residencial ou internados por causa da covid-19 desde 2 de maio do ano passado, conforme cruzamento feito pelo PIMENTA com base em números de 2020 e 2021 da Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab).

A Bahia apresentava 2.462 pessoas monitoradas pela Vigilância Epidemiológica em 2 de maio de 2020. Hoje, 7 de setembro, são 2.506 pessoas infectadas. A queda vem sendo atribuída ao sucesso na vacinação (veja números abaixo).

Nesta Terça da Independência a Bahia registrou 324 novos casos de covid-19 e outros 449 pessoas já são consideradas recuperadas da doença (não possuem mais o vírus). Nas últimas 24 horas, o estado registrou 6 óbitos, que ocorreram em diferentes datas, segundo a Sesab.

Desde o início da pandemia, o estado confirmou 1.224.498 casos, dos quais 1.195.409 já são considerados recuperados, 2.506 encontram-se ativos e 26.583 não resistiram à doença.

VACINAÇÃO

Com 9.138.408 vacinados contra o coronavírus (Covid-19) com a primeira dose ou dose única, a Bahia já vacinou 82,42% da população adulta (18 anos ou mais) estimada em 11.087.169. A Sesab realiza o contato diário com as equipes de cada município a fim de aferir o quantitativo de doses aplicadas e disponibiliza as informações detalhadas no painel https://bi.saude.ba.gov.br/vacinacao/.

Luís Carneiro, chefe do MPT baiano, diz que situação de empregadora se agravou || Foto Divulgação
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Entra em fase decisiva o inquérito do Ministério Público do Trabalho (MPT) para apurar responsabilidades da patroa Melina Esteves França no caso da babá que se jogou do terceiro andar de um prédio no bairro do Imbuí, em Salvador. Segundo o MPT, os auditores do trabalho que atuam no caso já formaram a convicção para enquadrar o caso como de trabalho análogo ao de escravos.

Hoje, o órgão informou que há quatro procuradores atuando no caso, acompanhando o inquérito policial e as apurações da Superintendência Regional do Trabalho (SRT-BA). Independentemente do envio de relatórios conclusivos desses dois órgãos, o MPT já estuda a adoção de medidas judiciais.

“Estamos acompanhando a coleta de provas diretamente com a Polícia Civil e trabalhando em parceria com a equipe de auditores da Superintendência Regional do Trabalho (SRT-BA) para que possamos firmar convicção o quanto antes e adotar as medidas judiciais e extrajudiciais que o caso exige”, afirmou o procurador-chefe do MPT na Bahia, Luís Carneiro.

Ele lembra que o enquadramento da auditoria do trabalho não significa que o MPT já tenha formado convicção do enquadramento do caso como trabalho escravo, mas que o teor do relatório que será apresentado por elas aos procuradores deve ser um elemento fundamental do inquérito. A configuração de trabalho escravo poderá levar a empregadora a ter que indenizar a sociedade pelo ilícito na esfera trabalhista, além de responder na esfera criminal por submeter pessoa a condição análoga à de escravo.

Raiana Ribeiro da Silva, 25 anos, alega que teria trabalhado na residência por uma semana, sem direito a folga, descanso intrajornada, e sem acesso ao seu aparelho celular. Também denunciou em depoimento que tentou deixar o emprego e foi impedida, tendo sofrido diversas agressões verbais e físicas, culminando com a tentativa de fugir pelo basculante do banheiro e a queda do terceiro andar.

Nos depoimentos prestados até o momento, a empregadora não negou as irregularidades trabalhistas e alegou que a babá teria agredido uma das filhas dela. A defesa dela alegou recentemente que ela sofre de síndrome de Boderline, um processo psíquico que causa instabilidade de humor e que pode levar a comportamento agressivo.

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