Mauro Cid foi preso com dinheiro vivo || Imagem Redes Sociais
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A Polícia Federal encontrou US$ 35 mil e R$ 16 mil com o tenente-coronel Mauro Cid Barbosa, preso em Brasília, nesta quarta-feira (3), por ordem do Supremo Tribunal Federal (STF). O ex-ajudante de ordens da Presidência da República foi um dos homens próximos ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) detidos na Operação Verine, que investiga supostas fraudes em cartões de vacinação do SUS, em uma das frentes do inquérito das milícias digitais.

Também foram presos o ex-ajudante de ordens Luis Marcos dos Reis; os seguranças de Bolsonaro, Max Guilherme de Moura e Sergio Cordeiro; o ex-candidato a deputado estadual pelo PL-RJ Ailton Moraes Barros; e o secretário de Saúde de Duque de Caxias, João Carlos de Sousa Brecha.

A suspeita é de que a Secretaria de Saúde do município fluminense tenha sido usada para falsificar cartões de vacinação para burlar restrições sanitárias de combate à covid-19, tanto no Brasil como nos Estados Unidos. Bolsonaro teria sido um dos beneficiários da suposta fraude, mas negou a existência de ilegalidade.

“Não existe adulteração [de documentos] de minha parte, eu não tomei a vacina”, disse o ex-presidente, em conversa com jornalistas, após o cumprimento de mandado de busca e apreensão na sua casa, em Brasília. Os investigadores apreenderam o celular de Bolsonaro. Além da capital federal, os mandados de busca e prisão também foram cumpridos no estado do Rio de Janeiro.

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