SECRETARIA ANTECIPA FIM DO ANO LETIVO NAS ESCOLAS MUNICIPAIS DE ILHÉUS

Secretaria comunicou decisão em ofício enviado à APPI
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A Secretaria de Educação de Ilhéus vai encerrar o ano letivo de 2023 no dia 30 de novembro. A decisão foi comunicada em ofício enviado à Associação dos Professores Profissionais de Ilhéus (APPI), na terça-feira (31). De acordo com a Seduc, a medida é necessária devido à queda da arrecadação de impostos e a consequente diminuição do Fundo de Participação dos Municípios (FPM).

Além disso, conforme a Seduc, pesou na decisão o número de professores afastados, devido ao Plano de Demissão Voluntária (PDV). A necessidade de requalificação das escolas e o planejamento do quadro profissional para 2024 também foram citados. Ainda segundo a pasta, no próximo ano, a Prefeitura vai promover concurso público com vagas para professores.

Para compensar as aulas de dezembro, as escolas municipais vão trabalhar com o Projeto de Sequência Didática, em que os alunos farão atividades extras no turno oposto ao que estudam, com orientação e acompanhamento do corpo pedagógico da Seduc.

De acordo com a professora Eliane Oliveira, secretária de Educação de Ilhéus, a decisão da Secretaria segue posicionamento adotado por outros municípios, num contexto de contenção de despesas.

Operação envolveu cerca de 200 policiais federais, militares e civis || Foto Alberto Maraux/SSP-BA
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A Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (Ficco) da Bahia ocupou, no início da manhã desta sexta-feira (3), o Complexo do Nordeste de Amaralina, na capital baiana. A Operação Resposta cumpre seis mandados de busca e apreensão e dois mandados de prisão contra “integrantes de facção criminosa que entrou 68 vezes em confronto com a polícia apenas em 2023”, diz em nota a Polícia Federal (PF).

Entre os ilícitos praticados pelo grupo estaria a formação dos chamados “bondes” – grupo com cerca de 20 a 30 traficantes que se reúnem para atacar rivais –, além do comércio de entorpecentes, tráfico de armas e munições, de roubos a banco e corrupção de menores,

“Equipes terrestres das polícias Militar, Civil e Federal, com o apoio de blindados e de aeronaves, estão distribuídas nas localidades da Santa Cruz, Vale das Pedrinhas, Chapada do Rio Vermelho e Nordeste de Amaralina”, informou a PF.

A Ficco é formada por equipes das polícias Militar, Civil e Federal. Além do cumprimento das ordens judiciais e da ampliação do patrulhamento ostensivo na região, a força está fazendo o levantamentos de algumas das denúncias recebidas.

Segundo a Secretaria de Segurança Pública da Bahia, cerca de 200 policiais integram as equipes terrestres.

Picape e moto envolvidas no acidente em frente a um dos acessos à Urbis IV na manhã de hoje || Reprodução Ipolítica
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Um motociclista morreu em acidente no trecho Itabuna-Ibicaraí da BR-415, por volta das 6h40min desta sexta-feira (3). A moto pilotada pela vítima e uma picape Fiat Toro colidiram, na região da Urbis IV.

O motociclista foi identificado como Joseval Rocha de Andrade, teve morte instantânea. Ele estava a caminho do trabalho, quando ocorreu a tragédia.

Ainda não há informações sobre as circunstâncias do acidente. O trânsito ficou parcialmente interditado por mais de uma hora, até a chegada de patrulheiros da Polícia Rodoviária Federal. Atualizado às 10h15min para acréscimo de informação.

Confira as vagas de emprego anunciadas para hoje || Foto Oespeto
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Com vagas em indústria, serviços, vendas  e educação, as unidades do SineBahia nos municípios de Itabuna, Ilhéus, Eunápolis e Itapetinga trazem total de 176 oportunidades de trabalho nesta sexta-feira (3). Há 64 vagas em Ilhéus, 56 em Itabuna, 52 em Itapetinga e 4 em Eunápolis.

Os interessados devem procurar o SineBahia até as 15h30min, munidos de carteiras de Trabalho e de Identidade, CPF e comprovantes de escolaridade e de residência, além de certificados de cursos de qualificação na área pretendida.

A unidade de Itabuna está situada no segundo piso do Shopping Jequitibá, na Avenida Aziz Maron, no Góes Calmon. Em Ilhéus, na Rua Eustáquio Bastos, ao lado do Mercado do Artesanato. Quem reside em Eunápolis, deve se dirigir à Rua 5 de Novembro, Centro. O SineBahia de Itapetinga atende na Presidente Kennedy, Centro. Clique em Leia Mais e confira todas as vagas.

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Vista da bela e histórica Paraty com o icônico Patati Patatá, à esquerda || Imagem Google Maps
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De cara avistei entre eles, Tim Maia e sua turma. Sigo para a calçada em frente em busca de informações e fiquei sabendo que a polícia pretendia se livrar daquela galera, por motivos óbvios: perturbação do sossego e mais alguns artigos do Código Penal.

 

Walmir Rosário

Assim que passou o Carnaval do ano da graça de 1973 aporto – mesmo por via terrestre – na cidade de Paraty. Viagem a trabalho, para implantar uma frente de obras na BR-101, no trecho conhecido como Rio-Santos. Muitas imaginações passavam pela minha cabeça, a exemplo de conhecer a cidade histórica cujo nome se transformou em sinônimo de cachaça.

Por outro lado, as notícias que eu tinha sobre a cidade não eram tão tranquilas para os que iriam a trabalho, por ter um custo de vida altíssimo, pois há anos vivia do turismo. Os que iam a passeio pouco se importavam com os custos de hotel e restaurantes. O que importava, mesmo, eram bater suas fotos na cidade histórica, ao lado dos antigos e bem conservados casarões e praias.

Porém, Paraty não era apenas uma cidade dos turistas bem aquinhoados pela sorte nas finanças. Pra lá também seguiam – e ficavam por um bom tempo – os hippies de todos os matizes, desde os originários de famílias abastadas ou os chamados pés-rapados. Se viravam como podiam e se drogavam à vontade, sem qualquer repressão. Pra eles, era o paraíso!

Pois bem, assim que consegui me hospedar com todo o pessoal no Hotel Bela Vista, perguntei ao proprietário, Silas Coupê, onde experimentaria uma boa cachaça de Paraty e uns bons tira-gostos. Me indicou um barzinho (pequeno mesmo) próximo e de nome muito sugestivo: Patati Patatá. E pra lá rumei na intenção de começar bem o primeiro sábado em Paraty.

Para minha surpresa, o barzinho lotado, gente espalhada pelas calçadas. De cara, disse pra mim mesmo: Cheguei ao lugar certo para espraiar as ideias e conhecer bem a cidade e sua gente. Pedi ao dono do Patati Patatá, Luiz Papa, um paulista que trocou a pauliceia desvairada por Paraty, a melhor cachaça e tira-gosto especialidade da casa.

Enquanto vou me familiarizando no ambiente, observo uma mesa barulhenta e uma voz por demais conhecida, que aos poucos identifiquei como sendo o cantor e compositor Tim Maia. Junto a ele, uma “fauna” ligada à música, inclusive o compositor Cassiano e demais ilustres desconhecidos para mim, baiano recém-chegado.

Aos poucos fui conhecendo as pessoas, pouquíssimos paratienses, muitos paulistas, uns argentinos e uruguaios. Na grande maioria, hippies e frequentadores assíduos da cidade, alguns com casas de veraneio. Confesso que fiquei um pouco assustado, mas gostei do ambiente, pelos produtos, serviço e clientes. Guardadas as devidas proporções, a lembrança me remeteu ao Bar Caninha, na Federação, em Salvador.

Assim que a fome apertou, me informo com Luiz Papa onde poderia almoçar uma comida de sustança, se é que por ali serviria. Sem pestanejar, Luiz me indica: “Olha, logo aqui ao lado esquerdo, vizinho à Telesp, tem um seu conterrâneo, o Mário, que prepara tudo o que você quer comer, como mocotó, rabada, feijoada e essas comidas da Bahia”.

Não perdi tempo, pois não poderia deixar essas delícias à espera, ainda mais depois de experimentar a boa cachaça paratiense calçando umas cervejas bem geladas. Me apresento ao conterrâneo como um baiano recomendado por Luiz Papa. Após apertos de mãos e saudações de bem-vindo, me sento, bebo mais uma cachaça, uma cerveja e mergulho nos pratos de sustança.

Devidamente saciado e novamente pronto para qualquer eventualidade, minha intenção era dar mais uma passadinha no Patati Patatá, agradecer pela indicação e retomar o bate-papo. Assim que chego à calçada vejo um ônibus da Colitur estacionado em frente ao barzinho, pessoas do outro lado da rua olhando e alguns policiais organizando uma fila.

Ao chegar mais perto me dei conta que todos os clientes, (ao que me pareceu) estavam sendo colocados no interior do ônibus. De cara avistei entre eles, Tim Maia e sua turma. Sigo para a calçada em frente em busca de informações e fiquei sabendo que a polícia pretendia se livrar daquela galera, por motivos óbvios: perturbação do sossego e mais alguns artigos do Código Penal.

Passei a me sentir protegido por meu anjo de guarda e meu estômago, que me fizeram ausentar – momentaneamente – do Patati Patatá e me safar de um conflito em que não teria qualquer culpa no cartório. Na saída, os policiais deram ordens ao motorista do coletivo que só parasse no distrito da Ponte Branca, a 6 quilômetros, e que eles não se atrevessem a retornar.

Na sequência, Luiz Papa fecha o Patati Patatá, abre o restaurante Palhoça, do qual continuei seu cliente de todas as noites – depois com Toninho Pinto. E esse baiano se aclimatou bem em Paraty, tanto que por lá construiu amigos, se casou com uma paratiense, por lá morou muitos anos e ainda costuma frequentar a cidade.

Poucos conhecem minha passagem nessa história, agora revelada e já de conhecimento público.

Walmir Rosário é radialista, jornalista, advogado e autor d´Os grandes craques que vi jogar: Nos estádios e campos de Itabuna e Canavieiras, disponível na Amazon.

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Temas ligados ao meio ambiente, saúde, tecnologia e inteligência artificial são algumas das apostas de professores para a prova de redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que será aplicada no próximo domingo (5). Além de conhecer as exigências sobre a estrutura do texto, os alunos devem estar bem informados sobre os principais acontecimentos no Brasil.

O eixo do meio ambiente é uma das principais apostas da professora de redação Roberta Panza, da plataforma de estudos Descomplica. “É um tema muito atual e, de uns anos para cá, a discussão sobre o clima tem sido cada vez mais presente”, diz. Nesse eixo, podem ser abordados temas como aquecimento global e mudanças climáticas, educação ambiental e crise climática, hídrica e energética.

Os impactos das mudanças climáticas também estão entre as apostas da professora de língua portuguesa e redação do colégio Mopi Tatiana Nunes Camara. “A consciência dos cidadãos, no que diz respeito a como manter equilibrado o meio ambiente, é o ponto de partida para que os impactos negativos sejam minimizados”, afirma Tatiana. Questões sobre insegurança hídrica, desmatamento e mudanças climáticas também são citadas pela professora Mariana Bravo, do Ateliê da Redação.

A inteligência artificial é outro tema que pode ser abordado no tema da redação, na avaliação da professora Tatiana, por ser um assunto em voga na contemporaneidade. “Há segmentos da sociedade que rechaçam os recursos criados a partir da inteligência artificial, enquanto há muitas pessoas que [a] veem como uma grande oportunidade de evolução em vários setores da sociedade, inclusive provocando impactos profundos na educação brasileira”, diz a professora, lembrando também a abordagem da exclusão digital. Para a professora Roberta, o Enem pode trazer o tema da inteligência artificial e as mudanças que o recurso pode gerar no mercado de trabalho, especialmente para a juventude.

Na saúde, é possível que apareçam temas como obesidade, sedentarismo e os hábitos de vida que levam a doenças, acrescenta Roberta. Para a professora Mariana, o tema pode vir abordando o uso de “drogas da inteligência” para melhorar a performance cerebral de estudantes e trabalhadores sem que haja diagnóstico, fenômeno chamado de “doping cognitivo” ou “psiquiatria cosmética”. A eficiência da vacinação, a importância do SUS (Sistema Único de Saúde), o combate às infecções sexualmente transmissíveis e os transplantes no Brasil são temas citados pela professora de redação do Cursinho CPV Isabela Arraes.

Entre os temas ligados à educação, as mudanças no ensino médio, a alfabetização e a evasão escolar no contexto da pós-pandemia de covid-19 são possibilidades de abordagem, segundo a professora Roberta. Outra abordagem possível é a importância da educação de jovens e adultos. “A formação escolar é importante, principalmente, em um país como o Brasil, no qual as desigualdades sociais são tão latentes”, diz Tatiana.

Outras possibilidades de assuntos para a redação do Enem deste ano são: fake newsbullying e violência nas escolas, segurança pública, violência policial, combate à fome no país e insegurança alimentar, questão habitacional no Brasil, pessoas em situação de rua, trabalho análogo à escravidão, etarismo, idosos e mães “solo”.

O Enem 2023 será aplicado nos dias 5 e 12 de novembro. As notas das provas podem ser usadas para concorrer a vagas no ensino superior público, pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu), a bolsas de estudo em instituições privadas de ensino superior pelo Programa Universidade para Todos (ProUni) e a financiamentos do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).FOCO NA ESTRUTURA

Se, por um lado, muitos professores gostam de trabalhar vários temas possíveis para a redação com os alunos, outros defendem que saber o tema com antecedência não é tão importante para o desempenho do aluno. “Meu conselho para a redação é não se preocupar com o tema. O tema que vier, vamos fazer o básico para garantir uma nota alta, e se vier um tema que ele domina melhor, ainda consegue firular para garantir a nota mil”, diz a professora Carol Mendonça, do canal Português para Desesperados.

Segundo Carol, é importante credibilizar os argumentos apresentados com alguma associação artística, estatística, resultado de pesquisa, retomada histórica ou com a fala de um especialista, por exemplo. “Sempre tentar sair do campo da opinião para o campo do fato. Independentemente do que você pensa, vai colocar o que pode ser provado”, aconselha a professora.

Para o professor Luis Junqueira, cofundador da plataforma de letramento Letrus, o mais importante é seguir a estrutura da redação, fazendo uma contextualização geral, definindo a tese, e apresentando uma proposta de intervenção social. Segundo ele, os textos de apoio e as informações que estão na prova já são suficientes para dar uma base para o aluno sobre o assunto.

“Se você tem insegurança com o tema que caiu na prova, você pode traduzir as informações do infográfico. O texto vai ter que ter uma tese, um contexto e uma orientação para a proposta de intervenção social. Independente do tema, a estrutura da redação é a mesma, concentre-se nessa estrutura”, diz o professor.

Na redação do Enem, os candidatos deverão fazer um texto dissertativo-argumentativo de até 30 linhas sobre um tema de ordem social, científica, cultural ou política, defendendo um ponto de vista (uma opinião a respeito do tema proposto), apoiado em argumentos consistentes, estruturados com coerência e coesão. Também deve ser elaborada uma proposta de intervenção social para o problema apresentado no desenvolvimento do texto. Essa proposta deve respeitar os direitos humanos. D´Agência Brasil.

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As pessoas que não conseguem liberar-se do luto permanecem enredadas em um ciclo prolongado de tristeza e melancolia. Não estão vendo suas vidas, não estão olhando para vida e sim para a morte, estão estacionando sua energia vital e seguem congeladas no trauma.

 

Rava Midlej Duque || ravaduque@gmail.com

Onde estão os entes queridos que partiram deste plano físico?

Estão nos nossos corpos físicos agora. Na nossa mente, no nosso amor, na nossa voz, na nossa obra, no nosso servir. Estão manifestados em nós!

Assisti a uma entrevista em que uma moça falava da morte sem aviso da sua mãe. E fiquei comovida com o seu entendimento e percepção diante da perda que, segundo ela, foi uma das maiores dores que sentiu. Ela disse: “minha mãe dormiu e não acordou mais em seu corpo físico. E embora a dor seja grande, eu pude aprender algo valioso: nunca mais acordei sem agradecer. Hoje quando eu acordo a minha mãe também acorda. Ela vive em mim, nunca mais acordei sozinha. Eu a sinto em mim, eu sou ela!”.

Achei isso tão bonito, porque trata-se de um entendimento que é constantemente ocultado pelo cenário do luto, quando na verdade, poderia ser óbvio! Mas é como dizem, o óbvio precisa ser dito!

O fato é que viver a nossa vida é a forma mais poderosa de honrar quem já partiu deste plano físico. Os entes queridos que partiram querem que a gente continue vivendo, homenageando-os com a nossa vida. Legitimar essa existência através de nós. A forma que temos de manter viva a memória de alguém é mantendo-o vivo dentro de nós. E se possível, fazer algo de bom com o que foi deixado por essa pessoa, através da sua vida, ensinamentos, ações, comportamentos, palavras.

Então, a partir de agora, quando alguém perguntar onde está aquele seu ente querido que deixou o corpo físico dele, não diga apenas ‘morreu’, diga: está aqui dentro. Vive em mim e através de mim, porque ele sou eu.

Dia 02 de novembro é patenteado como o Dia Internacional dos Finados, com celebrações em diferentes partes do mundo. É o dia dedicado à memória das pessoas que faleceram, é o dia de orar pelas almas que se foram, como foi designada ainda no século X, pelo entusiasta abade Odilon, de Cluny, na França. Em alguns países, este dia é considerado como expressão cultural, dia de celebrar a vida com os mortos, com danças, bebidas, músicas e histórias contadas.

No Brasil é diferente. O luto traz muita resistência, porque tem a ver com o que nós entendemos sobre a morte. A morte nos coloca em uma despedida inevitável. É uma despedida dolorosa. É natural sentir tristeza, dor, muitas vezes culpa ou raiva, da vida, do mundo ou até mesmo da pessoa que partiu. Essa dor pela ausência atinge as pessoas de forma diferente, mas há algo comum e inegociável: em qualquer uma das formas e maneiras, o luto precisa ser vivido! É necessário que se viva a dor da perda, caso contrário a pessoa pode pagar com a própria vida futura por essa negligência.

Para a Terapia Sistêmica, área da terapia em que o meu trabalho está fundamentado, se a pessoa por algum motivo é impedida de viver o luto: não pode falar, expressar, dar espaço para sentir a dor, certamente essa dor não expressa, é provável que essa pessoa vá desenvolver algum um sintoma ou doença psicossomática. Senão ela, algum descendente da sua família vai viver a dor dessa morte depois.

É comum, por exemplo, acontecer essa transferência quando uma mulher tem um segundo filho(a), mas antes passou pela perda do primeiro, e não se deu o direito de viver o luto. A criança que vem depois sente e absorve o peso da morte, por conta de um luto não vivido da mãe. Mas, atenção, não é culpa da mãe! Na verdade, na Terapia Sistêmica e nas Constelações, não trabalhamos com culpas, mas olhando os fatos além do aparente. O luto que não for vivido quando o fato acontece, mais cedo ou mais tarde virá à tona para algum membro da família.

O luto precisa de espaço e tempo para ser visto, olhado de frente, vivido e devidamente expressado! Para cada pessoa isso vai ser diferente. É importante respeitar as fases, mas é preciso atenção para perceber até onde a pessoa consegue atravessar o ciclo do luto sozinha. Muitas pessoas e até mesmo famílias inteiras precisam da intervenção de um profissional para ajudá-los nessa travessia.

As constelações familiares oferecem uma perspectiva muito bonita para lidar com a questão da perda e do que chamamos de luto. Elas desempenham um papel fundamental ao auxiliar o processo de aceitação, liberação e cura. Porque é necessário olhar para a morte de uma maneira mais ampla, além do aparente. Precisamos encarar a perda, incorporá-la, honrá-la e expressar uma gratidão, por tudo que essa pessoa representou em nossas vidas. Quando realizamos uma constelação, estamos liberando emoções, bloqueios e resistências que podem estar ligados à morte de alguém.

É através dessa liberação que adotamos uma postura diferente em relação à morte, quanto mais liberamos nossos sentimentos de luto, mas encontramos vida em nossa própria existência.

É fácil fazer isso, Rava? Não!

É por isso que terapeutas, psicólogos, profissionais como eu, desempenham um papel fundamental nessa jornada de aceitação. Através de uma abordagem sensível, compassiva e recursos eficazes, podemos ajudar as pessoas a identificar o que as mantém presas a um luto que perdura por 5, 10, 20 ou 30 anos, para então permitir que essas emoções sejam ressignificadas e se dissipem.

O luto, quando bem trabalhado, nos faz lembrar da vida e nos permite honrar a memória daqueles que se foram.

A vida tem um desejo inato de ser amada e respeitada, e a memória daqueles que partiram permanece em nós de várias formas. Por isso, ao invés de lastimar, pesar, sofrer, é sugerido que a gente aprenda a considerar o que foi. E quem sabe, aprender a celebrar quem já partiu através de boas histórias, replicar uma receita de bolo que a mãe fazia, comprar aquele aroma que faz você lembrar daquela pessoa, ou colocar a música que ela gostava e saudar, celebrar, agradecer o tempo que estiveram juntos. Existem várias formas de se fazer, não precisa ser com peso, com sofrimento e com lamentações permanentes e infinitas.

As pessoas que não conseguem liberar-se do luto permanecem enredadas em um ciclo prolongado de tristeza e melancolia. Não estão vendo suas vidas, não estão olhando para vida e sim para a morte, estão estacionando sua energia vital e seguem congeladas no trauma e criando somatizações e bloqueios emocionais e espirituais.

É curioso como a palavra LUTO tem sido utilizada. A etimologia da palavra luto vem do latim ‘luctus,us’, que significa dor, mágoa, lástima, aflição, pesar, lamentar. Quando a pessoa entra em luto ela entra em aflição, lamentação. Eu não gosto de usar a palavra’ luto’. Prefiro substituir pela palavra ‘honra’. A origem da palavra honrar vem do latim ‘honrare’, tratar com consideração e crédito. Prestar honra e respeito. Sinônimo de honrar é agradecer, enobrecer, elevar, engrandecer e valorizar.

Gosto de pensar por essa via. Ir ao cemitério faz parte da nossa cultura. Entretanto, entendo que mais importante do que ir aos túmulos, acender velas, levar flores, é saber, por exemplo, que os meus avós que já se foram deste plano físico, vivem em mim, através de mim. Nenhum pai morre, nenhuma mãe morre, porque a vida deles está dentro de nós.

Rava Midlej Duque é terapeuta sistêmica, consteladora familiar e especialista em Psicologia Gestacional.

Mano Brown agradece título de Doutor Honoris Causa || Imagem UFSB
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As mãos entrelaçadas, com os dedos procurando uns aos outros, indicavam uma tensão diferente nos gestos de Mano Brown, durante a sessão em que a Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB) o concedeu o título de Doutor Honoris Causa, nesta quarta-feira (1º), no Teatro Candinha Doria, em Itabuna.

Ele estava num palco, território que habita como poucos, mas o papel de homenageado da noite mobilizava mais o homem que o artista. Talvez por isso tenha iniciado o agradecimento recordando a trajetória da mãe, Ana Pereira Soares, que faleceu em dezembro de 2016, aos 85 anos.

Dona Ana nasceu em Riachão do Jacuípe, no interior da Bahia, e migrou para a cidade de São Paulo, onde deu à luz Pedro Paulo Pereira Soares, em 22 de abril de 1970.

– Para mim, voltar para a Bahia e receber esse título é muito simbólico, porque minha mãe saiu da Bahia, do interior da Bahia, humilhada. Ela saiu se sentido a pior de todas. Foi para São Paulo, chegou lá com 15 anos e a vida nunca foi fácil. Eu queria que minha mãe estivesse viva para ver isso agora, porque, se tem uma pessoa que tinha tudo para ser errado na vida, sou eu – disse Mano Brown.

“TINHA QUE SER NA BAHIA”

Brown e a reitora Joana Guimarães na solenidade desta quarta, em Itabuna || Imagem UFSB

Dos principais compositores da musica popular brasileira, o rapper rendeu homenagens a KL Jay, Ice Blue e Edi Rock, seus companheiros há 35 anos nos Racionais MC’s. “Sempre fui um cara solo, filho único, e encontrei neles irmãos. Hoje nós família. A maior herança que os Racionais têm é se amar e estar os quatro juntos até hoje. Sem eles, eu jamais seria Mano Brown”.

O músico lembrou que, ao chegar em São Paulo, sua mãe foi acolhida por comunidades de terreiro da periferia da cidade, onde ele nasceu e foi criado. O convívio com essas pessoas foi definidor do seu caráter, segundo Brown.

– Fui um cara criado em terreiros, em pelo menos quatro terreiros de candomblé. Dona Maria Luiza, Tia Zeza, Tia Nina, Pai Isac. Formaram nosso caráter de lutar pela vida, de ser homem no melhor sentido da palavra, porque homem tem muitos defeitos. [Quero] agradecer à Bahia por esse reconhecimento, tinha que ser na Bahia mesmo – emendou, arrancando aplausos de um Candinha Doria lotado.

A concessão do título de Doutor Honoris Causa ao artista foi aprovada, de forma unânime, em agosto passado, pelo Conselho Universitário da UFSB. A solenidade também faz parte das comemorações dos 10 anos da fundação da Universidade. Após receber a homenagem, Mano Brown quebrou o protocolo e cantou a música Vida Loka, parte 2. Assista, abaixo, com imagens da transmissão oficial do evento.

Uesc abre processo seletivo para contratar professores
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A Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc) publicou edital de processo seletivo para a contratação de professor auxiliar temporário. São cinco vagas para a área de Estágio Obrigatório em Serviços de Atenção Primária à Saúde e outras sete para Estágio Obrigatório em Serviços de Atenção Secundária e Terciária. As inscrições podem ser feitas a partir do próximo dia 6, no site da instituição de ensino

Para concorrer aos cargos, o candidato precisa ser graduado em enfermagem, além de possuir especialização específica para a área. A inscrição custa R$ 50. O valor do salário não foi divulgado em edital. O processo seletivo ocorrerá por meio de entrevista, prova didática e prova de títulos, a partir 23 deste mês no campus da Uesc. Os aprovados serão contratados por um período de até 36 meses. Acesse aqui o edital.

Quem também está com oferta de vagas em processo seletivo para contratação de professor substituto para atuação em diferentes áreas é a Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS). São 32 oportunidades para contratação por um período de 12 meses. A taxa de inscrição custa R$ 130. O salário é de R$ 4.044,82 para carga de 40 horas semanais.

Os candidatos serão submetidos à aplicação de três etapas de avaliação, por meio da entrevista, seguindo pela avaliação de títulos e da aula pública ou teste de habilidades. As datas das provas, locais e horários ainda serão divulgados. Acesse aqui o edital.

Cemitério Campo Santo terá missas durante todo o dia
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A administração do Cemitério Campo Santo, no bairro Pontalzinho, em Itabuna, espera que a tradição seja mantida e cerca de 3 mil pessoas visitem os túmulos de seus entes queridos até esta quinta-feira (2), Dia de Finados. O movimento começou na segunda-feira (30) e seguiu intenso nesta quarta-feira (1º), com parente que decidiu antecipar a visitação para fugir da aglomeração ou para aproveitar o feriadão na praia.

Mas o movimento maior no Cemitério Campo Santo será nesta quinta-feira, quando haverá missas a partir das 7h. A primeira delas será celebrada pelo padre José Andrade Paz, da Paróquia Santo Antônio. No decorrer do dia serão celebradas mais oito missas para que os familiares compareçam e prestem as homenagens aos seus entes queridos.

De acordo com a programação, a missa das 8h será celebrada pelos padres das paróquias Santa Maria Goretti e Nossa Senhora das Vitórias, Vanildo Nascimento e Gabriel Assis. Às 9h, a programação prossegue com os padres da paróquias São Judas Tadeu e Nossa Senhora da Conceição, Acássio Alves e .

Às 10h, a missa será concelebrada pelos padres das paróquias Senhor do Bonfim e Quase Paróquia Nossa Senhora das Graças, Manuel Carlos de Jesus e Ricardo Nunes. A primeira parte da celebração religiosa, na quinta-feira, encerra-se às 11h, com o pároco da Paróquia Santa Rita de Cássia, frei José Luiz. Depois haverá intervalo de 3 horas para o almoço.

A segunda parte da programação começa às 14h com celebração dos religiosos da Paróquia Nossa Senhora Aparecida e Quase Paróquia Nossa Senhora de Guadalupe, Ezequiel Gonçalves e Unaldo Júnior. Na sequência às 15 h, a celebração fica a cargo dos párocos Tony Valério e Renaldo Jacinto, da Igrejas Santa Maria Madalena e Santa Inês, respectivamente. Às 16h, a missa será celebrada pelo padre Diego Americano, da Paróquia Nossa Senhora da Piedade. A última missa pelo Dia de Finados começa às 17h, celebrada pelo bispo Dom Carlos Alberto dos Santos, da Diocese de Itabuna.

Cotação do cacau bate maior valor do ano nas praças de Ilhéus e Itabuna
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A cotação da arroba do cacau chegou a R$ 297,45 nas praças de Ilhéus e Itabuna, no sul da Bahia, nesta terça-feira (31). Foi o maior preço do produto em todo o ano de 2023. O levantamento do PIMENTA tem como base a série histórica disponibilizada pela Secretaria da Agricultura, Pecuária, Irrigação, Pesca e Aquicultura da Bahia (Seagri). Hoje (1º), a arroba oscilou para R$ 295,65. A arroba iniciou o ano cotada a R$ 209.

No balanço feito pelo site Mercado do Cacau, a arroba da comodity na Bahia chegou a R$ 300 ontem e se manteve nesse valor nesta quarta-feira (1º). Já no mercado futuro da Bolsa de Nova Iorque (EUA), a tonelada do cacau foi cotada em US$ 2.799.

O produto já havia registrado, em junho passado, o maior preço dos últimos 46 anos na ICE, bolsa de valores de Londres, onde bateu 2.594 libras, valor mais alto desde 1977. O aumento da demanda da indústria chocolateira em todo o mundo e a queda da produção das safras na África Ocidental ajudam a entender a expansão do valor do cacau em 2023, segundo especialistas do mercado.

Ibiri estreia hoje (1º), às 19h30min, no Teatro Municipal de Ilhéus
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O Teatro Municipal de Ilhéus recebe, nesta quarta-feira (1º), às 19h30min, o espetáculo Ibiri, criado e executado por formandos do curso técnico em Teatro do Centro Estadual de Educação Profissional do Chocolate Nelson Schaun. A montagem, que envolve 80 estudantes, aborda a relação dos povos tradicionais com o meio ambiente, a partir do olhar dos ancestrais.

A estudante Yasmin Andrade, 18, falou sobre a experiência construída no curso. “É de suma importância essa criação de dramaturgia expandida, pois aplicamos tudo o que aprendemos ao longo dos três anos. Eu faço a representação de Zumbarandandá/Nanã, que faz grande ligação com a terra e o mangue, responsável pelo início e o fim, a morte e a vida. Além de atuar, também trabalho na área de sonoplastia e produção”, explica.

Para o estudante Sérgio dos Santos Junior, 17, a conclusão do curso e a estreia no espetáculo concretizam um projeto de vida. “Sempre tive o sonho de fazer parte da área artística e, agora, viver isso de perto é incrível. Estou como ator e atuo em diferentes funções, desde a parte de pré-produção, comunicação e organização cenográfica. Eu amo estar nos palcos e desenvolver as minhas habilidades enquanto artista. Este curso é referência para a minha formação profissional”, concluiu.

IMPACTO

A professora Valdina Guerra, que também atua como encenadora, ressaltou o impacto do espetáculo no aprendizado e na futura carreira dos estudantes. “Eles aprendem na prática o processo de construção profissional. Além de trabalharmos as teorias pertinentes de cada área, os estudantes levam para a prática um olhar voltado para o mundo do trabalho e vão seguindo os seus desejos. Neste curso, não formamos apenas atores e atrizes, pois todos assumem funções dentro do espetáculo, como sonoplastia, figurino, maquiagem, encenação, iluminação, mediação cultural e produção executiva”.

AGENDA E INGRESSOS

Ainda em Ilhéus, o espetáculo será apresentado na sexta-feira (3) e no sábado (4), no mesmo local e horário. Já em Itabuna, a apresentação está marcada para o dia 23 de novembro, às 19h30min, no Centro de Cultura Adonias Filho. O ingresso antecipado custa R$ 30 (inteira), R$ 15 (meia); R$ 20 (casadinha para estudantes) e R$ 50 (casadinha público geral). Os valores na bilheteria nos dias do espetáculo são de R$ 20 (meia) e R$ 40 (inteira).

Comissão visa prevenir acidentes no ambiente de trabalho || Foto HRCC
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Os funcionários do Hospital Regional Costa do Cacau (HCRR), em Ilhéus, elegeram os novos integrantes da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (Cipa) para o biênio 2023/2024. O grupo de trabalho tem seis membros titulares e quatro suplentes. Eles serão empossados no final de novembro.

Os titulares eleitos são Elisangela da Conceição Silva Souza, Maria Perpetua Oliveira Silveira, Maisa Silva Santos, Luana Linhares Araújo, Uellington Souza Gonçalves e Ivis Bispo Santos. Na suplência, Gildinay Silva D’Assunção, Franklin da Cunha Araújo, Julierme Ribeiro Chaves e Mardson Rogério Cruz Gonzaga.

A engenheira de Segurança do Trabalho e coordenadora do Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho do HCRR, Bruna Sobral, informa que o processo, concluído em setembro, obedeceu aos requisitos da Norma Regulamentadora (NR) 5, do Ministério do Trabalho e Previdência, inclusive a notificação prévia do sindicato que representa os trabalhadores dos estabelecimentos de saúde (Sintesi).

Os cipeiros eleitos tomarão posse no próximo dia 29. Antes, vão fazer um minicurso de preparação, de 21 a 24 de novembro, com 16 horas de atividades. O objetivo é iniciar os novos integrantes na rotina de trabalho da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes.

Maiquele morreu após colisão de veículos em Itapebi, nesta terça || Foto Reprodução
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A empresária Miquele Silva Versiani Moraes, de 37 anos, morreu em um acidente automobilístico, nesta terça-feira (31), na BR-101, em Itapebi, no extremo-sul da Bahia. A colisão entre dois carros também deixou três pessoas feridas.

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu-192) constatou a morte de Miquele ainda no local. Ela era dona de um restaurante e de uma sorveteria no município de Canavieiras, no sul do estado. O corpo da vítima foi levado para o Departamento de Polícia Técnica de Eunápolis.

Samu constatou morte no local do acidente || Foto Reprodução

Miquele dirigia um dos carros envolvidos no acidente. Um passageiro que a acompanhava chegou a ser levado para o Hospital Regional de Eunápolis, mas já recebeu alta. Não há informações sobre o estado de saúde dos feridos que seguiam no outro veículo. Com informações do G1.

Marão: receita de venda será convertida em investimentos || Fotos PMI e Blog do Chicó
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O prefeito Mário Alexandre, Marão (PSD), saiu em defesa da venda do Parque de Exposições de Ilhéus, como forma de eliminar despesas com um imóvel subutilizado e de captar recursos para investimentos no município. Ele sancionou, na segunda-feira (30), a Lei 4.243/2023, que autoriza a alienação do patrimônio municipal.

“É necessário implementar ações de infraestrutura e atender às demandas da população, que foram ignoradas por muito tempo. A venda do parque permitirá não apenas deixar de sobrecarregar o município com um espaço subutilizado, mas também direcionar esses recursos para as ações planejadas e em andamento”, justificou Marão.

Localizado às margens da BA-001, na zona sul da cidade, o terreno do Parque de Exposições tem 31.762,51 metros quadrados. De acordo com a Prefeitura, a receita da venda do imóvel será destinada a ações como o Programa Caminhos dos Altos, que revitaliza as escadarias dos morros da cidade.

LEI AUTORIZA VENDA DE MAIS DOIS IMÓVEIS

A mesma Lei autoriza o município a vender mais dois imóveis, uma área de 6,2 mil metros quadrados no Loteamento Parque das Mangueiras (CSU), na Barra de Itaípe; e o prédio onde funcionou o antigo Centro de Referência de Inclusão Escolar (CRIE), na Avenida Itabuna. A legislação recém-publicada classifica as três propriedades como inservíveis.

A alienação dos bens será feita via processos licitatórios, mas a modalidade não é explicitada na Lei 4.243/2023. Na justificativa do Projeto de Lei, enviada à Câmara de Vereadores, o Executivo indica que os imóveis serão leiloados.

As vendas, segundo a legislação, não podem ser fechadas por preço inferior ao da respectiva avaliação de cada imóvel. Até o momento, a Prefeitura não divulgou o valor estimado de cada imóvel.