Bahia e Juventude empatam no sul do país || Foto Luiz Erbes
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O Bahia não saiu do zero a zero contra o Juventude, pela 29ª rodada do Brasileirão, na noite deste sábado (30), no Alfredo Jaconi, no Rio Grande do Sul. Com o empate, o Tricolor de Aço chegou aos 33 pontos, na 15º colocação. Por isso, o time baiano segue perto da zona de rebaixamento.

Os jogadores do Bahia deixaram o gramado reclamando de um pênalti não marcado. No primeiro tempo, Ronaldo recebeu lançamento, aproveitou uma falha do goleiro Marcelo Carné e chutou para o gol. O zagueiro Vitor Mendes se atirou na bola e, com a mão, fez o desvio para linha de fundo. O árbitro achou que o lance foi normal.

O Bahia tem três pontos a mais que o Juventude, que abre a zona de rebaixamento, com 30 pontos. Na próxima rodada, no domingo (7), às 19h15min, na Fonte Nova, em Salvador, o Tricolor de Aço enfrentará o São Paulo, que também luta para não entrar na zona de rebaixamento.

Augusto Aras e Jair Bolsonaro
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O jornalista Jânio de Freitas afirmou neste sábado (30), em sua coluna na Folha de S. Paulo, que o procurador-geral da República Augusto Aras não é capaz de receber confiança, nem a do presidente Jair Bolsonaro.

Segundo o colunista, a morte do ex-procurador-geral Geraldo Brindeiro, ocorrida ontem (29), deixa Aras em maus lençóis. Trata-se de referência ao apelido de “engavetador-geral da República”, atribuído ao jurista pelo trabalho à frente da Procuradoria-Geral da República (PGR), onde atuou de 1995 a 2003.

Jânio também lembra que Augusto Aras é dos mais importantes destinatários do relatório da CPI da Pandemia. No caso dos indiciados com foro no Supremo Tribunal Federal – Bolsonaro entre eles -, cabe à PGR decidir se as investigações podem endossar denúncias à Corte Maior. Clique aqui para ler a coluna na íntegra.

Casal foi morto neste sábado
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A polícia ainda tenta localizar os assassinos de um casal, que foi morto na madrugada deste sábado (30), no centro de Canavieiras, no sul da Bahia. Rafael Luz e Jaqueline Santiago de Jesus foram mortos a tiros quando retornavam do trabalho, por volta das 2 horas da madrugada.

Rafael Luz e Jaqueline Santiago de Jesus vendiam suspiros em um festival de motocicletas, no Sítio Histórico de Canavieiras. Testemunhas relataram ao PIMENTA que antes de ser atingido, Rafael Luz teve uma discussão em um estabelecimento comercial. Por isso, o casal decidiu deixar o local.

Rafael Luz e Jaqueline Santiago de Jesus foram atacados quando chegavam em casa. O alvo dos atiradores seria Rafael, mas Jaqueline Santiago ficou na frente para tentar evitar o que o companheiro fosse morto. Atingida, ela acabou morrendo no local.

Rafael foi socorrido para o Hospital Regional Costa do Cacau, em Ilhéus, mas faleceu no início da manhã de hoje. Os atiradores fugiram numa motocicleta e ainda não foram localizados. O casal deixou 2 filhos, um de 6 anos e outro de 2.

Vilas-Boas defende tecnologia e experiência de quem produz para a virada no cacau e chocolate
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O médico e cacauicultor Fábio Vilas-Boas, ex-secretário estadual da Saúde, considera o investimento em tecnologias e a aposta na experiência de quem produz como receita para a Bahia conseguir avançar na produção de cacau e chocolate. Para ele, a história do cacau baiano está muito bem representada no Salão do Chocolate de Paris 2021, que começou na última quinta (28) e vai até a próxima segunda (1º).

Para Fábio Vilas-Boas, a balança comercial impõe o desafio de expandir o beneficiamento do cacau em solo brasileiro. “A gente precisa exportar a produção interna com o máximo de valor agregado, fortalecer a economia da região cacaueira e gerar empregos. Isso passa por ajudar a resolver a questão da dívida dos cacauicultores, assim como oferecer apoio técnico e financeiro para a modernização da lavoura”, aponta.

Segundo a Associação Brasileira de Indústria de Chocolate, Amendoim e Balas (Abicab), o Brasil produziu 757 mil toneladas de chocolate e exportou 29,6 mil toneladas do produto em 2020, com receita de US$ 100,6 milhões. Já as importações somaram 16 mil toneladas ao custo de US$ 114,2 milhões.

Luamar Sepúlveda, Maria Rita e Ana Carolina Sepúlveda: "Eu e tu, até sermos todas"
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Thiago Dias

Luamar deixou Itacaré para estudar Direito em Salvador. Formada, voltou à Terra Natal em 2016, quando iniciou a prestação de assistência jurídica a vítimas de violência doméstica, injúria racial e racismo. Duas experiências motivaram a militância pro bono, conforme explicou ao PIMENTA, por telefone. Ainda nos tempos de faculdade, viveu um relacionamento abusivo. Depois de constituir família, viu o marido, o jogador de futebol Deijar Nunes, ser alvo de ataque racista.

No trabalho voluntário, Luamar Sepúlveda Nunes, 29 anos, notou que as pessoas precisavam mais do que proteção jurídica. A fome, por exemplo, ainda é uma mácula na cidade do sul da Bahia, como um bom paraíso à brasileira. Com o auxílio da família, em 2018, ela iniciou a distribuição de cestas básicas em comunidades carentes. Nessa época, ao lado da pedagoga Ana Carolina Sepúlveda, sua prima, lançou as bases do que veio a se tornar o coletivo Por Elas.

Naquele ano, antes de o presidente Jair Bolsonaro transformar o debate sobre pobreza menstrual em assunto de bar, vetando a distribuição gratuita de absorventes a mulheres pobres, as primas constataram essa realidade em Itacaré. Além de comida e assistência jurídica, o coletivo passou a oferecer itens básicos de higiene pessoal, inclusive absorventes, explica a administradora Maria Rita, que também é voluntária do grupo.

Fotos do início da distribuição de cestas básicas em comunidades carentes, em 2018

Até o início de 2021, Carolina e Luamar bancavam cerca de 90% das doações, que eram complementadas por empresários e empresárias. “As mulheres têm abraçado a nossa causa”, ressaltou a advogada.

Quando o prefeito Antônio Mário Damasceno, Tonho de Anízio (PT), abriu as portas da Prefeitura para o coletivo, a rede de proteção social aumentou sua capacidade de atendimento de forma significativa, afirma Luamar. Conforme a advogada, sem a ajuda do mandatário – a quem chama de “Seu Antônio”-, o movimento não teria a dimensão atual.

Hoje, com o apoio da Prefeitura de Itacaré, 300 famílias recebem cestas básicas e kits de higiene. Desse total, estima Maria Rita, cerca de 20% também receberam algum tipo de socorro em situação de violência. O coletivo pretende se transformar em uma fundação. O processo de constituição formal da entidade está em andamento.

ACOLHIMENTO E GRATIDÃO

Segundo Luamar, Itacaré será a primeira cidade com menos de 100 mil habitantes da Bahia a ter uma Casa de Acolhimento da Mulher. Com cerca de 27 mil moradores, o município não tem a população necessária (100 mil) para acessar recursos federais voltados ao custeio dos abrigos da política nacional de proteção à mulher. No entanto, a Prefeitura cedeu um imóvel ao projeto e vai manter o serviço com recursos e servidores municipais.

Como abrigará um centro de saúde da mulher, a casa será completamente reformada para atender normas sanitárias. A reforma é custeada pela Wave, empresa do britânico Dominic Redfern, para quem Luamar Sepúlveda presta consultoria jurídica. Ela apresentou o projeto ao empresário, que aceitou bancar a obra. Segundo a advogada, o administrador local  da empresa, Marcus Volpon, também foi decisivo na viabilização da parceria.

Luamar fez questão de citar outros apoiadores importantes da rede Por Elas. Essa é uma forma de agradecer e estimular novas adesões, argumentou, antes de enviar uma lista via WhatsApp:

– Cida Aguilar, diretora-presidente do Grupo Aguilar; Rômullo Oliveira, técnico da Santa Casa de Itabuna; secretária de Desenvolvimento Social, Juliana Novaes; major Hozannah Rocha, comandante da 72º CIPM; delegado Emanuel Matos; Diretoria de Políticas Públicas para Mulheres e todas as secretarias municipais.

Atividade do coletivo Por Elas no Dia das Crianças

“NÃO VAI ACONTECER NADA COMIGO”

O relato sobre o Por Elas ganhou contorno maternal quando Luamar, que é mãe de duas crianças, falou ao PIMENTA do filho de Juci, uma das mulheres assistidas pelo projeto. “Ele é meu filho de coração”, disse a advogada. Ismael, de 3 anos, nasceu com deficiências motoras e intelectivas. Para se desenvolver, depende de medicamentos e cuidados específicos. Aprender a caminhar foi uma conquista recente do pequeno.

Além do apoio no tratamento do filho, Juci recebeu ajuda para se proteger de agressões e ameaças à sua vida. Conforme disse à Luamar, a jovem redescobriu a sensação de viver sem medo. “Doutora, hoje, eu ando na rua segura. Eu sei que não vai acontecer nada comigo”.

“DEPOIS QUE FALEI, ELA TAMBÉM FALOU”

Zinailda Damásio (à esquerda e no meio de um abraço)

Zinailda Damásio, de 21 anos, contou ao PIMENTA sua experiência com o coletivo. Vítima de abuso sexual por dez anos, a jovem revelou o crime no ano passado, em uma publicação no Facebook. O violador era da sua família e tinha feito, pelo menos, outra vítima na mesma casa. Segundo Zynna, após a publicação, uma prima teve coragem de dizer que foi violada pela mesma pessoa. “Depois que eu falei, ela também falou”.

Esse efeito encorajador para romper o silêncio é comum entre as vítimas de abuso, segundo Luamar. “Na verdade, é o primeiro efeito que eu percebo no meu trabalho. No caso de Zynna, ela foi abusada com 6 anos e o abuso se estendeu até os 16. Normalmente, é o perfil do agressor: ele não tem uma única vítima. Muito provavelmente, outros também passaram por isso, e ela não teve conhecimento, mas a prima, em específico, só falou depois dela”.

Dona Maurina sofreu despejo em ação judicial e tem a solidariedade de amigos
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O Grupo de Teatro Vozes promove chá de tortas solidário, neste sábado (30), às 15h, na Praça Rio Cachoeira, em Itabuna, como uma ação de apoio à vakinha para dona Maurina dos Anjos Oliveira.

Os deliciosos doces e salgados são presentes de amigos há meses engajados na mobilização para que a idosa, de 89 anos, possa ter de volta uma casa própria. Ela mora num imóvel alugado, desde que sofreu uma ação de despejo da residência onde viveu por quase 60 anos.

Quem comparecer pode levar, por R$ 10,00, dois pedaços de bolo e um copo de refrigerante. A renda do chá de tortas será acrescentada à obtida em uma vakinha virtual e em outras ações a serem planejadas para garantir um lar para dona Maurina.

Presidente da AL-BA, Adolfo Menezes comando estado por 14 dias || Foto Mateus Pereira/GovBA
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O deputado estadual e presidente da Assembleia Legislativa da Bahia, Adolfo Menezes (PSD), definiu como “uma experiência única” o período de duas semanas à frente do governo estadual. Adolfo assumiu o governo, interinamente, devido a missões internacionais do governador Rui Costa (PT) e do vice-governador João Leão (PP) na Europa e na Ásia no período de 16 a 29 de outubro.

Nos 14 dias no mais alto cargo do estado, o parlamentar e presidente da Assembleia visitou seis municípios, despachou no gabinete do governador, no Centro Administrativo, e deu ordens de serviço autorizando obras nas áreas de educação, infraestrutura e abastecimento de água.

– Com muita tranquilidade, tudo que estava previsto nós demos andamento, cumprimos agenda até hoje com muito êxito. Eu já tenho muito anos na política, mas foi uma experiência única tratar do dia a dia dos destinos de um estado como a Bahia, um dos principais estados na economia, um dos maiores em população e em área. A Bahia onde nasceu o Brasil. A Bahia de tantos talentos e de tanta história – disse Adolfo.

CAMPO FORMOSO E SONHO

Durante a interinidade, Adolfo visitou os municípios de Adustina, Campo Formoso, Santo Estevão, Capela do Alto Alegre, Itiúba e Miguel Calmon, onde autorizou obras para construção e ampliação de escolas e ginásios de esporte, entregou e licitou sistemas de abastecimento de água, além de obras de urbanização e de infraestrutura viária. Uma delas foi a autorização da pavimentação de 50 quilômetros da estrada que liga o entroncamento da BA-220, no distrito de Brejão da Caatinga, à localidade de São Tomé, em Campo Formoso, no centro norte do estado, terra natal de Menezes, que destacou a visita como o ponto mais marcante do período.

“O meu município principal, onde eu nasci, o município da minha família, minha base maior, é Campo Formoso. Foi o que mais me marcou visitar, porque eu de lá saí criança e vim estudar em Salvador. E nunca esperava, nem nos sonhos, que galgaria, mesmo de forma interina, por pouco tempo, um cargo do nível de governador do estado da Bahia e lá tive a oportunidade de estar como governador. E mais do que isso, levando obras que se traduzem em desenvolvimento e na melhoria da qualidade de vida pra meus irmãos e irmãs”, contou.

Karol e Márcia Mascarenhas comandam podcast da Cia da Esbórnia
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A Cia Esbórnia de Teatro entra no universo do podcast e estreia seu canal História Rimada, adaptando contos populares para a literatura de cordel. O lançamento será neste domingo (31), às 17h, após uma live no Instagram @cia.esbornia. O público poderá conferir o áudio no Spotify e sua versão legendada no canal do YouTube do grupo. Pegando carona no clima de Halloween, o primeiro episódio será “A menina enterrada viva”. A classificação é livre.

A ideia para o História Rimada surgiu das atrizes Márcia Mascarenhas e Karoline Vital, que trabalharam juntas no projeto de contação de histórias on-line Caminhos Indígenas em Cordel, também da Cia Esbórnia de Teatro. Dessa vez no lugar de lendas de povos tradicionais, serão adaptados para a literatura de cordel contos populares brasileiros.

O texto do episódio A menina enterrada viva foi adaptado para a literatura de cordel por Márcia Mascarenhas e revisado por Karoline Vital, que também assume a edição do podcast. A trilha sonora original foi composta pelo diretor musical Danilo Nascimento, que também participou do projeto Caminhos Indígenas em Cordel.

live de lançamento do podcast vem com o título de A bruxa tá solta na Esbórnia. A transmissão gratuita no Instagram @cia.esbornia contará com membros do grupo de teatro, convidados e participação do público, que poderá compartilhar sua história de halloween ao vivo.

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O concurso 2.424 da Mega-Sena, que será sorteado neste sábado (30), deve pagar o prêmio de R$ 40 milhões a quem acertar sozinho as seis dezenas. O sorteio será realizado às 20h, no Espaço Loterias Caixa, no Terminal Rodoviário do Tietê, em São Paulo.

Ninguém acertou as seis dezenas do concurso 2.423, na última quarta-feira (27). As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília) do dia do sorteio, nas casas lotéricas credenciadas pela Caixa em todo o país, ou pela internet. O volante, com seis dezenas marcadas, custa R$ 4,50.

O prêmio pode ser recebido em qualquer casa lotérica credenciada ou nas agências da Caixa. Caso o valor bruto seja superior a R$ 1.903,98, o pagamento pode ser feito somente nas agências da Caixa, mediante apresentação de comprovante de identidade original com CPF e recibo de aposta original e premiado.