UM DIA A CASA CAI

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O prédio anexo que abriga o gabinete do prefeito Capitão Azevedo, o cerimonial, a área de licitações e a secretaria de Assuntos Governamentais e Comunicação Social, literalmente, ameaça desabar. O prédio foi construído há menos de três anos, em 2006, e a sua estrutura apresenta fissuras de difícil correção. Escoras de madeira foram improvisadas para dar sustentação à estrutura.

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Cerca de duas horas após o encerramento do encontro que deu início ao chamado Pacto contra a Violência em Itabuna, no auditório da Faculdade de Tecnologia e Ciências (FTC), um fato mostrou, de forma emblemática, a situação da segurança em Itabuna.

Por volta da meia-noite, na avenida Amélia Amado, nas proximidades do antigo “Bingo Sports”, o morador de rua Antonio Sérgio Ferreira Santana, 22 anos, foi alvejado por um tiro no braço esquerdo.

O crime teria sido cometido por um elemento conhecido por “Big Louro”, que estava em companhia de outro, não identificado. A PM foi acionada, mas não conseguiu alcançar a dupla.

O detalhe: o local do crime fica a 50 metros da FTC, onde ocorreu o encontro que reuniu dezenas de autoridades ligadas às cúpulas das polícias Civil, Militar, Rodoviária, além do Ministério Público, Judiciário, Legislativo e Executivo.

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Apesar do reajuste escalonado de 20%  aos funcionários da Emasa, a posição do Sindicato dos Trabalhadores em Água e Esgoto da Bahia (Sindae) é manter a  campanha salarial na empresa. Justifica a entidade que outros itens da pauta não foram atendidos pela direção.

Em encontro esta semana em Salvador, servidores da Emasa e representantes do Sindae avaliaram que é preciso continuar pressionando a empresa, em função de pontos como plano de carreira e até mesmo o plano de saúde, que a Emasa afirma já ter garantido.

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Adilson Bomfim, presidente do Sintrasi, diz que presidente da Emasa quer ressuscitar o Sintrasi
Adilson Bomfim, presidente do Sindae, diz que presidente da Emasa quer "ressuscitar" o Sintrasi

O Sindicato dos Trabalhadores em Água e Saneamento de Itabuna (Sintrasi) consta como entidade inexistente nos cadastros do Ministério do Trabalho e Emprego. A informação foi transmitida durante recente reunião na Delegacia Regional do Trabalho, em Ilhéus, da qual participaram o presidente da Empresa Municipal de Água e Saneamento de Itabuna (Emasa), Alfredo Melo, e representantes do Sindicato dos Trabalhadores em Água e Esgoto da Bahia (Sindae).

Melo tem preferência declarada pelo Sintrasi e vinha se negando a negociar com os dirigentes do Sindae, entidade de âmbito estadual e escolhida em assembleia para representar os trabalhadores da Emasa.

Na reunião na DRT, perante a mediadora Maysa Costa Duarte, o presidente da Emasa argumentou que já vinha negociando com o Sintrasi e salientou números da campanha salarial da empresa, como o reajuste salarial de 20% (15% em junho e 5% a partir de outubro), aumento de R$ 100,00 no ticket-alimentação e plano de saúde. Em seguida, afirmou que manteria a posição de não negociar com o Sindae.

O representante do sindicato na reunião, José Hermínio dos Santos, interpelou Alfredo Melo, apontando a ilegalidade do Sintrasi, que não possui registro sindical. A situação irregular foi comprovada na hora, mediante consulta ao site do Ministério do Trabalho.

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Centenas de pessoas participaram do encontro
Centenas de pessoas participaram do encontro

O encontro realizado ontem no auditório da FTC marcou o início de um esforço conjunto do poder público, instituições e entidades representativas da comunidade pelo que está sendo chamado de Pacto da Segurança em Itabuna. O município apresenta índices alarmantes de violência em todos os níveis, desde a doméstica ao crime organizado, passando pela violência social, caracterizada pela exclusão de grande parcela da população daquilo que se convencionou chamar “cidadania”.

O encontro dessa terça-feira não traçou nenhum plano, não agendou  nenhuma ação pontual contra o problema. “O que se quer, na verdade, é criar um grupo de pessoas capazes, representando as diversas entidades e as comunidades, para daí discutir os problemas desde a sua raiz. Sabemos que grande parte da violência que vivenciamos tem raiz na exclusão social”, adianta o secretário de Ações Governamentais e Comunicação Social da prefeitura de Itabuna, Walmir Rosário.

Ele afirma que a intenção é, detectadas as origens, implementar as ações visando combater o problema a partir delas. “Aí entram obras de infraestrutura, espaços de esportes e lazer, escolas etc, além das ações pontuais de combate ao crime, naturalmente. Mas o enfoque principal é o acesso do jovens à cidadania, ao mercado de trabalho. Vamos contar com a ajuda das associações de moradores, com as entidades representativas da sociedade para, juntos, construirmos os caminhos para a solução do problema”.

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Moacyr Leite, presidente da Associação dos Muncípios do Sul, Extremo-Sul e Sudoeste da Bahia, também tomou as dores dos prefeitos que o governador Jaques Wagner comparou a “birutas de aeroporto”.

Na opinião de Leite, o discurso mais malvadeza de Wagner foi fruto de um momento de destempero, que ele considera não combinar com a cortesia que deve prevalecer nas relações políticas e humanas.

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Marcos Cardoso

Inaugurado em julho de 2006, o Restaurante Popular é fruto de um convênio entre a Prefeitura Municipal de Itabuna (PMI) e o Governo Federal. Está integrado aos programas da rede de ações e políticas públicas de inclusão do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome.

O Restaurante Popular surgiu com o objetivo de reduzir o número de pessoas em situação de insegurança alimentar e nutricional. Mas em Itabuna ele se encontra fechado desde o final de dezembro, quando se encerrou o contrato de prestação de serviço entre a Prefeitura e a empresa COAN (responsável por sua administração).

O restaurante gerava 30 empregos diretos e mais 150 indiretos, fornecia mais de 1000 refeições por dia e tinha como público comerciários e trabalhadores formais em geral, assim como informais, aposentados, estudantes e desempregados.

Outro motivo para a suspensão do funcionamento seria a necessidade de reparo nas instalações. Apesar de construído em 2006, o prédio apresentava problemas hidráulicos, elétricos e estruturais, como rachaduras nas paredes.

Com o fim do contrato, o comando do restaurante passou a ser de exclusiva responsabilidade da PMI. O prefeito de Itabuna, Capitão Azevedo, determinou ao secretário de Administração, Gilson Nascimento, agilidade na reforma do prédio para a reabertura do Restaurante Popular o mais rápido possível e com uma boa estrutura para atender melhor a população.

O prédio foi reformado, ou melhor, pintado, rebatizado de Restaurante do Povo, todavia o povo só conhece a fachada. Estamos no sétimo mês do ano, e até o momento, nem sinal de reabertura. Eis que surge uma luz no fim do túnel: é muito provável que o Restaurante Popular (ou do Povo) faça parte do calendário alusivo aos festejos dos 99 anos de Itabuna. Como dizia o sociólogo Betinho, ícone das campanhas contra a fome e a miséria no Brasil, “quem tem fome tem pressa”.

Ao Capitão Azevedo, que durante a campanha eleitoral de 2008 se apresentou como a Irmã Dulce da política itabunense, perguntamos: quando os menos favorecidos da cidade terão comida de qualidade a baixo custo?

Marcos Cardoso é diretor do Sindicato dos Comerciários de Itabuna

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O governo ilheense finalmente aceitou a proposta dos educadores da rede municipal e vai conceder os 12% de reajuste, retroativo a maio. Após impasse de quase três dias, a prefeitura também garantiu o pagamento de tíquete-alimentação aos demais servidores da educação, e não apenas aos professores.

O reajuste vai constar em folha já a partir do contracheque deste mês. O tíquete para as demais categorias da educação será pago a partir de outubro. Desde a última segunda, 6, mais de 25 mil alunos estavam sem aula na rede municipal de Ilhéus, quando os profissionais iniciaram a paralisação.

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O advogado e articulista Edgard Freitas, sem aviso aos leitores do afiadíssimo Caxassa Filosofal, criou outro blog, o Febeajus, que é traduzido pelo próprio autor como Festival de Besteiras Que Assola o Direito.

Os primeiros posts do Febeajus retratam a situação de Honduras. Para ele, o deposto Zelaya queria reproduzir naquele país o modus operandi que garante a Hugo Chávez os cem anos de poder na Venezuela.

Como sempre, a leitura é das mais recomendadas. Para acessá-lo, basta dar uma clicada no link a seguir (www.febeajus.blogspot.com).

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Pólo vive sua mais séria crise.
Pólo vive sua mais séria crise.

O Jornal Bahia Online, de Ilhéus, traz reportagem de fôlego abordando a crise “de identidade e econômica’ do Pólo de Informática de Ilhéus. A crise, relata, deu os primeiros sinais no ano pasado, com a greve de 59 dias da Receita Federal – o que atrasou pedidos de importação de componentes eletrônicos – e a recessãomundial.

“O movimento deles foi encerrado em julho e já em setembro estourou a crise mundial”, explica Gentil Pires, presidente do Sindicato das Indústrias de Eletroeletrônicos e Informática de Ilhéus (Sinec). O pólo perdeu seis empresas nos últimos meses.

Leia a reportagem completa no www.jornalbahiaonline.com.br

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Hoje pela manhã, o governador Jaques Wagner disse que não vai ceder aos que querem “continuar na trambicagem” e enganar o povo com mentiras. Segundo ele, é necessário que se aprenda a tratar a divergência política no campo da divergência política e discutir o que é de interesse do povo.

E arrematou, para insatisfação do presidente da União dos Municípios da Bahia (UPB), Roberto Maia:

– Eu não vou fazer como tentam me ensinar: eu não vou maltratar o prefeito, mesmo os mal-educados, ou outros que não sabem o caminho que querem tomar, parecendo birutas de aeroporto, andam aqui de um jeito e, no interior, [andam] de outro.

Foi essa fala que “machucou” Roberto Maia. Roberto Maia, que é peemedebista, disse em nota que o discurso de Wagner “causou estranheza” pela sua agressividade. Em nota, o presidente da UPB diz que o governador chamou os prefeitos de “biruta de aeroporto”. Ouça a parte do discurso que gerou a controvérsia e tire as suas conclusões.

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WAGNER critica os adversários de sempre e os apressados (Foto: Alberto Coutinho).
WAGNER critica os adversários de sempre e os apressados (Foto: Alberto Coutinho).

Nunca se viu um governador Jaques Wagner usar um tom forte como hoje pela manhã, numa solenidade de entrega de 60 ambulâncias para 59 municípios baianos. Ele atacou a oposição, disse ter números para comprovar que o seu governo é melhor que as gestões anteriores e mandou um recado para “os apressados”:

– Os adversários de sempre e os apressados de agora estão muito enganados. Já disse para não misturar [confundir] minha educação, que aprendi com meu pai, e a humildade com covardia.

O governador, aplaudido, disse que nunca se tratou saúde na Bahia como agora. “São 18 novos hospitais, 400 unidades do Saúde da Família sendo entregues, tem Farmácia Popular, Internação Domiciliar, que é o único estado que faz isso na América Latina”.

E voltou a cutucar os adversários e lembrar que não é covarde:

– Eu aprendi com meu pai que a gente passa fome, mas não passa vergonha. Eu não sou valente, mas posso garantir que covarde eu não sou. Os mal agradecidos e aqueles que enterram a Bahia, que vivem falando bobagem, na hora certa a gente vai mostrar os números – conclui.

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Um dos dois banheiros cedidos pelo Município para exploração pela Fundação dos Deficientes do Sul da Bahia encontrava-se aberto ao público hoje, na praça Camacan.

Uma funcionária da fundação tomava conta do lugar. Perguntada pela reportagem do Pimenta por que os banheiros não são abertos nos fins de semana, ela foi prática: “porque não dá resultado”. Segundo ela, a baixa rotatividade de “clientes” não permite manter um serviço melhor, abrindo aos finais de semana, inclusive.

Diante do argumento de que nos fins de semana a praça fica lotada, a resposta foi em forma de queixa. “E eu também não estou disposta a vir pra cá, ouvir desaforo de gente que não quer pagar, para receber R$ 20,00 por semana”. Segundo ela explicou, as pessoas não aceitam pagar R$ 0,50 para fazer suas necessidades. “Dizem que é um banheiro público”.

A falta de condições de segurança e higiene na praça Camacan tem sido apontada como o principal problema para a realização do projeto Artes na Praça, da prefeitura. A segurança deve ser reforçada, depois do tiroteio de domingo (5). Já a abertura dos banheiros, isso ainda é um mistério. Por volta das 17 horas o Pimenta tentou contato com a Fundesb, mas as ligações não foram atendidas.

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A vereadora itabunense Rose Castro pegou a rebarba de uma encontro do irmão Augusto Castro com o presidente do PSDB na Bahia, Antônio Imbassahy, anteontem, e expressou o desejo de virar tucana.

Rose disse que não se sente à vontade no PR, desde que teve problemas com o diretório municipal para viabilizar sua candidatura no ano passado. A pendenga forte foi com Roberto de Souza, também vereador pelo PR em Itabuna.

Hoje, Roberto de Souza afirmou ao Pimenta que não tem nada contra Rose Castro. Ele argumenta que o conflito no PR foi decidido na Justiça (a favor da vereadora) e é caso encerrado.

“Não tenho nada contra Rose e me dou muito bem com ela”, afirmou Roberto, antes de acrescentar: “mas se a vereadora não se sente bem no PR,  ela tem todo o direito de procurar os dirigentes do partido e pedir para sair”.

Em 0utras palavras, a porta está aberta.

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EM PRIMEIRA MÃO

Agentes da Polícia Federal estiveram nesta tarde na sede regional da Ceplac, na rodovia Ilhéus-Itabuna, para iniciar as investigações do assalto ao caixa eletrônico do Banco do Brasil. Já se sabe que os bandidos levaram cerca de R$ 120 mil do banco. Era o que estava disponível no caixa, que foi abastecido ontem à tarde. Os bandidos usaram um maçarico e um cilindro numerado para o arrombamento. O cilindro foi deixado no local. A ação ocorreu entre ontem à noite e a madrugada de hoje.

O assalto reacendeu a discussão sobre o sistema de segurança na sede regional da Ceplac. Pesquisadores e profissionais costumam ultrapassar o expediente em seus trabalhos e experimentos. O temor é que, depois do assalto, fique (ainda mais) claro que o sistema de segurança é mais do que falho. E a sede passe a se tornar alvo ainda mais fácil dos marginais.

Outra questão levantada por funcionários ouvidos pelo Pimenta: a Coopec, a cooperativa de crédito dos servidores da Ceplac, está situada ao lado do caixa eletrônico arrombado pelos assaltantes. A Coopec é uma das mais sólidas cooperativas de crédito da Bahia.

A PF vai aprofundar as investigações para saber como os assaltantes tiveram acesso à Ceplac. Pelo material utilizado, suspeita-se que o bando utilizou um carro e passou pela portaria. A polícia conta com a ajuda do sistema de monitoramento eletrônico para identificar a quadrilha.