Recepcionista do Hospital Materno-Infantil atende gestantes surdas em Libras
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O novo Hospital Materno-Infantil Dr. Joaquim Sampaio, em Ilhéus, aposta na acessibilidade e no atendimento humanizado das gestantes surdas, com o trabalho da intérprete de Libras (Língua Brasileira de Sinais) e recepcionista Ana Paula Souza Santos. “A ideia é tranquilizar quem precisa deste modelo de ajuda. É oportunizar um atendimento inclusivo”, explica a trabalhadora.

Ana Paula participou de um curso na Associação de Mudos de Ilhéus. Iniciou a faculdade de Letras/Libras, mas teve que interromper ao engravidar da segunda filha. Hoje, participa do curso técnico em Gestão Hospitalar e considera esse modelo de trabalho importante, especialmente para estabelecer o primeiro contato com quem procura ajuda no hospital. “Acessibilidade dos surdos nas repartições públicas, hoje, significa uma conquista, fruto de muita luta, para que pessoas com deficiência auditiva possam ter acesso a qualquer tipo de comunicação”, afirma.

INTÉRPRETE DE LIBRAS INTRODUZ COLEGAS NA COMUNICAÇÃO INCLUSIVA

Além de oferecer o serviço, Ana Paula ensina às colegas os sinais básicos que podem auxiliar no atendimento inclusivo. Ela grava vídeos e os disponibiliza no grupo de trabalho.

O atendimento em Libras não é restrito à recepção. Uma lei federal determina que grávidas com este perfil podem ter tradutores e intérpretes de Libras presentes até durante o parto, caso a acompanhante não esteja apta a se comunicar com ela e com a equipe médica. “Os sinais básicos podem ajudar muito, especialmente nesta hora”, assegura Ana Paula.

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