A baleia-jubarte encontrada em Taipu de Dentro, na Península de Maraú, nesta terça-feira (1º), não resistiu ao encalhe e morreu, apesar dos esforços de populares e de órgãos ambientais que tentaram salvá-la. O óbito foi confirmado ao PIMENTA pelo titular da Secretaria de Turismo e Meio Ambiente de Camamu, Jorge Kened.
O cetáceo foi localizado na manhã de hoje, por volta das 8h. Servidores de Camamu se juntaram às equipes de Maraú na tentativa de devolver o mamífero gigante ao mar. Apesar dos esforços, a maré baixa dificultou o resgate. Ao PIMENTA, a coordenadora regional do Inema, Cibelle Pinto, informou que a baleia já estava muito debilitada quando a encontraram.
Nesse tipo de caso, amostras dos animais são coletadas para exames, trabalho feito pelo Projeto Baleia Jubarte, mantido pelo Instituto de mesmo nome. A organização sem fins lucrativos também assessora as autoridades públicas na tomada de decisão sobre a viabilidade da remoção do corpo do animal.
A GRANDE VIAGEM
Esse foi trigésimo primeiro encalhe de baleias-jubarte no litoral brasileiro em 2023 e o oitavo na Bahia. Nos meses de junho e julho, as jubartes fazem a longa viagem da Antártida até as águas quentes do litoral baiano, onde se reproduzem. Estima-se que mais de 200 indivíduos da espécie tenham nascido neste ano.
