DO PIMENTA
Revoltada depois de descobrir que estava sendo vítima de um golpe do falso pix, uma comerciante de Itabuna decidiu vinga-se da criminosa entregando-lhe bolos preparados com argila, com cobertura de chantilly e geleia. Jessica Almeida relata que uma mulher estava fazendo encomendas, simulando o pagamento e enviando comprovantes falsificados. A criminosa obteve êxito em quatro ocasiões.
A esperta soi foi desmascarada a partir do quinto pedido, quando a comerciante descobriu ter sofrido um golpe que somava R$ 258. Jessica Almeida conta que, quando percebeu que era a golpista fazendo mais um pedido, preparou bolos de lama, os decorou. Em um deles, além da argila, colocou geleia de morango. No outro, a cobertura foi de chantilly. A bandida havia solicitado duas tortas, uma de morango e outra de ninho com pedaços, segundo relata a empresária.
Segundo Jessica Almeida, a ideia dos bolos falsos surgiu depois que tentou acionar a Polícia Militar para flagrar a criminosa, mas obteve a resposta de que deveria registrar uma queixa na Polícia Civil. Sem paciência para esperar por todo o processo burocrático, decidiu que deveria desmarcar a criminosa, entregando-lhe bolos de lama.
COMPROVANTES PARECIAM VERDADEIROS
A comerciante relata que os comprovantes enviados pela golpista pareciam verdadeiros. Como, no momento em que os pedidos eram feitos, ela não estava no estabelecimento para conferir a entrada do dinheiro na conta, a venda era concluída. Mas um dos últimos pedidos, Jessica Almeida estava na loja e percebeu que o pagamento não havia sido feito. Foi aí que decidiu olhar a conta para verificar se a “cliente” havia feito o pix de pedidos anteriores. O golpe estava descoberto.
No último pedido, a golpista acreditou que o crime estava sendo perfeito e resolveu que daria um prejuízo ainda maior na comerciante. Ela simulou a transferência de um valor maior para receber o troco. ” Veja só, como ela estava ousada!”, relata a comerciante, na sua rede social.
Jessica Almeida preparou os bolos com argila, decorando-os com geleia de morango e chantilly, e partiu, na garupa de uma motocicleta para fazer a entrega na praça do bairro Califórnia. No encontro, a golpista alegou ser inocente, que não sabia que as transferências não teriam sido concluídas e culpou o banco. Assista ao vídeo sobre a história.
Uma resposta
Eu mandaria era cocô pra ela