Agropecuaristas da Bahia precisam vacinar rebanho bovino.
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Os agropecuaristas da Bahia têm até o dia 31 de maio para vacinar os rebanhos contra a febre aftosa. O estado possui um rebanho de 10,7 milhões de cabeças de gado e há 23 anos é considerada zona livre de febre aftosa. A expectativa é de que, em 2023, seja retirada a vacina por conta da erradicação da doença em território baiano.

Segundo o diretor-geral da Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab), Maurício Bacelar, a vacinação é obrigatória para todos os animais e inclui também os bubalinos. “Os animais mais jovens, bezerros, devem ter um cuidado especial, já que são mais vulneráveis. É importante destacar que a campanha só se encerra após a declaração de todo o rebanho. A declaração pode ser feita presencialmente nos escritórios da Adab ou pelo site”.

A Agência possui 384 escritórios espalhados pelos 27 Territórios de Identidade do estado. Além disso, a vacina de 2 ml poder ser comprada pelos produtores rurais em mais de mil pontos de revendas credenciados pela Adab.

MULTA POR ANIMAL

A avaliação para retirada da vacinação contra a febre aftosa na Bahia dependerá de auditorias e sorologia dos animais. Os produtores que não vacinarem pagarão multa no valor de R$ 53, por animal. Informações detalhadas sobre a vacinação contra a febre aftosa estão disponíveis no site da Adab.

A Bahia possui certificação de Área Livre de Febre Aftosa com Vacinação, tendo implementado a vacina de forma oficial em 1968. O coordenador do Programa Febre Aftosa da Adab, José Neder, destacou que a parceria com os produtores é fundamental para manter o estado como zona livre da doença.

“É muito importante que, ocorrendo qualquer suspeita da doença, o produtor comunique imediatamente a Agência para que possamos fazer o atendimento. É necessário que o produtor fique ainda mais atento ao seu rebanho e, se observar algum animal babando, mancando, salivando, deitado com o pelo arrepiado no rebanho, deve comunicar de imediato à Adab. Esse atendimento será gratuito e é imprescindível para que o estado possa avançar na retirada da vacina em 2023”, explicou.

Mineradora injeta mais de R$ 230 milhões na economia de Maracás || Foto Ulisses Dumas
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Desde a instalação da Largo Resources Vanádio, a arrecadação de tributos municipais de Maracás passou de R$ 2 milhões, em 2013, para R$ 7,15 milhões, em 2020, ano em que muitas cidades recuaram economicamente devido à pandemia.

A empresa também informa ter gasto R$ 1,20 bilhão em materiais e serviços. Desse valor, R$ 840,30 milhões foram compras na Bahia. Em Maracás, resultou na injeção de R$239,44 milhões na economia local, segundo números apresentados pela empresa.

De acordo com o gerente de suprimentos da Largo Resources | Vanádio de Maracás, Renato Mourão, a empresa dá prioridade para fornecedores locais e todos os produtos e serviços que o mercado de Maracás tem capacidade para oferecer são comprados localmente. Além de impulsionar o desenvolvimento, gerando emprego e renda, a preferência pelo mercado local também contribui para o desenvolvimento tecnológico regional, incentivando os fornecedores a buscarem novas tecnologias e também a investir na capacitação profissional para conseguir concorrer com outras empresas de fora.

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Trabalhadores informais e inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) nascidos em junho podem sacar, a partir de hoje (7), a primeira parcela do auxílio emergencial 2021. O dinheiro havia sido depositado nas contas poupança digitais da Caixa Econômica Federal em 18 de abril.

Os recursos também poderão ser transferidos para uma conta corrente, sem custos para o usuário. Até agora, o dinheiro podia ser movimentado apenas por meio do aplicativo Caixa Tem, que permite o pagamento de contas domésticas (água, luz, telefone e gás), de boletos, compras em lojas virtuais ou compras com o código QR (versão avançada do código de barras) em maquininhas de estabelecimentos parceiros.

Em caso de dúvidas, a central telefônica 111 da Caixa funciona de segunda a domingo, das 7h às 22h. Além disso, o beneficiário pode consultar o site auxilio.caixa.gov.br.

O auxílio emergencial foi criado em abril do ano passado pelo governo federal para atender pessoas vulneráveis afetadas pela pandemia de covid-19. Ele foi pago em cinco parcelas de R$ 600 ou R$ 1,2 mil para mães chefes de família monoparental e, depois, estendido até 31 de dezembro de 2020 em até quatro parcelas de R$ 300 ou R$ 600 cada.Leia Mais

Ceplac terá investimento de R$ 4,7 milhões em pesquisa
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A Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac) e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) inauguraram uma Unidade Mista de Pesquisa e Inovação (UMIPI) do Cacau em Ilhéus. A promessa é de investimento de R$ 4,7 milhões em quatro linhas de pesquisa, além de transferência de tecnologia entre as instituições.

O presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), João Martins, disse que a nova unidade de pesquisa é um “marco histórico” para a recuperação da produção cacaueira, trazendo “uma nova carga de energia para o produtor de cacau”.

Uma das linhas de pesquisa da UMIPI será voltada para caracterização, avaliação e conservação de recursos genéticos do cacau com eficiência e economicidade. A Ceplac reúne mais de 4.549 acessos a germoplasma, distribuídos em quatro coleções.

O diretor da Ceplac, Waldeck Araújo, explica que apesar de ocupar posição de destaque, estudos apontam que essas coleções conservam apenas 20% da variabilidade existente na região amazônica brasileira.

Outro tema a ser pesquisado é em relação ao melhoramento genético da espécie a partir de clones de cacaueiros com resistência a pragas como a monilíase e a vassoura de bruxa. O fungo Moniliophthora perniciosa (conhecido como vassoura de bruxa), uma das mais sérias doenças do cacaueiro nas Américas, dizimou produções inteiras no final da década de 1980 no Brasil.

Por muito tempo restrito à região amazônica, na qual sempre deixou rastro de grandes perdas na produção cacaueira, o fungo chegou à Bahia, em 1989, a principal região produtora do país à época. Com a dispersão da doença, o Brasil perdeu 75% da produção de cacau (de 400 mil toneladas para 100 mil toneladas por ano).

SOLUÇÕES TECNOLÓGICAS

A atuação da UMIPI perpassa também na busca por soluções tecnológicas para o controle dessas pragas, segundo Waldeck Araújo. “Com a chegada da vassoura de bruxa na Bahia, a cacauicultura tornou-se dependente de tecnologias para o seu controle, impulsionando as pesquisas fitopatológicas e as interações desta com as diversas áreas visando os controles cultural, químico, biológico e genético”.

Para o presidente da Embrapa, Celso Moretti, a aliança entre as instituições e as linhas de pesquisa permitirão avanço consistente da cultura do cacau no país. “A forma de Unidade Mista de Inovação e Pesquisa é inovadora, criativa e moderna para avançarmos em temas caros à pesquisa, ao desenvolvimento e à inovação da agricultura brasileira”.

O secretário de Inovação, Desenvolvimento Rural e Irrigação do Mapa, Fernando Camargo, ressalta que o Brasil tem uma característica única no mundo em relação ao cacau. O país é representativo de atividades em toda a cadeia cacaueira: produz a semente, processa o cacau, fabrica chocolate, exporta cacau e chocolate, além de ter o público consumidor interno.

FASE DE RECUPERAÇÃO 

De acordo com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), a cacauicultura no Brasil vive uma fase de recuperação e perspectiva de aumentar a produção em 60 mil toneladas nos próximos quatro anos. O Brasil já foi o 2º maior produtor mundial de cacau, e, atualmente, ocupa a 7ª posição, atrás de Costa do Marfim, Gana, Equador, Camarões, Nigéria e Indonésia.

A produção anual, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), é estimada em 250 mil toneladas, sendo que o Pará figura como maior estado produtor com aproximadamente 129 mil toneladas por ano.

A Bahia aparece na sequência, com 113 mil toneladas. Além de produtor de cacau, o Brasil é o 5º maior produtor de chocolate do mundo. O ranking é o mesmo quando se fala em consumo da iguaria, que faz parte do dia a dia do brasileiro. Toda essa indústria é responsável por 300 mil empregos diretos.

Raymundo Filho e Ruy Júnior avaliam impactos da crise econômica nos preços de produtos e insumos
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A instabilidade econômica pela qual o Brasil passa, agravada pela pandemia do novo coronavírus, tem afetado setores da indústria, comércio e prestação de serviços. Na maioria dos casos, há aumento de preços consideráveis de matéria prima, principalmente na cadeia de suprimentos das indústrias. Esse conjunto de fatores econômicos tem gerado muitas dificuldades para a Emasa para adquirir produtos e insumos essenciais para suas atividades de coleta, tratamento e distribuição de água, segundo a presidência da empresa.

O presidente da Comissão Permanente de Licitação da Emasa, o advogado Ruy Corrêa Júnior, fala do impacto dos sucessivos aumentos nos combustíveis e da alta do dólar. Houve um aumento nos preços finais e escassez dos principais insumos na pandemia, observa Ruy. No início da pandemia, a indústria como um todo praticamente parou a produção.

“Diante de tal situação, em vários momentos alguns fornecedores pediram a rescisão contratual por não conseguir atender aos pedidos. Em outros casos, foi concedido reequilíbrio aos contratos, visando reestabelecer o pactuado”, afirma o presidente da Comissão de Licitação da Emasa.

REAJUSTES SEMANAIS

Diante da instabilidade econômica e as sucessivas altas no preço dos combustíveis, destaca Ruy, a Emasa tem tido dificuldade em cotar seus derivados, pois os valores têm sido reajustados quase todas as semanas.

Segundo levantamento da Confederação Nacional da Indústria (CNI), no mês de fevereiro 73% das empresas tinham problemas para conseguir insumos e matéria-prima em 26 setores pesquisados. O Índice Geral de Preços ao Mercado (IGP-M) acumula alta de 31,1% em 12 meses até março nos preços no atacado. Para os produtos equivale a 60% do indicador de inflação, resultado em aumento de preço de 42,57% no mesmo período.

Um exemplo demonstrado pelo presidente da Comissão de Licitação da Emasa diz respeito ao cimento. “Foi concedido reequilíbrio econômico ao contrato. Entretanto, diante dos sucessivos aumentos, o fornecedor requereu a rescisão contratual por não conseguir atender as necessidades da empresa”, cita Correa Júnior.

Emasa aponta dificuldades na aquisição de produtos e insumos na pandemia

AO GESTOR PÚBLICO, EQUILÍBRIO

Para o presidente da Emasa, Raymundo Mendes Filho, o atual momento econômico do país requer muito equilíbrio do administrador do setor público. “Não só o Brasil, mas também a economia mundial, está sofrendo com os efeitos econômicos provocados pela pandemia”, frisa.

Segundo ele, em tempos normais quando um determinado produto tinha alta fora do comum, o mercado internacional ajudava a equilibrar por meio da importação. “Com a Covid-19, a indústria de todo o mundo enfrenta problemas de desabastecimento”, atesta.

MOMENTO DELICADO

Raymundo lembra que a Emasa tem papel social importante e, mesmo diante da instabilidade na economia nacional, a empresa vai fazer o possível para manter a qualidade dos seus serviços. “Mesmo sendo uma empresa de economia mista, o maior acionista da Emasa é o município de Itabuna. Reconhecemos o momento delicado, porém o papel social da empresa é prioridade. Juntos vamos enfrentar esse momento”, explica.

O presidente da Emasa ressalta que “a boa articulação política do prefeito Augusto Castro em buscar recursos externos para investir em projetos estruturantes, visando atender às demandas no saneamento básico da cidade, é um fator preponderante e traz boas expectativas para os itabunenses”.

Banco Central eleva taxa de juros mais uma vez
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O Banco Central (BC) subiu os juros básicos da economia em 0,75% pela segunda vez consecutiva. Por unanimidade, o Comitê de Política Monetária (Copom) elevou a taxa Selic de 2,75% para 3,5% ao ano. A decisão era esperada pelos analistas financeiros.

O Banco Central indicou que deve elevar a taxa Selic em 0,75% ponto percentual na próxima reunião, em 15 e 16 de junho. “Para a próxima reunião, o Comitê antevê a continuação do processo de normalização parcial do estímulo monetário com outro ajuste da mesma magnitude. O Copom ressalta que essa visão continuará dependendo da evolução da atividade econômica, do balanço de riscos e das projeções e expectativas de inflação”, destacou o texto do BC.

Pela primeira vez, o Copom destacou que leva em conta a “suavização das flutuações do nível de atividade econômica e fomento do pleno emprego” em suas decisões, desde que o estímulo para o crescimento econômico não comprometa a estabilidade dos preços.

A novidade está relacionada à nova lei de autonomia do BC, que estabelece o controle da inflação como objetivo principal do órgão, seguido da manutenção do crescimento econômico e do emprego como objetivos secundários.

Com a decisão desta quarta-feira (5), a Selic continua em um ciclo de alta, depois de passar seis anos sem ser elevada. De julho de 2015 a outubro de 2016, a taxa permaneceu em 14,25% ao ano. Depois disso, o Copom voltou a reduzir os juros básicos da economia até que a taxa chegasse a 6,5% ao ano, em março de 2018.

Em julho de 2019, a Selic voltou a ser reduzida até alcançar 2% ao ano em agosto de 2020, influenciada pela contração econômica gerada pela pandemia de covid-19. Esse era o menor nível da série histórica iniciada em 1986.

INFLAÇÃO

A Selic é o principal instrumento do Banco Central para manter sob controle a inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Em março, o indicador fechou no maior nível para o mês desde 2015 e acumula 6,1% no acumulado de 12 meses, pressionado pelo dólar e pela alta dos combustíveis e do gás de cozinha.

O valor está acima do teto da meta de inflação. Para 2021, o Conselho Monetário Nacional (CMN) tinha fixado meta de inflação de 3,75%, com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual. O IPCA, portanto, não podia superar 5,25% neste ano nem ficar abaixo de 2,25%.

No Relatório de Inflação divulgado no fim de março pelo Banco Central, a autoridade monetária estimava que, em 2021, o IPCA fecharia o ano em 5% no cenário base. Esse cenário considera um eventual estouro do teto da meta de inflação no primeiro semestre, seguido de queda dos índices no segundo semestre.

A projeção está em linha com as previsões do mercado. De acordo com o boletim Focus, pesquisa semanal com instituições financeiras divulgada pelo BC, a inflação oficial deverá fechar o ano em 5,04%. A projeção oficial só será atualizada no próximo Relatório de Inflação, no fim de junho

CRÉDITO MAIS CARO

A elevação da taxa Selic ajuda a controlar a inflação. Isso porque juros maiores encarecem o crédito e desestimulam a produção e o consumo. Por outro lado, taxas mais altas dificultam a recuperação da economia. No último Relatório de Inflação, o Banco Central projetava crescimento de 3,6% para a economia em 2021, decorrente da segunda onda da pandemia de covid-19.

O mercado projeta crescimento menor. Segundo a última edição do boletim Focus, os analistas econômicos preveem expansão de 3,14% do Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e serviços produzidos pelo país) neste ano.

A taxa básica de juros é usada nas negociações de títulos públicos no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) e serve de referência para as demais taxas de juros da economia. Ao reajustá-la para cima, o Banco Central segura o excesso de demanda que pressiona os preços, porque juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.

Ao reduzir os juros básicos, o Copom barateia o crédito e incentiva a produção e o consumo, mas enfraquece o controle da inflação. Para cortar a Selic, a autoridade monetária precisa estar segura de que os preços estão sob controle e não correm risco de subir. Da Agência Brasil.

Abono salarial será pago na quinta-feira (15)
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Trabalhadores informais e inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) nascidos em abril podem sacar, a partir de hoje (5) a primeira parcela do auxílio emergencial 2021. O dinheiro havia sido depositado nas contas poupança digitais da Caixa Econômica Federal em 13 de abril.

Os recursos também poderão ser transferidos para uma conta corrente, sem custos para o usuário. Até agora, o dinheiro podia ser movimentado apenas por meio do aplicativo Caixa Tem, que permite o pagamento de contas domésticas (água, luz, telefone e gás), de boletos, compras em lojas virtuais ou compras com o código QR (versão avançada do código de barras) em maquininhas de estabelecimentos parceiros.

Em caso de dúvidas, a central telefônica 111 da Caixa funciona de segunda a domingo, das 7h às 22h. Além disso, o beneficiário pode consultar o site auxilio.caixa.gov.br.

O auxílio emergencial foi criado em abril do ano passado pelo governo federal para atender pessoas vulneráveis afetadas pela pandemia de covid-19. Ele foi pago em cinco parcelas de R$ 600 ou R$ 1,2 mil para mães chefes de família monoparental e, depois, estendido até 31 de dezembro de 2020 em até quatro parcelas de R$ 300 ou R$ 600 cada.

Neste ano, a nova rodada de pagamentos, durante quatro meses, prevê parcelas de R$ 150 a R$ 375, dependendo do perfil: as famílias, em geral, recebem R$ 250; a família monoparental, chefiada por uma mulher, recebe R$ 375; e pessoas que moram sozinhas recebem R$ 150.

Mais 26 auditores são nomeados para a Sefaz-BA || Foto Pedro Moraes/GovBA
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Mais aprovados no concurso público para auditor fiscal da Secretaria da Fazenda da Bahia (Sefaz-BA) foram nomeados nesta quarta (5). A relação completa dos 26 nomeados está publicada no Diário Oficial do Estado.

Trata-se da terceira nomeação relacionada ao concurso, sendo 25 em setembro e outros 20 em janeiro, além dos 26 desta quarta. As nomeações contemplam 10 candidatos para a área de Administração, Finanças e Controle Interno; seis para o setor de Tecnologia da Informação; e outros 10 candidatos para atuar na Administração Tributária, incluindo aprovados nas cotas destinadas a negros e deficientes. O decreto de nomeação também estará disponível no Portal do Servidor.

O concurso foi lançado em fevereiro de 2019, sob a organização da Fundação Carlos Chagas (FCC). O resultado final e a homologação do certame foram divulgados no dia 17 de dezembro do mesmo ano. O concurso público tem validade de um ano, podendo ser renovado por igual período.

Indústria registra inflação alta em março|| Foto André Motta de Souza
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Os preços da indústria subiram 4,78% em março em relação a fevereiro, a segunda maior alta da série histórica do Índice de Preços ao Produtor (IPP), iniciada em 2014. Em fevereiro, a alta recorde foi revisada de 5,22% para 5,16%. Com o resultado, o índice, divulgado nesta terça-feira (4) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), acumula recordes de 14,09%, no trimestre, e de 33,52%, nos últimos 12 meses.

Esse é o vigésimo aumento consecutivo, na comparação mês a mês do indicador, desde agosto de 2019. O índice mede a variação dos preços de produtos na “porta da fábrica”, sem impostos e frete, de 24 atividades das indústrias extrativas e da transformação. Dessas, 23 apresentaram variações positivas, repetindo o desempenho apresentado nos meses de fevereiro e janeiro.

O resultado reflete, principalmente, a elevação dos preços nas atividades de refino de petróleo e produtos de álcool (16,77%), outros produtos químicos (8,79%), madeira (7,73%) e papel e celulose (7,18%). Já as maiores influências vieram de refino de petróleo e produtos de álcool (1,53%), outros produtos químicos (0,74%), alimentos (0,58%) e metalurgia (0,41%).

RELAÇÃO COM O DÓLAR

Alexandre Brandão, gerente de análise e metodologia da Coordenação de Indústria, diz que o resultado do mês de março reflete o impacto da depreciação do real frente ao dólar, que afeta tanto os preços dos produtos exportados pelo Brasil quanto os preços dos produtos importados, em particular das matérias primas. No caso do aumento de custo, isso gera um efeito em cascata em diversas cadeias industriais. Vela mais detalhes em leia mais.

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Empresário cria filtro anticovid para ar-condicionado || Foto Divulgação
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A busca pela reinvenção em plena pandemia fez o empresário sul-baiano Loyola Neto encontrar uma solução eficaz para ambientes fechados que possuem aparelhos de ar-condicionado. Ele criou a startup Salvar, por meio da qual lançou um filtro capaz de reduzir em 99,9999% a carga viral, incluindo o coronavírus, presente em ambientes fechados.

A própria sede da empresa, localizada no bairro do Uruguai, em Salvador, já indica a utilização do material, com um adesivo colocado no aparelho de ar-condicionado, informando que o ambiente é seguro.

O filtro teve eficácia comprovada de até 80% na redução de fungos e bactérias. O acessório é de fácil uso e manuseio e pode ser instalado em praticamente todos os aparelhos. Seu funcionamento ocorre como uma barreira filtrante do fluxo de ar no ambiente que retém agentes infecciosos virais e bacterianos, controlando dessa forma a disseminação de partículas contaminadas através do sistema de climatização.

O projeto faz parte de uma parceria do empresário com o Senai/Cimatec, contando ainda com apoio de produção e upcycling das empresas Loygos e Ecoloy, também comandadas por Loyola, e com o incentivo da Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii) e do Sebrae.

O filtro é um equipamento de proteção coletiva para climatizadores (EPC), e é mais um grande passo na luta contra o coronavírus, já que mesmo com o avanço das vacinas, as medidas de proteção e higienização ainda precisarão ser continuadas.

TRAJETÓRIA

Mas, até chegar a essa importante solução em meio à pandemia do novo coronavírus, Loyola acumula uma ampla experiência de vida empresarial. Nesse trajeto, conforme ele mesmo conta, o Sebrae foi presença constante. “Eu me considero uma ‘cria’ do Sebrae”, brinca.

Loyola saiu de Ubaitaba, no sul da Bahia, aos 14 anos, para estudar em Salvador. Seu talento para matemática, descoberto pelo pai, dono de uma farmácia na cidade natal, permitiu que o ainda estudante ganhasse dinheiro dando aulas particulares.

Cursando a faculdade de Química, Loyola teve o primeiro estalo para empreender. Um amigo, que iria virar seu sócio, contou que produziu 100 camisas para a faculdade e faturou R$ 1 mil. “Tinha que dar muita aula para chegar a esse valor”, lembra. Foi aí que Loyola procurou o Sebrae para saber o passo a passo de montar uma empresa. Era o ano de 1995. “Fiz todos os cursos possíveis no Sebrae. Vivia na biblioteca e aprendi muito por lá”.

E, como todo empreendedor, Loyola vive os momentos de altos e baixos. “A Loygos chegou ao auge e foi quase a falência. Há 17 anos, assumi a parte do meu sócio e comecei a perceber que a indústria de confecção era algo muito tradicional e eu precisaria me reinventar. Voltei ao Sebrae em busca de novos conhecimentos”.

Nesse período, Loyola buscou formas de aproveitar o resíduo de tecido que era descartado na sua produção. As orientações que adquiriu no Sebrae contribuíram para que o empresário desse um próximo passo, que foi a criação da startup Ecoloy. “O objetivo da Ecoloy é a transformação do resíduo, do início até o final da cadeia”, explica o empresário, acrescentando que a startup, criada em janeiro de 2019, foi reconhecida como a segunda pequena indústria mais sustentável da Bahia.

O coordenador de Indústria do Sebrae Bahia, Tércio Calmon, reforça essa relação de longa data de Loyola com a instituição. “São mais de 20 anos de atendimento, sendo que Loyola passou por todas as áreas e consultorias possíveis, incluindo as áreas de inovação e tecnologia, pelo Sebraetec, produtividade, e gestão empresarial, passando pela parte de finanças”.

Loyola já foi atendido também projetos setoriais de Indústria, Moda, Vestuário e Confecção no Sebrae Bahia. Tércio destaca que uma das contribuições mais estratégicas, nesse período, foi na área de mercado, por meio da qual o empresário participou de diversas missões técnicas. “É muito gratificante, enquanto representante do Sebrae, ver o crescimento de um empresário e de sua empresa”, conclui o coordenador.

REINVENTAR-SE

A pandemia obrigou o empresário, mais uma vez, a se reinventar. “Cerca de 60% do nosso faturamento vinha de eventos, festas, confecção de abadás para o Carnaval. Ou seja, precisamos mudar nosso posicionamento de mercado”. Primeiro, vieram as máscaras. Loyola chegou a se juntar com outros quatro empresários e formou a Central das Máscaras, que produziu o equipamento para a Embasa e Polícia Militar, entre outros órgãos e instituições.Leia Mais

Sede do Banco Central, em Brasília, onde ocorrem as reuniões do Copom || Foto Marcello Casal Jr/ABr
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Depois de aumentar os juros pela primeira vez em seis anos na última reunião, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) deve repetir a dose na terceira reunião do ano para definir a taxa básica de juros, a Selic. O encontro começa hoje (4) e termina amanhã (5), ao final do dia, quando o Copom anunciará a decisão.

Com a alta da inflação nos últimos meses, a previsão das instituições financeiras, é de que a Selic deve subir de 2,75% ao ano para 3,5% ao ano. A expectativa de alta está no boletim Focus, pesquisa divulgada toda semana pelo BC. Para o final de 2021, o mercado prevê que a taxa estará em 5,5% ao ano.

De agosto de 2020 a março deste ano, a Selic estava em 2% ao ano, no menor nível desde o início da série histórica do Banco Central, em 1986. A taxa básica de juros é usada nas negociações de títulos públicos emitidos pelo Tesouro Nacional no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) e serve de referência para as demais taxas da economia.

Ela também é o principal instrumento do Banco Central para manter a inflação sob controle. O BC atua diariamente por meio de operações de mercado aberto – comprando e vendendo títulos públicos federais – para manter a taxa de juros próxima ao valor definido na reunião.

Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros, a finalidade é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Entretanto, os bancos consideram outros fatores na hora de definir os juros cobrados dos consumidores, como risco de inadimplência, lucro e despesas administrativas.

Ao reduzir a Selic, a tendência é de que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle da inflação e estimulando a atividade econômica. Entretanto, as taxas de juros do crédito não caem na mesma proporção da Selic, pois a Selic é apenas uma parte do custo do crédito.

O Copom reúne-se a cada 45 dias. No primeiro dia do encontro, são feitas apresentações técnicas sobre a evolução e as perspectivas das economias brasileira e mundial e o comportamento do mercado financeiro. No segundo dia, os membros do Copom, formado pela diretoria do BC, analisam as possibilidades e definem a Selic.

META DE INFLAÇÃO

Para 2021, a meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC, definida pelo Conselho Monetário Nacional, é de 3,75% para este ano, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 2,25% e o superior é 5,25%.Leia Mais

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Trabalhadores informais e inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) nascidos em fevereiro podem sacar, a partir de hoje (3) a primeira parcela do auxílio emergencial 2021. O dinheiro havia sido depositado nas contas poupança digitais da Caixa Econômica Federal em 9 de abril.

Os recursos também poderão ser transferidos para uma conta corrente, sem custos para o usuário. Até agora, o dinheiro apenas podia ser movimentado por meio do aplicativo Caixa Tem, que permite o pagamento de contas domésticas (água, luz, telefone e gás), de boletos, compras em lojas virtuais ou compras com o código QR (versão avançada do código de barras) em maquininhas de estabelecimentos parceiros.

Em caso de dúvidas, a central telefônica 111 da Caixa funciona de segunda a domingo, das 7h às 22h. Além disso, o beneficiário pode consultar o site auxilio.caixa.gov.br.

O auxílio emergencial foi criado em abril do ano passado pelo governo federal para atender pessoas vulneráveis afetadas pela pandemia de covid-19. Ele foi pago em cinco parcelas de R$ 600 ou R$ 1,2 mil para mães chefes de família monoparental e, depois, estendido até 31 de dezembro de 2020 em até quatro parcelas de R$ 300 ou R$ 600 cada.

Neste ano, a nova rodada de pagamentos, durante quatro meses, prevê parcelas de R$ 150 a R$ 375, dependendo do perfil: as famílias, em geral, recebem R$ 250; a família monoparental, chefiada por uma mulher, recebe R$ 375; e pessoas que moram sozinhas recebem R$ 150.

REGRAS

Pelas regras estabelecidas, o auxílio será pago às famílias com renda mensal total de até três salários mínimos, desde que a renda por pessoa seja inferior a meio salário mínimo. É necessário que o beneficiário já tenha sido considerado elegível até o mês de dezembro de 2020, pois não há nova fase de inscrições. Para quem recebe o Bolsa Família, continua valendo a regra do valor mais vantajoso, seja a parcela paga no programa social, seja a do auxílio emergencial. Da Agência Brasil.

Procon aumenta fiscalização para as vendas no Dia das Mães|| Foto Camila Souza
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Com a proximidade do Dia das Mães, comemorado sempre no segundo domingo do mês de maio, a Superintendência de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon-BA) reforçou a fiscalização do comércio em toda a Bahia.

Até a próxima semana, os fiscais do órgão irão percorrer shoppings e lojas em busca de fraudes ou condutas ilegais que possam lesar os consumidores. O Procon também recebe denúncias anônimas por meio do aplicativo Procon BA Mobile, que pode ser baixado gratuitamente para Android e IOS, ou pelo e-mail denuncia.procon@sjdhds.ba.gov.br.

O diretor de fiscalização do Procon, Iratan Vilas Boas, informa que a Operação Bem Me Quer 2021 tem o objetivo de fiscalizar lojas, grandes shoppings e centros comerciais, entre outros. “O objetivo do Procon é retirar as práticas abusivas do mercado e orientar os fornecedores em relação aos procedimentos que possam lesar os consumidores. A operação vai até o final da próxima semana. Temos a expectativa de melhorar o comércio para que os consumidores façam boas compras”.

MULTA DE ATÉ 6 MILHÕES DE REAIS

Iratan afirma que o quando o Procon recebe uma denúncia, a fiscalização verificará in loco. “Se a gente constatar a irregularidade, vamos tomar as providências para garantir o respeito às regras consumeristas”. O diretor afirma que a empresa que for pega cometendo irregularidades será autuada, responderá um processo administrativo e que poderá incorrer em multa administrativa, que vai de R$ 400, podendo chegar até a R$ 6 milhões.

Este ano, o Procon manteve a fiscalização iniciada no ano passado, sobre o comércio eletrônico. “Também estamos fiscalizando redes sociais, buscando retirar práticas abusivas para que o consumidor não sofra golpes na internet. Orientamos que os consumidores que optam pela compra através de comércio virtual coletem os dados cadastrais das empresas, guardem consigo os comprovantes de pagamento e verifiquem o CNPJ válido do fornecedor antes de efetivar uma compra, para evitar que enfrentem problemas futuros”.

Comerciante autônomo, Hernandes Santos está visitando shoppings e lojas em busca de preços mais em conta, e aprova a fiscalização. “É importante porque muitas vezes existe a promoção enganosa, na etiqueta é uma coisa, quando chega no caixa é outra. E muitas vezes isso ilude, faz com que os consumidores façam uma opção ruim de compra, pela propaganda enganosa”.

Taxa de desempregados segue alta no Brasil || Foto Adenir Britto
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O número de desempregados no Brasil foi estimado em 14,4 milhões no trimestre encerrado em fevereiro, o maior contingente desde 2012, início da série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (30) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O resultado representa uma alta de 2,9%, ou de mais 400 mil pessoas desocupadas frente ao trimestre anterior (setembro a novembro de 2020), ocasião em que a desocupação foi estimada em 14,0 milhões de pessoas. Mesmo assim, a taxa de desocupação ficou estável em 14,4% em relação ao trimestre anterior (14,1%), mas apresentou alta de 2,7 pontos percentuais na comparação com igual trimestre do ano passado, que foi estimada em 11,6%.

A analista da pesquisa do IBGE, Adriana Beringuy, destaca que quase todos os indicadores se mantiveram estáveis frente ao trimestre imediatamente anterior, mas na comparação com o mesmo trimestre do ano anterior, houve redução na maior parte deles, seja de posição no mercado de trabalho ou de grupamentos de atividades, refletindo os efeitos da pandemia.

AUMENTO DA INFORMALIDADE

De acordo com o IBGE, a estabilidade do contingente de pessoas ocupadas – cerca de 85,9 milhões no trimestre encerrado em fevereiro de 2021 – é decorrente da informalidade, com o crescimento dos trabalhadores por conta própria. Em relação ao mesmo trimestre do ano anterior, o contingente de pessoas ocupadas apresentou queda de 8,3%, representando uma redução de 7,8 milhões de pessoas ocupadas.

O nível de ocupação, que é o percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar, ficou em 48,6% no trimestre de dezembro de 2020 a fevereiro de 2021, apresentando estabilidade frente ao trimestre de setembro a novembro de 2020. Em relação a igual trimestre do ano anterior, quando o nível da ocupação no Brasil foi de 54,5%, este indicador apresentou variação negativa (-5,9%.).

Apenas a categoria de trabalhadores por conta própria, que totaliza 23,7 milhões de pessoas, apresentou crescimento (3,1%) na comparação com o trimestre anterior (setembro a novembro de 2020), significando a adição de 716 mil pessoas neste contingente. Em relação ao mesmo período do ano anterior, o indicador apresentou uma redução de 824 mil postos.

As demais categorias apresentaram estabilidade em relação ao trimestre anterior. Os trabalhadores do setor privado com carteira de trabalho assinada foram estimados em 29,7 milhões de pessoas. Os empregadores e trabalhadores do setor privado sem carteira assinada somam 9,8 milhões de pessoas. E os empregadores são 3,9 milhões de pessoas.

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Assim como no ano anterior, número de cervejarias registra crescimento em 2020 || Foto José Cruz
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O número de cervejarias está aumentando no Brasil. De acordo com o Anuário da Cerveja 2020 divulgado hoje (30) pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), existem 1.383 cervejarias registradas no Brasil. O número é 14,4% maior do que o registrado no ano anterior.

Segundo o levantamento, só no ano passado foram registradas 204 novas cervejarias no país, enquanto 30 foram canceladas – o que dá um saldo positivo de 174 novas cervejarias no ano. Além disso, pela primeira vez todos as unidades federativas possuem, em seu território, pelo menos uma cervejaria, após ser aberta a primeira fábrica desse tipo de produto no Acre.

As regiões Sul e Sudeste continuam sendo as que concentram o maior número de cervejarias, com 85,6% do total de empreendimentos desse tipo registrados no Ministério da Agricultura.

O Anuário da Cerveja 2020 aponta que o Piauí foi o estado que obteve maior crescimento de cervejarias (200%), seguido da Paraíba, que apresentou uma alta de 60%. No caso dos municípios, o maior crescimento foi o registrado em Ribeirão Preto (aumento de 50%) e São Paulo (44%).

O número de municípios com cervejarias aumentou em 5%, chegando a 609 em 2020, informa o anuário que apresenta, também, um levantamento que calcula a densidade por habitantes.

“Nesse quesito, o estado de Santa Catarina aparece em primeiro lugar, com 41.443 habitantes por cervejaria registrada. Em nível municipal, nove dos 10 municípios com maior densidade por habitante estão no Rio Grande do Sul, com destaque para Santo Antônio do Palma (RS), com 1.062 habitantes por cervejaria registrada no Mapa”, informou, em nota, o ministério.

A ampliação do número de pequenos municípios que possuem empresas ou locais onde vendem cervejas é explicada pelo atendimento a demandas locais e pela ocupação já saturada de espaços nos grandes centros urbanos. “Por isso, os novos estabelecimentos passam a se instalar em cidades menores, em regiões menos atendidas”, explica o coordenador-geral de Vinhos e Bebidas do Mapa, Carlos Vitor Müller.

QUEDA NO REGISTRO DE NOVOS PRODUTOS

O Mapa concedeu 8.459 novos registros de produtos para cerveja em 2020. O número, no entanto, representa uma queda de 15% na comparação com 2019. Segundo a pasta, é a primeira vez que isso ocorre.

“Sabemos que muitos desses lançamentos de novos produtos foram impactados pela pandemia, pelas restrições de consumo e restrições econômicas de forma geral. Com um menor número de lançamentos, se faz um menor número de registros de produtos também”, justifica Müller.

Só em São Paulo, foram registrados 2.347 novos produtos voltados à cerveja em 2020. Em Santa Catarina foram 1.413 e em Minas Gerais, 1.233 produtos foram registrados.

O registro dos estabelecimentos é feito pelo Mapa que autoriza o funcionamento de cervejarias. Essa autorização considera elementos como capacidade técnica e condições higiênico sanitárias do empreendimento.

“A solicitação de registro de estabelecimento deve ser feita pela internet por meio do Sistema Integrado de Produtos e Estabelecimentos Agropecuários, e toda a gestão da relação da cervejaria com o Mapa é realizada exclusivamente neste sistema”, informa a pasta.