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Marco Wense

Lúcio ao lado de Geddel: calou a boca.
Lúcio ao lado de Geddel: um silêncio estranho.

O presidente estadual do PMDB, o polêmico e irreverente Lúcio Vieira Lima, irmão do ministro Geddel, na defesa do partido e dos peemedebistas, não deixa pedra sobre pedra.

No entanto, para a surpresa de todos, principalmente dos correligionários mais próximos, Lúcio optou pelo inesperado silêncio em relação ao artigo de Antonio Imbassahy (Jornal A Tarde, edição de 31-12-2009).

Antes de publicar alguns trechos, é bom lembrar que Imbassahy é o presidente estadual do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB). O alvo é o prefeito de Salvador, o peemedebista João Henrique.

“É o retrato de uma administração marcada pela permissividade e ação midiática nocivas à vida da cidade”.
“A falta de planejamento e a imensa quantidade de promessas não-cumpridas, ainda presentes na memória de muitos, irritam os cidadãos”.

“Da bandeira do combate aos impostos prevaleceu a impostura! Tudo isso revela oportunismo e enganação, e leva ao descrédito e quebra de confiança da população junto à autoridade municipal”.

Comparando o seu governo – Imbassahy foi prefeito de Salvador – com o de João Henrique: “Salvador era bem-cuidada, com a autoestima da sua gente elevada, o que nos permitia seguidas avaliações positivas em várias pesquisas de opinião”.

E mais: “A administração da capital é, entre as avaliadas, a pior do país, algo que envergonha a nossa cidade”. E finaliza: “Em 2010, melhor sorte para a nossa amada Salvador”.

Pois é. O Lúcio, aquele Lúcio que não leva desaforo para casa, o Lúcio sem papas na língua, que chamou a então candidata Juçara Feitosa (PT) de “farofeira”, não disse nada. Ficou calado.

O comandante-mor do peemedebismo não quer nenhum tipo de atrito com os democratas e tucanos. Como acredita em uma disputa de Geddel com Wagner no segundo turno, espera o apoio do DEM e do PSDB.

E o prefeito João Henrique, que é a segunda maior liderança do PMDB da Bahia, que foi o alvo principal das bicadas de Imbassahy, vai ficar calado?

Quem cala, consente. Diz a sabedoria popular, infinitamente com mais crédito do que a “sabedoria dos políticos”, quase sempre voltada para a malversação do dinheiro público.

DEMOCRACIA

Se depender da família Carneiro, o pré-candidato Paulo Souto, do Partido Democratas (DEM), não retorna ao Palácio de Ondina, sem dúvida a morada mais disputada e cobiçada da Bahia.

O senador João Durval (PDT) e o prefeito de Salvador, João Henrique (PMDB), são eleitores do ministro Geddel. O deputado Sérgio Carneiro (PT) e Luiz Alberto (PSB) vão votar na reeleição do governador Jaques Wagner.

O papai João Durval segue a orientação política do prefeito João Henrique. O voto de Yeda Barradas, a simpática mamãe, é uma grande dúvida. Na opinião da modesta coluna, esse enigmático voto é para Jaques Wagner.

Sem nenhum tipo de pressão e constrangimento, João Henrique, Sérgio Carneiro e Luiz Alberto procuram o seu próprio caminho. Além de filhos de João e Yeda, são também da democracia.

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Marco Wense

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A relação entre a Câmara de Vereadores e o prefeito, aí simbolizando os poderes Legislativo e Executivo, tem que ser assentada no respeito mútuo, na harmonia e imprescindível independência.

Quando os poderes começam a desprezar os elementares ensinamentos de uma boa convivência democrática, enveredando-se para a política do toma-lá-dá-cá, acende-se o sinal vermelho.

No frigir dos ovos, como sempre acontece, termina o eleitor-cidadão-contribuinte pagando um alto preço pela irresponsabilidade e a insensatez dos senhores homens públicos.

O mínimo que se pede ao prefeito de Itabuna, Capitão Azevedo, e ao vereador Clóvis Loiola, presidente do Parlamento municipal, é a compreensão de que o diálogo, o bom senso e a civilidade são ingredientes indispensáveis no relacionamento entre os poderes.

Que o ano de 2010 ilumine a consciência e o juízo dos políticos. Que seja um ano de política e não de politicagem.

PESQUISA

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Uma pesquisa para deputado federal, na vizinha e irmã cidade de Ilhéus, realizada entre os dias 15 e 16 de dezembro de 2009, foi publicada pelo conceituado blog do Gusmão.

A surpresa ficou por conta de ACM Neto, que ficou na primeira colocação com 16,8%. “Para ele que não tem nenhum vínculo com a cidade, nenhum serviço prestado, realmente é uma surpresa”, diz o blog.

A votação de ACM Neto é a prova inconteste de que o carlismo está vivo. É uma forma de homenagear o ex-senador Antonio Carlos Magalhães através do voto. Não tem outra explicação.

Raimundo Veloso (PMDB) vem logo atrás com 14%. O ex-prefeito de Itabuna, Geraldo Simões (PT), é o terceiro colocado com 10,9%. Veloso e Simões são fortíssimos candidatos (reeleição).

O ex-presidente estadual do PT, Josias Gomes, aparece com apenas 0,6%. Uma lamentável surpresa, já que algumas lideranças do petismo de Ilhéus esperavam um resultado melhor, perto de cinco pontos percentuais.

ACM Neto na frente de Raimundo Veloso, como diz o ditado popular, é de “lascar o cano”. Raimundo Veloso é o mais legítimo e autêntico representante do povo de Ilhéus.

Marco Wense é articulista do Diário Bahia.

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Daniel Thame

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Ian Stafford é prefeito de Preesall, uma insossa cidadezinha no interior da Inglaterra.

Ou melhor, era.

Ele renunciou ao cargo depois que foi flagrado cometendo uma irregularidade. A população não perdoou aquilo que considerou má conduta do administrador que elegeu para zelar pela cidade.

E lá se foi o mandato de Ian Stafford.

Seu crime?

Roubar calcinhas.

Por fetiche ou por algum, digamos, desvio freudiano, o fato é que as câmeras que tudo vigiam, flagraram Ian, primeiro numa loja, depois numa casa, surrupiando as calcinhas de suas recatadas  cidadãs.

Pego com as calças, perdão, as calcinhas, na mão, Ian Stafford ficou sem o cargo, eventuais mordomias e voltou à sua antiga profissão de jardineiro, que lá na Inglaterra tem até certo status, mas nada que chegue perto da nobre função de prefeito.

E ainda teve que devolver as calcinhas às suas legítimas donas.

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José Roberto Arruda é governador de Brasília, a capital do Brasil, centro do poder político do país.

E tudo indica que continuará sendo

Ele não renunciou ao cargo, mesmo flagrado pelas câmeras cometendo aquilo que por aqui se chamada popularmente de gatunagem.

Arruda foi filmado, com uma qualidade de imagem que não deixa margem para interpretações dúbias, recebendo maços de dinheiro de um assessor que operava um generoso esquema de propinas em seu governo.

Teve a preocupação de sair com o dinheiro sem ser notado e para isso recorreu a uma proverbial sacola, dessas que gente honesta usa para fazer compras e alguns políticos usam para levar dinheiro roubado dos cofres públicos.

Se Arruda recorreu às sacolas, seus auxiliares, igualmente flagrados recebendo propinas, recorreram às cuecas para esconder o dinheiro, prática que nos últimos anos tornou-se padrão no Brasil, elevando a produção de modelos tamanho GG.

Com notória cara de pau, Arruda disse que o dinheiro da sacola era para compra de panetones para distribuir aos pobres no Natal. Rendeu muitas piadas, mas punição que é bom, nada.

E, por fim, mantido no cargo, Arruda passou ainda mais óleo de peroba na cara de pau, ao dizer que perdoava seus detratores e que pedia perdão por seus erros.

Como se, em vez de surrupiar recursos oriundos Deus e os corruptos sabem lá de onde, tivesse atravessado um sinal vermelho, deixado de ajudar uma velhinha a atravessar a rua ou roubado (ops) o pirulito de uma criança.

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De Ian Stafford, pode se dizer que deu o azar de ter nascido num país onde roubar calcinhas é crime, seja ele um jardineiro ou um prefeito.

De José Roberto Arruda, pode se  dizer que deu a sorte de ter nascido num país onde roubar é ou não é crime, a depender do status de quem rouba.

Pensando bem, nessa coisa de calcinhas e de cuecas, há que se inverter o espírito da coisa.

Sorte tem os ingleses e azar temos nós, brasileiros.

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Daniel Thame é jornalista e blogueiro

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Ricky Mascarenhas | http://blogdoricky.blogspot.com

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É triste. Não me interessa se é assim em todo lugar, o que importa é que estou falando da minha cidade, Itabuna, no interior da Bahia.

Com problemas de saúde, com muito custo consegui um atendimento médico, que por sinal fui muito bem atendido pelo Dr. Luís Duarte. Ele me passou alguns exames, entre eles um de Raio X e um eletrocardiograma.

Depois de rodar pra lá, rodar pra cá, ir em posto, esperar alguns dias, fui informado que teria que fazer um no Hospital de Base Luís Eduardo Magalhães e outro na Policlínica (não sei porque não foram os dois no mesmo lugar, já que ambos fazem os 2 exames).

Consegui marcar o Raio X para o dia 17 de dezembro, porém o da Policlínica não consegui marcar, pois alegaram  problemas técnicos e pediram pra retornar na outra semana.

Fiz o Raio X no dia marcado, e fui informado que só poderia pegar o resultado no dia 06 de janeiro (hoje).

Após uma semana que fiz o Raio X (dia 17.12) consegui marcar o eletro pro dia 08.01, portanto ainda vou fazê-lo.

Qual não foi a minha surpresa quando cheguei hoje ao Hospital de Base para pegar meu resultado do Raio X e sou informado que o exame talvez esteja pronto semana que vem, pois todos os médicos estão de férias.

Como pode uma coisa dessas? Que Referência em saúde nós somos? Quer dizer que não tem nenhum médico capaz de assinar um simples exame de Raio X? E se necessitasse de uma cirurgia, uma intervenção, algo parecido, como seria? Será que o eletrocardiograma que ainda vou fazer vai demorar tanto assim também?

Deixo aqui, o meu descontentamento, a minha revolta, e a minha tristeza.

Tomem alguma providência, imediatamente.

Ricky Mascarenhas é blogueiro

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Allah Góes | allah.goes@hotmail.com

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Não apenas repensar Itabuna, através de palestras, seminários e debates, mas também realizar ações afirmativas que visem transformar a atual realidade que hoje, impassivos, assistimos. Este é o principal objetivo do AMItabuna.

Esta é uma Entidade não governamental, surgida no ano de 2005, mas que por conta de não ter sido regularmente constituída, vez que não se instituiu como entidade, ficou meio que adormecida, até que no ano de 2007, iniciou o projeto “Cidadania em Movimento”, que já realizou ações nos bairros do São Pedro, Novo Horizonte e Antique.

Este projeto, que visa oferecer diversos serviços às comunidades mais carentes de nossa cidade, já atendeu mais de 1.000 pessoas, realizando ações em saúde bucal, assistência jurídica, exames médicos, exames de glicemia, aferição da pressão arterial, corte de cabelo, orientação e apoio sexual e etc., além de distribuição de kits e recreação para crianças.

E no último dia das crianças, em ação desenvolvida em conjunto com a Associação de Moradores do Antique, a AMItabuna realizou uma festa que, além de brincadeiras e muita diversão, distribuiu brinquedos para mais de 500 crianças daquela comunidade.

Sim, diferentemente do que é propagado por alguns apressados e desinformados, a AMItabuna não tem ações restritas apenas às “mesas de bar” e ao “blá, blá, blá sem fim”, muito pelo contrário. Pois, mesmo sabendo que grandes movimentos da humanidade – a exemplo das revoluções americana e russa –, tiveram seu início numa “mesa de bar”; mesmo assim, conforme se observa do projeto “Cidadania em Movimento”, a AMItabuna não se restringe apenas ao debate de idéias.

Mas o objetivo da AMItabuna, não é apenas realizar ações voltadas para o social, mas também o de estimular o debate de ideias que visem a resolução dos problemas que afligem a nossa comunidade, o que levou a se por em prática a institucionalização da entidade.

Assim, começamos a nos reunir (e sim, as reuniões ocorrem em “mesas de bar”, pois é o local mais democrático que existe em nosso País), e nessas reuniões, chegamos à conclusão que, para atingirmos nossos objetivos, que é poder transformar nossa cidade num lugar melhor de se viver, seria necessário transformar a AMitabuna numa Oscip.

Uma Oscip – Organização da Sociedade Civil de Interesse Público –, nada mais é que uma entidade que pode firmar “Termo de Parceria” com o governo (nas três esferas e autarquias) para promover ações de interesse público.

E assim se institucionalizou a AMItabuna como uma associação de direito privado, sem fins lucrativos, que está adequando seus estatutos à Lei e que irá formalizar parcerias com o governo e com a comunidade de um modo geral.

Um dos principais requisitos é o que diz respeito a normas de transparência administrativa. Ao contrário das entidades que são ONG, mas não Oscip, esta última não tem caráter associativo no sentido de representar determinado grupo ou interesses, ela é mais geral e abrangente, pois tende a representar toda a comunidade. O interesse público deve prevalecer ao privado e a defesa de interesses.

E esta é a razão de termos escolhido este tipo de organização para filiarmos a AMItabuna, pois entendemos que devemos defender não apenas o interesse isolado de uma categoria, mas sim o interesse coletivo de nossa comunidade, discutindo e realizando ações que venham a melhorar a nossa cidade.

Allah Góes é advogado

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O jornal A Tarde acaba de demitir um funcionário que utilizava dados sigilosos da empresa para fazer compras em cartões de crédito de clientes do maior diário do norte/nordeste. Rodrigo Soledade, autor do golpe, trabalhava no setor de assinaturas.

De posse do código de segurança de cartões de crédito de clientes da publicação, Rodrigo danou a fazer compras, sempre por telefone. Nesta modalidade de negociação, bastava ao golpista informar os dados dos clientes (além do cartão com o código de segurança) para adquirir o produto desejado.

Em um dos golpes, o prejuízo chegou a R$ 507,00. Rodrigo usou o cartão de uma das vítimas para comprar HD (disco rígido de computador) na empresa de catálogo Hermes. Essa compra, como as outras, foi feita por telefone.

A polícia desvendou o golpe com a ajuda da Hermes, da operadora do cartão e do jornal. O golpista deixou pegadas: utilizou o próprio nome e endereço residencial como destino final da compra.

Em tempo: o jornal, além de demitir o funcionário malandro, também tratou de ressarcir as vítimas do golpista.

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Benjamin Nunes Pereira | bnp@bancarios.com.br

Foto: Tata Valéria
Panorâmica de Vitória da Conquista – Foto: Tata Valéria

Fundada em 1783 pelo sertanista português João Gonçalves da Costa, a cidade de Vitória da Conquista, comemora hoje (9 de novembro), 169 anos de emancipação política, e desponta no cenário baiano e brasileiro, como uma cidade importante do Norte e Nordeste pela sua representatividade como cidade interiorana.

Com uma população de cerca 318.900 habitantes, Conquista, como é conhecida, hoje conta com um pólo educacional importante, com três faculdades particulares e diversos cursos de bacharelados e licenciaturas, assim como uma universidade federal e outra estadual. Além dos cursos regulares, essas faculdades particulares e a universidade estadual oferecem ainda cursos de pós-graduação e até mestrados.

Essa estrutura permite que muitos jovens deixem de sair de Conquista para estudar fora, fazendo seus estudos aqui mesmo. Nesse sentido, o que se vê é um grande número de jovens vindo de vários lugares do estado da Bahia e de outros estados, como Minas Gerais, em busca dessas instituições.

Conquista também tem um bom atendimento na área de saúde, uma vez que atende até outras cidades do vizinho estado de Minas Gerais.

E, em se tratando de cultura, é o que bem tem. Na área da cinematografia, aqui em Conquista nasceu Glauber Rocha, o inventor do Cinema Novo; na musicalidade, são incontáveis os menestréis aqui existentes, e cito Elomar Figueira de Mello, com objetivo de contemplar a todos os outros. Também não poderia deixar de citar o pianista Ricardo Castro, que é conhecido internacionalmente. Nas artes plásticas têm-se muitos artistas.

Esta é uma cidade que muito nos cativa logo ao chegarmos, e sou uma prova insofismável, porque quando aqui cheguei em 1979, ficando fora apenas de 1982 a 1984, quando fui trabalhar na vizinha cidade de Jequié e no retorno, não tive mais vontade de sair. Como diz um amigo: “quem bebe da água do Poço Escuro, não sai mais de Conquista!”. Acredito que foi isso que aconteceu comigo.

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Marco Wense

Os argumentos do governador Jaques Wagner são mais consistentes do que os de Paulo Souto. O petista, via reeleição, quer permanecer no cargo. O democrata quer retornar ao Palácio de Ondina.

São 16 anos de governo carlista contra 4 de Wagner. Muita gente começa a perceber que o segundo mandato do petista é importante para a Bahia. Esse seria um dos motivos da acentuada melhora do governador nas pesquisas de intenção de votos.

Mais quatro anos com Wagner significa a metade do tempo que os adversários governaram o Estado. Seria mais justo assim, mesmo sendo 50%. Ou seja, 8 anos versus 16.

O inadmissível é exigir que o governador Jaques Wagner faça em quatro anos o que não fizeram em 16. O pré-candidato do DEM, Paulo Souto, já teve a sua oportunidade. Governou a Bahia por duas vezes.

E o ministro Geddel, pré-candidato do PMDB? Pode esperar um pouco. A eleição de 2014 não está tão longe assim. É vapt-vupt.

Marco Wense é articulista do Diário Bahia.

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Raimundo Santana

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Os munícipes Itabunenses e a população regional torciam pelo êxito da atual gestão da saúde de Itabuna. Esperançosos, ansiavam pelo breve retorno da gestão plena da saúde municipal, já que quando a gestão é plena torna-se mais fácil atender as necessidades locais, tanto na assistência aos usuários, quanto na contratação e pagamento dos prestadores de serviços.

Contudo, o que assistimos atônitos é uma piora significativa na condução da atenção básica do município. Apesar de reconhecer a dívida de R$ 9 milhões com os prestadores de serviços de saúde de Itabuna, o poder público municipal trata o tema com descaso e irresponsabilidade, eximindo-se de apresentar uma proposta de quitação das pendências, aprofundando uma importante crise administrativa nos hospitais, clínicas e laboratórios da cidade.

Na condução da atenção básica, a secretaria de saúde não apresentou o Plano Anual de Gestão da Saúde (que deveria ser encaminhado ao conselho no início do ano) nem a prestação de contas de nenhum trimestre do ano em curso – e já estamos no último trimestre do ano. Se não foi apresentado plano de gestão, obviamente não haverá como ser apresentado o relatório anual de gestão no fim do ano.

O município, mês a mês, perde significativos recursos do PSF (Programa de Saúde da Família) do governo federal, por falta de profissionais nas equipes. Continuam faltando medicamentos, insumos e médicos nas unidades. Também, pudera. Itabuna paga os piores salários do estado aos médicos, sem falar no achatamento salarial sofrido pelos servidores.

O que vemos é o descaso total com a saúde pública, e constatamos que, a cada dia, Itabuna se distancia da recuperação da gestão plena da saúde.

Que Deus nos proteja!

Raimundo Santana é coordenador do Sintesi

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Daniel Thame | www.danielthame.blogspot.com

d.

Fernando Henrique Cardoso, com seu jeitão de lorde, é tido e havido como um dos principais intelectuais brasileiros, suprassumo do conhecimento acadêmico, farol a iluminar a obscura vida brasileira. Exibe títulos de doutor honoris causa concedidos por universidades mundo afora, numa profusão de diplomas utilíssimos para decorar paredes. Uma pessoa sem a qual, possivelmente, a terra não giraria em torno dele, perdão, do Sol.

Caetano Veloso, no seu eterno estilo dândi, fazendo o tipo blasé, é considerado, não sem justa razão, um dos maiores compositores brasileiros de todos os tempos, protagonista da Tropicália, significativo movimentos da MPB e autor de letras antológicas, luminar a contrapor a excrescência dos axés, pagodes e outros lixos que nem podem ser chamados de música. Um sujeito sem a qual, possivelmente, a música brasileira seria uma espécie de buraco negro da mediocridade.

Fernando Henrique Cardoso e Caetano Veloso, cujos predicados intelectuais e musicais não podem nem devem ser ignorados, são dois ególatras de marca maior.

A idade avançada de ambos não os amadureceu o suficiente para aplacar a vaidade desmesurada e para entenderem que existe, sim, vida longe dos holofotes.

E que o mundo gira e canta sem eles.

Na busca por um brilhareco fugaz, no intervalo de uma semana, Fernando Henrique Cardoso e Caetano Veloso miraram no mesmo alvo: o presidente Lula.

Existe maneira melhor de aparecer do que atacar uma pessoa que está no esplendor do reconhecimento, no mais alto dos cumes, no centro de todas as luzes, por méritos próprios e não por obra do acaso?

Fernando Henrique e Caetano, claro, usaram a polêmica rasteira, para sair um pouco das sombras do anonimato, da aposentadoria compulsória.

Num artigo laudatório, recheado de ressentimentos e ponteado de inveja mal disfarçada, Fernando Henrique atacou Lula, a quem qualificou de autoritário e de adotar uma política equivocada na condição dos destinos do país. Bateu, de forma sutil, na falta de cultura do ex-metalúrgico Lula, entre outras diatribes, prontamente repercutidas por uma parte da mídia que lhe devota uma adoração quase divina.

Esqueceu-se de lembrar que, nos oito anos de seu mandato, o Brasil ´quebrou` três vezes, estatais foram saneadas com dinheiro público e depois privatizadas a preço de ocasião e a credibilidade do país no Exterior era nenhuma.

Caetano, que nos últimos anos só fez sucesso esporadicamente quando regravou canções bregas de sumidades tipo Peninha (quem?), foi ainda mais grosseiro. A pretexto de anunciar ao universo sua intenção de votar em Marina da Silva para presidenta, embora ache Serra bom, mas travado; Dilma boa, mas presa aos esquemas do PT; e goste de Aécio Neves (ufa!), disse com todas as letras que Lula é analfabeto, grosseiro, cafona e não sabe falar.

Óbvio que declarar o voto em Marina lhe renderia pouco espaço na mídia, mesmo a que tem orgasmos quando ele abre a boca para cometer suas pérolas. Caetano sabia, como FHC sabia, que só ganharia as manchetes se atacasse Lula.

Enquanto Fernando Henrique e Caetano Veloso, o lorde e o dândi, babavam por uma réstia de notoriedade, Lula, o analfabeto, recebia na Inglaterra, onde se reuniu com a Rainha Elizabeth II, o título de liderança mundial de 2009.

Manteve-se olimpicamente indiferente ao que pensam o grande intelectual e o genial compositor, que brevemente estarão de volta às paradas de insucesso, enquanto a banda toca e a vida segue.

Sem eles…

Daniel Thame é jornalista

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Marco Wense

A briguinha entre os petistas da CNB e da DS, em torno de uma vaga para o Senado na chapa encabeçada pelo governador Jaques Wagner, vai terminar criando um desnecessário constrangimento para o ex-governador Waldir Pires.

A DS, que é a Democracia Socialista, quer a vaga para Walter Pinheiro. A CNB (Construindo um Novo Brasil) lançou o nome do ex-governador Waldir Pires. Como não bastasse, o PCdoB vai indicar Haroldo Lima.

São duas vagas na majoritária. Uma já está “prometida” a deputada federal do PSB e presidente estadual da legenda, a ex-prefeita de Salvador Lídice da Mata. A outra, se for medida em termos de porcentagem, tem 90% de chance para Otto Alencar, conselheiro do TCM.

Os petistas, mais uma vez, azucrinam a vida do governador Jaques Wagner, que não pode prescindir de uma composição política com poucas desavenças, sob pena de não se reeleger.

Essa insistência do PT pode até criar problemas para o presidente Lula, que tem a difícil missão de demover Ciro Gomes, que é do PSB, da sua legítima pretensão de disputar o Palácio do Planalto.

O comando nacional do PSB, presidido pelo governador de Pernambuco, Eduardo Campos, já começa a ficar irritado com os petistas da Bahia que, sorrateiramente, trabalham para defenestrar Lídice da chapa majoritária.

O PT, qualquer PT, deve abrir mão da disputa pelo Senado, facilitando o caminho da reeleição de Wagner. Em relação a CNB, que tem o deputado Geraldo Simões como ilustre integrante, que tire, o mais rápido possível, o ex-governador Waldir Pires desse imbróglio.

Nos bastidores do Palácio de Ondina, o comentário é de que o governador Jaques Wagner está irritadíssimo com o comportamento dos companheiros.

Enquanto a articulação política do governo joga água na fogueira da sucessão, os petistas jogam gasolina. É o PT versus PT.

Marco Wense é articulista do Diário Bahia.

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Marco Wense

O pré-candidato do PMDB à sucessão do governador Jaques Wagner, o ministro Geddel Vieira Lima (Integração Nacional), aparece na terceira posição em todas as pesquisas de intenção de votos.

Se a eleição fosse hoje, Geddel teria a metade dos votos de Paulo Souto (DEM) e Jaques Wagner (PT), tecnicamente empatados. A vantagem do democrata sobre o petista é de menos de dois pontos percentuais.

A polarização do processo eleitoral, com Souto e Wagner disputando voto a voto, seria uma treva para os peemedebistas, principalmente para o presidente estadual da legenda, o peemedebista-mor Lúcio Vieira Lima.

O PT acredita que o maior problema do geddelismo – espécie de carlismo disfarçado, segundo petistas provocadores – é uma inevitável debandada de prefeitos do PMDB para apoiar a reeleição do governador Jaques Wagner.

Se Geddel não crescer nas pesquisas, não mostrar que sua candidatura é eleitoralmente viável, que pode sair vitorioso, vai terminar sendo vítima do próprio pragmatismo do PMDB.

O ministro, em recente entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, deixa transparecer a sua falta de confiança na legenda: “O PMDB, infelizmente, tem tido o pouco salutar hábito de não se escravizar pelo resultado das urnas. O partido precisa ter posição clara. Se é governo ou  oposição”.

A declaração de Geddel é a prova inconteste de que o PMDB é politicamente instável. Não é confiável.  Suas lideranças – vereadores, prefeitos, governadores, deputados e senadores –, com as honrosas exceções, seguem a cartilha da conveniência e do interesse pessoal.

Sob o comando do bom médico Renato Costa, pré-candidato a deputado estadual e presidente do diretório municipal, os peemedebistas de Itabuna, obviamente os mais esperançosos, acreditam que a disputa no segundo turno será entre Geddel e Paulo Souto (DEM).

Os peemedebistas lembram que o então candidato a prefeito de Itabuna, Capitão José Nilton Azevedo, depois de ficar um bom tempo sem nenhuma perspectiva de vitória, foi eleito com mais de 12 mil votos na frente da petista Juçara Feitosa.

A modesta coluna aposta numa disputa acirrada entre Wagner e Souto, com o ministro Geddel fora do páreo. E aí cabe uma pertinente pergunta: Geddel, em um eventual segundo turno, ficaria com o petista ou o democrata?

O ex-presidente estadual do PT, Josias Gomes, pré-candidato a deputado federal, acha que o ministro Geddel Vieira Lima, em decorrência do presidente Lula, fica com Wagner.

Aliás, muita gente tem esse mesmo raciocínio de Josias. Não acredita que Geddel, depois de tudo que Lula fez, transformando-o em um “super-Geddel”, possa trair o presidente da República.

Mas uma outra declaração de Geddel, também no Estadão, não fecha a janela de um possível apoio a Paulo Souto e, muito menos, ao governador José Serra, pré-candidato ao Palácio do Planalto pelo tucanato.

Depois de fazer rasgados elogios a Dilma Rousseff, Geddel deixa nas entrelinhas que não vai aceitar qualquer tipo de indiferença em relação a sua candidatura ao Palácio de Ondina.

E mais: além de exigir a presença de Dilma no palanque, ficará vigilante a qualquer gesto da pré-candidata do PT que possa ser interpretado como favorável ao projeto de reeleição do governador Jaques Wagner.

Geddel Vieira Lima diz: “Só terei posições alternativas se for hostilizado. Se perceber que a construção de um projeto político está condicionada às relações pessoais e não política”.

Para os bons entendedores bastam poucas palavras. No caso em tela, até os incautos percebem que nas “posições alternativas” do ministro está embutida a seguinte ameaça: o apoio do PMDB baiano a Paulo Souto em um eventual segundo turno.

Como a declaração do ministro Geddel Vieira Lima está no plural – “posições alternativas” –, ela pode ser estendida para o pré-candidato do PSDB à presidência da República, o tucano José Serra.

Se o PT quer o apoio do geddelismo no segundo round, seja na sucessão estadual ou presidencial, é melhor tratá-lo com mais carinho. A ponta afiada da estrela vermelha não pode tocar no ministro Geddel.

Marco Wense é articulista do Diário Bahia.

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Daniel Thame | www.danielthame.blogspot.com

Mais de quarenta dias se passaram desde que o professor Álvaro Henrique Santos, dirigente da APLB-Sindicato em Porto Seguro foi barbaramente assassinado, num típico crime de mando. Na mesma emboscada, ficou ferido o também professor Elisnei Pereira.

Álvaro Henrique vinha liderando uma grande mobilização em defesa da categoria, numa campanha salarial acirrada, o que levanta suspeitas, não comprovadas, de que sua morte tenha ligação direta com a militância sindical.

Após sua morte, os colegas fizeram várias manifestações para exigir uma investigação rigorosa, no sentido de prender e punir os responsáveis.

Chegaram, inclusive, a encaminhar um documento ao Governo do Estado, na expectativa de que um crime tão brutal não fique impune.

Não custa nada lembrar que o atual governador da Bahia, Jaques Wagner, tem um histórico de luta e militância sindical, que lhe valeram perseguições da Ditadura Militar.

Nada mais natural, portanto, que os educadores de Porto Seguro – e por extensão de toda a Bahia – confiem na punição dos assassinos e eventuais mandantes.

Ocorre que até agora nenhuma pessoa sequer foi interrogada e as investigações parecem caminhar a passos de tartaruga.

Pior, existe um silêncio perturbador em torno do caso, que tanto pode significar que a polícia nada divulga para não atrapalhar as investigações, como revelar que não existe pista alguma e que nada avançou desde que Álvaro foi emboscado e morto, numa localidade da zona rural de Porto Seguro.

Por conta dessa indefinição no tocante às investigações, os educadores decidiram utilizar a única arma de que dispõem: a greve.

Paralisaram as atividades, para chamar e atenção e exigir providência para evitar que a morte do professor Álvaro, a exemplo de tantas e tantas outras, não caia na vala comum do esquecimento.

É preciso que o Governo do Estado, através das secretarias de Segurança Pública e de Justiça, fique atento e cobre da polícia maior eficiência das investigações.

Deixar sem solução o assassinato de um educador que perdeu a vida em defesa da categoria é um péssimo exemplo e um incentivo a novos crimes desse tipo.

É, também, uma espécie de segunda morte para o professor Álvaro, que já foi vítima da brutalidade e agora não pode ser vítima da impunidade de seus algozes.

Daniel Thame é jornalista e blogueiro

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Jorge Barbosa

(Para entender o artigo abaixo, clique aqui)

A luta dos trabalhadores é por dignidade e não piedade. A nossa luta é por melhores salários e condições dignas de trabalho e de vida. É bom esclarecer que a categoria bancária possui, de acordo com a CLT, uma jornada de trabalho de 30 horas semanais. Porém, na prática, poucos trabalham seis horas por dia, devido à cobrança pelo cumprimento de metas abusivas e a própria necessidade do atendimento à clientela.

Esses são os principais motivos para que tenha, entre seus efetivos, diversos colegas afetados por lesões por esforços repetitivos (LER/DORT), doenças psicossomáticas e neurológicas.

Argumentamos também que defendemos o desenvolvimento econômico com a valorização do trabalho. Nesse sentido, não é possível que empresas do porte do Banco do Brasil, Bradesco e Itaú/Unibanco, que lucraram apenas no primeiro semestre do corrente ano de 2009, respectivamente, mais de 4 bilhões de reais, paguem um piso salarial que depois do último reajuste oscila de um mil a um mil e quatrocentos reais (em números redondos).

Quem concorda com tal prática demonstra claramente um posição ideológica favorável ao capital financeiro e diametralmente contrária aos interesses da classe trabalhadora.

Nossa convenção coletiva nacional e nossos acordos coletivos específicos e complementares são exemplos para as demais categorias. Além disso, buscamos a consciência de classe e a solidariedade (inclusive aos docentes) entre aqueles que vivem de vender o seu labor.

Só a luta conquista direitos, pois ela é o motor da história.

Jorge Barbosa é presidente do Sindicato dos Bancários de Itabuna e Região

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Wenceslau Júnior | wenceslauvereador@gmail.com

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Vivemos mais de três décadas agonizando as consequências de uma excludente e perversa monocultura. Podridão parda, queda internacional dos preços, vassoura de bruxa, ausência de investimentos em ciência e tecnologia, baixa produtividade e a falta de diversificação da agricultura parecem ter condenado a nossa região ao fracasso.

Porém, o maior problema que enfrentamos durante todo esse tempo foi a completa ausência de uma política pública que tivesse como principal objetivo superar a crise e retomar o desenvolvimento econômico e social com respeito ao meio ambiente.

Vários anos de carlismo. Muita propaganda. Ação zero. Falava-se em desenvolvimento do turismo e estamos até hoje a mercê de infraestrutura nas principais cidades turísticas da região. Fizeram da crise do cacau algo semelhante à indústria da seca nordestina.

Muitos Filhos e Juniors foram eleitos e reeleitos com base no discurso da salvação da lavoura. Foi-se o ICB; asfixiaram a Ceplac e a única instituição de caráter regional que conquistamos foi a Uesc. Diga-se de passagem, com muita luta da comunidade.

É necessário reconhecer o esforço empreendido não só pelo governo Wagner como também pelo governo do presidente Lula. O reconhecimento é não só pelas inaugurações de obras realizadas em vários municípios, a exemplo de Coaraci e Itacaré, que recebem a visita do governador neste 31 de outubro e no dia três de novembro, oportunidade na qual irá inaugurar a rodovia Camamu-Itacaré, bem como a ponte que faltava para concretizar a ligação dos municípios, encurtando a distância para Salvador, via Bom Despacho e, por conseguinte, fomentando o turismo na região.

Deve-se reconhecimento principalmente por apresentar uma proposta concreta de retomada do desenvolvimento regional. Os investimentos em infraestrutura (Porto Sul; Aeroporto; Ferrovia; ZPE; GASENE Cacimbas-Catu), o PAC do Cacau, que finalmente saiu do papel, acompanhados do Instituto Federal de Educação Tecnológica (Ifet), que será instalado às margens da rodovia Ilhéus-Itabuna, propiciarão um novo ciclo de desenvolvimento econômico numa região completamente esquecida pelos governos passados.

Acho justa a preocupação do movimento ambientalista,que defende um maior debate dos projetos, buscando dimensionar melhor os impactos sociais e ambientais que serão gerados pelos empreendimentos. Porém, não podemos prescindir de encontrar soluções justas e compensações socioambientais que atendam, sobretudo, as populações excluídas. Ampliar as áreas das Unidades de Conservação e aportar mais recursos para criar reais condições de sua proteção deverá ser prioridade.

Também deve ser prioridade viabilizar recursos e apoio técnico para execução de obras de saneamento ambiental nos municípios que poluem as bacias do Almada e do leste para a preservação das nascentes e do rico manancial hídrico da região.

Entendo como mais do que necessária a criação da Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSULBA), a qual, juntamente com a UESC, que já cumpre um importante papel cientifico, e o futuro IFET, propiciarão o desenvolvimento científico-tecnológico necessário ao desenvolvimento sustentável, qualificando a mão-de-obra local para ocupar bons postos de trabalho nos futuros empreendimentos.

Contudo, não podemos perder esta oportunidade, pois o compromisso expresso por Wagner e Lula para nossa região é algo nunca visto na história. O momento é rico, aproveitemos, mas não sejamos ingênuos.

Não podemos permitir que o retrocesso retorne ao poder, no nosso país e no nosso estado. Os neoliberais que destruíram o país e fizeram da Bahia o seu maior laboratório não merecem interromper esse processo de retomada do desenvolvimento.

Parabéns Wagner e Lula! Viva ao sul da Bahia!

Wenceslau Júnior é advogado, professor da Uesb, vereador e presidente do PCdoB de Itabuna.