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Estudantes da 8ª série do Colégio Fênix de Ilhéus foram fazer uma visita à Câmara de Ilhéus, na quarta-feira (29). A idéia era ver, in loco, como funciona o jogo político no município, especificamente numa sessão plenária da Câmara de Vereadores.
A aula-laboratório foi na sessão especial que discutiu o transporte coletivo em Ilhéus, e a turma passou mais de meia hora apenas observando os discursos dos usuários do transporte, tudo meio maçante, até que…
Até que o vereador Alcides Kruschewsky entrou em ação. O vereador solicitou a suspensão da sessão alegando que era para acalmar os ânimos da platéia, o que gerou uma enorme confusão. A turma do deixa disso explicou ao público que aquilo era uma manobra da chamada bancada da São Miguel, para evitar o debate que pode fazer mal às finanças das empresas de ônibus no município.
“A gente foi lá a pedido do professor de Filosofia, pra ver como funciona essa coisa do poder, da corrupção na politica. Estamos estudando sobre ética e política. Deu pra ver, de forma crítica, como funciona a política aqui”, disse uma estudante.
Comentário do Pimenta: Louvável a atitude do professor. A formação de cidadãos conscientes inclui o conhecimento dos mecanismos que regem a vida da comunidade. Na foto que ilustra essa nota dá para ver um aluno tentando sair do bolo da confusão, no momento em que o “bicho pegou” na Câmara

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A Companhia Independente de Polícia Rodoviária Estadual está realizando a “Operação Dia do Trabalho” nas rodovias estaduais. O objetivo é reforçar a segurança nas estradas, a fim de diminuir o número de acidentes. Quarenta e cinco policiais, além do efetivo ordinário e duas guarnições do Tático Ostensivo Rodoviário (TOR), trabalham nesta operação. A previsão do término da operação é para as 8 horas da manhã de segunda-feira (4).
O policiamento está distribuído em toda a área de jurisdição da companhia. Os rodoviários terão o apoio de quatro viaturas, do caminhão gaiola e da base móvel do TOR. As abordagens a pessoas, a veículos e a ônibus já estão sendo realizadas.
A BRs – 415 e 262, além da BA – 001 são as rodovias onde há maior número de policiais. A fiscalização será em cima de documentos de porte obrigatório, excesso de álcool e o excesso de pessoas e bagagens. A poícia também está de olho  nas ultrapassagens proibidas, principalmente em faixa dupla. Segundo as estatísticas, esta é uma das maiores causas de acidentes no trânsito, além do consumo de álcool e excesso de velocidade.

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É uma conta relativamente simples. A prefeitura de Ilhéus injeta, mensalmente, cerca de R$ 250 mil nas empresas do transporte coletivo, para adquirir passes (‘carregamento’ dos smart cards) para seus funcionários. Essas empresas pagam, a título de Imposto Sobre Serviços (ISS), cerca de R$ 60 mil. Para esse valor, a uma alíquota de 6%, o faturamento das empresas deveria ficar em torno de R$ 1 milhão por mês.
Ora, se apenas os funcionários da prefeitura (só os que utilizam o buzu) gastam R$ 250 mil em transporte por mês, como poderia o restante da população (mais de 200 mil pessoas) representar apenas R$ 750 mil aos cofres das empresas?
Essa pergunta foi feita na sessão especial que debateu o transporte coletivo em Ilhéus, na Câmara Municipal, na quarta-feira (29). Como o tema era “palpitante”, como sugeriu o presidente Zé Neguinho, os debates descamparam para o bate-boca e ninguém respondeu a questão.

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Se depender da justiça de Ibicaraí, o fazendeiro e ex-assessor da prefeitura de Itabuna, Markson Monteiro de Oliveira, o Marcos Gomes, terá que aguardar na cadeia o julgamento do caso do vaqueiro Alexsandro Honorato.
Ontem, o juiz substituto da Vara Crime de Ibicaraí, Antônio Carlos Rodrigues de Moraes, negou os pedidos de habeas corpus para Gomes e os de exumação e realização de exame de DNA nos restos mortais do vaqueiro, assassinado em 2 de dezembro de 2006, no Haras Redenção.
O juiz seguiu entendimento do promotor Inocêncio Carvalho, que não aceitou as alegações da defesa do acusado de torturar, manter em cárcere privado, executar e ocultar o corpo do vaqueiro. A defesa afirmava no pedido de habeas corpus que o réu não oferecia mais riscos ao andamento do processo. Não foi o entendimento do juiz.
Por isso, Marcos Gomes permanecerá preso. À defesa, restará recorrer ao Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA). Gomes teve pedidos idênticos negados pelo TJ-BA, STF e STJ. A polícia ainda não prendeu o outro acusado pelo crime do vaqueiro, o ex-funcionário da prefeitura de Itabuna, Ilmar Marinho, o Mazinho.
Gomes foi preso no dia 20 de abril, na Pituba, em Salvador, pela Polícia Federal. Ele estava foragido desde sete de março de 2007, quando a juíza titular da Vara Crime de Ibicaraí, Ana Cláudia de Jesus, decretou a sua prisão preventiva.
O ex-assessor da prefeitura foi ouvido em audiência pelo juiz substituto na última terça, em Ibicaraí. Está preso no Conjunto Penal de Itabuna, onde recebeu a visita do pai, o ex-prefeito de Itabuna Fernando Gomes, ontem.

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A respeito da nota sobre o processamento de multas, o secretário de transporte e trânsito de Ilhéus, Carlos Freitas, diz que, durante a sessão da Câmara de Vereadores, dia 29, realmente abordou o assunto, mas faz algumas ponderações.
A primeira delas é que, ao contrário do dito em plenário, a empresa que vencer a licitação irá somente gerenciar os autos de infração de trânsito, “bem como impressão, envelopamento e os registros de defesas e recursos de notificações, no apoio administrativo”.
Ele observa que as notificações de multas serão emitidas por agentes de trânsito da secretaria, “sem a interferência de quaisquer pessoas que não sejam funcionárias determinadas para a função por concurso público”.

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Há oito dias, o operário da Emasa Rosivaldo de Jesus Santana, 44 anos, morreu  enquanto executava reparos na rede de abastecimento de água, no prolongamento da Avenida Manoel Chaves, bairro São Caetano, em Itabuna (confira).
Hoje, o Pimenta esteve no local em que Rosivaldo perdeu a vida e constatou que a Emasa ainda não concluiu o serviço. Pior: o buraco aberto pela empresa se transformou em uma “piscina” transbordante.
Enquanto em muitas casas de Itabuna a água custa a cair no tanque, no piscinão da Emasa a água tratada não para de jorrar e já formou um riacho que vai das imediações da fábrica da Kildare até a loja Maia, passando em frente aos barracões de fogos recém-instalados no local.
Além do piscinão, quem passa pela rua também depara com um amontoado de lixo e entulho, que faz a festa dos urubus. Uma verdadeira farra!

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Agulhão analisa a peleja entre secretários do governo Azevedo:
A luta não provocou
(ainda bem) maior alarde:
Josias disse “já vou…”,
Burgos disse “já vai tarde!”
Era prevista esta cena,
só não a viu quem é cego:
a prefeitura é pequena
para caber tanto ego…

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Um Happy Business para falar da Zona de Processamento de Exportação (ZPE) de Ilhéus será promovido em Salvador, dia 6, às 18h30min, no restaurante Fogo de Chão. O evento é organizado pela Promo-Centro Internacional de Negócios.
O tema do encontro será ZPE – Oportunidades de Negócios e Investimentos para a Bahia, e terá como palestrantes o presidente da Associação Brasileira de ZPEs (Abrazpe), Helson Braga, e do coordenador da ZPE-Bahia, Edmundo Ramos.
Mais informações sobre o Happy Business você pode encontrar no site da Abrazpe (clique aqui). O evento tem o apoio da PromoBahia, Governo do Estado, Banco do Brasil e Governo Federal.

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Saiu nesta quinta-feira parte do resultado da licitação para contratar cinco agências que cuidarão da publicidade institucional do governo baiano. A agência Leiaute Comunicação ficou com o lote 1, a Maianga venceu o 2 e a Tempo, o 3. A Objectiva venceu os lotes 4 e 5. Seguindo edital, a agência ficará com o lote 4, de maior valor.
O lote 5 será disputado pel Morya Comunicação e a Engenhovo, que ficaram em segundo e terceiro lugares na disputa pelo último lote. A vencedora será conhecida com a abertura dos envelopes do item preços. O valor global da licitação é de R$ 129 milhões.
Das quatro empresas que já cuidam da publicidade e organização de eventos do governo baiano, somente a Morya ainda não se garantiu nesta nova licitação. A novidade até aqui é a Maianga, do publicitário e fotógrafo Sérgio Guerra, que já tocou diversas campanhas do PT, inclusive a de Geraldo Simões a prefeito de Itabuna, em 2000, pela Link.

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Os pais de recém-nascidos em Itabuna estão desembolsando entre R$ 70,00 e R$ 317,00 para fazer o teste do pezinho.
É que a rede municipal de saúde não disponibiliza o procedimento desde o ano passado, quando Itabuna foi descredenciada da gestão plena.
O teste deve ser feito logo após as primeiras 48h de vida do bebê. Custa R$ 70,00 na Apae e, em média, R$ 317,00 em laboratórios que oferecem o exame no município.
Até setembro do ano passado, o exame era feito gratuitamente nas unidades básicas de saúde. A rede pública é obrigada, por lei, a oferecê-lo. Ele pode detectar até 30 tipos de doenças que afetam o desenvolvimento mental e físico do bebê.
O diagnóstico auxilia no tratamento para evitar o avanço da doença e permitir crescimento saudável da criança.

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A partir do dia 6 de maio (próxima quarta-feira), pessoas com obesidade mórbida poderão ser submetidas à cirurgia bariátrica pelo SUS em Itabuna.
A Secretaria de Saúde do Estado vai liberar 16 cotas mensais para o procedimento cirúrgico no município.
A informação foi divulgada hoje pelo vereador itabunense Solon Pinheiro (PSDB), que no dia 11 de março havia solicitado a oferta da cirurgia bariátrica ao secretário estadual de Saúde Jorge Solla.

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O deputado federal Geraldo Simões ocupou hoje a tribuna da Câmara. Defendeu o governo Wagner e direcionou seu discurso ao deputado ACM Neto, que ontem caiu matando na gestão do barbudinho. GS reconheceu que quem olha os índices sociais da Bahia fica indignado. “Mas faltou o deputado Antonio Carlos Magalhães Neto dizer que isso é resultado dos quarenta anos de Governo do clã Magalhães e dos agregados”, atacou.
Simões  destacou que a Bahia, a sexta economia do Brasil, vive situação muito difícil, por conta da falta de investimentos significativos em saúde, educação e programas sociais ao longo da era Magalhães. “Se, de fato, o deputado ACM Neto está mudando de perfil, agora está preocupado com as questões sociais do Brasil e da Bahia, o melhor caminho que ele poderia ter é apoiar os projetos do governador, em vez de fazer críticas infundadas”, cutucou o deputado.
Segundo o petista, nunca se investiu tanto em infraestrutura como agora. A segurança pública, alvo de ACM Neto, também foi defendida: “O que não dá é para corrigir em dois anos um sistema de segurança pública que foi sucateado por mais de 30 anos pelo grupo do deputado ACM Neto”.
Está oficialmente aberta a temporada de ‘gentilezas’. Até porque, Jaques Wagner assumiu publicamente que é pré-candidato à reeleição.

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O primeiro-secretário da Câmara, o vereador Roberto de Souza (PR), subiu o tom contra o governo do prefeito Capitão Azevedo. Durante sessão hoje à tarde, Roberto disse que a gestão municipal está perdida:
– O prefeito ainda não assumiu, tanto que ainda não enviou nenhum proejto para a Câmara.
A constatação foi acompanhada de um tiro no alvo preferido dos vereadores nestes dias de crise de comando e na relação entre executivo e legislativo municipais, o “xerife” Carlos Burgos:
– Esta semana, o secretário de ações governamentais e de comunicação (Josias Miguel) saiu porque tem um xerife na prefeitura (Carlos Burgos) que não lhe deixava trabalhar.

O xerife Burgos é secretário da fazenda da prefeitura de Itabuna. A filha do xerifão, Juliana, é procuradora-geral do município. O filho Otaviano é o diretor do departamento de tributos da prefeitura.

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Há um burburinho crescente entre advogados de uma famosa cidade litorânea da região. Circula a boca pequena que um funcionário da secretaria municipal de Educação, lotado em escola da educação básica, teria extrapolado suas funções e levado trabalho para casa. Até aí, nada demais, se o trabalho não fosse “dar aulas práticas de orientação sexual” a um menor, estudante da unidade em que o servidor é lotado.
O interesse dos causídicos é para acionar judicialmente o município. Dizem que a situação só não está pior para o professor sem juízo porque ele agiu “passivamente”, o que, para algumas pessoas da periferia, não configuraria violência sexual.