GREVE NO HOSPITAL DE BASE É CONFIRMADA

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A partir das primeiras horas desta terça-feira, 5, os funcionários do Hospital de Base Luís Eduardo Magalhães (Hblem) entram em greve por tempo indeterminado. O Sindicato dos Trabalhadores em Saúde de Itabuna e Região (Sintesi) ressalta que foram feitas várias tentativas de diálogo com o diretor-presidente do Hblem, o empresário Antônio Costa, mas este se nega a atender os pleitos da categoria.
O sindicato garantiu um número mínimo de funcionários para não prejudicar o atendimento aos pacientes que já estão internados ou do pronto-socorro. O empresário e dirigente do Hblem é o único que não aceitou discutir reajuste salarial. As demais unidades hospitalares instaladas em Itabuna sentaram à mesa de negociações, segundo a direção do Sintesi.
O Hblem é municipal e recebeu reforço financeiro mensal de R$ 600 mil, feito pelo governo do estado. Por isso mesmo, a direção do Sintesi diz não entender o posicionamento de “Costinha”. O Hospital tem cerca de 300 funcionários e é referência em urgência e emergência para mais de 100 municípios baianos e de Minas Gerais e Espírito Santo.

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ISAAC: ação está fadada ao arquivamento"

O presidente da Bahiapesca e ex-coordenador da Companhia Municipal de Administração da Zona de Exportação (Cimaze), Isaac Albagli, afirmou ao Pimenta que o processo a que responde (e anda a passos de tartaruga na justiça ilheense) sobre os prejuízos, aos cofres públicos, de sua gestão na Cimaze está “fadado ao arquivamento”.
– Não causei nenhum prejuízo ao patrimônio público, fato que pode facilmente ser comprovado nas próprias decisões do TCM com relação às contas da Cimaze – rebate.
Segundo Isaac, a ação foi proposta quando ele ainda era vereador e teria sido uma retaliação do então prefeito (Antônio Olímpio) contra uma campanha que o seu mandato deflagrou contra o pagamento de IPTU, em 1994. “Queriam me pegar de qualquer maneira, e acreditavam que esse era o caminho”, argumenta.
Ainda de acordo com o presidente da Bahiapesca, as rejeições de contas do período em que coordenadou a Cimaze foram um ato político da corte. “O TCM não encontrou nada que levasse ao enquadramento como improbidade administrativa ou malversação dos recursos públicos”.
Isaac Albagli ainda afirma que suas contas foram rejeitadas “por questões meramente formais”, como “falta de encadernamento dos processos”. Sem citar nomes, Isaac afirma que os mentores da “trama diabólica” da qual foi vítima hoje são seus amigos. “E vez por outra damos gargalhadas lembrando o assunto”.
Esperemos ver o que diz o Ministério Público Estadual (MPE) sobre as opiniões de Isaac e o processo, naturalmente.

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O tomate é, novamente, vilão da cesta básica.
O tomate é, novamente, vilão da cesta básica.

O custo da cesta básica teve leve alta em Itabuna e Ilhéus em abril, segundo pesquisa mensal do departamento de economia da Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc). Culpa principal do tomate, que apresentou variação de 26,01% em Ilhéus e de 33,04% em Itabuna.
No geral, a cesta básica ficou 0,58% mais cara em Ilhéus, saltando de R$ 161,28, em março, para R$162,22, em abril. Na Terra da Gabriela, outros produtos acompanharam, em menor ritmo, a alta do tomate: manteiga (4,55%), café (2,78%) e açúcar (1,83%). A banana caiu 25%, em média, no mês passado em comparação com março.
Em Itabuna, o aumento foi menor, de 0,33% em relação ao mês anterior. A cesta saiu de R$159,00 para R$159,53. Além do tomate, outros produtos que registraram alta além da inflação do período foram o pão (6,59%), café (3,98%) e leite (2,57%). O item que teve maior queda percentual de preço foi a farinha, 15,9% mais barato em abril.

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Os 35 agentes penitenciários que trabalham no Conjunto Penal de Itabuna estão há dois meses sem ver a cor do dinheiro. A empresa responsável pelo pagamento dos salários, a Yumatã, é useira e vezeira em dar um a zero na peãozada.
É no Conjunto Penal que está preso o fazendeiro Marcos Gomes, acusado de matar o vaqueiro Alexsandro Honorato, em dezembro de 2006. No total, a unidade, que possui capacidade para 430 presos, abriga 460.
O problema do atraso de salários dos agentes é grave. Ainda mais quando no Conjunto Penal se encontra um preso com alto “poder de fogo”, que outro dia ofereceu R$ 100,00 para que um carcereiro lhe conseguisse duas garrafas de água mineral com gás.
Como se vê, estão inflacionando o mercado de propina na cadeia, negócio que pode prosperar com a ajuda da inadimplente Yumatã…

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A Prefeitura de Itabuna diz que as enormes filas nas unidades de saúde e na Central de Regulação do SUS são fruto de um “costume antigo” da população e que não haveria mais necessidade de tal sacrifício.
Em nota enviada ao Pimenta, o governo municipal informa que está adotando medidas para “tornar o sistema eficaz e eficiente, informatizando todas as unidades, com um programa paralelo ao do Governo do Estado”.
A nota explica ainda que foi encerrado o sistema de marcação de exames mediante a distribuição de fichas e que, “ao contrário de antes, todas as pessoas serão atendidas”.
Diz o governo que “mesmo as pessoas que não consigam a consulta ou o exame para o mesmo dia  passarão a constar num cadastro e serão atendidas assim que o Governo do Estado libere novas cotas”.
Prossegue, afirmando que o município “está investindo recursos próprios na aquisição de mais serviços com a finalidade de atender a população”.
Este blogueiro continua torcendo para que toda essa conversa bonita se transforme em melhoria real do serviço de saúde pública no município.

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O vereador/radialista Ricardo Bacelar entrevistava há pouco o pastor Apolônio Brito, fundador da Igreja Batista Teosópolis de Itabuna, e ainda em plena atividade, aos 90 anos.
Em determinado momento da entrevista, Ricardo mencionou a esposa do pastor, Dona Isabel, que faleceu há um ano. E disse: “a saudosa Dona Isabel, que está no céu esperando o senhor”… 
O velho Apolônio deu um salto e retrucou. “Ela está me esperando na glória, mas eu só vou chegar lá daqui a uns 30 anos, quando estiver com 120”.
Muita calma nessa hora…

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Grazielli Matos Bispo, Leisa do Carmo e Marília Bezerra Silva morreram precocemente
Grazielli Matos Bispo, Leisa do Carmo e Marília Bezerra Silva morreram precocemente

As cinco pessoas que morreram ontem, na colisão entre um Peugeot e um Santana, na rodovia Ilhéus – Itacaré, entram para o rol de vítimas da imprudência.
Segundo informações colhidas pelo Pimenta, uma garrafa de vodka e latinhas de cerveja vazias foram encontradas no interior do Santana. O motorista do veículo teria perdido o controle da direção e provocado o acidente.
Morreram no local Grazielli Matos Bispo, Leisa do Carmo de Carvalho Silva, Marília Bezerra Silva, Fábio Ferreira Santos e José Enver Marques Costa.
Os corpos chegaram ontem à noite ao velório Santa Fé, em Itabuna, e hoje pela manhã foram levados para o Departamento de Polícia Técnica para serem necropsiados. A previsão é de que o sepultamento, no Cemitério do Campo Santo, ocorra às 16h30min.

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Rua cedeu com estouro da rede de drenagem e entupimento de esgoto.
Terreno cedeu com estouro da rede de drenagem e entupimento da de esgoto.

Uma moradora do bairro ilheense denunciou, aqui no Pimenta, os problemas sofridos com o esgoto correndo a céu aberto no Hernani Sá. A Embasa foi até o local, na semana passada, e já fez o reparo. O que houve, de acordo com técnicos, foi um entupimento causado pelo lançamento de restos alimentares, papel higiênico e até absorvente na rede de esgotamento sanitário.
O gerente do escritório da Embasa em Ilhéus, Paulo Henrique Oliveira, diz que a empresa faz a manutenção e limpeza constantemente e num intervalo bem menor que o comum na localidade – o que poderia ser evitado se a rede fosse utilizada corretamente pelos moradores.
No caso do Hernani Sá, ainda houve o rompimento de manilha da rede de drenagem da prefeitura, o que só piorou a situação em várias ruas do bairro e fez ceder o terreno.

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O midiático Collor fala em terceiro mandato para Lula. Aí tem.
O midiático Collor fala em terceiro mandato para Lula. Aí tem.

O senador e ex-presidente do Brasil, Fernando Collor de Melo, concedeu entrevista ao jornal Valor Econômico desta segunda, e disse que “o presidente Lula só não terá um terceiro mandato se não quiser”. Ele citou que 13 dos 17 partidos com representação no Congresso Nacional integram a base de sustentação do governo e que uma mudança de governo (mesmo sendo eleita Dilma Roussef, por exemplo) significaria “quebrar toda essa construção” de indicadores econômicos satisfatórios, programas sociais avançando e um índice de popularidade elevadíssimo”.
Abaixo, alguns trechos da entrevista:
Valor: Saindo do passado, o senhor acredita que o presidente Lula elege o sucessor em 2010? No que a doença da ministra Dilma Rousseff pode interferir os planos?

Collor: Eu tenho uma opinião, que já expressei antes, muito antes imaginar que o presidente lançaria a ministra Dilma. Já acreditava, e continuo acreditando, que o presidente Lula terá um terceiro mandato consecutivo. Ainda acho isso.

Valor: É o que o senhor defende?

Collor: Não defendo nem critico, mas é politicamente viável. Se perguntarmos à população se ela está de acordo com um terceiro mandato, pelo menos metade aprovará. Dos 17 partidos com representação no Congresso, 13 ou 14 fazem parte da base de sustentação do governo. Estão todos atendidos pelo governo nas suas reivindicações. Uma mudança de governo significaria quebrar toda essa construção, que custou muito esforço para ser erguida. Mesmo que saia vitorioso um candidato apoiado pelo presidente, mudanças vão acontecer e desagradam. Temos indicadores econômicos satisfatórios, programas sociais avançando e um índice de popularidade elevadíssimo. O empresariado todo está muito feliz, com alguma exceção do setor exportador. O setor financeiro nunca teve lucros tão altos. Então, quem é contra?

Valor: O próprio presidente?

Collor: Esse é o xis da questão. A única pessoa capaz de vetar uma nova reeleição seria o próprio Lula. Ele só não terá o terceiro mandato se não quiser.

Valor: E o Congresso aprovaria?

Collor: Ah, eu não tenho a menor dúvida. Aprova, e aprova de uma forma entusiástica.

Valor: O que o governo Lula tem de melhor e pior?

Collor: Se formos olhar todos os indicadores que nos são apresentados, eu não vejo como apontar nenhum ponto fraco. Nada que mereça uma crítica contundente. Ele só tem pontos positivos na agenda político-administrativa. Não estou falando da agenda policial.

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Uma pesquisa feita por amostragem pela Controladoria-Geral da União (CGU) mostrou que 51% das prefeituras fiscalizadas por sorteio não divulgaram a relação dos beneficiários do Bolsa Família. Isso aumenta a possibilidade de fraudes no programa, principalmente nos casos de pessoas que deixaram de depender do benefício, mas continuam cadastradas.
Apesar de alto, o índice, que se refere aos dois últimos anos, é 12% inferior aos dados de 2003 a 2005, quando 62% dos municípios analisados não mostravam os nomes de quem recebia o auxílio.
Pelo decreto do governo, todos os municípios devem divulgar amplamente a relação dos beneficiários do Bolsa Família. Mas, das 446 prefeituras sorteadas para serem fiscalizadas, 227 não tinham tornado pública a lista das pessoas que estavam dentro do programa. Isso representa metade das cidades pesquisadas por meio de cruzamento dos relatórios de auditorias e questionários enviados pela CGU. Muitas vezes, famílias que antes recebiam o dinheiro do programa se mudaram, mas continuam na relação de recebedores. (Edson Luiz, Correio Braziliense)

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Uma multidão se formou na porta da Unidade de Saúde
Uma multidão se formou na porta da Unidade de Saúde

O que ontem à noite era um grupo de pessoas sofrendo com o frio, hoje pela manhã virou uma verdadeira multidão na porta da Unidade Básica de Saúde Alberto Teixeira Barreto, do Califórnia. Madrugada adentro, as pessoas não pararam de chegar, e a quantidade de pessoas na fila para autorização de exames laboratoriais passava de 200 (estimativa nossa). A fila começou a se formar ontem pela manhã, às sete horas (veja nota)
Mas nem todos que ali estavam podiam se sentir contemplados. “A gente vai distribuindo as autorizações até as cotas se encerrarem. Essa marcação está sendo feita em todas as unidades hoje pela manhã, então não tenho como dizer se todas essas pessoas serão contempladas. O sistema é que vai determinar”, explicou o administrador Alberto Araújo. Ele acrescentou que a UBS do Califórnia atende a uma população de 40 mil pessoas.
Hoje pela manhã a reportagem do Pimenta encontrou a senhora Antônia Pereira, de 65 anos, que estava na fila desde as 11 horas da manhã de domingo. “Passei a noite em claro. Agora, só falta a [autorização] do ‘oculista’”. Para passar pelo oftalmologista, ela afirma que terá que dormir na fila novamente, de terça para quarta-feira. Ou seja, para fazer exames relativamente simples (fezes, urina e sangue, além de uma consulta), dona Antônia terá que dormir duas noites ao relento em três dias.
Alberto Araújo explica que as cotas de exames agora são distribuídas pela Sesab, e se referem à mesma quantidade que era disponibilizada para Itabuna em 2003, antes da municipalização plena. “Como Itabuna perdeu a alta e média complexidades, estamos recebendo apenas as cotas referentes à baixa. Isso significa que temos um número maior de pessoas, porque a população cresceu, de 2003 para cá, mas a cota é a mesma”.
Ele afirma que Itabuna ainda atende a muitos pacientes de cidades vizinhas, que burlam o sistema e são atendidos em Itabuna. O administrador diz que estão sendo adotadas medidas para coibir essa prática, mas a solução esbarra em um problema ético-legal: “Não podemos negar atendimento”.
Outro “problema ético” fez a fila ficar tão grande (foto) na manhã desta segunda-feira em relação à noite de ontem. “Os funcionários do posto não mandam ninguém vir um dia antes, porque é feio para o governo. Me mandaram vir hoje, às sete horas da manhã. Não acreditei que ia ser tão fácil e vim às 4h50min. Acabou que mesmo assim sou uma das últimas”, lamenta a aposentada Teresinha Rosa Silva.

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Na Central de Regulação, usuário ainda sofre para marcar um exame
Na Central de Regulação, usuário ainda sofre para marcar um exame

O novo cronograma de marcação de exames pelo SUS em Itabuna não reduziu muito o sofrimento dos usuários nas filas na Central de Regulação e nas unidades básicas de saúde.
Ontem, em pleno domingo, o Pimenta flagrou a situação penosa de diversas pessoas (idosos e criança, inclusive), que foram para a Unidade Básica de Saúde do bairro Califórnia pela manhã, para assegurar o atendimento no dia seguinte.
Hoje, este blogueiro esteve na Central de Regulação, onde o sistema de marcação de exames pode receber diversos adjetivos, menos o de “organizado”.
Leonardo Santos, 19 anos, parecia um “zumbi” depois de passar a noite em claro em frente à Central. “Cheguei às 9h20min da noite e já tinha umas 40 pessoas na minha frente. Aqui não dá pra dormir”, relatou o jovem, que foi guardar o lugar na fila a pedido de uma cunhada.
Passar a noite na fila não é garantia de ter o exame marcado. Muitos são os que voltam para casa  frustrados. Os que mais sofrem, como já denunciou o promotor Clodoaldo da Anunciação, são os idosos e pessoas com deficiência física, que são praticamente atropelados quando as portas das unidades se abrem. Nessa hora, a fila se desfaz em “muvuca”.
O esquema de atendimento prossegue até o dia 8. Salve-se quem puder.

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A Polícia Rodoviária Estadual (PRE) divulgou os nomes das cinco vítimas fatais do acidente ocorrido ontem, no quilômetro nove da rodovia Ilhéus-Itacaré (próximo ao loteamento Marisol). Fábio Ferreira Santos, Grazielli Matos Bispo, Leisa do Carmo de Carvalho Silva, José Enver Marques Costa e Marília Bezerra Silva morreram na colisão frontal entre um Peugeot e um Santana, ontem, no final/início de noite.
O motorista do Santana teria perdido a direção do veículo numa curva e invadido a pista contrária, batendo de frente com o Peugeot. As vítimas fatais são de Itabuna, estudantes da Faculdade de Tecnologia e Ciências (FTC), mais funcionários da Construtora Bueno. Todas estavam retornando para Itabuna após o feriadão do Dia do Trabalho.
Os ocupantes do outro veículo encontram-se em estado grave no Hospital Geral Luiz Viana Filho, em Ilhéus. Os três são naturais de São Paulo e estava retornando a Itacaré, onde passavam o feriadão. Todos eles são de uma mesma família – Mariana Sancho Tivoto, Tadeu Sancho Tivoto e Carlos Eduardo Tivoto Esteves.