BOM DIA BAHIA TEM NOVO APRESENTADOR

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Do Blog Sport News
Depois de uma longa temporada na Rádio Difusora de Itabuna e uma breve passagem pela TV Camaçari, Walter Machado está de volta à comunicação itabunense e encara o “Bom Dia Bahia”, das 7 às 9hs, programa campeão… de apresentadores na Rádio Nacional.
Já passaram por lá (não perca a conta) Fábio Roberto & Fábio Luciano, Gonzalez Pereira, Carlos Barbosa, Barbosa Filho e Jarles Soares – média de um apresentador por mês.
Brincadeira à parte, o experiente Walter Machado assumiu o comando do programa e já tem a participação de Marcelo Santos cobrindo as ocorrências hospitalares. Outros repórteres vão se juntar a equipe do programa nos próximos dias.
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O Ministério Público Estadual (MPE) pediu esclarecimentos à Secretaria de Educação da Bahia (SEC) sobre a situação dos 370 professores e 800 coordenadores pedagógicos aprovados em concurso de 2006 e que ainda não foram convocados, situação denunciada por reportagem publicada em A Tarde Concursos na semana passada. O MPE aguarda manifestação da SEC.
A promotora Rita Tourinho, coordenadora do Grupo de Defesa do Patrimônio Público e da Moralidade Administrativa (Gepam), está analisando dois problemas: a possível sobreposição de cargos pelas seleções Reda lançadas neste ano pela SEC e a ausência de recursos para convocar os coordenadores pedagógicos. Informações de A Tarde Concursos.

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Ricardo Ribeiro

ricardoribeiro@pimentanamuqueca.com.br

O depoimento do adolescente J. ao repórter Osvaldo Bispo, no programa O Crime não Compensa (Difusora), ontem, deveria ser gravado e distribuído a todas as autoridades. Não de Itabuna, mas do País. Em frases curtas, expressadas com desinteresse, frieza e cinismo, o menor contou porque agrediu e ameaçou a vice-diretora do Colégio General Osório. Ele negou a intenção de matar, embora tenha sido flagrado tentando entrar no colégio com um revólver calibre 32.
J. contou que agredia e ameaçava a professora porque ela estaria “abaixando” suas notas. Depois admitiu que tirava notas baixas pelos seus próprios (de)méritos, mas exigia que quem o avaliasse desse uma melhorada na situação. Como não conseguiu isso, o pequeno delinquente de 14 anos idealizou matar a professora.
A vítima do infrator (para usar uma terminologia do Estatuto da Criança e do Adolescente) também falou ao repórter. Apesar da aparente tranquilidade, revelou medo. Não daquele agressor  em particular, porque ele não passa de um mero exemplo da situação que está se tornando tragicamente comum nas escolas da rede pública. Os protagonistas são jovens normalmente criados em lares desestruturados, sem referência familiar, jogados na escola como se esta fosse a única responsável pela sua educação.
Na opinião da vítima, a atividade do magistério é hoje uma profissão de risco, quase da mesma forma que a função de um policial. Infelizmente, agressões e ameaças a professores já não são novidade em nenhuma escola pública do Brasil. E basta passar alguns minutos com qualquer guerreiro de sala de aula para se ouvir relatos escabrosos.
A vice-diretora do General Osório sugere que cada escola funcione com a presença constante de um soldado da PM, o que daria apenas uma falsa sensação de segurança. Não vai demorar a surgir alguém que aconselhe a instalação de sistemas de videomonitoramento nos estabelecimentos de ensino, para identificar e punir mais rapidamente os que procuram retribuir o vermelho dos boletins com um olho roxo no professor.
Medidas de vigilância e punição são o que vem à tona neste momento, que é quase de pânico. Mas é preciso também estimular um debate sobre o modelo de sociedade em que estamos vivendo. Talvez sejamos o povo que mais conformadamente aceite a desigualdade e a miséria da maioria, que são as causas maiores da formação de adolescentes desequilibrados e capazes até de matar.
Nos bairros pobres de Itabuna, é crescente o número de mulheres que  mal passaram dos 30 anos e já são avós. Tiveram filhos ainda crianças e viram suas crianças terem os delas. São gerações nascendo e se criando sem referências, em muitos casos entregues às ruas, sendo adotadas por marginais. É uma indústria que produz em escala crescente e as consequências serão cada vez mais  assustadoras.
Em tempo: o revólver calibre 32 com o qual J. pretendia matar ou assustar a vice-diretora do General Osório pertenceu ao irmão dele, que tinha envolvimento com o crime e foi assassinado. A arma, juntamente com a falta de princípios e o instinto violento, ficou de herança para o irmão menor.
Ricardo Ribeiro é advogado e blogueiro.

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O posto de saúde do Califórnia (Alberto Teixeira Barreto) é o que o governo chama de unidade referência. Mas isso é só um apelido – ou um desejo. Na vida real a coisa é bem mais complicada. Por exemplo: dos seis médicos que atendiam diariamente naquela unidade, até meados de 2007 – sim, ainda no governo Fernando Gomes -, restou apenas um, Jairo Santiago de Novaes.
Mas isso não é o mais grave. O doutor Santiago está gozando, nestes dias, merecidas férias. Que bom pra ele. O problema é que seus milhares de pacientes ficaram sem atendimento, já que o município não designou ninguém para substitu-i-lo. O posto do Califórnia recebe pacientes do Parque Boa Vista, Fátima e outros, além dos milhares de moradores do próprio Califórnia.
Tem mais. Pacientes que necessitam de medicamentos de uso contínuo – para controle da pressão arterial, por exemplo – estão sofrendo com a falta de remédios no posto. Uma senhora aposentada, de 73 anos, hipertensa, cansou de ir a procura de seu remédio no posto, e diz que fica nervosa com a possibilidade de sofrer algum problema pela falta de uso do medicamento.
“Aí minha pressão aumenta. Recorro a minha filha, que divide comigo o remédio usado por seu marido”, queixa-se a aposentada. Prioridade para a saúde é isso aí.

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Segundo informações do Sindicato das Indústrias Têxteis e Calçadistas de Itabuna, todos os 145 funcionários da Kildare já estão cumprindo aviso prévio e a fábrica desligará as máquinas definitivamente no próximo dia 14 de junho.
Em Salvador, o secretário municipal de Indústria, Comércio e Turismo, Carlos Leahy, tenta achar um jeito de segurar a empresa na cidade. O Estado já prometeu ajudar.

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Apesar do anúncio de paralisação feito pelo Sintesi, o Hospital de Base de Itabuna está funcionando normalmente. Neste momento, dirigentes do Sintesi (sindicato da saúde) e do Sindiserv (sindicato que representa os servidores municipais) encontram-se na entrada do hospital.
Poucos funcionários aderiram à paralisação. Segundo representantes do hospital, apenas 30 dos 540 funcionários são filiados ao Sintesi. Os demais são representados pelo Sindserv.
A assessoria de comunicação da Prefeitura  informa que, em obediência à legislação municipal, todas as categorias de servidores, exceto os profissionais do magistério, devem ter seus reajustes negociados conjuntamente.
A assessoria informa que a rodada de negociações para a definição do índice de reajuste ocorrerá no dia 3 de junho, mas todas as manifestações do governo têm indicado que não há disposição de conceder reposição este ano.

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Não foi apenas Lula e Wagner que foram vaiados ontem em Cachoeira, no Recôncavo Baiano. Partidários do governador também vaiaram, até com mais intensidade, o ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima, e o senador César Borges.
Se nos bastidores da política, PT e PMDB ainda buscam algum tipo de convivência, na militância parece não haver acordo.

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DA COLUNA TEMPO PRESENTE (A TARDE):
A Caixa Econômica tem feito intensiva propaganda para o ‘Feirão da Casa Própria’. Aviso aos incautos: cuidado nos negócios com a Caixa. Além de colocar à disposição imóveis ocupados, uma prática antiga, faz coisas muito piores. Vende e financia apartamentos sobre os quais não tem controle legal. Quando o adquirente quer quitar, não consegue, porque ela não tem a escritura. É incrível: a Caixa criou desta forma a mais exótica das figuras do jogo capitalista, a do devedor compulsório. É obrigado a dever, pagando juros, mesmo querendo liquidar o contrato. E ainda diz que ‘tem função social’.

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A polícia liberou o adolescente conhecido como Magaiver, de 17 anos. Ele acompanhava o aluno J., de 14 anos, que agrediu uma vice-diretora do Colégio Estadual General Osório, na última sexta, 22, e nesta segunda foi apreendido com um revólver calibre 38 e uma “bucha” de maconha.
A arma e a droga estavam em poder do aluno da escola, que ameaçou de morte a vice-diretora, na semana passada. J. está à disposição da Justiça na ala para menores do Complexo Policial de Itabuna. Ele disse à  polícia que não pretendia matar a vice-diretora, apesar de agredi-la, ameaçá-la de morte, na sexta, e ser apreendido em flagrante com a arma de fogo, nesta segunda, 25.

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Esta terça-feira, 26, é dia de  prova de fogo para o prefeito Capitão Azevedo. Além da greve no Hospital de Base Luís Eduardo Magalhães (Hblem), o prefeito deve receber centenas de aprovados em concurso público do ano passado, que ainda não foram chamados.
Os concursados querem que o prefeito apresente um calendário de convocação imediatamente. Eles vão ao Centro Administrativo Firmino Alves, nesta terça, às 10h, e esperam ser recebidos pelo prefeito. Os concursados vão já sabendo da disposição do município em não contratar ninguém. Pelo menos,  por enquanto.
A promessa é de muito barulho. Os concursados vão se concentrar no estacionamento do centro administrativo. À tarde, irão à Câmara e cobrarão apoio dos vereadores. Uma comissão também deve ir ao Ministério Público Estadual e à Procuradoria do Trabalho para analisar o andamento dos processos de convocação.

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Feira de Santana está entre os primeiros municípios baianos a realizar conferência local para discutir a segurança pública. O evento aconteceu hoje e reuniu, de civis a militares, todos os setores ligados ao tema e representações da comunidade local, no auditório da Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs).
O município enviará três delegados para a 1ª Conferência Nacional de Segurança Pública, prevista para acontecer entre 27 e 30 de agosto. O foco principal é a promoção da cultura da paz e não-violência. As propostas defendidas em Feira serão levadas para o debate em Brasília, em agosto.
As discussões em Feira de Santana são puxadas pela Casa da Paz e o MovPaz, em parceria com o município. Segundo o prefeito Tarcízio Pimenta, a discussão é fundamental para que Feira leve a Brasília o pensamento do município sobre o tema segurança pública.

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Greve no HBLEM é mantida
Greve no HBLEM é mantida

Os funcionários do Hospital de Base Luís Eduardo Magalhães vão parar as atividades a partir de amanhã (terça,26), na troca do plantão. Apesar do anúncio da prefeitura, que promete quitar o salário de abril nesta terça, a mobilização dos trabalhadores foi mantida. “O indicativo de greve não foi deflagrado por conta dos salários, e sim pela nossa campanha salarial. Como nada foi resolvido nesse campo, a greve está mantida”, afirma o coordenador do Sintesi, João Evangelista dos Santos. O Pimenta conversou com o sindicalista sobre a greve.
O governo promete pagar amanhã os salários de abril. Isso enfraquece a greve anunciada para esta terça?
Mesmo que os salários fossem pagos no mês de abril ou até o quinto dia útil de maio, como permite a lei, a greve ocorreria. Não estamos parando pelos salários atrasados, embora esse seja um problema grave. Estamos parando pela nossa campanha salarial. Os funcionários do HBLEM pedem 12,5% de reajuste salarial, e o governo se mostra irredutível.
O governo resolveu partir pro ataque em relação ao Sintesi e afirma não reconhecer a legitimidade do sindicato na defesa dos interesses dos trabalhadores do Base. O Sintesi tem essa representatividade?
Desde a inauguração do Hospital de Base fazemos a luta da categoria. Temos funcionários filiados, que nos pagam a contribuição sindical, e que sempre contaram com o apoio do Sintesi nas suas lutas. Agora, o que ocorre é que o sindicato dos servidores municipais [Sindserv] reivindica para si essa base, alegando que todos ali são funcionários do município.
Para ficar claro: há uma disputa por bases entre os dois sindicatos.
Há uma disputa e o Sintesi está disposto a fazer essa discussão, inclusive na justiça. Uma coisa é você lidar com pessoal de apoio ou de setores administrativos. Outra é lidar com uma categoria cujas discussões são muito específicas.
Quais seriam essas especificidades?
Imagine a seguinte situação: os servidores do setor adminstrativo da secretaria da educação, assim como os professores municipais, fazem parte, ao mesmo tempo, do contingente de servidores do município e, especificamente, da educação. Agora imagine o Sindserv negociando com o município a campanha salarial dos professores, discutindo Fundeb, leis de diretrizes e bases etc…
No caso do Hospital de Base, os únicos que teriam essa característica mais específica seriam técnicos e enfermeiros…
Isso, por isso faço essa comparação. Os professores não gostariam de ser representados por um sindicato que não possui história na luta. A mesma coisa se dá com os funcionários do Hospital de Base. Não se pode imaginar uma discussão de repasses da atenção básica, média ou alta complexidade entre município e Sindserv. Será que o sindicato dos professores também deixaria de representar sua base, porque estes são funcionários do município?
Qual a intenção do governo quando incita essa disputa?
É uma disputa política. Outro ponto é que poderia ser uma tentiva de aproveitar a inexperiência do Sindserv nessas questões que citei. O Sindserv tenta levar adiante sua campanha salarial e, em tese, está no lado oposto ao município. Não vejo razão para o governo preferir discutir com o sindicato dos servidores que não seja para levar essa vantagem.

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O governo Azevedo mostra-se pródigo em cometer trapalhadas, lambanças. E, parece, vem mais uma por aí. São grandes as chances dos agentes comunitários de saúde e os agentes de combate a endemias ficarem sem o reajuste salarial. Primeiro, foi cortada a prometida cesta básica. Agora, mais essa. Os agentes foram avisados de que o reajuste nem constaria na folha deste mês.