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O prefeito Augusto Castro (PSD) defendeu a decisão política de promover o ItaPedro. O evento, que se estendeu de quinta (30) a domingo (3), custou R$ 2,9 milhões à Prefeitura de Itabuna, além de R$ 700 mil ao Governo do Estado.

– A Prefeitura está com suas contas em dia, seja no pagamento antecipado de salários, seja no de fornecedores. Os dados estão aí para que a gente mostre a realidade para a população. Não daria para fazer a festa de São Pedro se houvesse atrasos de salários e de fornecedores ou pendências com o Governo Federal – declarou Augusto em coletiva na Câmara de Vereadores, nesta terça-feira (5).

Segundo o prefeito, sua gestão herdou dificuldades financeiras, mas o município tem obtido certidões negativas de débito às quais não tinha acesso há 15 anos. Nesse contexto, o Governo avaliou que reunia as condições de fomentar a economia local com a festa. “[O ItaPedro] levantou a autoestima da cidade, depois de passarmos dois anos paralisados nas atividades econômicas e de lazer e entretenimento”.

Para o mandatário, o festejo deixa marca de planejamento e organização. “Traz impacto positivo, orgulho. Itabuna tem calor humano que dá energia”, acrescentou, antes de agradecer ao governador Rui Costa (PT) e ao presidente da Bahiatursa, Diogo Medrado, pelo apoio do governo estadual ao evento.

NÚMEROS DA FESTA

A Prefeitura de Itabuna estima que, nas quatro noites de shows, o ItaPedro reuniu mais de 250 mil pessoas, que consumiram R$ 7,2 milhões em bens e serviços da economia informal. O secretário de Indústria, Comércio, Emprego e Renda, José Raimundo Araújo, disse que o evento estimulou a criação de 1.200 vagas temporárias de trabalho.

No âmbito da segurança, a Delegacia Especial de Área da Polícia Civil registrou 27 ocorrências, sendo quinze por furto, três por porte de arma branca, três por assalto, duas por desacato, duas por briga, uma por embriaguez na condução de veículo e uma por uso de drogas. Já a Secretaria Municipal de Transportes e Trânsito (Settran) anotou 28 ocorrências.

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