Andrea Castro: violência exige resposta da sociedade e de governos
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A cultura de violência contra a mulher resultou em mais dois crimes bárbaros nas maiores cidades do sul da Bahia, Ilhéus e Itabuna. Os casos levaram a advogada e primeira-dama itabunense, Andrea Castro, a divulgar nota de repúdio à escalada de feminicídios na região. Uma das vítimas foi a cabeleireira Luana Brito, assassinada a tiros, em Itabuna, na última quinta-feira (29). O ex-marido de Luana é o principal suspeito do crime (relembre).

O outro caso foi registrado no Alto do Coqueiro, em Ilhéus, na noite de domingo (2). Jade Horrana Gomes Café, de 27 anos, também foi morta a tiros. Suspeita também recai sobre homem que se relacionou com a vítima. Ela deixa três filhos.

“Estamos profundamente consternados com essas tragédias que abalaram nossa região. Minha solidariedade se estende às famílias de Luana Brito e Jade Horrana e a todas as famílias que sofrem perdas dessa natureza. Precisamos continuar unindo esforços para erradicar a violência contra a mulher, seja ela em que esfera for, e garantir um futuro mais seguro para todas nós”, conclamou Andrea Castro.

Para a advogada, apenas uma resposta conjunta, envolvendo sociedade e governos, pode ser eficaz contra os efeitos da vulnerabilidade feminina diante da violência de gênero. Neste ano, segundo a Polícia Civil da Bahia, o estado registra uma média de seis feminicídios por mês. Na avaliação de Andrea, além de fortalecer a conscientização social contra esse grave problema, é necessário assegurar proteção às mulheres e responsabilização aos agressores.

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