Canoístas baianos conquistam 21 medalhas no primeiro dia do Brasileiro de Canoagem|| Foto Divulgação
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Os atletas do sul da Bahia deram um show no primeiro dia de provas nas águas do Parque Municipal Paulo Gorski, em Cascavel, no Paraná, neste sábado (4), pelo Campeonato Brasileiro de Canoagem Velocidade e Paracanoagem. A competição é disputada por 380 atletas de diferentes estados.

A delegação baiana conquistou 21 medalhas. São cinco ouros, oito pratas e oito bronze. Na categoria C1 menor Masculino, o ouro foi conquistado por Adalberto Assunção (AUEC-ACC), seguido de Lucas Santos ( ACI) e Tailom Nascimento ( ACI). No C1 Júnior Masculino, o atleta Magno Coutinho (AMC) foi prata e Izaquiel Santos ( AUEC – ACC) bronze.

Na categoria C1 Cadete Masculino, o ouro foi conquistado por Jonata dos Santos (ACC), que foi seguido de Gabriel Nascimento ( AUEC-ACC) e Cauan dos Santos (ACI). No C2 Menor Masculino, a dupla Adalberto Assunção e Diógenes Lopes (AUEC-ACC) ficou com ouro e, Max dos Santos e Guilherme Nery ( AMC) conquistaram a prata. O bronze foi para a dupla Pedro Henrique Silva e Cauan Pimentel ( ACC)

MAIS MEDALHAS

No C2 Cadete Masculino, o ouro foi conquistado pela dupla Jonata dos Santos e Victor Lucas Máximo ( ACC). A prata ficou com Gabriel Nascimento e Luiz Fernando Assunção (AUEC-ACC) e o bronze com Cauan Ivo dos Santos e Andrique Santos (ACI). No C2 Júnior Masculino, a delegação baiana conquistou prata com a dupla Izaquiel Santos e Edenilton Martinhos (AUEC-ACC) e o bronze foi para Aquila Nascimento e Sérgio Gabriel (ACC).

Na categoria C2 Sênior Masculino, a dupla Filipe Vinícius Santana e Evandilson Avelar (ACC) faturou o ouro. A prata ficou com Dalvan Oliveira e Milton Oliveira (ACC) e, bronze foi conquistado por Mateus Cruz e Diego Nascimento (ACI).

Na categoria K1 Menor Masculino, a medalha de prata foi conquistada por Cristian dos Santos (ACI). No K2 Cadete masculino, a dupla Caio Rosário e Nicolás Ferreira (ACI) ficou com o bronze.

Loja será a primeira de materiais de construção em um shopping no Nordeste
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A rede de lojas de materiais para construção Buriti inaugura a quinta unidade do grupo, na próxima terça-feira (7), no Shopping Jequitibá, em Itabuna. Será a primeira loja do segmento em um shopping center no Nordeste.

A nova loja terá 600 metros quadrados e terá grandes marcas das áreas de iluminação, tintas, metais, porcelanatos, pisos e louças. “É um novo conceito de loja em materiais para construção, possibilitando a grande experiência de fazer compras à noite, em segurança, em horário estendido, e também aos finais de semana”, disse o empresário Luiz Ribeiro.

A nova loja será a quarta do grupo no sul da Bahia. A Buriti também possui filial em Jequié, no sudoeste baiano, inaugurada em 2021, num total de 5 unidades. Com Centro de Distribuição, o grupo atinge neste ano total de 200 colaboradores, segundo Luiz Ribeiro.

Seminário reuniu gestores municipais do sul da Bahia || Foto Rodrigo Macedo
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A apresentação de demandas dos municípios do sul da Bahia encerrou, nesta sexta-feira (3), a edição de 2021 do Seminário Gestão e Inovação – Melhorias da Gestão Pública Municipal, promovido pela Amurc, Uesc e Sebrae. A ideia, segundo o presidente da Amurc e prefeito de Itajuípe, Marcone Amaral, é que as pautas anunciadas pelos prefeitos associados possam ser encaminhadas às instâncias específicas de governo.

O evento reuniu prefeitos, secretários municipais, representantes de instituições regionais e estaduais e especialistas na área de Gestão Pública, que levaram temas atualizados. Dentre os assuntos pontuados e eleitos pelos gestores para a carta de encaminhamento do evento, estão Turismo, Resíduos Sólidos, Lutas Municipalista, Coelba, Região Metropolitana, Tabela do SUS, Receitas Municipais, Aposentadoria, TCM e Cacau.

O presidente da Amurc e prefeito de Itajuípe, Marcone Amaral, avaliou o evento como um momento extremamente importante de interação entre os gestores para debater as gestões municipais. “Trocamos ideias e pudemos acompanhar as palestras de profissionais que nos trouxeram mais conhecimento para uma melhor atuação na gestão pública”.

Marcone Amaral: troca de ideias e ferramentas para gestão pública

A gerente regional do Sebrae, Claudiana Figueiredo, destacou que o Seminário trouxe novas perspectivas para o futuro desafiante nos próximos anos, com temas relevantes e a participação ampla dos prefeitos que compreendem a necessidade de fazer uma gestão com eficiência e inovar seus modelos de gestão.

“Uma das questões mais urgentes para gestão pública é trabalhar a questão da transformação digital. Colocar a gestão de uma forma cada vez mais digital e entender que os gestores públicos precisam estar preparados para lidar com esse novo momento, mudando os fluxos de processo para que diante da escassez de recursos federais possa ampliar a qualidade de gastos e reverberar em mais investimentos para a sociedade”, disse.

TECNOLOGIA E GESTÃO EFICAZ

Na área de Inovações na Gestão Pública Municipal, o secretário de Governança, Gestão e Transparência de Coronel Fabriciano (MG), José Márcio Gomes Pereira, apresentou alguns projetos desenvolvidos na gestão, a partir da implementação da tecnologia. “Tecnologia é uma ferramenta que vai corroborar na atuação eficaz diária do Gestor Público, com custo menor. Sem tecnologia a gente não consegue alcançar os resultados aos quais as gestões se propõem a está realizando para trazer bem estar ao cidadão”.

O secretário de Planejamento do município de Itacaré, Marcos Vinícius Souza, “Japu”, parabenizou a iniciativa do evento e os insights para o desenvolvimento da inovação na Gestão Pública. “Nesse momento de pandemia, nós precisamos de novas ferramentas e de novos olhares de como fazer uma gestão. O seminário trouxe algumas leituras extremamente importantes de como a gente pode funcionar ainda melhor”, disse.

Wenceslau relembra luta por criação da Uesc: "tivemos a visão contrária de Antônio Carlos Magalhães"
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Thiago Dias

A Lei Estadual 6.344/1991, que criou a Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc), completará 30 anos na próxima segunda-feira (6). Na última quinta (2), a Câmara de Vereadores de Ilhéus celebrou o marco histórico com sessão especial requerida pelo vereador Cláudio Magalhães (PCdoB). O PIMENTA cobriu a cerimônia e, com esta matéria, inicia série sobre a “maior invenção da civilização grapiúna” – para usar palavras do reitor Alessandro Fernandes de Santana.

Presente na sessão, o professor de Direito Wenceslau Júnior, ex-vice-prefeito e ex-vereador de Itabuna, apresentou ao PIMENTA seu ponto de vista sobre a história da qual fez parte como liderança estudantil. Ele foi o único presidente do Diretório Central dos Estudantes (DCE) que exerceu o mandato nas duas instituições, primeiro na Federação das Escolas Superiores de Ilhéus e Itabuna (Fespi) e, depois da estadualização, na Uesc.

FOGUEIRA DE CARNÊS

Quadro orgânico do Partido Comunista do Brasil, Wenceslau Augusto dos Santos Júnior, 51, relembra que a década de 1980 foi marcada pela ascensão neoliberal. Na presidência de José Sarney (1985-1990), os acordos MEC-USAID ainda pressionavam o Brasil a adotar um modelo de privatização do ensino superior, sob a influência política norte-americana. Na sigla em inglês, USAID significa Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional.

Como quase tudo no sul da Bahia, a história da Uesc é atravessada pela saga do cacau. A família Nabuco, que doou o terreno onde o Campus Soane Nazaré seria erguido, foi grande produtora do fruto de ouro. A Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac) chegou a cobrir 70% dos custos da Fespi, conta Wenceslau. “Os outros 30% eram custeados pelas mensalidades”. Além disso, a universidade herdou o patrimônio do Instituto de Cacau da Bahia (ICB), extinto em 1992.

A crise da lavoura cacaueira descambou no fim do financiamento. “A Ceplac perdeu muito recurso e não tinha mais como bancar a universidade. Qual foi a solução encontrada por quem dirigia a universidade na época? Aumentar a mensalidade. O aumento foi de 300%. Mesmo que quisessem, os estudantes não tinham condições de pagar. Isso foi em 1987, por aí”, recorda Wenceslau. Indignados com o arrocho, os alunos fizeram uma fogueira com os carnês da mensalidade. “E, a partir daí, começou essa luta”.

Cláudio Magalhães, o ex-reitor Joaquim Bastos, a ex-reitora Renée Albagli e o reitor Alessandro Fernandes || Fotos PIMENTA

TODA LUTA TEM, PELO MENOS, DOIS LADOS

É quase impossível encontrar alguém que tenha sido contra a fundação da Uesc ou, ao menos, que tenha coragem de dizê-lo. Mas, se pessoas travaram uma luta, significa que a estadualização enfrentou resistência. De quem? “Na Bahia, nós tivemos a visão contrária do então governador Antônio Carlos Magalhães”, respondeu Wenceslau Júnior.

Para o comunista, ACM somebte sancionou a Lei 6.344/1991 quando a pressão popular tornou-se irresistível. Já o antecessor de ACM agira diferente. “Quando cheguei, ainda era Fespi, mas já era gratuita, porque [o então governador] Waldir Pires garantiu a gratuidade em 1988 e fez constar na Constituição do Estado da Bahia, a Constituição de 1989, que iria criar a Universidade Estadual de Santa Cruz”, relembra.

Wenceslau Júnior atribui a Davidson Magalhães, secretário de Trabalho, Renda e Esporte da Bahia e presidente estadual do PCdoB, a leitura política que definiu a estadualização como objetivo do movimento popular. Na época, outra corrente defendia a federalização, mas, segundo o professor de Direito da Uesc, essa era uma perspectiva até ingênua diante da conjuntura histórica.

No auge da luta pela estadualização da Fespi, Davidson era vereador de Itabuna, o ex-deputado federal Haroldo Lima (1939-2021) representava a Bahia no Congresso e o professor Luiz Nova era deputado estadual. Conforme Wenceslau, esses três mandatos do PCdoB deram suporte ao movimento, mas o processo político foi capitaneado pelos estudantes, especialmente os comunistas da Viração, corrente estudantil do partido.

“O movimento docente foi importante, participou, fez greve, assim como os servidores, mas a condução da luta foi do movimento estudantil. Essa vitória foi do movimento estudantil da Uesc, que dirigiu de forma ampla e radical, como dizia Haroldo Lima. Era uma luta radicalizada, mas ampla. Ou seja, quem defendia a bandeira tinha voz e espaço. Como lhe disse, até deputados do PFL acabaram vindo participar, prefeitos de todos os partidos. Enfim, o movimento estudantil teve essa capacidade de dirigir com a radicalidade necessária e com a amplitude também necessária para que essa fosse uma luta da região”.

Diretora do Depin, Rogéria Araújo, é homenageada pela Câmara de Santo Antônio de Jesus || Foto Divulgação
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A delegada-geral da Polícia Civil, Heloísa Campos de Brito, e a diretora do Departamento de Polícia do Interior (Depin), Rogéria da Silva Araújo, foram homenageadas com a Medalha de Honra ao Mérito Maria Quitéria pela Câmara Municipal de Santo Antônio de Jesus durante uma sessão especial, nesta sexta-feira (3).

A honraria homenageia mulheres que desempenharam relevante papel na luta pelo progresso e desenvolvimento da Cidade de Santo Antônio de Jesus. A delegada-geral Heloísa Campos de Brito, por motivos de agenda, não compareceu, mas deixou uma mensagem para a Câmara de Vereadores e a população da cidade.

“É motivo de muita alegria receber uma homenagem como esta, concedida pela Câmara Municipal de Santo Antônio de Jesus. Uma cidade de gente muito batalhadora e acolhedora. Seguimos junto com a sociedade, cuidando e protegendo a todos, principalmente aqueles que mais precisam”, comentou.

A delegada Rogéria de Araújo detalhou a satisfação com a homenagem. “Não posso esquecer minha história com esta cidade, a qual tive a alegria de trabalhar por muitos anos, mas também não posso esquecer a referência de competência que é a nossa delegada-geral Heloísa Campos de Brito”, disse ela. “Hoje agradeço a todos os policiais civis desta região pelo empenho de sempre e esta medalha a todas as Marias Quitérias, aguerridas e corajosas, que vencem as dificuldades e seguem ocupando espaços antes restritos aos homens”, completou.

NOVA SEDE DO NEAM

O município foi contemplado com uma nova sede do Núcleo Especial de Atendimento à Mulher (Neam). O projeto Deam Itinerante também contemplou cidades da região da 4ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin/Santo Antônio), com a Delegacia Móvel da Polícia Civil, atendendo mulheres em Laje, Mutuípe, Ubaíra e Jiquiriçá.