Governador não descarta fechamento do comércio novamente
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O governador Rui Costa afirmou, na noite desta terça-feira (16), que a população baiana precisa colaborar mais para que não sejam necessárias medidas mais duras para conter a velocidade de transmissão da Covid-19 e suas novas variantes. As medidas seriam adotadas para evitar o colapso da rede de saúde na Bahia. Ele disse que não será omisso para salvar vidas e, caso não exista outra alternativa, pode decretar o lockdown.

De acordo com Rui Costa, o toque de recolhe que começa na sexta-feira (19), em quase todo o estado, é um alerta para que as pessoas parem com as aglomerações. A restrição de circulação de pessoas entre as 22h e 5h é menor, mas é nesse período da noite que ocorrem as festas, com bebedeiras e não utilização de máscara. É nesse período também que não é respeitado o distanciamento social.

O governador destacou ainda que, no primeiro momento, o toque de recolher começará às 22h, mas pode iniciar mais cedo, caso não mude o cenário de velocidade de transmissão, aumento de casos ativos e superlotação dos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Em algumas regiões da Bahia a taxa de ocupação desses leitos chega a 100%.

LOCKDOWN E SPUTNIK V

Ele observou que, caso se mantenha a tendência de colapso no sistema de saúde por causa dos casos graves do novo coronavírus, terá de determinar o bloqueio total (lockdown). ” Não vou esperar que ocorra cenas vistas em alguns estados e em outros países. Se ocorrer, não será por omissão minha, porque adotarei medidas para salvar vidas”, reforçou durante transmissão nas redes sociais do #Papo Correria, que foi acompanhado pelo PIMENTA na noite de hoje.

Rui Costa também respondeu a perguntas de internautas sobre o problema da falta de vacinas e porque a Bahia não oficializa a compra e inicia a imunização no estado com vacina russa contra a Covid-19, a Sputnik V. Ele esclareceu que, hoje,  quem coordena o programa de imunização é o Ministério da Saúde, mas espera que o presidente Jair Bolsonaro sancione logo uma medida provisória aprovada recentemente pelo Senado.

A MP determina que Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) analise, no prazo de até cinco dias, as vacinas que já tenham autorização para uso emergencial em determinados países, critério não é levado em conta atualmente. Caso a Anvisa não cumpra esse prazo, a imunização ficaria autorizada. Assim, estados e municípios poderiam comprar suas doses e promoveriam as suas campanhas.

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