Praia do Sargi encanta pela beleza rara e é pouco explorada || Foto Roberto Santos
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Ela encanta pela exuberância e sossego. A Praia do Sargi, em Uruçuca, no sul da Bahia, foi eleita uma das 10 melhores da América Latina, segundo a Red Proplayas, comunidade de especialistas mundiais em gestão e certificação de praias no mundo. Os especialistas analisaram qualidade da paisagem, infraestrutura, acessibilidade, qualidade da água e turismo sustentável.

O ranking foi divulgado nesta quinta-feira (8) e ainda traz, da Bahia, a Praia da Ponta de Nossa Senhora de Guadalupe, na Ilha dos Frades, em Salvador. Organização não-governamental, a rede iberoamericana de colaboração para gestão de certificação de praias pôs ainda, no ranking, outras duas atrações brasileiras, ambas no estado do Rio de Janeiro: Prainha, no Rio de Janeiro, e Peró, em Cabo Frio.

Vista da Praia do Sargi a partir do Mirante de Serra Grande || Foto Roberto Santos

A Praia do Sargi, em Uruçuca, figura na oitava colocação entre as 10. É dos destinos pouco explorados no turismo da Costa do Cacau. Próximo à sede de Serra Grande, ela encanta pela rara beleza e o encontro com o rio que dá nome à praia e ao vilarejo.

Pode ser contemplada a partir do mirante de Serra Grande, numa das margens da BA-001, sentido Ilhéus-Itacaré, garantindo uma das mais belas vistas do litoral baiano.

A partir do Aeroporto Jorge Amado, em Ilhéus, a distância até Sargi é de aproximadamente 40 quilômetros. A depender das condições de trânsito, fazer o trajeto pode levar menos de uma hora. Hoje, parte do trecho encontra-se em obra.

O RANKING

O ranking da Red Proplayas é liderado pela Praia de Varadero Internacional, Cuba. Na segunda posição, outra cubana, a Varadero Histórico. A Praia da Ponta de Guadalupe figura na terceira colocação. A Playa de Foro de Maya, em Cuba, é a quarta colocada.

Contemplação do sol a partir da praia do balneário Serra Grande, Uruçuca || Foto Roberto Santos
Ho Chi Minh e a relação da esquerda com a verdade, segundo Cid Benjamin
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Não nos esqueçamos que, embora as manifestações de junho de 2013 tenham começado de forma difusa, nelas a revolta contra a corrupção estava muito presente e, depois, esse sentimento adubou o terreno para a farsa do impeachment de Dilma e a vitória de Bolsonaro.

Cid Benjamin

Nos anos 1970, quando eu era um jovem militante, com vinte e poucos anos, li num texto de Ho Chi Minh algo que tenho presente até hoje. Ele afirmava que, dada a desproporção de forças entre os revolucionários e os representantes das classes dominantes, era da maior importância política que ficasse clara a superioridade moral dos primeiros.

Para ilustrar o que dizia, Ho contava uma história relacionada com a Guerra do Vietnam (1955-1975). O país estava sendo atacado por bombardeios diários da aviação norte-americana. Algumas vezes, as aeronaves eram atingidas pela defesa antiaérea e saíam soltando fumaça, mas não chegavam a cair, conseguindo retornar às bases. E havia uma tendência a que se computassem aviões em situação assim como abatidos. Ho, então, ordenou: só poderiam ser contados como derrubados os aviões que estivessem no solo.

E explicava: justamente por não terem os poderosos meios de divulgação de que os Estados Unidos dispunham, era fundamental que os revolucionários vietnamitas cultivassem rigorosamente a verdade. Assim, quando eles afirmassem algo, todos – aí incluída a imprensa internacional – saberiam que o afirmado era realidade.

O rigor em relação à verdade, dizia ele, ainda que não usasse exatamente essas palavras, não era só uma questão de natureza moral, era também uma espécie de investimento político.

Foi, então, construída pelos vietnamitas uma reputação que se tornou decisiva para o desfecho da guerra. Tanto assim que, embora a resistência nos campos de batalha tivesse sido importantíssima, em grande medida, o conflito se resolveu fora deles, na área da política, e até mesmo em território norte-americano. Chegou-se a um ponto que os EUA não tinham mais como sustentar – tanto internamente, como aos olhos do mundo – aquela intervenção injustificável. A superioridade moral dos vietnamitas era incontestável. Isso foi decisivo.

O livro “Guerra irregular” (Editora Contexto, 2009), um bom estudo do militar brasileiro Alessandro Visacro, especialista em contra-insurgência, conta (pag. 116) diálogo travado em encontro realizado depois de terminado o conflito, reunindo combatentes dos dois lados. Nele, em dado momento, o coronel americano Harry Summers Jr vangloriou-se: “vocês nunca nos derrotaram no campo de batalha”. “Pode ser, mas isso é irrelevante”, respondeu tranquilamente um representante vietnamita. Visacro dá razão a este último.

Se isso vale para guerras, vale ainda mais para a luta política.

Qualquer observador da situação brasileira nos últimos anos percebe a criminosa manipulação ocorrida na Lava Jato. Conhece o papel das bandas podres do Judiciário e do Ministério Público, das quais Sérgio Moro e Deltan Dallagnol são exemplos gritantes. Não é segredo, também, que parte importante da mídia deveria fazer uma profunda autocrítica pela cumplicidade com os procedimentos criminosos dessas bandas podres e por sua participação no processo espúrio que desaguou no impeachment de Dilma Rousseff.

É inegável que a corrupção não começou no Brasil com o PT ou com as esquerdas no governo. É inegável, também, que nem o PT nem as esquerdas são os maiores exemplos de corrupção no País. Mas, mesmo que os métodos de Moro e seus asseclas na Lava Jato se assemelhassem a uma pressão ilegal e criminosa a presos – “ou assina a confissão ou continua na cadeia” -, os recursos devolvidos por alguns acusados atestam que, de fato, houve corrupção.

Isto posto – e até porque não se pode contar com a isenção de boa parcela da mídia, que tem a mão mais pesada quando trata de apontar erros da esquerda – é preciso um cuidado especial para construir uma imagem de rigor no trato com a coisa pública, de maneira que essa imagem se torne um instrumento a favor das forças que lutam por mudanças, e não o inverso.

Qualquer escorregão nesse terreno custa caro, como ficou claro nos últimos anos. Não à toa, a direita – a força mais envolvida na corrupção ao longo dos tempos – tem a luta contra ela como uma de suas principais bandeiras.

Esta questão nada tem a ver com o udenismo ou o denuncismo barato próprio do conservadorismo. Ao contrário, o rigor de parte da esquerda é importante justamente para não abrir a guarda para esse mesmo udenismo. Alguns argumentam que, com ou sem motivo justificado, a mídia direitista buscará cabelo em casca de ovo e levantará a bandeira da denúncia da corrupção, o que tornaria irrelevantes as preocupações levantadas aqui. Tal argumento não se sustenta. Evidentemente, essa bandeira será mais forte nas mãos dos conservadores se os fatos denunciados forem reais.

Não nos esqueçamos que, embora as manifestações de junho de 2013 tenham começado de forma difusa, nelas a revolta contra a corrupção estava muito presente e, depois, esse sentimento adubou o terreno para a farsa do impeachment de Dilma e a vitória de Bolsonaro.

Agora, vencida a dura batalha para impedir a reeleição do nazifascista, há com Lula na Presidência um governo que tem uma composição que vai da direita até a centro-esquerda. E há um Congresso majoritariamente reacionário, com a Câmara de Deputados controlada por um chantagista que representa o que há de pior na política brasileira e que busca se apropriar de recursos do Executivo para fins inconfessáveis.

Na eleição foi preciso uma composição com a direita para derrotar o fascismo. Depois, foi necessário abrir espaço para o Centrão para que o Governo não fosse inviabilizado, apesar das concessões programáticas.

Nesse quadro, é possível que haja ministros cometendo malfeitos, para usar uma expressão cara a Dilma, o que não quer dizer que se deva fechar os olhos para isso. Mas assim funciona essa gente. No entanto, é diferente quando pessoas de esquerda fazem coisa semelhante, cavando boquinhas para parentes em tribunais de contas, bajulando o mercado financeiro ou aceitando a devastação da Amazônia e da Mata Atlântica em nome de sabe-se-lá-o-quê.

Os prejuízos, aí, não devem ser contabilizados em reais, mas numa moeda muito mais importante na política: a credibilidade. Por isso é preciso atenção.

Lembremo-nos das lições de Ho Chi Minh.

Cid Benjamin é jornalista e autor de Gracias a la vida – memórias de um militante (Ed. José Olympio, 2013).

Feira Rua Viva ocupa Praça Rui Barbosa, neste sábado (10), a partir das 16h || Foto PMI
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A edição especial de São João da Feira Cultural Rua Viva vai ter aulão de forró e show de Djalma e Sanfoneiros, neste sábado (10), das 16h às 22h, na Praça Rui Barbosa, na Avenida Soares Lopes, em Ilhéus.

O evento terá participação especial da Feira Ilheense de Literatura para as Infâncias (Filin), além da comercialização de artesanato e comidas típicas produzidas por ilheenses, bem como as apresentações de Tio Pedrinho, Zé Lima e Park Mania. A iniciativa tem apoio da Prefeitura de Ilhéus.

Ave infectada é da espécie Trinta-réis || Foto Elisa Ilha
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O número de focos de gripe aviária do subtipo H5N1 no Brasil subiu de 24 para 25, de acordo com uma atualização do Ministério da Agricultura. No novo caso foi confirmado em Caravelas, no extremo-sul da Bahia. A ave infectada é da espécie Trinta-réis-real (Thalasseus maximus).

No Brasil, não há focos de gripe aviária em aves de granja, ou seja, voltadas para a alimentação. Também não há registros de contaminação da doença a partir do consumo de frango ou ovos devidamente preparados, afirma a Organização Mundial de Saúde (OMS). Informações do G1.

PM localiza principal suspeito do assassinato de Graziele de Jesus
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Equipes da 70ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM) prenderam o suspeito do assassinato de Graziele Silva de Jesus, de 24 anos, ocorrido na madrugada de terça-feira (6), na Vila São João, em Aritaguá, distrito de Ilhéus. Jadilson Souza foi localizado no bairro Teotônio Vilela, no mesmo município, na última quarta (7).

Graziele foi encontrada morta na casa onde residia, com ferimentos causados por golpes de faca. Uma das facadas atingiu o coração da vítima. Segundo informações, Jadilson teria sido visto deixando a mesma casa na madrugada de terça-feira.

OUTRAS PRISÕES

A 70ª CIPM também foi responsável pela prisão de outros dois homens, nesta semana. A última captura foi realizada ontem (8), no Iguape, onde foi cumprido mandado de prisão preventiva contra um acusado de assalto.

Já a terceira prisão, segundo a PM, foi a de um criminoso flagrado com uma submetralhadora. A arma, segundo investigações, teria sido usada em outro feminicídio em Ilhéus.

Rodrigo Hilbert durante gravação do Tempero de Família em Ilhéus || Imagem Redes Sociais
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O apresentador Rodrigo Hilbert desembarcou em Ilhéus, nesta sexta-feira (9), para gravação de episódio do programa de culinária Tempero de Família, do GNT, canal por assinatura do Grupo Globo. O quadro também é exibido no É de Casa, aos sábados, na Rede Globo.

O galã visitou a Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc), onde causou reboliço e arrancou suspiro de fãs. Também angariou simpatia ao interagir com o mascote do Pavilhão Adonias Filho, o cãozinho caramelo Fabrício. Ao PIMENTA, a assessoria da Uesc informou que Rodrigo Hilbert visitou as instalações do Centro de Inovação do Cacau (CIC) e que a gravação na Universidade foi solicitada pela Rede Globo.

Rodrigo e o caramelo Fabrício na Uesc || Foto Redes Sociais

Alheio a todo o aparato da equipe de filmagem, Fabrício desceu as escadas do prédio à frente do apresentador. “Fabrício, pelo amor de Deus”, repreendeu uma estudante, aos risos, enquanto registrava uma tomada da gravação. “Ai, meu Deus, que gato”, emendou a cinegrafista amadora, sob o impacto da presença de Rodrigo Hilbert, espécie de ícone da representação contemporânea do homem (bonito) de família. Confira.

Atualizado às 12h17min para acréscimo de informações.

João Victor (destaque) morreu após colisão da moto com poste || Fotomontagem Silas Silva
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Uma colisão violenta de uma motocicleta contra um poste de energia elétrica causou a morte de um jovem, na manhã desta sexta-feira (9), na Avenida Princesa Isabel, no bairro Banco Raso, em Itabuna. João Victor dos Santos Oliveira, de 22 anos, trafegava no sentido São Caetano-Centro quando perdeu o controle da moto, subiu na calçada e colidiu com poste.  Uma equipe do  Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu 192) foi acionada, mas nada pôde fazer. O  jovem já estava morto.

Morador do bairro Califórnia, João Victor  era muito querido na comunidade, principalmente pelos desportistas. Amigos relataram ao PIMENTA que o jovem estava muito feliz por ter adquirido, recentemente, a motocicleta, com ajuda de familiares. O veículo ainda seria emplacado.

Não há informações de onde o rapaz havia saído antes do acidente, por volta das 5h40min. O corpo do  João Victor  foi removido pelo Departamento de Polícia Técnica (DPT). Ainda não há informações sobre local de velório e horário de sepultamento. Com informações da OZI TV.

Soldador industrial está entre as vagas em oferta nesta sexta (9) || Foto Senai
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As unidades do SineBahia abrem em horário normal nesta sexta-feira (9), pós-Corpus Christi, em todo o estado, e em Itabuna e Ilhéus têm oferta de 116 vagas de emprego, estágio e Jovem Aprendiz.

Das vagas anunciadas, Itabuna oferta total de 101 para gerente de contratos, motorista, auxiliar de produção e Jovem Aprendiz. Em Ilhéus, são 15 vagas, parte delas para profissionais com experiência na área da construção civil e que, contratados, vão trabalhar nas obras da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol).

Os interessados devem procurar o SineBahia até as 15h30min de hoje, munidos de carteiras de Trabalho e de Identidade, CPF e comprovantes de escolaridade e de residência. A unidade de Itabuna atende no andar superior do Shopping Jequitibá. A de Ilhéus está situada na Rua Eustáquio Bastos, em frente à Praça Cairu, no Centro. Clique em Leia Mais e confira todas as vagas.

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